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Inteligência Artificial na Controladoria Financeira: Eficiência, Riscos e Oportunidades Estratégicas



Planilhas intermináveis. Fechamentos que parecem maratonas. A responsabilidade de entregar precisão absoluta sob pressão constante. Se você trabalha na controladoria financeira, sabe exatamente do que estamos falando.


A rotina do controller é, historicamente, marcada pelo volume e pela urgência. Mas essa realidade está começando a mudar (e a mudança tem nome): Inteligência Artificial.

Muito além do hype, a IA está se tornando uma aliada real na transformação da controladoria. Não para substituir o controller, mas para liberar seu tempo do operacional e reposicionar seu papel como estrategista financeiro dentro da empresa.


O que muda com a IA na Controladoria


A nova geração de ferramentas baseadas em IA foi desenhada para lidar com as dores mais conhecidas dos controllers: reconciliações demoradas, previsões imprecisas, análises de variações orçamentárias feitas na unha e relatórios regulatórios que consomem dias.


Com IA, essas tarefas se tornam automáticas, mais rápidas e confiáveis. O resultado? Tempo para o que realmente importa: gerar valor.


Vamos direto ao ponto e mostrar como a IA está virando a mesa na controladoria.


Aplicações estratégicas da IA na Controladoria


A IA já tem um vasto campo de aplicações, nas mais variadas áreas. Abaixo, listamos suas aplicações estratégicas para controladoria:


1. Automação do básico: Ganho imediato


Entradas manuais de dados, conciliações bancárias, classificação de despesas — tudo isso pode ser automatizado com IA. Isso reduz drasticamente o retrabalho e praticamente elimina os erros humanos.


Um dos grandes exemplos é como a plataforma Numeric usa IA para automatizar o fechamento financeiro. O tempo de entrega caiu, a acurácia subiu e o time ganhou fôlego para focar na análise em vez da digitação.


2. Planejamento com base em cenários reais


A IA não apenas olha para trás, ela projeta o futuro. Com modelos preditivos, é possível gerar cenários com base em dados históricos, indicadores econômicos e até eventos externos. Isso melhora o orçamento e as decisões de alocação de recursos.


Aqui temos como grande case a Amazon, que usa IA generativa para prever receitas, revisar contratos e antecipar riscos financeiros. O objetivo? Agilidade com consistência.


3. Detecção de anomalias em tempo real


A IA consegue identificar desvios, fraudes e inconsistências de forma automática e instantânea. Isso reduz riscos operacionais e fortalece o compliance.


A Mastercard é um exemplo disso, com processamento de bilhões de transações com IA, detectando fraudes antes que causem prejuízos. O mesmo conceito pode ser adaptado a controles internos financeiros.


4. Geração de relatórios inteligentes


Gerar relatórios que estejam em conformidade com normas locais e internacionais é uma das tarefas mais trabalhosas da controladoria. Com IA, isso se torna automático — e adaptável.


A Deloitte já explora o uso de IA para redigir seções narrativas de relatórios financeiros, ajustando a linguagem conforme o público: diretoria, auditoria ou investidores.


Os benefícios não são só operacionais


A introdução da IA na controladoria gera valor estratégico, com destaques para Eficiência operacional (menos tempo gasto em tarefas repetitivas), Decisões mais inteligentes (com dados atualizados e análises preditivas), Redução de riscos (anomalias e fraudes detectadas automaticamente) e Foco no estratégico (o controller assume um papel mais analítico e consultivo).


Mas nem tudo são Flores: Desafios na implementação


Apesar dos grandes benefícios apresentados, existem desafios na implementação da IA. Confira abaixo alguns deles.


1. Dados ruins, IA ruim


Sem dados limpos, completos e atualizados, a IA não entrega valor. Investir em governança de dados é passo obrigatório.


2. Viés e falta de transparência


Modelos de IA podem repetir padrões enviesados ou gerar resultados difíceis de explicar. O controller precisa entender como a IA chega às suas conclusões — e quando deve intervir.


3. Integração com sistemas antigos


A maioria das empresas ainda opera com ERPs legados, planilhas espalhadas e sistemas que não se conversam. Integrar tudo isso à IA exige planejamento técnico e recursos.


4. Capacitação do time


Não dá para automatizar processos com pessoas que não entendem tecnologia. A equipe precisa ser treinada para lidar com dados, interpretar resultados e colaborar com parceiros de tecnologia.


Como começar com IA na Controladoria


A implementação não precisa ser um salto no escuro. Dá para começar com passos pequenos, mas bem calculados:


  1. Mapeie os gargalos: identifique tarefas com alto volume e baixo valor agregado.

  2. Escolha soluções especializadas: priorize ferramentas pensadas para o setor financeiro.

  3. Rode pilotos com métricas claras: valide o impacto antes de escalar.

  4. Crie um ciclo de melhoria contínua: com feedback constante da equipe e ajustes nos modelos.


O “Controller do Futuro” está chegando


A IA não é uma tendência. É uma virada de chave. Para quem está na controladoria, ela representa a chance real de sair do modo operacional e assumir um papel mais estratégico, conectado aos rumos do negócio.


Controlar hoje não é só reportar o passado. É antecipar o que vem pela frente, com precisão, velocidade e contexto. A IA não faz isso sozinha, mas dá ao controller o que ele precisa para assumir esse novo papel.



O futuro da controladoria não será automático. Será inteligente. E quem não se mover agora, corre o risco de ficar apenas operando — enquanto outros controlam.


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