Brasil acelera no uso de stablecoins e movimenta R$ 9,6 bilhões em junho
- Fincatch
- há 1 hora
- 2 min de leitura

O mercado de stablecoins segue em ritmo acelerado de crescimento no Brasil. Segundo dados da plataforma Biscoint, apenas no mês de junho foram movimentados R$9,63 bilhões em USDT (Tether), representando um crescimento de 32% em relação a maio. O volume total negociado saltou de 1,28 bilhão para 1,73 bilhão de USDT, e a média diária de negociações subiu de 41,28 milhões para 57,66 milhões de unidades. Esse avanço aconteceu mesmo com uma leve queda no preço médio do ativo. O ritmo acelerado mostra como as stablecoins estão sendo incorporadas à rotina financeira brasileira.
No recorte nacional, o Bitybank se destacou como a corretora brasileira com maior movimentação de USDT, consolidando sua posição como principal player local no segmento desde o início de 2025. Em junho, a exchange foi responsável por 5,4% do volume negociado no par USDT-BRL, mantendo-se à frente de outras plataformas nacionais. Esse avanço reflete a expansão do uso de stablecoins como alternativa eficiente para pagamentos, remessas internacionais e proteção de valor. De acordo com a Forbes, o valor de mercado das stablecoins já ultrapassa US$237,11 bilhões, evidenciando a adoção crescente em escala global.
No Brasil, essa tendência também se confirma com dados internos do Bitybank: 50% de toda a movimentação dentro da plataforma já ocorre via stablecoins, e as transações com esse tipo de ativo cresceram 160% no último ano. O cenário aponta para a consolidação das stablecoins como infraestrutura essencial para o novo ciclo financeiro digital.
De olho nessa transformação, o Bitybank acaba de lançar o Bity Payments, uma plataforma pensada para atender empresas que operam com transações internacionais. Desenvolvido com foco no mercado corporativo, o Bity Payments surge como uma solução mais ágil, econômica e eficiente frente ao sistema bancário tradicional. “Com ele, eliminamos obstáculos como taxas elevadas para transferências internacionais, prazos longos de compensação e dificuldades no câmbio. É uma aplicação direta e funcional das criptomoedas para resolver dores reais das empresas”, explica Sarah Uska, analista de criptoativos do Bitybank.
A plataforma permite que negócios enviem e recebam valores globalmente por meio de stablecoins como USDC e USDT, amplamente reconhecidas como formas digitais do dólar. Graças à natureza descentralizada dessas redes, as transações são concluídas em questão de minutos, com operação contínua, 24 horas por dia, 7 dias por semana.
Com o crescimento contínuo das stablecoins, o Brasil se posiciona como um dos mercados mais dinâmicos da América Latina nesse segmento. A atuação de empresas como o Bitybank mostra que há espaço para soluções mais modernas, conectadas às necessidades reais do mercado. A tendência é que as stablecoins se consolidem como pilares do novo sistema financeiro digital. Elas permitem mais previsibilidade, reduzem barreiras de entrada e oferecem segurança operacional. Nesse cenário, a inovação deixa de ser uma promessa para se tornar prática cotidiana. A adoção crescente indica que moedas digitais estáveis vieram para ficar.
Comments