Esse movimento de inovação para o usuário é uma transição suave, quase imperceptível no dia a dia, porque reproduz no sistema financeiro os hábitos e os processos que já fazem parte do seu cotidiano. É a produção de serviços financeiros voltados para a experiência do usuário. Claro que, quando falamos em tecnologia e inovação no sistema financeiro, também estamos lidando com potenciais trade-offs: a inovação contribui para a inclusão financeira, para o aumento da concorrência, para o aumento das oportunidades de investimento e poupança e para o fornecimento de produtos e serviços mais acessíveis. Embora esses sejam benefícios muito relevantes, também precisamos lidar com os riscos envolvidos nessas operações, entre eles o da segurança da informação. Portanto, nosso desafio é o de maximizar os benefícios trazidos por essa onda de inovações, ao passo que temos que manter baixos os riscos à estabilidade financeira e à privacidade dos dados pessoais. Esta coletânea de artigos permitirá ao leitor refletir sobre a coexistência harmônica e benéfica da inovação, da competição, da estabilidade e da segurança da informação no sistema financeiro. - JOÃO MANOEL PINHO DE MELLO - Diretor de Organização do Sistema Financeiro e de Resolução do Banco Central do Brasil
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