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Biometria como principal meio de pagamentos? Especialistas discutem futuro das bets na era do Pix e da regulamentação



O futuro dos pagamentos no mercado de apostas online passa pela adoção de novas tecnologias como o Open Finance e a biometria. Essa foi a principal mensagem discutida pelos especialistas que participaram do BIS SIGMA Américas, maior evento do setor de iGaming da América Latina. Durante o painel “Cenário de pagamentos no iGaming: desafios e oportunidades na era do Pix e da regulamentação”, César Garcia, CEO da OneKey Payments, Leonardo Baptista, CEO da Pay4fun, e Bruno Gonçalves, Sales Manager da OktoBank, abordaram as transformações no setor a partir da chegada do Pix, o impacto da regulamentação e as inovações que prometem moldar o comportamento do consumidor brasileiro.

 

Segundo Garcia, o mercado passou a depender totalmente do Pix, que, embora eficiente, ainda enfrenta limitações técnicas pontuais. “Hoje o Pix representa 99.9% das transações do mercado de iGaming. Mas se o sistema do Banco Central apresentar instabilidade, toda a operação pode ser paralisada. Por isso, inovar é essencial”, afirmou.

 

Neste cenário, a OneKey Payments aposta na aplicação do Open Finance com autenticação biométrica como caminho para revolucionar a jornada de pagamento. “A biometria tem o potencial de superar o Pix como principal método de pagamento do Brasil em todos os setores, das bets ao e-commerce. Estamos falando de um clique para escanear o rosto ou o dedo, sem precisar abrir o app do banco ou copiar códigos. Isso reduz o tempo de transação de 2 minutos para menos de 10 segundos, aumenta a conversão e diminui a fricção para o usuário que quer se divertir, não preencher formulários”, explicou o executivo.

 

Garcia ressaltou ainda que o Brasil se destaca globalmente pela sofisticação do seu sistema de pagamentos, mas que operadores internacionais  precisam se adaptar à realidade local. “Cada país tem um comportamento diferente e, no Brasil, o que funciona é o que está conectado à agenda regulatória do Banco Central. Operadores precisam abrir a cabeça em relação à adoção de novas tecnologias”, destacou.

 

Outro ponto central do painel foi o impacto das novas regras da Secretaria de Prêmios e Apostas (SPA), especialmente a Portaria nº 566, que determina que instituições financeiras e de pagamento bloqueiem contas e transações suspeitas de operadores não licenciados. A medida reforça a necessidade de alinhamento com a regulamentação vigente e representa um novo desafio para a indústria.

 

Para Garcia, o sucesso da regulamentação passa pelo envolvimento ativo dos players sérios do setor. “Nos colocamos à disposição do órgão regulador para contribuir com a fiscalização. Quando o primeiro operador ilegal for punido de forma exemplar, será um alerta para os demais”, destacou.

 

Com um dos sistemas de pagamento mais avançados do mundo, o Brasil se consolida como protagonista global no setor. No entanto, para que o mercado regulado cresça de forma sustentável, será necessário que operadores estejam dispostos a investir em inovação, adaptar suas tecnologias ao comportamento local e colaborar ativamente com os órgãos reguladores.

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