O uso da biometria ganhou espaço no cotidiano das pessoas e já marca presença forte nos smartphones e bancos, seja pela facilidade da tecnologia ou pela segurança. Isso quer dizer que os usuários podem desbloquear seus celulares e fazer transações no caixa eletrônico, por exemplo, por meio das impressões digitais, da palma da mão e do reconhecimento facial. Mas o comércio também promete se beneficiar dessa ferramenta: de acordo com a pesquisa divulgada pela Juniper Research, a biometria pode alcançar até 90% dos varejistas em todo o mundo.
Nesse caso, o uso da biometria pode garantir proteção contra fraudes e facilidade aos consumidores, agilizando o processo do pagamento e finalizando as compras sem precisar usar a carteira. O estudo da Juniper Research prevê, ainda, um salto de 138% no volume de transações realizadas dessa forma até 2028.
“Essa é uma inovação que promove ao varejista uma nova estratégia de lucros, principalmente pela modernização e a praticidade. A combinação de experiências físicas e digitais faz com que o consumidor tenha no presencial a mesma rapidez do e-commerce”, comenta William Santos, diretor comercial da VarejOnline, empresa especializada em tecnologia para gestão de lojas, franquias e pontos de venda (PDV).
Alguns países já utilizam a biometria em serviços há mais tempo. Na China, por exemplo, o acesso ao transporte público é feito pelo rosto ou impressão digital. No Brasil, esse ainda é um método que vem ganhando espaço; em algumas lojas, é possível realizar o cadastro com dados pessoais e biométricos, que são automaticamente relacionados ao cartão de crédito da unidade.
Mas, mesmo que não esteja totalmente presente, a expectativa de sua chegada é grande. “Com a regulamentação de privacidade nos pagamentos biométricos, existirá um potencial significativo neste método, principalmente em melhorar a experiência dos consumidores. Mas a maior vantagem mesmo será a da segurança, reduzindo riscos de golpes, roubos e mau uso dos dados alheios”, complementa William.
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