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BMP leva o conceito de 'banco do futuro' para a Febraban Tech 2023


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A Febraban (Federação Brasileira de Bancos) realiza entre os dias 27 e 29 de junho, no Transamérica Expo Center, na zona sul da capital paulista, a Febraban Tech, o maior evento de tecnologia e inovação do setor financeiro. A BMP, a primeira fintech do Brasil, vai marcar presença no evento com estande e o CEO da empresa, Carlos Benitez, será um dos palestrantes da feira.

O estande da empresa terá 120 m² a BMP e vai trazer uma experiência diferente que promete surpreender quem visitar o espaço e aproximar ainda mais a marca de parceiros e futuros clientes. Terá também uma arena onde Carlos Benitez vai receber especialistas para refletir sobre as oportunidades do setor.


O aumento na área de exposição na Febraban Tech reflete os números que a empresa fechou em 2022 e consolidou sua proposta de se firmar com um dos principais provedores de Banking as a service (BaaS) no país. No ano passado, a BMP encerrou o período com mais de 350 parceiros e mais de R$180 bilhões de transações bancárias, o que representa um crescimento de 500%; foram contabilizadas 8,5 milhões de transações, totalizando R$20 bilhões em operações de créditos. Hoje o hub de soluções financeiras impulsiona mais de 80 fintechs, 150 FDICs, e atua nas maiores plataformas de varejo online e bancos tradicionais.

Um evento focado nas oportunidades de um mundo digital

O evento da Febraban trará como tema central “A bioeconomia e as oportunidades em uma sociedade digital”, e contará com as participações de várias lideranças do setor, que abordarão assuntos da atualidade da economia digital, como a escalada do open finance, PIX e serviços agregados; economia tokenizada; Web 3 e metaverso; inteligência artificial generativa e a (re)conquista do cliente; fintechs, parcerias e novo cenário de negócios; entre outros.

No dia 29 de junho, a partir das 10h, no Auditório Inovação & Novos Negócios, Benitez dará a palestra “Construindo o banco do futuro: a vertical de serviços financeiros em empresas não bancárias”.

“As empresas entenderam que não é só oferecer um produto de crédito para fidelizar ou para rentabilizar melhor a operação. Agora, elas precisam ser a própria instituição. E, de repente, ser a própria instituição não significa ter licença de instituição. Então, elas têm a necessidade de ter um braço financeiro, quero dizer, uma vertical de serviços financeiros que vai atender toda a cadeia da empresa”, antecipa o CEO um pouco do assunto que será abordado na palestra.

A vertical de serviços financeiros em empresas não bancárias corresponde ao que é feito pelos “grandes bancos de forma pontual para os fornecedores, prestadores de serviços e afins”, segundo ele. “[O grande banco] se desmaterializou da agência bancária, do corporate banking e saiu daquela porta da agência e foi para dentro da empresa, e passou a ser utilizado e feito lá dentro e, de vez em quando, com dinheiro do próprio banco”, diz.

Esse processo, chamado embedded finance – ou finanças embarcadas, na tradução – consiste na inclusão de produtos e serviços financeiros próprios da marca ao portfólio de empresas que não são nativas desse setor.

Segundo Benitez, há muitas empresas de fora do setor financeiro que têm buscado auxílio da BMP para implementação desses sistemas. Esse mercado tem um potencial de receita de mais de US$ 7 trilhões, conforme dados do mercado.

Banco do futuro

As finanças embarcadas, as quais o mercado tem tratado de forma pontual, está dando a cara do que vai ser o banco do futuro, na avaliação do CEO da BMP. “Trata-se de um estudo da cadeia inteira e o que pode ser construído e embarcado. O que estamos fazendo vai além da tecnologia e do movimento de um produto – é um conceito”, diz Benitez.

E o conceito, segundo ele, abarca a maneira como o consumidor vai consumir os produtos bancários: se gera mais riqueza, se modifica a qualidade da população e/ou a qualidade dos negócios.

“Hoje, testemunhamos a desmaterialização das instituições financeiras. O que mais escutamos é que o banco “tal” fechou tantas agências, porque hoje o atendimento é feito, em sua maioria, via Apps. O número de pessoas frequentando agências reduziu bastante e deve reduzir ainda mais, o que vai forçar os bancos a buscarem outras formas de distribuir esses recursos”, visualiza.

E qual é o espaço de fintechs como a BMP nesse mercado que se vislumbra? “Minha empresa conhece muito mais o cliente que o banco que dá o dinheiro, porque o cliente tem comigo um relacionamento comportamental, não só financeiro. Se eu o conheço mais, posso assumir um pouco mais de riscos do que um banco assume. Ou ter mais facilidade de atuar nesse cliente do que o banco tem. Dessa forma, eu consigo gerar riqueza, pois daí não estou gerando capital, ou negócio, ou a operação que esse banco grande faria para esse cliente.

A única forma de construir essa nova sociedade digital, que precisa de educação, saúde, e gerando riqueza, que precisa de crédito para produzir”, pontua. A expectativa de Benitez é grande para a palestra. “No ano passado, eu lotei o auditório. Tinha gente fora, que não conseguia entrar”, brinca.

Além da palestra, a BMP estará na Febraban Tech com um estande “três vezes maior que o do ano passado”, tamanha é a aposta da empresa no sucesso do evento.


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