Pix Parcelado abre nova via de crediário digital para quem não tem cartão e impulsiona a inovação nos pagamentos
- Fincatch
- há 25 minutos
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Previsto para o segundo semestre de 2025, o Pix Parcelado deve levar o parcelamento para dentro do próprio fluxo do Pix, unificando o momento da compra e a decisão de dividir o pagamento em uma única experiência. O lojista recebe o valor integral no ato e quem financia as parcelas é o provedor do comprador, o banco ou a fintech onde o cliente está realizando o Pix. Na prática, o lojista enxerga um Pix à vista enquanto o cliente escolhe parcelar antes de confirmar, com o custo total visÃvel na tela, o que amplia o acesso ao parcelamento para quem não usa cartão.
A primeira entrega deve ocorrer nos trilhos do Pix e aparecer inicialmente nos aplicativos de bancos e carteiras digitais. A proposta é padronizar algo que hoje existe de forma fragmentada em soluções proprietárias. Ao trazer o parcelamento para o mesmo ambiente em que o brasileiro já paga com Pix, a jornada tende a ficar mais simples, com menos etapas, confirmação em poucos toques e informações objetivas sobre valor total e prazos.
Para o comprador, surge uma nova alternativa com transparência de custos e sem depender do cartão, inclusive para quem não tem acesso a linhas tradicionais de crédito. Para o vendedor, há maior previsibilidade de caixa. Esse conjunto torna o Pix Parcelado uma etapa relevante para o ecossistema e um impulso concreto à inovação, ao oferecer uma funcionalidade padronizada e escalável, alinhada ao uso massivo do Pix, enquanto a comparação de ofertas via Open Finance permanece em discussão para 2026 e não integra esta entrega.
“O Pix Parcelado deve abrir uma via de crediário digital no próprio Pix e ampliar o acesso ao parcelamento para quem não tem cartão. É uma inovação concreta do ecossistema brasileiro, que simplifica a jornada, mantém o recebimento na hora e abre espaço para a evolução nos trilhos do Open Finance, que deve ampliar ainda mais os benefÃcios ao permitir comparação de ofertas com transparência, preservando a experiência simples que o usuário já conhece", afirma Gustavo Lino, diretor-executivo da INIT, associação dos ITPs no Brasil.
















