Inclusão financeira é um dos pilares para o desenvolvimento econômico e social de um país. Cidadãos financeiramente ativos e com capacidade de consumo fomentam a economia interna ao incentivar negócios locais e aumentar seu poder de compra. Porém, é preciso torná-las visíveis para o mercado; no Brasil, um dos maiores desafios tem sido permitir o acesso ao crédito para as pessoas que ainda não têm esse histórico financeiro, os chamados new-to-credit.
Seja por causa de imprevistos, emergências, para iniciar um novo negócio ou realizar um sonho, esses consumidores “novatos” podem encontrar dificuldades para acessar linhas de crédito (sejam cartões ou empréstimos) justamente por não terem dados analisáveis nos sistemas bancários. Assim, acabam classificados como clientes “de risco”. Nesse cenário, as fintechs têm desempenhado um importante papel, oferecendo produtos financeiros simplificados, muitas vezes totalmente digitais, ultrapassando as fronteiras das instituições tradicionais.
“Com o aumento da digitalização e o crescimento da educação financeira, o público brasileiro está mais consciente dos benefícios e das responsabilidades do uso do crédito. A expansão do acesso a empréstimos rápidos e descomplicados para consumidores ‘new-to-credit’ é um passo significativo para fortalecer a inclusão financeira no país e, ao mesmo tempo, impulsionar o avanço econômico de forma sustentável”, afirma Ana Paula Oliveira, executiva de negócios da Simplic, fintech de crédito pessoal.
Para Ana Paula, facilitar esse processo abre portas para os consumidores, que podem começar a construir um histórico financeiro positivo, manter um bom relacionamento com os credores e acessar condições mais vantajosas no futuro. Na Simplic, por exemplo, o processo é 100% online e os consumidores conseguem, em poucos minutos, simular e contratar um empréstimo, com segurança e transparência, sem a necessidade de comparecer a uma agência pessoalmente ou lidar com burocracias excessivas.
No entanto, esse movimento também requer atenção à inadimplência, outro problema significativo no Brasil. No levantamento realizado pelo Serasa em julho deste ano, o número de brasileiros endividados ultrapassou os 72 milhões. “Esse cenário reforça a importância da educação financeira e do uso consciente do crédito, especialmente para quem está começando a construir um histórico financeiro. A falta de planejamento e o acúmulo de dívidas podem comprometer o orçamento familiar e dificultar o acesso a novas oportunidades. Mas, com planejamento e as ferramentas certas, o crédito pode ser um aliado poderoso para alcançar novos objetivos e melhorar a qualidade de vida”, finaliza executiva de negócios
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