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O futuro dos seguros passa por blockchain, IoT e critérios ESG

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Durante décadas, o mercado de seguros se manteve baseado em projeções históricas, análises atuariais e estatísticas agregadas. Mas em 2025, essa lógica está sendo desafiada por uma combinação inédita de forças: tecnologia em tempo real, conectividade contínua e pressão socioambiental. O resultado? O seguro como conhecemos está sendo redesenhado.


No centro dessa transformação, três motores principais ganham protagonismo: blockchain, Internet das Coisas (IoT) e a agenda ESG. Mais do que tendências, esses vetores já movimentam o mercado — moldando produtos, redefinindo contratos e ampliando a percepção de valor da proteção.



Seguro em tempo real: quando o risco é dinâmico


A Internet das Coisas permite que seguradoras monitorem riscos em tempo real: sensores instalados em imóveis, carros, equipamentos e até wearables corporativos passam a informar comportamento, condição de uso, rotinas e anomalias.

Com isso, surgem os seguros sob demanda, personalizados e de precificação variável. Um carro que roda menos e em horários de baixo risco paga menos. Uma residência com sensores de incêndio e vazamento tem desconto automático. O risco deixa de ser uma previsão e passa a ser uma medição contínua.


“A IoT não só melhora a gestão do risco como permite que o seguro seja percebido como utilidade diária — e não só como socorro após a tragédia”, explica Leandro Giroldo, professor da ENS e CEO da Lemmo Corretora.


Blockchain: contratos inteligentes e confiança sem intermediários


A tecnologia blockchain ganha espaço na estruturação de contratos inteligentes (smart contracts), que automatizam etapas críticas dos seguros: ativação, auditoria, pagamento de indenizações e rastreabilidade.


Em ambientes como o seguro agrícola, por exemplo, sensores climáticos e dados via satélite disparam indenizações automáticas em caso de seca ou granizo — sem perícia física, sem atraso, sem contestação.


Além disso, o blockchain amplia a confiança regulatória e antifraude, registrando operações em estruturas públicas e auditáveis. Isso reduz custos operacionais, melhora o compliance e fortalece a relação com o segurado.


ESG: mais do que discurso, uma nova régua de risco


A agenda ESG deixa de ser bandeira de marketing e passa a influenciar decisões técnicas no setor segurador. Empresas com boas práticas ambientais, sociais e de governança já recebem melhores condições de apólice, limite de cobertura e score de renovação.


Além disso, seguradoras passam a mapear seus próprios impactos: onde aplicam seus investimentos? Como tratam sinistros em comunidades vulneráveis? Que produtos oferecem para populações historicamente excluídas?


Essa virada amplia o papel social do setor. O seguro deixa de ser apenas reação ao dano e passa a ser agente ativo de prevenção, sustentabilidade e reparação justa.


O futuro é adaptável — ou não é seguro


No Brasil, grandes grupos como Mapfre, Porto e SulAmérica já investem em parcerias com insurtechs para explorar soluções baseadas nessas tecnologias. Segundo a CNseg, o setor deve ultrapassar R$ 20 bilhões em investimentos em tecnologia e inovação até o fim de 2025 — parte significativa disso voltada a produtos digitais, monitoramento remoto e integração ESG.


A regulamentação ainda corre atrás. Mas o movimento já começou.


“A nova geração de seguros não é um produto. É uma plataforma, uma mentalidade, uma resposta contínua ao comportamento do segurado. Isso muda tudo — inclusive o valor que ele enxerga no que está contratando”, afirma Giroldo.

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