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Do real ao dólar digital: o guia prático para sua empresa substituir o SWIFT por stablecoins

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Em 2024, as empresas brasileiras movimentaram mais de US$ 270 bilhões em importações e exportações, segundo o Banco Central. Apesar do volume, transferências internacionais ainda representam um desafio para empresas brasileiras. Processos lentos, burocráticos e caros podem comprometer a competitividade de organizações que precisam de agilidade para crescer no exterior.


Para aquelas que buscam modernizar seus pagamentos internacionais, a transição para o dólar digital se torna uma alternativa cada vez mais relevante. Pensando nisso, Sofia Düesberg, General Manager da Conduit no Brasil, compartilha quatro dicas para avaliar e implementar a moeda digital de forma eficiente e segura. Confira!


Vantagem estratégica


O sistema SWIFT, criado nos anos 1970, é hoje sinônimo de burocracia, lentidão e custos relativamente altos. Uma operação de câmbio via SWIFT pode levar, em média, até cinco dias úteis para ser concluída e consumir entre 1% e 5% do valor transferido. Em um mercado global que exige velocidade e margens enxutas, essas limitações se tornam um obstáculo estratégico.


Nesse cenário, cresce o interesse por stablecoins. Essas moedas digitais, lastreadas em dólar, oferecem liquidação quase instantânea e rastreabilidade total na blockchain, por uma pequena fração do custo. Pagamentos cross-border realizados com stablecoins podem ser concluídos em minutos, 24 horas por dia, sem depender de intermediários bancários.


Como afirma a especialista, a chave é ver a tecnologia como um complemento: “Hoje, a empresa que depende apenas do SWIFT está presa a um modelo arcaico. As stablecoins permitem que pagamentos ocorram em minutos, com mais transparência e menor custo, sem eliminar o câmbio, mas integrando-o a um fluxo mais moderno e competitivo”.


Plataforma e custódia


O processo de adoção, ao contrário do que muitos imaginam, é seguro e estruturado. O primeiro passo é a seleção de uma plataforma ou exchange que funcione como ponte entre o sistema financeiro tradicional e o digital, garantindo a conversão de reais para stablecoins como USDC ou USDT, as mais aceitas em operações B2B.


Com o parceiro definido, a empresa deve escolher o modelo de custódia, que define o nível de controle sobre os ativos: carteira própria com total controle sobre os fundos ou infraestrutura da plataforma, segurança terceirizada e suporte da exchange.


Integração com ERP


O passo seguinte é a integração tecnológica, conectando sistemas de gestão, como o ERP, à nova estrutura por meio de APIs. É isso que otimiza e automatiza a rotina do setor financeiro. 


“O time responsável passa a agendar um pagamento internacional a partir do sistema que já utiliza, automatizando a conversão dos fundos e o envio para o destinatário final. Assim, o fluxo de tesouraria é otimizado: o pagamento que começa em reais é convertido para o dólar digital, transferido em minutos e liquidado na moeda local do fornecedor de forma transparente e centralizada”, explica Düesberg. 


Segurança e conformidade


Além da eficiência, o uso de ativos digitais estáveis carrega um ponto adicional de valor: a conformidade. Stablecoins de maior porte publicam relatórios de auditoria periódicos e cumprem normas de KYC e AML. No Brasil, o Banco Central já conduz iniciativas como o sandbox regulatório e o Drex, ao mesmo tempo em que a Lei de Criptoativos estabelece diretrizes para prestadores de serviços, criando um ambiente mais seguro para as empresas.


“Se no passado parecia improvável que moedas digitais ganhassem espaço no ambiente corporativo, hoje elas se consolidam como ferramenta prática de eficiência. Para empresas brasileiras, migrar ‘do real ao dólar digital’ pode representar economia e velocidade nas transações, além de um passo estratégico rumo à integração definitiva em um mercado global cada vez mais digitalizado”, conclui. 

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