Segunda edição do Brazil Tokenization Report consolida o Brasil como referência global em ativos digitais
- Fincatch
- há 13 minutos
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O mercado brasileiro de tokenização dá mais um passo decisivo rumo à maturidade com o lançamento da segunda edição do Brazil Tokenization Report — iniciativa conjunta da Nexa Finance e da Fintrender. Com análises detalhadas, dados exclusivos e dezenas de casos de uso, o relatório se consolida como a principal referência sobre o avanço dos ativos digitais no país.
O manifesto deste ano apresenta o conceito de “momento de convergência”: a tese de que, em 2025, regulação, tecnologia, instituições e modelos de negócio finalmente se alinharam, criando um ambiente fértil para a adoção em larga escala da tokenização. Essa convergência não é teórica — ela já se reflete em produtos, fluxos reais e operações em escala, como mostrado ao longo de todo o relatório.
“A evolução do mercado em apenas um ano é impressionante. Já temos mais de US$ 1 bilhão em ativos tokenizados no Brasil, e essa edição mostra claramente como o país assumiu a liderança na América Latina,” afirma Lucas Danicek, CEO da Nexa. “O relatório não apenas informa, mas também inspira decisões estratégicas — é um marco para o setor.”
A nova edição foi desenvolvida com a participação de mais de 100 parceiros, entre plataformas, instituições financeiras, especialistas e startups. A publicação destaca como a combinação de regulação clara, engajamento institucional e inovação tecnológica está transformando o cenário brasileiro de forma irreversível.
“Tokenização já é uma realidade que veio para ficar, e o Brasil não está apenas acompanhando — está ajudando a definir os rumos. Essa edição reforça a tese de que estamos diante de uma mudança estrutural nos mercados financeiros,” destaca Gustavo Cunha, fundador da Fintrender e coordenador editorial do relatório.
Na prática, o estudo revela sinais claros de maturidade no ecossistema. Entre as plataformas de tokenização, a regulação — que no ano anterior foi apontada como principal entrave — agora dá lugar a um novo desafio: a falta de conhecimento por parte do mercado institucional. O foco, portanto, começa a migrar de “framework legal” para educação e engajamento de instituições — um reflexo direto do avanço da infraestrutura e da consolidação do tema no centro da agenda financeira.
No caso dos distribuidores de investimento (assessorias, consultorias e escritórios independentes), o relatório mostra uma mudança de percepção: customização (75%) e redução de custos (75%) são hoje os benefícios mais reconhecidos da tokenização — um reflexo de amadurecimento da indústria, que começa a enxergar os ativos tokenizados como instrumentos estratégicos para escalar eficiência e personalização.
Já entre os fundos de venture capital, mais de 70% dos gestores atuantes no Brasil afirmaram já ter investido em digital assets, somando mais de US$ 100 milhões em aportes. O dado confirma o papel do país como um dos ecossistemas mais dinâmicos da América Latina na construção da nova infraestrutura financeira.
No centro dessa transformação estão as stablecoins — o principal vetor de adoção tecnológica em 2025 — impulsionadas pela clareza regulatória trazida pelo GENIUS Act nos Estados Unidos. Esse avanço vem eliminando incertezas jurídicas e viabilizando uma nova geração de produtos financeiros digitais. De crédito estruturado a imóveis tokenizados, os casos brasileiros não apenas acompanham, mas definem padrões globais.
“O mercado vive uma transformação tecnológica comparável à migração do pregão viva-voz para o eletrônico — um avanço que redefine a experiência do investidor e abre uma nova fronteira de oportunidades para o mercado financeiro,” destaca Caue Duarte, sócio da Nexa e coordenador do relatório.
O relatório completo está disponível gratuitamente em www.braziltokenizationreport.com