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Febraban Tech 2025: o que esperar do mercado financeiro para os próximos anos?



Em junho, São Paulo será palco do Febraban Tech 2025, o maior hub de inovação financeira da América Latina. Mais do que um encontro de especialistas, o evento se consolida como um fórum estratégico para discutir os rumos da transformação digital no sistema financeiro, com impacto direto na economia, no acesso ao crédito, na inclusão digital e na segurança de dados de milhões de brasileiros. 


Durante três dias, mais de 50 mil visitantes — entre lideranças bancárias, reguladores, empreendedores e acadêmicos — participarão de uma imersão nas tecnologias que estão redefinindo o futuro dos serviços bancários, com destaque para a Inteligência Artificial, o Open Finance e a Cibersegurança.


O evento acontece em um momento crucial para o setor. Conforme a Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2025, o investimento dos bancos brasileiros em tecnologia atingirá a marca recorde de R$ 47,8 bilhões até o final de 2025, um crescimento de dois dígitos em relação ao ano anterior, impulsionado, principalmente, pela corrida para implementar bases tecnológicas robustas para a Inteligência Artificial. 


“Esse investimento recorde em tecnologia reflete a confiança do mercado no potencial transformador da IA e a urgência competitiva que as instituições estão enfrentando. Os bancos que conseguirem traduzir esses investimentos em experiências realmente diferenciadas para seus clientes definirão o novo padrão do setor. Não estamos mais falando de digitalização, mas de uma reinvenção completa dos modelos de negócios bancários impulsionada pela convergência entre IA, dados e Open Finance", avalia o diretor de negócios da Lina Open X, empresa especializada em infraestrutura para o sistema financeiro aberto, Murilo Rabusky.


Inteligência Artificial e Cloud dominam investimentos estratégicos


De acordo com a Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária 2025, os dados revelam uma mudança significativa na alocação de recursos tecnológicos. A participação de IA, analytics e big data no orçamento total crescerá 61% em comparação ao ano anterior, enquanto os investimentos em migração para cloud aumentarão 59%.


"Estamos testemunhando uma transformação sem precedentes. Os investimentos em IA, cloud e big data não representam apenas uma tendência, mas uma necessidade estratégica para a sobrevivência no mercado financeiro atual. O desafio crítico agora é garantir que essa revolução tecnológica esteja fundamentada em princípios de ética, inclusão e segurança, colocando as pessoas no centro da transformação digital”, afirma Murilo.  


Hiperpersonalização: o novo campo de batalha competitivo


O estudo também destaca um paradoxo interessante: enquanto 74% das instituições financeiras identificam a redução de custos e eficiência operacional como benefícios primários da IA, apenas 30% apresentam maturidade significativa na aplicação dessas tecnologias para criar experiências de cliente verdadeiramente diferenciadas.

"A hiperpersonalização se tornou o novo campo de batalha competitivo no setor financeiro. Consumidores não apenas desejam, mas agora exigem experiências sob medida. A convergência entre IA avançada e dados do Open Finance, por exemplo, está possibilitando análises de crédito em tempo real, recomendações de investimento totalmente personalizadas e jornadas financeiras preditivas, criando um abismo entre líderes e retardatários na adoção dessas tecnologias”, explica Rabusky. 


Desafio na área de segurança digital 


Em um cenário no qual o PIX bateu recordes sucessivos de transações e o DREX se aproxima, a segurança digital assume papel estratégico. Para 75% das instituições, o gerenciamento de riscos relacionados a terceiros representa o maior desafio na segurança digital.


“A IA surge como diferencial também nesse campo, possibilitando monitoramento contínuo da postura de segurança de fornecedores em tempo real, reconhecimento de comportamentos suspeitos via machine learning e automação avançada na identificação de vulnerabilidades, transformando a cibersegurança de centro de custo em vantagem competitiva sustentável”, analisa o diretor de negócios da Lina Open X


Outras tendências que dominarão o Febraban Tech 2025


Além das temáticas pautadas acima, o evento destacará as principais inovações que estão moldando o futuro do setor financeiro, confira:


1) Evolução do Open Finance: a consolidação do Open Finance no Brasil está criando um ambiente de maior competitividade, em que o cliente tem o controle de seus dados e pode acessar produtos financeiros mais adequados ao seu perfil em diferentes instituições, facilitando a inovação em modelos de negócio. 


2) Finanças on-chain: a tokenização de ativos e a integração com tecnologias blockchains estão aproximando o universo das finanças tradicionais do mundo das finanças descentralizadas (DeFi), viabilizando transações mais seguras, rápidas e transparentes.  


3) Estratégias data-driven: a capacidade de coletar, interpretar e aplicar dados em tempo real é cada vez mais estratégica. Instituições buscam formas de extrair valor dos dados de forma responsável, garantindo privacidade, segurança e conformidade regulatória.


4) Beyond Banking e hiperpersonalização: bancos estão deixando de ser apenas instituições financeiras para se tornarem ecossistemas digitais completos, oferecendo soluções personalizadas que antecipam desejos e comportamentos dos clientes, integrando serviços como saúde, educação, mobilidade e consumo.


5) Impactos socioeconômicos da IA: a Inteligência Artificial está remodelando o mercado de trabalho, eliminando funções repetitivas, criando novas profissões e abrindo caminhos para uma inclusão financeira mais ampla, em especial em populações historicamente desassistidas.


6) IoT e novas interfaces financeiras: dispositivos conectados como wearables, carros inteligentes e assistentes de voz estão criando novas formas de interação com serviços bancários, tornando as experiências mais fluidas, contextuais e acessíveis.


7) Cibersegurança: com ameaças cada vez mais sofisticadas, a segurança digital exige abordagens inovadoras baseadas em IA para detectar e reagir a ataques em tempo real, além de proteger dados sensíveis em ambientes altamente conectados.


8) Nuvem híbrida: a adoção da nuvem híbrida permite às instituições bancárias combinar agilidade e inovação da nuvem pública com o controle e a segurança da infraestrutura privada, viabilizando operações mais resilientes e escaláveis.


9) Governança 2.0: com o avanço da IA generativa, cresce a necessidade de desenvolver novos modelos de governança que garantam o uso ético e transparente dessas tecnologias, respeitando direitos, diversidade e valores sociais.


10) Transformação de talentos para o mercado: o setor financeiro precisa repensar sua cultura organizacional, investindo na integração entre pessoas e tecnologias. Isso inclui requalificar profissionais, desenvolver competências digitais e fomentar a colaboração entre equipes humanas e sistemas inteligentes.


“Estamos diante da maior transformação tecnológica da história bancária, em que a inteligência artificial não é sós uma ferramenta, mas o novo sistema nervoso central das instituições. As organizações que conseguirem equilibrar inovação acelerada com experiências humanas significativas serão as que definirão o futuro dos serviços financeiros. O Febraban Tech não é apenas um evento de tecnologia, mas um encontro que moldará os próximos capítulos da economia digital brasileira," finaliza Murilo Rabusky.  

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