top of page
SuperSim_banner-752x152_laranja_06-12-24.jpg

Resultados da busca

2076 resultados encontrados com uma busca vazia

  • Tesouro Direto: O que é, como funciona e por que investir

    Investir no Tesouro Direto é, para muitos brasileiros, o primeiro passo no mundo dos investimentos. Seguro, acessível e fácil de entender, ele é uma opção prática para quem quer sair da poupança e começar a fazer o dinheiro render de verdade. Mas, afinal, o que é o Tesouro Direto e como ele funciona? O que é o Tesouro Direto? O Tesouro Direto é um programa do governo federal criado em 2002 em parceria com a B3 (a bolsa de valores brasileira). Ele permite que pessoas físicas comprem títulos públicos pela internet, com valores a partir de R$ 30. Esses títulos são, na prática, uma forma de emprestar dinheiro para o governo, que promete pagar esse valor de volta com juros em uma data futura. É como se o investidor se tornasse credor do governo. Em troca, recebe uma remuneração que varia conforme o tipo de título escolhido. É uma forma segura de investimento, já que o pagamento é garantido pelo Tesouro Nacional. Tipos de títulos Existem três principais tipos de títulos no Tesouro Direto: Tesouro Selic (LFT):  É o título mais conservador e indicado para quem busca liquidez diária. Ele acompanha a taxa Selic , o que significa que sua rentabilidade segue de perto os juros básicos da economia. Ideal para reserva de emergência. Tesouro Prefixado (LTN):  Aqui, você já sabe quanto vai receber no vencimento. A taxa de juros é definida no momento da compra. Funciona bem quando há expectativa de queda da Selic, pois você trava um bom rendimento. Tesouro IPCA+ (NTN-B Principal):  Esse título paga uma taxa fixa mais a variação da inflação (IPCA). Garante ganho real, acima da inflação, e é indicado para objetivos de longo prazo, como aposentadoria ou faculdade dos filhos. Como investir no Tesouro Direto Investir é simples: Abra conta em uma corretora : Escolha uma instituição financeira habilitada. Pode ser um banco ou corretora independente. Faça seu cadastro no Tesouro Direto : A própria corretora realiza esse processo e te dá acesso ao sistema de compras. Transfira o dinheiro : Envie o valor que deseja investir para sua conta na corretora. Escolha o título e invista : Através da plataforma, selecione o título mais adequado ao seu objetivo e perfil. Tudo pode ser feito pelo computador ou celular, com total controle. Vantagens Uma das principais vantagens do Tesouro Direto é a Segurança. Os títulos são garantidos pelo governo. Mesmo em caso de quebra da corretora, seu investimento está seguro. Outra vantagem é Baixo custo inicial, afinal, dá para começar com pouco dinheiro, ideal para quem está começando. Ainda podemos destacar a Rentabilidade atrativa. A depender do cenário econômico, pode render mais do que a poupança ou até que alguns CDBs. E não podemos deixar de falar da Diversificação de objetivos, afinal, há títulos para curto, médio e longo prazo. Riscos e cuidados Embora seguro, o Tesouro Direto tem pontos que exigem atenção: O primeiro deles é a Marcação a mercado. Se você vender o título antes do vencimento, seu valor pode oscilar. Em alguns casos, você pode perder dinheiro. Por isso, compre com foco no prazo do título. Além disso, é importante entender a Tributação, pois os rendimentos são tributados pelo Imposto de Renda, com alíquotas que vão de 22,5% (até 180 dias) até 15% (acima de 720 dias). Tesouro Direto vs. Poupança A comparação é inevitável. A poupança rende pouco, especialmente em cenários de juros altos. Em contrapartida, o Tesouro Selic, por exemplo, acompanha a taxa básica de juros, garantindo retorno melhor com risco tão baixo quanto. Em números: com a Selic a 14,25% ao ano, o Tesouro Selic rende isso menos impostos e a taxa de custódia. Já a poupança, nessa mesma taxa, rende apenas 0,5% ao mês + TR (que está praticamente zerada). A diferença de rendimento ao longo do tempo é significativa. Quando o a Selic está abaixo de 8,50% ao ano, a Poupança passa a render 70% da taxa básica de juros. Vale a pena? Sim, principalmente para quem está começando e busca um investimento seguro e mais rentável que a poupança. Também é uma ótima opção para quem quer montar uma reserva de emergência (Tesouro Selic) ou investir para o futuro (Tesouro IPCA+). O mais importante é entender seus objetivos, prazos e o funcionamento dos títulos. Investir sem entender é como assinar um contrato sem ler. O Tesouro Direto é uma porta de entrada inteligente no mundo dos investimentos. Ele combina segurança, simplicidade e boa rentabilidade. Com um pouco de disciplina e planejamento, é possível usá-lo para alcançar metas financeiras com mais tranquilidade. Comece pequeno, estude os títulos e vá ganhando confiança. Seu dinheiro pode — e deve — trabalhar por você. No Meu Dinheiro , temos um módulo para você g erenciar e acompanhar a evolução da rentabilidade da sua carteira de ativos. Ações, Opções, FIIs, ETFs, CDBs, LCAs, LCIs, Tesouro Direto, subscrições, contratos a Termo, Mercado Futuro, Fundos de Investimentos e Previdência, Debêntures, Moedas, Criptomoedas, Imóveis, Poupança. Controle contas em moedas estrangeiras, de ativos estrangeiros (Stocks, REITs, ETFs) entre outros.

  • Prêmio As Melhores Fintechs para se Trabalhar no Brasil 2025

    As fintechs representam, cada vez mais, uma enorme importância para diversos fatores. Quando olhamos as startups como um todo, as soluções financeiras tecnológicas costumam se destacar no recebimento de investimentos. Do ponto de vista do mercado financeiro, temos as fintechs contribuindo com o surgimento de novas soluções, a inclusão financeira e a redução da concentração bancária. E qual será o impacto das fintechs no mercado de trabalho? O número de fintechs não para de crescer. Só no Brasil, já são mais de 2.000. Além disso, temos vários casos de soluções que começaram pequenas e hoje já são verdadeiros sucessos, inclusive com abertura de capital, como são os casos de Nubank, Inter, PagBank, XP, dentre outros. Com esse crescimento, o mercado de trabalho neste segmento cresce também e torna-se mais atrativo. Basta acessar o LinkedIn que vemos diariamente, a abertura de diversas vagas, nas mais variadas áreas. Além disso, os modelos de trabalho incluem formatos presenciais (espalhados por todo o Brasil), híbridos ou remotos. Prêmio Melhores Fintechs para se Trabalhar no Brasil  Olhando este crescimento de vagas (e interesses por estas) no universo fintech, resolvemos criar mais uma premiação. Assim, além do Prêmio Melhores Fintechs  e o Prêmio Top C-Level’s Fintechs , realizamos a primeira edição Prêmio Melhores Fintechs para se trabalhar no Brasil.   O Prêmio foi realizado em três etapas: Etapa 1: Indicação das fintechs Nesta etapa, que ocorreu ao longo de mês de março, colaboradores e ex-colaboradores indicaram as fintechs (empresas de base tecnológica que oferecem soluções do universo das finanças)   que consideram destaque no mercado de trabalho brasileiro. Para comprovação de vínculo (atual ou anterior) com a empresa, a checagem foi feita via LinkedIn. Após análise, todas as fintechs que receberem ao menos uma indicação serão consideradas para a próxima etapa. Etapa 2: Votação Nesta etapa, que ocorreu ao longo do mês de abril, foi feita a avaliação para escolha das fintechs de destaque, a partir das indicadas na etapa anterior. A votação se dará num formulário no qual o votante dará uma nota de 0 a 5  para os seguintes critérios:  Clima Organizacional;  Benefícios e Remuneração;  Oportunidade de Crescimento;  Liderança;  Diversidade,  Equidade e Inclusão;  Inovação e Intraempreendedorismo;  Sustentabilidade e Responsabilidade Social;  Comunicação Interna; NPS. As fintechs indicadas e selecionadas na Etapa 1 foram: Alymente, Consumidor Positivo, Divibank, Gorila, Portão 3 (P3), vhsys e X-Pay. Para ser considerada na relação final, cada fintech precisou que ao menos 50%  dos seus colaboradores (a partir do número de colaboradores no Linkedin) respondessem a pesquisa. Etapa 3: Divulgação das vencedoras Após as avaliações, foi calculada a nota das fintechs. O cálculo foi feito através do Score Bayesiano, que proporciona uma avaliação mais justa, especialmente para itens com quantidades limitante de avaliações, ajustando suas notas para refletir melhor a confiança na média observada. Assim, as fintechs vencedoras, considerando a quantidade mínima de avaliações necessárias (em função da quantidade de colaboradores) e a aplicação do Score Bayesiano em relação as notas foram: 1º Lugar: Alymente (5,0457) 2º Lugar: Portão 3 (P3) (4,9991) 3º Lugar: Divibank (4,9988) Parabéns às fintechs vencedoras!

  • As principais tendências para o marketing de aplicativos em 2025

    O marketing de aplicativos está passando por uma verdadeira revolução. Com o avanço das tecnologias, as mudanças nas políticas de privacidade e o comportamento dos usuários em constante transformação, as estratégias precisam evoluir para manter a relevância e a eficiência. Em 2025, algumas tendências se destacam e devem moldar o futuro do marketing mobile nos próximos anos. 1. Inteligência Artificial como aliada estratégica A inteligência artificial (IA) deixou de ser um diferencial e passou a ser uma peça central nas estratégias de marketing de aplicativos. Ela está sendo utilizada para automatizar tarefas, prever comportamentos e oferecer experiências de usuário hiperpersonalizadas. Com algoritmos cada vez mais sofisticados, é possível identificar padrões de uso e preferências com precisão, otimizando desde a segmentação de anúncios até a criação de mensagens personalizadas. Além disso, a IA contribui significativamente para a produção criativa, ajudando a testar diferentes variações de anúncios, criar conteúdo dinâmico e adaptar campanhas em tempo real com base no desempenho. Essa capacidade de resposta rápida aumenta a eficiência e o retorno sobre investimento (ROI). 2. Diversificação de canais de aquisição Com o aumento do custo de aquisição de usuários (CAC) e as restrições impostas pelas novas políticas de privacidade – como o fim dos cookies de terceiros e o avanço das regulamentações como a LGPD e GDPR – as empresas estão sendo desafiadas a repensar suas estratégias. A diversificação de canais de aquisição surge como uma resposta a esse cenário. Em vez de depender exclusivamente de grandes plataformas, como Google e Meta, marcas estão investindo em parcerias com influenciadores, marketing de conteúdo, mídia programática, redes de afiliados e até mesmo canais offline para atrair novos usuários. Além disso, há uma valorização crescente de estratégias de funil completo, que vão além da instalação do app. O foco passa a ser também na retenção, reengajamento e monetização do usuário, exigindo uma abordagem integrada e contínua. 3. Personalização profunda para engajamento real A personalização nunca foi tão importante — e, ao mesmo tempo, tão desafiadora. Em 2025, as campanhas de marketing que mais se destacam são aquelas que entendem o contexto do usuário de forma profunda. Isso significa ir além da segmentação tradicional por idade, gênero ou localização, e considerar fatores comportamentais, emocionais e até mesmo preditivos. O objetivo é criar experiências verdadeiramente relevantes, capazes de gerar conexões significativas com os usuários. Seja por meio de notificações push inteligentes, mensagens in-app personalizadas ou jornadas de onboarding adaptadas, a personalização é um diferencial competitivo crucial para aumentar o engajamento e reduzir o churn. 4. Crescimento do marketing baseado em dados primários (first-party data) Com as limitações do rastreamento de dados de terceiros, o uso de dados primários — aqueles coletados diretamente dos usuários com consentimento — ganha força. Isso inclui informações coletadas durante o uso do app, em formulários de cadastro ou por meio de interações diretas. Empresas que conseguem construir uma base sólida de dados próprios têm mais liberdade e controle para criar campanhas segmentadas, tomar decisões com base em dados reais e manter a conformidade com as legislações de privacidade. 5. Criatividade orientada por performance A criatividade continua sendo um dos pilares do marketing de aplicativos, mas agora ela é orientada por dados. Em vez de apostar em uma única peça publicitária, as marcas testam múltiplas variações e iteram com base nos resultados. A velocidade de produção e testes se torna essencial para acompanhar as mudanças no comportamento do usuário e manter a relevância. Neste contexto, ferramentas de automação e IA generativa estão desempenhando um papel fundamental, permitindo que equipes criativas sejam mais ágeis e focadas no que realmente funciona. O marketing de aplicativos está mais dinâmico, técnico e centrado no usuário do que nunca. Em 2025, o sucesso depende de uma combinação inteligente entre tecnologia, dados e criatividade. As empresas que conseguirem acompanhar essas mudanças e aplicar as tendências de forma estratégica terão uma vantagem competitiva significativa no mercado. Na Neoleads , estamos sempre atentos às transformações no universo do Marketing Mobile. Acreditamos que compartilhar conhecimento é essencial para impulsionar resultados — por isso, continuamos trazendo as principais novidades e insights para você.

  • Crypto.com amplia as operações no Brasil com o lançamento do novo Cartão Global Crypto.com

    A  Crypto.com anunciou hoje o lançamento oficial de seu cartão global Crypto.com Visa no Brasil, oferecendo aos clientes a possibilidade de realizar transações em dólares (USD). O cartão está disponível em seis categorias - incluindo plástico e cinco versões de metal premium - e oferecerá muitas vantagens, incluindo cashback instantâneo e acesso a experiências VIP. "Dada a importância do Brasil, estamos investindo no mercado para continuar avançando na adoção do cripto", disse Alain Yacine, Presidente da América Latina em Crypto.com . "Trazer este novo e aprimorado cartão para o Brasil proporcionará aos nossos clientes uma nova maneira de fazer compras no exterior e ganhar recompensas. Esta é apenas a primeira de muitas ofertas de produtos que planejamos lançar no Brasil.” O novo cartão oferece muitas vantagens aos seus utilizadores, nomeadamente recompensas de cashback em CRO com base na categoria do cartão, do Midnight Blue ao Prime. Começando com Rose Gold, não há limite de quanto CRO pode ser gerado a partir de transações. Esses valores de CRO são adicionados imediatamente à carteira do cliente e podem ser convertidos em outros criptos ou reais para uso imediato.  "Este é um passo importante na expansão de nossas ofertas de produtos e presença no Brasil", disse Thales Freitas, Gerente Geral do Brasil em Crypto.com . "Com o Crypto.com Visa Card, estamos trazendo uma solução de pagamentos mais versátil para o mercado, que será de particular interesse para viajantes frequentes e entusiastas de criptografia que procuram integração com stablecoin, oportunidades de staking e reembolso instantâneo.” O cartão também oferece muitos benefícios com outras marcas, como descontos de compra em assinaturas Spotify e Netflix. Também dá acesso a salas VIP especiais através do Priority Pass nos aeroportos e, dependendo dos níveis, o cartão dá acesso a eventos como UEFA Champions League, CONMEBOL Libertadores, corridas de Fórmula 1, eventos UFC e experiências no Crypto.com Arena em Los Angeles. O novo cartão já está disponível para todos os atuais e novos clientes da Crypto.com no Brasil.

  • Investida da Brookfield, Sol Agora registra aumento de 43% em carteira de clientes nos primeiros quatro meses do ano

    Com foco em oferecer soluções de financiamento para compra e instalação de baterias e placas solares, a Sol Agora, investida da gestora canadense Brookfield, colhe frutos nos primeiros quatro meses de 2025. A fintech aumentou em 43% a base de clientes, saltando de 42 mil para 60 mil após a criação do novo fundo Sol Agora FIDC 3, lançado em dezembro de 2024, com captação de R$ 800 milhões.   Visando a democratização do acesso à energia limpa no país, a Sol Agora disponibiliza cerca de R$ 90 milhões em financiamento concedidos no mês e, no geral, recebe aproximadamente R$ 1 bilhão de pedidos mensais. A expectativa é de conceder R$ 1,2 bilhão em financiamento, totalizando R$ 2,4 bilhões nos três anos de operação da fintech.    Recursos para financiamento via FIDCs A captação dos financiamentos da Sol Agora é por meio de estruturas de securitização, em especial FIDCs.   Em dezembro de 2024, a fintech lançou o terceiro fundo FIDC, com volume inicial de R$ 800 milhões, podendo chegar a R$ 1 bilhão. O ativo conta com o Banco Genial, como gestor, e como administradora, Régia Capital, a asset que nasceu por meio da joint venture entre e JGP e Banco do Brasil.   O objetivo era viabilizar o financiamento de 40 mil usinas a serem instaladas em residências e pequenos e médios negócios.   A empresa também possui mais dois fundos: o primeiro lançado em 2023, que captou R$ 500 milhões e tem o Itaú como principal investidor, além de gestoras de recursos, e o segundo, de 2024, levantou R$ 900 milhões e conta com investidores como BR Partners, BNP, IFC, entre outros.

  • A Evolução da Regulação do BaaS: O Que Muda para Fintechs, Instituições Financeiras e seus Fornecedores de Core Banking

    O mercado de Banking as a Service (BaaS)  explodiu nos últimos anos, impulsionado pela demanda por serviços financeiros mais ágeis, personalizados e integrados a plataformas digitais. Essa evolução, no entanto, trouxe um novo desafio: a regulação . Em resposta, os órgãos reguladores começaram a desenhar regras mais claras e específicas para o setor. Entender essas mudanças é fundamental para que fintechs, instituições financeiras e fornecedores de tecnologia continuem atuando e inovando no ecossistema financeiro. Em outubro de 2024, o Banco Central do Brasil aprovou a realização de uma consulta pública com a proposta de regulamentação dos modelos de parceria para prestação de serviços financeiros ou de pagamento, o BaaS. A partir da consulta pública, a instituição pretende publicar as regras sobre o modelo BaaS no segundo semestre deste ano. A ideia não é limitar, logo de início, os serviços, mas sim, de acordo com os riscos, buscar as adaptações e uma melhor delimitação do conceito de BaaS, evitando a arbitragem regulatória. Por que a regulação do BaaS se tornou urgente O BaaS permite que empresas não financeiras ofereçam serviços bancários, tais como contas digitais, emissão de cartões e crédito, sem a necessidade de uma licença bancária própria. Elas se conectam a bancos licenciados através de APIs e plataformas de Core Banking fornecidas por terceiros. Esse modelo inovador trouxe vantagens claras, mas também elevou os riscos  sistêmicos: aumento da complexidade operacional, vulnerabilidades de segurança, falta de clareza sobre responsabilidades e riscos de lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo. Com o crescimento rápido do BaaS, reguladores como o Banco Central do Brasil passaram a ter maior preocupação com aspectos como transparência, segurança e responsabilidade dos participantes. Confira abaixo as principais mudanças na regulação. Responsabilização solidária É de extrema importância que, tanto a instituição financeira licenciada quanto a fintech parceira, sejam corresponsáveis pela segurança, conformidade regulatória e prevenção de crimes financeiros. Não basta terceirizar serviços: é preciso monitorar e controlar. Exigências de transparência É importante que as fintechs deixem claro para o cliente final quem é o banco responsável pelos serviços financeiros oferecidos. Modelos de "marca branca" que ocultam a instituição financeira ficam sob escrutínio. Governança de risco mais rigorosa A governança também tem extrema importância neste processo. As instituições devem demonstrar capacidade de gestão de riscos operacionais, cibernéticos e de compliance relacionados às suas operações em BaaS. Segurança da informação e proteção de dados Reforço às obrigações de proteção de dados, em linha com a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Vazamentos e mau uso de informações financeiras serão tratados com mais severidade. Auditorias e fiscalizações mais frequentes Os órgãos reguladores devem ampliar o monitoramento, exigindo auditorias independentes de processos de BaaS e impondo relatórios regulares de conformidade. Impactos para as fintechs Como impactos para as fintechs, podemos destacar: Custo de compliance mais alto : Fintechs precisarão investir em times de compliance, sistemas de monitoramento, governança de dados e gestão de riscos. Acordos mais claros com bancos : Os contratos entre fintechs e bancos precisam detalhar responsabilidades, fluxos de informações e políticas de resposta a incidentes. Necessidade de maturidade operacional : Apenas fintechs com processos internos robustos e infraestrutura segura conseguirão operar modelos de BaaS sustentáveis. Impactos para instituições financeiras Já para as instituições financeiras, de uma maneira geral, os principais impactos são: Escolha criteriosa de parceiros : Bancos terão que avaliar fintechs com mais rigor antes de estabelecer parcerias, considerando riscos reputacionais e operacionais. Integrações tecnológicas mais seguras : A arquitetura de APIs e Core Banking deve garantir segurança e rastreabilidade de todas as transações. Responsabilidade regulatória ampliada : Mesmo que a operação do serviço esteja na mão da fintech, o banco responderá junto em caso de falhas. Impactos para fornecedores de Core Banking Para os fornecedores de core banking , os impactos podem ser: Maior demanda por soluções de compliance : Sistemas de Core Banking precisarão incluir nativamente funções de monitoramento de riscos, auditoria de operações e proteção de dados. Integrações customizadas : Cada instituição terá suas próprias políticas de conformidade, exigindo flexibilidade e customização das soluções. Pressão por certificações : Fornecedores precisarão comprovar boas práticas de segurança da informação, como ISO 27001, para ganhar credibilidade junto a bancos e fintechs. Tendências para o futuro do BaaS regulado As tendências para o futuro do BaaS regulado envolvem: Consolidação de players  (apenas as fintechs e plataformas de Core Banking com maior capacidade de gestão de riscos sobreviverão no novo ambiente regulatório), Novos modelos de parcerias  (veremos parcerias mais sofisticadas, com ênfase em compartilhamento de responsabilidades e investimentos conjuntos em tecnologia e compliance), Adoção de tecnologia de RegTech (soluções de tecnologia para regulação vão ganhar protagonismo, automatizando processos de auditoria, due diligence e gestão de risco), e Fortalecimento da experiência do usuário  (apesar do aumento das exigências, a pressão para manter jornadas de usuário simples e agradáveis continuará alta). A regulação do BaaS não é um freio para o mercado, mas sim, uma necessidade para garantir sua sustentabilidade. Fintechs, instituições financeiras e fornecedores de Core Banking que entenderem essa nova realidade e se adaptarem rápido sairão na frente. O momento é de evoluir os processos internos, reforçar a governança e construir ecossistemas mais seguros e confiáveis. Afinal, a verdadeira inovação financeira precisa andar de mãos dadas com responsabilidade.

  • Advogada explica o que muda para influencers cripto nas novas regras da CVM sobre tokenização

    O mercado se prepara para duas consultas públicas da Comissão de Valores Mobiliários que vão revisar as regras de “tokenização” de ativos considerados valores mobiliários (títulos financeiros que podem ser negociados no mercado de capitais, como a bolsa de valores). A notícia sobre essas mudanças apresenta pontos estratégicos para influencers do setor de criptomoedas, mas exige cautela em sua comunicação para evitar riscos legais. O alerta é da advogada Karoline Hoffmann, especializada em Processo Civil, Regulação e Novas Tecnologias e Direito Digital, que atua com suporte jurídico ao mercado digital do marketing de influência, e é sócia na empresa de cursos de Direito Digital Aplicado. De acordo com a CVM, são duas principais alterações: revisão da norma de “crowdfunding” ( Resolução CVM 88 ), para adequá-la à evolução da securitização via plataformas eletrônicas e tokenizadoras; e a segunda para quem opera no “Sandbox Regulatório”, ambiente no qual entidades são autorizadas pelo Banco Central do Brasil para testar projetos inovadores na área financeira ou de pagamento, observando um conjunto específico de disposições regulamentares. “A modernização da Resolução CVM 88 e a criação de normas experimentais podem impulsionar a tokenização de dívidas, recebíveis e até cotas de fundos. Influencers podem destacar como isso amplia opções de investimento para seu público, especialmente em produtos de curto prazo (30-60 dias)”, explica Karoline Hoffmann. De acordo com ela, a abertura de consultas públicas em 2025 é uma chance para influencers engajarem seu público, mas há riscos jurídicos que devem ser pontos de atenção na produção do conteúdo.   “A notícia é uma mina de ouro para influencers criarem conteúdos sobre inovação e finanças descentralizadas, mas exige alinhamento com a legislação. O equilíbrio entre entusiasmo e compliance é essencial para evitar sanções da CVM ou ações judiciais por parte de investidores”, chama a atenção a advogada especialista em mercado digital do marketing de influência. Pontos de Comunicação Atraentes para Influencers Novas Oportunidades de Mercado: A modernização da Resolução CVM 88 e a criação de normas experimentais podem impulsionar a tokenização de dívidas, recebíveis e até cotas de fundos. Influencers podem destacar como isso amplia opções de investimento para seu público, especialmente em produtos de curto prazo (30-60 dias). Flexibilização de Regras: Propostas como aumento de limites de emissão e redução de burocracias (como prazos entre ofertas) são hooks para conteúdos sobre "facilidade de acesso" e "democratização de investimentos". Sandbox Regulatório e Inovação: O sandbox da CVM (prorrogado até 2026) é um case de como o Brasil está testando inovações. Influencers podem usar exemplos de empresas como Estar Finance e BEE4 para ilustrar tendências, mas devem frisar que são projetos em ambiente controlado. Segurança Jurídica: A abertura de consultas públicas em 2025 é uma chance para influencers engajarem seu público (ex.: "Sua opinião pode moldar as regras do mercado!"). Riscos Jurídicos Divulgação de Ofertas Não Reguladas: A Resolução CVM 88 ainda não cobre totalmente tokenização (ex.: cotas de fundos). Influencers devem evitar promover produtos não autorizados ou enquadrá-los como "oportunidades exclusivas", sob risco de configurar offering fraud (art. 27-C da Lei 6.385/76). Informação Desbalanceada: Afirmar que as regras atuais são descabidas pode ser interpretado como descredito à CVM. É crucial contextualizar: a mudança reflete a evolução do mercado, não uma falha passada. Conflito com Normas de Publicidade: A CVM e o BACEN têm regras rígidas sobre divulgação de investimentos (Instrução CVM 505/21). Influencers devem: Evitar garantias de retorno ("rentabilidade certa"). Incluir disclaimers claros ("Isso não é recomendação de investimento"). Manter transparência sobre parcerias com plataformas tokenizadoras.   Zonas Cinzentas: Há ambiguidades na regulação atual. Influencers devem sinalizar riscos ("Consulte um advogado antes de investir" ou “Consulte um especialista certificado antes de invesrtir”) para evitar responsabilização por má-fé ( culpa in vigilando ).

  • Com mais de 110 mil investidores em 110 países, Hurst Capital quer chegar a vinte novas parcerias internacionais até o fim de 2025

    A Hurst Capital, maior plataforma de ativos alternativos da América Latina, quer ampliar a quantidade de parcerias internacionais e quer chegar a vinte diferentes operações nos Estados Unidos, Europa, Ásia e Oriente Médio até o fim do ano. Fundada em 2017, a empresa conta hoje com mais de 110 mil investidores, em mais de dez países, e já originou mais de R$ 1 bilhão em oportunidades de investimento que têm rentabilidade média da ordem de 20% ao ano. “Hoje temos três importantes operações em andamento, mas já estamos em negociações para entrarmos em outras. Até o final do ano, queremos ter mais de vinte operações rodando. E, em cinco anos, queremos estar presentes nos principais mercados internacionais como Estados Unidos, Europa, Ásia e Oriente Médio”, afirma Arthur Farache, CEO da Hurst Capital. Hoje, já existem três grandes operações com ativos norte-americanos nos segmentos imobiliário, de stock options, entre outros. Uma delas é a Neural Growth / OurCrowd AI Fund e envolve a big tech NVIDIA, uma das maiores companhias de tecnologia do mundo. A Hurst participa da captação de recursos em conjunto com a plataforma de venture capital OurCrowd que gerencia mais de US$ 2,3 bilhões e investiu em mais de 440 empresas e 56 fundos em cinco continentes. A OurCrowd possui uma colaboração com o programa NVIDIA Inception, para oferecer suporte técnico e acesso a recursos avançados para startups de inteligência artificial. Com prazo de 100 meses, a expectativa é de rentabilidade de 23,81% ao ano em dólar. Outra operação ocorre em parceria com a Realty Mogul, referência em crowdfunding imobiliário nos Estados Unidos. Com duração de 15 meses e rentabilidade em dólar de mais de 13% ao ano, o investidor brasileiro pode participar da aquisição indireta do Woodford Ridge, um complexo classe A com 93 casas para aluguel, em Bonaire, na Geórgia. Também está em andamento a operação de certificado de recebíveis Stock Options – Techs USA, em parceria exclusiva com o fundo Cedar Tree, que oferece acesso a um portfólio de aproximadamente 120 empresas privadas (e unicórnios) líderes de tecnologia nos EUA. O fundo financia o exercício de stock options de ex-funcionários, com descontos médios de 72,1%.Com prazo de 52 meses a expectativa de retorno é de 20% ao ano em dólar. Nos três casos o aporte mínimo é de R$ 10 mil. “Fomos pioneiros no Brasil em originar, oferecer oportunidades e tornar acessíveis investimentos em ativos reais para diversificação em carteiras. Por isso, os investidores confiam em nossa plataforma, que se tornou referência e ganhou a confiança de parceiros estrangeiros como esses dos Estados Unidos, país onde a fiscalização e as punições para quem descumpre regras são muito mais severas. Ou seja, nós atendemos os altos níveis de exigências daquele mercado”, afirma Farache.

  • Multipolitan apresenta o primeiro Índice das Cidades Cripto-Friendly do Mundo

    A Multipolitan, plataforma pioneira de migração global, acaba de lançar o Crypto Friendly Cities Index 2025 , que revela as cidades mais preparadas para se tornarem os próximos centros financeiros globais em um mundo moldado por blockchain, ativos digitais e inovação Web3. O índice faz parte do ‘Relatório Cripto 2025: O Futuro Está On-Chain’ e destaca os centros urbanos que não apenas abraçaram a revolução cripto, mas estão prosperando com ela. Entre as lideranças da lista estão a capital da Eslovênia, Ljubljana, seguida por Hong Kong, Zurique (Suíça), Singapura e Abu Dhabi (Emirados Árabes Unidos). Estes pólos se destacam por políticas favoráveis, infraestrutura tecnológica robusta e ecossistemas vibrantes de inovação. “A riqueza em criptoativos já não pertence exclusivamente aos tradicionais centros financeiros como Nova York, Londres ou Singapura. Ela é sem fronteiras, fluida — e está encontrando novos lares onde inovação e clareza regulatória se encontram. Cidades e nações que abraçarem essa dinâmica definirão o palco da próxima era financeira global. Na Multipolitan, acreditamos que o futuro centro financeiro mundial será orientado por cripto”, afirma Eron Falbo, Sócio da Multipolitan, responsável pela operação Brasil. Para a elaboração do ranking foram analisadas 27 cidades ao redor do mundo com base em 5 critérios nacionais: Infraestrutura tecnológica (conectividade, data centers, acesso a capital de risco); Clareza regulatória e políticas públicas voltadas à inovação financeira; Adoção institucional e aceitação de criptomoedas em transações cotidianas; Qualidade de vida e atratividade para talentos globais, como nômades digitais e Ecossistemas educacionais e de pesquisa em blockchain. A avaliação combinou dados quantitativos e qualitativos provenientes de órgãos reguladores, relatórios do setor, índices de inovação e entrevistas com empreendedores e líderes do setor. “O índice vai além de dados: é uma ferramenta estratégica, que orienta decisões sobre realocação, expansão de negócios e gestão patrimonial. Compreender onde a riqueza cripto está concentrada hoje será determinante para o cenário financeiro global de amanhã”, afirma Falbo.   A pontuação final, em escala de 180 pontos, determinou a classificação, destacando cidades que combinam forças jurídicas, econômicas e de infraestrutura para atrair criptografia, entusiastas e investidores. Cada métrica contribuiu para uma pontuação agregada, com a cultura da criptomoeda ponderada duas vezes para destacar sua importância. A pontuação final, em escala de 180 pontos, determinou a classificação, destacando cidades que combinam forças jurídicas, econômicas e de infraestrutura para atrair criptos entusiastas e investidores. “O Índice de Cidades Cripto-Friendly 2025 foi concebido para fornecer um panorama estratégico aos investidores, empresas emergentes e formuladores de políticas, identificando os melhores ambientes urbanos para o crescimento sustentável do ecossistema cripto”, explica Dan Marconi, Sócio-diretor para Latam da Multipolitan. Diferentemente de outros índices focados apenas em vantagens fiscais, este considera igualmente importantes a regulação, clareza jurídica e adoção prática. “A maioria dos índices compatíveis com criptomoedas concentra-se apenas em vantagens fiscais, mas a realidade é muito mais complexa. Embora as políticas fiscais sejam importantes, a regulamentação, a clareza jurídica e a adoção no mundo real são igualmente cruciais na determinação da compatibilidade com criptografia de uma cidade”, observa. Ranking Com 173 pontos obtidos, a capital da Eslovênia, Ljubljana, ficou em primeiro lugar no ranking das cidades mais crypto-friendly.  Já Hong Kong e Zurique registraram 172 pontos, seguidas de Singapura (168) e Abu Dabhi (162).  O estudo também destaca as cidades com maior índice de concentração de riqueza em criptomoedas. A Eslovênia também fica na liderança em volume de negociação por proprietário de criptoativos, com uma média de US$ 240.000 por indivíduo, sugerindo uma alta atividade de negociação por usuário e concentração de riqueza. Na segunda colocação está Chipre, com US$ 174.972,89 per capita, seguido por Hong Kong (US$ 97.531,40) e Koreia do Sul (US$ 94.827,77).

  • Asaas registra aumento de mais de 100% em volume total de pagamentos e divulga balanço de 2024

    O Asaas, plataforma de soluções financeiras e de gestão para PMEs, acaba de divulgar seus resultados financeiros e operacionais de 2024.  “O ano de 2024 marcou um capítulo histórico para o Asaas , com conquistas expressivas e avanços estratégicos. O destaque fica para o maior e mais importante aporte financeiro já recebido por nós – também o maior da América Latina –, no valor de R$820 milhões. Alcançamos nossas projeções iniciais e avançamos rumo ao tão esperado IPO, expandindo nosso mercado e auxiliando mais de 19 mil clientes a gerenciar seus negócios de forma inteligente.  Registramos um crescimento de 103% no Volume Total de Pagamentos (TPV), que chegou a R$43,5 bilhões, frente aos R$21,4 bilhões do ano anterior. Nossa receita bruta atingiu R$339,5 milhões, um aumento de 54%, enquanto o lucro líquido avançou significativamente, totalizando R$11,5 milhões. Embora a receita possa parecer modesta diante da alta de mais de 100% no TPV, nossa solução de BaaS (Banking as a Service) se destaca pela robustez, atraindo grandes players que operam com alto volume de transações e taxas reduzidas. Esse fator explica o crescimento acelerado do TPV em relação à receita bruta. Definitivamente, este foi um ano de conquistas e expansão para o Asaas. Pela primeira vez, atraímos fundos internacionais e nos consolidamos ainda mais como o maior provedor de soluções de tecnologia financeira para PMEs no Brasil. Nossa meta é ultrapassar R$1 bilhão em receita anual até 2026 e superar os R$2 bilhões até 2027”, afirmou Piero Contezini, cofundador e presidente do Asaas.” Os resultados financeiros de 2024 mostram um crescimento expressivo e a superação de desafios operacionais, consolidando a empresa com grande destaque no setor. O desempenho do Asaas em 2024 foi robusto, com um crescimento acelerado e sustentável tanto em receita quanto em volume transacional. “Para 2025, nossa expectativa é continuar crescendo de forma responsável e sustentável, enquanto fortalecemos e expandimos nosso portfólio de produtos, acelerando gradualmente nosso crescimento com o uso do investimento que recebemos. Temos a nosso favor a eficiência operacional, que trabalhamos muito para conquistar. Agora, é seguir desta forma, aprimorando a experiência do cliente e garantindo a sustentabilidade da expansão, caminhando para o IPO que chegará em breve”, finaliza Contezini.

  • C6 Bank começa a oferecer consignado privado

    O C6 Bank, banco completo para pessoas físicas e jurídicas, começa a ofertar hoje, de forma gradual, o novo consignado privado, por meio do C6 Consig. Trabalhadores do regime CLT já podem solicitar uma proposta de empréstimo pelo aplicativo do banco (via chat) ou por meio de correspondentes bancários autorizados. A partir de amanhã, a oferta estará disponível também na Carteira de Trabalho Digital.     “Acreditamos que o novo modelo de consignado privado vai tornar o mercado mais competitivo e ampliará a oferta de crédito, com alternativas vantajosas para os trabalhadores, que poderão trocar dívidas mais caras por uma opção mais barata, organizando melhor sua vida financeira”, diz Artur Azevedo, head de consignado e home equity do C6 Bank. O banco começa a oferecer a nova modalidade com taxas a partir de 1,99% ao mês e prazo de até 36 meses, conforme análise de crédito.     O novo consignado privado é uma linha de crédito direcionada a profissionais contratados no regime CLT e inclui trabalhadores rurais, domésticos e funcionários de Microempreendedores Individuais (MEIs). A prestação mensal do empréstimo não pode ultrapassar 35% do salário do empregado. Até o dia 21 de julho, só será possível contratar a nova linha para quitar dívidas anteriores, no consignado antigo ou de crédito pessoal, conforme a medida provisória que criou o programa.     Parte do mesmo grupo que controla o C6 Bank , o C6 Consig é uma das instituições que mais vêm se destacando na concessão de empréstimo consignado para servidores federais, aposentados e pensionistas do INSS – linha de crédito que é oferecida pelo banco desde 2020.

  • A importância do crédito consciente e da inovação financeira para ampliar o acesso de pequenos negócios ao financiamento

    O acesso ao crédito ainda é um dos principais desafios enfrentados pelas micro e pequenas empresas no Brasil. Apesar de sua importância para a geração de emprego e renda, muitos empreendedores desconhecem as possibilidades de financiamento disponíveis — como capital de giro, expansão de operações ou organização financeira — e, quando tentam obter crédito, esbarram em barreiras como a falta de garantias e de informações estruturadas. Com menor volume de operações e maior esforço exigido na análise de risco, essas empresas ainda são menos priorizadas por parte das instituições financeiras, que tendem a concentrar esforços em grandes tomadores. No entanto, esse cenário vem se evoluindo com o avanço da tecnologia e a diversificação das fontes de crédito. Segundo Elias Sfeir, presidente da Associação Nacional das Agências de Crédito (ANBC), o fortalecimento de um ecossistema de crédito mais inclusivo e eficiente passa pelo uso estratégico da informação e da inovação. "É fundamental garantir que o acesso ao crédito   seja   ampliado,   e   também atualizado. A inclusão financeira de micro e pequenas empresas deve estar acompanhada de responsabilidade, tecnologia e dados de qualidade para que o crédito seja sustentável e contribua para o crescimento dos negócios, e não para o endividamento excessivo", afirma Sfeir. A inovação financeira tem sido uma grande aliada nesse processo. As fintechs vêm democratizando o acesso ao crédito ao reduzir custos operacionais e utilizar inteligência de dados para análises mais precisas de risco. Além disso, essas plataformas integram outros serviços essenciais, como emissão de boletos, antecipação de recebíveis e gestão financeira, otimizando o dia a dia do empreendedor. Outro avanço relevante é o financiamento incorporado, modelo no qual empresas de diferentes setores incorporam soluções financeiras aos seus próprios serviços, com base no relacionamento e no histórico com seus clientes. Essa abordagem permite oferecer crédito mais ajustado à realidade de quem já consome e interagir com essas marcas — mesmo fora do sistema bancário tradicional. Para fortalecer ainda mais o acesso ao crédito para os pequenos negócios, a ANBC defende a implementação de medidas estruturantes, como: • Aprimoramento dos sistemas de informação de crédito; • Fortalecimento da recuperação de garantias; • Estímulo à concorrência e inovação no setor financeiro; • Desenvolvimento de alternativas ao financiamento bancário, como o mercado de capitais. Medidas direcionadas, como fundos garantidos e linhas de crédito com apoio público, também são importantes para mitigar riscos e ampliar a concessão de crédito a empresas que enfrentam maior dificuldade de acesso. Segundo dados do Banco Central, o saldo de crédito destinado às micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) cresceu, atingindo 45,7% do total em janeiro de 2025, um avanço expressivo em relação aos 34,4% registrados em julho de 2018. "É um sinal claro de que as políticas e as inovações inovadoras nos últimos anos começam a produzir resultados concretos. A ANBC continuará atuando para que esse avanço seja inovador e responsável", conclui Sfeir.

  • TikTok
  • Spotify
  • Facebook
  • Instagram
  • LinkedIn
  • YouTube

©2023 por Fincatch. Orgulhosamente criado com Wix.com

FINCATCH - SOLUCOES DIGITAIS E INTELIGENCIA DE MERCADO LTDA

39.646.140/0001-77

bottom of page