A fintech Ebury Bank, especializada em pagamentos internacionais e câmbio, sediada em Londres e presente em 25 países, apresenta aomercado uma inédita solução de transações diretas entre o real e a moeda chinesa, yuan. A novidade vai facilitar e agilizar o comércio entre Brasil e China, que em 2023 já movimentou mais de USD 150 bilhões entre exportações e importações – segundo dados da Balança Comercial do Governo Federal. A solução proporciona benefícios tanto às empresas dos diversos setores da indústria tradicional como de setores de tecnologia digital.
As transações entre o Brasil e a China são complexas e podem envolver múltiplos intermediários devido à diferença entre as moedas chinesas e às questões de liquidez da moeda chinesa no mercado global. Devido à escassez de liquidez do Yuan no mercado global, a maioria das transações envolve moedas intermediárias como o dólar, euro e libra.
A solução do Ebury Bank elimina essa complexidade, permitindo que empresas realizem transações diretas entre as moedas. Isso já acontece por meio das operações de câmbio via dealers, que realizam operações entre BRL e yuan para empresas que efetuam transações para comércio exterior. Além da facilidade nas transações, outro benefício oferecido pela fintech é o acesso a uma conta global, que permite fazer pagamentos em vários países, como uma entidade local, por meio de várias moedas, e não somente a chinesa. Ao eliminar a necessidade de moedas intermediárias, o custo e o tempo da operação são menores, já que ocorre somente uma conversão de moeda na transação.
Além de transações para importação e exportação, essa facilidade também impacta positivamente os negócios digitais internacionais que atuam no Brasil, como e-commerces e marketplaces, games, software, entre outros segmentos. “É muito bom ver essa evolução nas transações internacionais, que torna o comércio cross-border mais dinâmico e célere. Nos últimos meses tivemos um projeto piloto bem-sucedido com um provedor de pagamentos (PSP) responsável pelas transações de diversos negócios digitais chineses, e vimos uma otimização nas margens, menos fricção e mais rapidez nas operações. Esses fatores impulsionam ainda mais a atuação de merchants chineses no Brasil”, afirma Luiz Henrique Didier, Diretor Executivo do Ebury Bank.
Essa solução inovadora está alinhada com o crescimento impressionante do cross-border entre o Brasil e a China, que aumentou 150% nos últimos cinco anos, de acordo com a Receita Federal. No comércio exterior, só em 2023, o total de exportações do Brasil para seu principal parceiro comercial, a China, superou os USD 95 bilhões. Já em termos de importação o total está pouco acima dos USD 49 bilhões, segundo dados da Balança Comercial. Desde 2009, a China é o principal parceiro de comércio exterior do Brasil. Com as transações diretas entre real e yuan, as empresas agora têm uma opção mais eficiente e econômica para expandir seus negócios internacionais e a tendência é que esse crescimento siga em curva ascendente, em uma via de mão dupla.
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