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- Serasa Experian e Creditas firmam parceria para reduzir risco de inadimplência e baratear crédito para consumidores
Parceria inédita entre a Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil, e a Creditas, maior fintech de crédito com garantia da América Latina, vai facilitar a contratação de crédito consignado privado para trabalhadores. A iniciativa traz mais segurança, garantia e acurácia para esse ecossistema financeiro, diminuindo riscos de inadimplência e, dessa forma, viabilizando a redução de taxas para concessão. Com isso, o app da Serasa, acessado mensalmente por mais de 24 milhões de brasileiros, passa a se tornar mais um meio de contratação do recurso financeiro. “A concessão por meio de nossa plataforma oferece riscos menores e benefícios tanto para quem concede, como para quem demanda. Ao concentrar todas as etapas em um ambiente digital seguro, oferecemos uma jornada simples e transparente, em que é possível comparar taxas, simular condições e contratar cético em poucos minutos”, comenta Camila Martins, gerente do Serasa Crédito. Com esse movimento a Serasa Experian une expertise em análise de crédito que reúne mais de 70 variáveis de qualificação de clientes, com a tecnologia da Creditas, para criar uma cadeia ainda mais confiável aos credores que disponibilizam o Crédito do Trabalhador. Renato Gonçalves, VP de CX e Vendas da Creditas, afirma que a combinação da tecnologia da Creditas e inteligência de dados da Serasa permite uma jornada mais ágil e personalizada para o trabalhador. “Com isso, em poucos minutos, ele pode encontrar a melhor oferta para o seu perfil e contratar o crédito de forma prática pelo celular”. Segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego, até o início de junho, esse tipo de empréstimo já havia movimentado mais de R$14 bilhões, com 25 milhões de contratos formalizados. Brasileiros usam consignado privado para quitar dívidas e contas básicas Levantamento feito pela Serasa Experian em parceria com o instituto Opinion Box aponta que a principal motivação para a contratação do crédito consignado privado é a quitação de dívidas e o pagamento de contas básicas, como água, luz e gás. Em seguida, aparecem objetivos como reformas em casa, limpar o nome e a aquisição de um imóvel próprio. “O crédito consignado privado tem se mostrado uma ferramenta importante para quem precisa organizar a vida financeira com responsabilidade. A possibilidade de obter taxas mais acessíveis e maior prazo de pagamento torna a modalidade ideal para quem busca quitar dívidas de forma sustentável”, reforça Camila.
- Geração Z: Pix facilita a vida, mas exige disciplina
Desde o seu lançamento em 2020, o Pix se popularizou entre a população, é o que revela a pesquisa realizada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban): 85% dos brasileiros aprovam a modalidade de pagamento que obteve taxa de aprovação de 9 pontos em 12 meses. A Geração Z — nascida entre meados de 1995 e 2010 e marcada por crescer conectada à internet e às redes sociais — está entre os grupos que mais utilizam o Pix no dia a dia. De acordo com a " Pesquisa Geracional Shopee 2025", 92% dos respondentes afirmaram utilizar Pix em suas compras - sendo a disponibilidade da ferramenta como um dos maios de pagamento um fator determinante para a decisão de compra de 39% dos entrevistados. Mas como toda novidade, é necessário ficar atento para não gastar demais por conta da facilidade que a ferramenta oferece e se atentar também para não cair em golpes. Pensando nisso, Thaíne Clemente, Executiva de Estratégias e Operações da Simplic, fintech de crédito pessoal, elenca algumas dicas que ajudam a usar o Pix com consciência. Confira! Parcelamento do Pix Em um primeiro momento pode parecer uma boa alternativa, assim como ocorre no cartão de crédito, já que a modalidade permite o parcelamento do valor em até 24 vezes, mas com juros. Com a possibilidade de parcelamento, as pessoas podem confundir o limite com renda disponível para gastar. A especialista dá um alerta importante sobre uma situação recorrente: as parcelas. “Se muitas parcelas forem acumuladas, podem causar prejuízos no futuro. As parcelas devem ser utilizadas apenas quando o valor da compra é muito alto, ou quando não há outra opção. Se não for o caso, pagar à vista é a melhor opção, pois quita as responsabilidades sob esse valor”, explica Thaíne. Para a Geração Z, acostumada ao imediatismo das compras online e à cultura do “compre agora, pague depois”, esse cuidado é ainda mais importante. Segundo levantamento da CNDL/ SPC Brasil, jovens entre 18 e 24 anos estão entre os mais propensos a atrasar contas por dificuldade em controlar gastos. Nesse cenário, o parcelamento do Pix pode ser uma armadilha. Controle dos gastos Tenha um teto de gastos diários, é comum gastos pequenos com a modalidade resultarem em uma grande despesa acumulada no final do mês, para isso o consumidor pode utilizar ferramentas digitais que facilitem o controle de despesas no dia a dia. “Buscar ferramentas online pagas ou gratuitas podem ajudar a ter um melhor controle dos gastos, com ela sempre em mão evitando deixar o registro para depois”, comenta a especialista. Esse ponto conversa diretamente com a rotina da Geração Z, já que aplicativos de finanças pessoais, bancos digitais e planilhas inteligentes já fazem parte do cotidiano desse público. O desafio, no entanto, está em transformar o hábito digital em disciplina financeira — algo fundamental para evitar que a liberdade do Pix se torne um risco ao orçamento. Cuidado com os golpes via Pix Assim como as facilidades do Pix são atrativas para os consumidores, elas também chamam a atenção dos criminosos, já que possibilitam fazer transações gratuitas e instantâneas a qualquer dia e horário. Sendo assim, os usuários do serviço têm menos tempo para perceber que estão sendo vítimas de um golpe. “Os mais frequentes são atendimento bancário falso, QR Code falso e WhatsApp clonado, o que eles têm em comum é a forma como o golpista entra em contato com a vítima se passando por uma empresa ou parente, solicitando informações ou confirmações para autenticar algum cadastro e pedindo uma transferência via Pix. Aqui a dica é: evite fornecer ou confirmar seus dados, pois instituições financeiras não possuem a prática de ligar para seus clientes solicitando tais informações”, esclarece Thaíne Clemente, Executiva de Estratégias e Operações da Simplic. Entre os mais jovens, os golpes digitais também se tornam mais comuns pela intensa exposição nas redes sociais e pelo uso frequente de marketplaces online. Estar atento ao remetente, desconfiar de links e verificar a veracidade das informações são atitudes essenciais para que a praticidade do Pix não se transforme em dor de cabeça.
- Sistema ajuda empresas a calcular efeitos da nova tributação sobre lucros e dividendos
Deve ser aprovado ainda neste ano o projeto de lei do governo federal que estabelece a taxação de lucros e dividendos. Com isso, as regras começariam a valer já em 2026, o que exige de empresas e empresários correr contra o tempo para se preparar, ainda em 2025, e obter alívio da carga futura de tributos. Mas, como? Qual o impacto dessa taxação para pessoas físicas que recebem lucros e dividendos? Como as pessoas jurídicas pagadoras desses recursos podem melhor fazer essa distribuição? É possível, dentro das novas regras, legalmente, conseguir diminuir a mordida do Leão? A resposta é sim. E o caminho está na tecnologia. Depois do êxito da Calculadora da Reforma Tributária, já utilizada por organizações de diversas atividades econômicas, a ROIT , ecossistema de inovações para a gestão contábil, fiscal e financeira de empresas, está lançando a Calculadora da Reforma da Renda . Por meio da inteligência artificial e análise de dados, a solução calcula o impacto da taxação de lucros e dividendos, em cada caso. Mensura, assim, o peso da tributação. Mais que isso: apresenta estratégias para que a empresa otimize sua contabilidade, de modo a apresentar cenários de distribuição de lucros e dividendos, para que a incidência de imposto seja menor, a partir do próximo ano. É o que explica o COO (diretor de operações) da ROIT, Ricardo de Holanda: “A janela é muito curta para as empresas se prepararem, menos de quatro meses. A Calculadora da Reforma da Renda faz o cálculo de cada situação, traça estratégias e gera insights práticos para serem aplicados nesse curto espaço de tempo”. COMO VAI FUNCIONAR A TAXAÇÃO E O QUE A CALCULADORA DIMENSIONA A taxação de lucros e dividendos faz parte da tributação das chamadas “altas rendas”. Foi o mecanismo que o governo encontrou para compensar as perdas com a isenção do Imposto de Renda Pessoa Física para quem ganha até R$ 5 mil por mês. É o que está sendo chamado de “reforma da renda”. A isenção do IR está fixada no projeto de lei 1.087/2025, que está tramitando em regime de urgência na Câmara dos Deputados. Nesse mesmo projeto está a criação do Imposto de Renda Pessoa Física Mínimo (IRPFM) – que na prática é a taxação de lucros e dividendos. A taxação passa a valer a partir de lucros e dividendos acima de R$ 600 mil por ano. Entre esse montante e até R$ 1,2 milhão anuais, há gradação de alíquotas, até o teto de 10%. Os cálculos incluem a aplicação de redutores. Todo esse cenário é dimensionado pela Calculadora da Reforma da Renda, da ROIT, com base nos dados de cada caso concreto. A Calculadora levanta quanto, por exemplo, a empresa poderá antecipar, para 2025, de lucros e dividendos a serem distribuídos, evitando a tributação que vai incidir a partir de 2026, com o início da vigência da reforma da renda. Tudo, conforme sublinha Ricardo de Holanda, em rigoroso acordo com a legislação.
- ABBAAS lança sistema para combater fraudes financeiras
Visando tornar o ecossistema financeiro mais seguro, a ABBAAS (Associação Brasileira de Banking as a Service) desenvolveu um Sistema de Sinalização de ISPB (Identificador de Sistema de Pagamentos Brasileiro) que oferece uma camada adicional de proteção para instituições financeiras e de pagamento. A ferramenta, que está rodando inicialmente para associados da ABBAAS, funciona como um “alerta coletivo” e uma trava ágil. Quando uma instituição, financeira ou de pagamento, detecta movimentação suspeita, falha operacional ou incidentes de cibersegurança, por exemplo, pode sinalizar o ISPB da instituição envolvida. Assim, as demais podem decidir se retêm ou não os valores oriundos de contas vinculadas à instituição sinalizada. A solução impede que recursos advindos de fraudes sejam pulverizados em múltiplas contas de passagem — um modus operandi comum em esquemas de uso criminoso do sistema financeiro. A iniciativa partiu do recém-criado Comitê de Prevenção a Fraudes e Segurança Cibernética da ABBAAS , como uma ferramenta de colaboração do próprio setor. "Nossa missão é democratizar tecnologias avançadas de segurança. Por isso, não se trata de uma ferramenta com caráter regulatório, mas sim de um diferencial competitivo que fortalece a todos", explica Rodrigo Melgar, executivo na área de tecnologia da ABBAAS e CTO da Swap, uma das empresas associadas. O Sistema de Sinalização ISPB foi projetado para situações excepcionais, em que é preciso controle adicional sobre transações financeiras. Construída com arquitetura cloud-native, a solução oferece alta performance com baixa latência (resposta em menos de 10 milissegundos) e capacidade para processar mais de 100 transações por segundo. É acessível via múltiplos protocolos de integração (REST, gRPC, GraphQL e WebSocket) e inclui um dashboard web para administração e monitoramento em tempo real. A curadoria do sistema será inicialmente conduzida pela própria ABBAAS, com previsão de se tornar rotativa entre os associados. A ideia é fomentar a governança compartilhada e a transparência nas decisões, sempre respeitando o compliance de cada instituição. A associação pretende expandir a adesão e o impacto positivo da solução em todo o setor. Nos próximos meses, a plataforma deverá ganhar novos recursos, como integração com sistemas de Open Finance e ferramentas preditivas para análise de risco, ampliando ainda mais o seu papel estratégico na proteção do mercado. "Iniciativas como esta são fundamentais para a maturidade do mercado fintech nacional. Quando as empresas têm acesso a ferramentas robustas de segurança, podem focar na inovação de produtos e na experiência do cliente", conclui Melgar.
- Inter celebra 'mãos de vaca' com promoção que vai distribuir prêmios de mais de 1 milhão de pontos Loop
O Inter lançou, nessa quarta-feira, a promoção "Clube dos Mãos de Vaca", que vai premiar quatro clientes com mais de 1 milhão de pontos Loop, que podem ser convertidos em investimentos no Meu Porquinho, pagamento de fatura, dólar e mais. Para concorrer, é necessário publicar um conteúdo que represente uma atitude “mão de vaca” no Forum, rede social integrada ao Super App do Inter, e também em uma rede social aberta, podendo ser no Instagram, Facebook, TikTok, X (antigo Twitter) e/ou Youtube, marcando @interbr e usando a hashtag #ClubedosMaosdeVaca. As inscrições para a promoção podem ser realizadas entre os dias 1º e 31 de outubro de 2025. Depois de publicar, o participante deve cadastrar os links dos posts pelo site oficial da promoção, www.clubedosmaosdevaca.com.br , onde também é possível consultar o regulamento da promoção. Cada inscrição validada gera um número da sorte, e cada participante poderá realizar no máximo 5 (cinco) inscrições válidas. Ao todo, o Inter vai sortear quatro mãos de vaca que levarão o prêmio na sua conta do Inter. A ação é uma nova fase da campanha Tem Inter Pra Isso e nasce de um contexto real: 33% dos brasileiros conseguiram economizar em 2024, o maior índice já registrado pela Anbima, e que mostra que o perfil do poupador consciente está em alta e vem refletindo na prática dos clientes do Inter. Só em 2025, em menos de três meses do lançamento, foram criados mais de 1 milhão de objetivos no Meu Porquinho, reforçando o cuidado das pessoas com o planejamento e os sonhos. Clientes Inter também economizaram cerca de R$ 50 milhões no Duo Gourmet neste ano ao comprar um prato e ganhar outro. Além disso, receberam R$ 254 milhões em pontos Loop, que viraram benefícios como dinheiro de volta na conta, investimentos, milhas, troca por dólares e mais. “Com o Clube dos Mãos de Vaca, celebramos quem transforma economia em estratégia, pessoas que fazem escolhas conscientes para alcançar seus objetivos, realizar sonhos e valorizar o que realmente importa. Ser ‘mão de vaca’ é, acima de tudo, saber usar cada centavo com propósito, e essa inteligência estratégica está no coração das nossas soluções”, afirma Andrea Nocciolini, diretora de Branding do Inter. A campanha Prudêncio é o personagem central do filme publicitário criado pela Talent, agência responsável pelo conceito e pela execução da comunicação. Ele representa a inteligência financeira dos "mãos de vaca" e sempre busca formas de economizar: como levar a própria pipoca de casa para o cinema. Mas Prudêncio não é mesquinho, ele é estratégico. Ao conhecer o Super App do Inter, ele descobre que poderá usar o cashback de compras já feitas para pagar diversos gastos - como a pipoca que sempre levava de casa. “Com Prudêncio, mostramos um outro lado da expressão ‘mão de vaca’. O que antes era um apelido pejorativo se transforma em virtude: inteligência financeira, consciência de gasto e escolhas inteligentes”, comenta Gustavo Victorino, CCO da Talent. O filme foi lançado com exclusividade no Forum e, em seguida, nas demais redes sociais e nos canais de televisão. A campanha também se desdobrará em mídia OOH em grandes cidades do país, conteúdos online e ativações com influenciadores. Os creators, responsáveis por lançar a promoção, compartilharão histórias de economia e mostrarão como usam o Super App para transformar hábitos simples em conquistas reais. Confira o vídeo da campanha aqui: https://www.youtube.com/watch?v=jwhE6n7tiKY
- Pagamentos por Biometria: Essa moda ainda pega!
Outro dia, voltando do parque, entrei num mercado para comprar algo para almoço e percebi que tinha esquecido o cartão. Tive que desistir da compra! Eu perdi a compra, o mercado perdeu a venda e eu ainda perdi tempo voltando para casa para buscar o cartão. Imagina se eu pudesse pagar só com algo que está sempre comigo? Com a minha biometria. Dou nome e CPF, a caixa pede minha digital ou rosto, e pronto: pagamento feito. Parece ficção, né? Mas está mais perto do que parece. A forma como pagamos por produtos e serviços está passando por uma transformação radical. Se antes o dinheiro em espécie e os cartões dominavam o cenário, hoje a biometria desponta como protagonista de uma nova era: a do corpo como chave de acesso ao sistema financeiro. O que são pagamentos por biometria? Pagamentos por biometria utilizam características físicas únicas de cada indivíduo — como impressões digitais, reconhecimento facial, retina ou palma da mão — para autenticar transações financeiras. Essa tecnologia elimina a necessidade de senhas, cartões ou até mesmo smartphones, tornando o processo mais rápido, seguro e intuitivo. Como funcionam • O usuário cadastra seus dados biométricos em um sistema de pagamento (como um banco, carteira digital ou cartão). • Ao realizar uma compra, o sistema compara os dados biométricos capturados com os dados previamente registrados. • Se houver correspondência, a transação é autorizada — sem necessidade de senha, cartão ou celular. Vantagens A biometria tem o potencial de resolver três grandes desafios dos pagamentos digitais: Segurança: Reduz fraudes e elimina falhas humanas. Simplicidade e Conveniência: Dispensa senhas e dispositivos físicos. Velocidade: Transações são instantâneas e intuitivas. Essas vantagens são especialmente relevantes para idosos e pessoas com dificuldade tecnológica, que podem realizar pagamentos com apenas um toque ou olhar. Avanços no Mundo Amazon One (EUA) • Utiliza leitura da palma da mão para identificar o cliente. • Presente em lojas Amazon Go, Whole Foods e outros estabelecimentos. • Basta passar a mão sobre o scanner para pagar. Alipay Smile to Pay (China) • Sistema da Alibaba que permite pagar com reconhecimento facial. • Muito usado em restaurantes, lojas e quiosques automatizados. • O cliente literalmente “sorri para pagar”. Wink A Wink (empresa americana) oferece soluções de checkout para e-Commerce com pagamento biométrico. Checkout para visitantes e clientes recorrentes • Visitantes podem pagar com escaneamento facial, voz ou credenciais tokenizadas. • Clientes recorrentes são reconhecidos instantaneamente. Na China, empresas já usam a biometria da palma da mão, soluções como o Alipay (facial) e Weyxin Palm Payment já são uma realidade. No Brasil, a varejista C&A implementou pagamentos por reconhecimento facial em suas lojas, permitindo que clientes pagassem “com um sorriso”. Além disso, bancos digitais e startups financeiras começaram a testar soluções de autenticação biométrica em seus aplicativos e maquininhas de cartão adaptadas para leitura biométrica. Desafios: da acurácia confiança e da experiência do cliente Acurácia Um porém: os sistemas biométricos devem ter acurácia suficiente grande para garantir que a pessoa é realmente quem diz ser, funcionarem em qualquer ambiente (supermercado, banco, comércio de rua) e serem robustos a fraudes. Já pensou uma pessoa se passar por você e fazer sua compra ? Isso não pode acontecer. Experiência do Usuário Outro fator é que a experiência de uso deve ser simples e sem fricção (já pensou ter que escanear sua face 5 vezes para fazer um mero pagamento ?) Falta de padronização • Cada empresa usa tecnologias diferentes (face, voz, íris, palma), dificultando a interoperabilidade. • Não há um padrão universal que funcione entre bancos, varejistas e plataformas. Custo de implementação • Leitores biométricos, câmeras e softwares avançados exigem investimentos altos. • Pequenos comércios e países em desenvolvimento podem não ter infraestrutura adequada. Meu palpite é que essas preocupações serão superadas, mas hoje as pessoas ainda desconfiam desse tipo de pagamento por medo de serem vulneráveis a fraudes. Parece simples demais para ser verdade !! Vi uma exibição em uma feira no ano passado, me pareceu que o fornecedor estava muito focado na facilidade de uso (que é importante) e não em transmitir segurança ao usuário. Construir confiança, este é o desafio. O futuro dos pagamentos Segundo o Global Payments Report 2025 , o volume de pagamentos via celular cresceu de US$ 1,2 trilhão em 2014 para US$ 14,2 trilhões em 2024. A expectativa é que chegue a US$ 25 trilhões em 2030. Mas a biometria pode desafiar essa hegemonia, oferecendo uma experiência ainda mais fluida e segura. Conclusão Pagamentos por biometria não são mais ficção científica — são realidade. À medida que empresas, consumidores e instituições se adaptam, o corpo humano se torna a nova carteira digital. Saiba mais sobre o LIVEID, nossa solução de biometria com impressões digitais e prova de vida com batimentos cardíacos neste link . Consulte também as nossas redes sociais: Site: https://hatecno.com.br Instagram: @hatecno LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/ha-tecno
- Descentralização dos eventos: o crescimento do Nordeste e outros polos emergentes
Por muito tempo, o mapa dos grandes eventos no Brasil era previsível. São Paulo, Rio de Janeiro e, no máximo, Brasília concentravam praticamente tudo: feiras, congressos, festivais, encontros corporativos, shows internacionais. Os voos desembarcavam no eixo Sul-Sudeste, os investimentos ficavam por ali e o resto do país assistia à distância. Mas isso está mudando — e rápido. A descentralização dos eventos já é uma realidade em curso. Regiões como o Nordeste, o Centro-Oeste e o Norte estão ganhando força como novos polos criativos, econômicos e logísticos , com eventos que não apenas acontecem, mas marcam presença nacional e, em alguns casos, internacional. O que está impulsionando essa descentralização? Alguns fatores estão impulsionando a descentralização, conforme você pode ver abaixo: Acesso facilitado à tecnologia e à produção Com equipamentos mais acessíveis, internet de qualidade em expansão e mão de obra técnica cada vez mais preparada em diversas regiões, produzir um evento de alto nível fora do eixo tradicional nunca foi tão viável . Hoje, uma conferência de inovação pode acontecer em Natal ou Aracaju com a mesma infraestrutura de som, luz, transmissão e organização de um evento em São Paulo — com a vantagem de custos mais baixos e experiências diferenciadas para o público. Interesse crescente do público por novas experiências Há uma demanda clara por novos cenários, sotaques e referências culturais . O público — especialmente o mais jovem e conectado — quer fugir do óbvio. Quer viajar para assistir a um festival de cinema em João Pessoa, um evento de tecnologia em Salvador, ou uma feira de negócios em Recife. E isso movimenta não só o setor de eventos, mas também o turismo, a hotelaria, a gastronomia e a economia local. Incentivos e políticas regionais Governos estaduais e prefeituras estão cada vez mais atentos ao potencial econômico dos eventos. Iniciativas como isenção fiscal, apoio logístico e fomento à cultura e inovação estão ajudando a atrair grandes projetos para regiões antes esquecidas. Além disso, há um esforço crescente para valorizar talentos locais e criar agendas culturais que posicionem essas cidades como centros relevantes, e não apenas coadjuvantes. O Nordeste como exemplo de liderança O Nordeste tem se destacado como protagonista nesse movimento. E não apenas com festas tradicionais como o São João, que sempre tiveram projeção. Estamos falando de eventos corporativos, criativos e inovadores , que estão redesenhando a percepção sobre a região. Confira alguns casos de destaque: Recife: Porto Digital + eventos de inovação A capital pernambucana abriga um dos maiores parques tecnológicos do país, o Porto Digital. Isso catalisou eventos como o Rec'n'Play , um festival que mistura tecnologia, economia criativa, games e cultura urbana — com um formato descentralizado e inclusivo que cresce a cada ano. Salvador: Hub criativo e tech em ascensão Salvador vem se consolidando como polo tech e cultural. Eventos como o Salvador Tech , encontros de startups, conferências de diversidade e festivais de arte contemporânea estão colocando a cidade no radar de marcas e investidores. Fortaleza: Negócios e entretenimento Além do turismo, Fortaleza está investindo em eventos de negócios, gastronomia e música. A cidade tem atraído feiras setoriais e encontros que antes só aconteceriam no Sudeste. Maceió e João Pessoa: pequenos polos, grandes entregas Essas capitais vêm se destacando com eventos que, mesmo menores, entregam qualidade e repercussão. São espaços ideais para encontros segmentados, workshops e imersões. Benefícios da descentralização Como benefícios da descentralização, podemos destacar: 1. Redistribuição de oportunidades Com eventos fora dos centros tradicionais, profissionais locais têm mais chances de atuar, expor seus trabalhos, fazer networking e crescer sem precisar migrar . Isso ajuda a fixar talentos e a estimular o empreendedorismo regional. 2. Estímulo à economia local Cada evento movimenta uma cadeia enorme: montagem, segurança, alimentação, transporte, hospedagem, comunicação, mão de obra temporária. Quando esses eventos acontecem em polos emergentes, o impacto econômico é mais visível e significativo . 3. Diversificação cultural A descentralização também favorece a diversidade. Cada região traz seus próprios saberes, estéticas e repertórios. Isso enriquece o conteúdo dos eventos e atrai públicos diversos. Um festival de criatividade no Recife não será igual a um em São Paulo — e isso é uma vantagem, não um problema. Desafios que ainda existem Claro, o processo não é simples nem uniforme. A descentralização enfrenta obstáculos, como por exemplo a Infraestrutura deficiente em algumas cidades (acesso aéreo, rede hoteleira, transporte público), a Falta de visibilidade nacional , o que torna mais difícil atrair patrocinadores e público de fora e a Dependência de recursos públicos , que nem sempre têm continuidade de uma gestão para outra. Por isso, é fundamental que a descentralização seja acompanhada de planejamento estratégico, investimento privado e articulação com o ecossistema local — não basta "levar um evento pra outra cidade", é preciso construir relevância ali. O papel das marcas e produtores Marcas que buscam conexão genuína com novos públicos têm muito a ganhar ao apoiar ou produzir eventos em polos emergentes. O mesmo vale para produtores culturais e organizadores de eventos. Ir além do óbvio, mapear novas cenas criativas, investir em experiências com identidade regional — tudo isso gera valor de marca, inovação e diferenciação competitiva . E o futuro? A descentralização dos eventos não é moda. É uma resposta às transformações sociais, tecnológicas e econômicas do Brasil atual. Com a digitalização, os custos mais acessíveis e o desejo por autenticidade, não faz mais sentido concentrar tudo nos mesmos lugares de sempre . O futuro é híbrido, conectado e espalhado. Grandes centros continuarão sendo importantes, mas não serão os únicos protagonistas. O mapa está se redesenhando — e quem entender isso antes, vai sair na frente. A descentralização dos eventos já não é mais tendência: é realidade. O Nordeste e outros polos emergentes estão mostrando que qualidade, criatividade e impacto não têm CEP fixo . O Brasil é vasto, diverso e cheio de potenciais inexplorados. Cabe aos organizadores, marcas e investidores enxergarem além do eixo. Quem fizer isso, além de gerar valor, estará contribuindo para um mercado de eventos mais justo, representativo e, principalmente, mais conectado com o Brasil real .
- Prêmio Top C-Level's Fintechs 2025: Conheça os vencedores!
Em Agosto demos início à 2ª edição do Prêmio Top C-Level's Fintechs. Foram duas etapas: na primeira, houve a livre indicação para os C-Level's de destaque atuantes no mercado das fintechs brasileiras. Já na segunda etapa, os indicados passaram a fazer parte de uma votação popular, que perdurou até o dia 30 de Setembro. Na segunda etapa, recebemos mais de 3,400 votos! Confira abaixo como ficou a votação final de cada cargo! CEO Para o cargo de Chief Executive Officer tivemos 10 indicados. Confira como ficou o ranking: 1º Lugar: Mauro Levi D'Ancona - 180 Seguros (48,6%) 🥇 2º Lugar: Carlos Eduardo Benítez - BMP (20%) 🥈 3º Lugar: Túlio Matos - iCred (7%) 🥉 4º Lugar: Izidoro Polari Neto - ValeJá (6,5%) 5º Lugar: Jorge Freire - BomConsórcio (4,5%) 6º Lugar: Fernando Nery - Portão 3 (P3) (4,2%) 7º Lugar: Marian Canteiro - Banco Útil (4%) 8º Lugar: Jaime Taboada - Divibank (3,6%) 9º Lugar: Andre Purri - Alymente (1,3%) 10º Lugar: Bruno Nunes - Base39 (0,1%) CMO/CGO/CSO Para o cargo de Chief Marketing Officer tivemos 5 indicados. Confira como ficou o ranking: 1º Lugar: José Manuel Catarino Barbosa - J17 Bank (30,6%) 🥇 2º Lugar: Rebecca Fischer - Divibank (30,5%) 🥈 3º Lugar: Eduarda Carmago - Portão 3 (P3) (22,2%) 🥉 4º Lugar: Débora Fortes - Pismo (10,3%) 5º Lugar: Daniel Ferretti - Franq (6,4%) CTO Para o cargo de Chief Technology Officer tivemos 5 indicados. Confira como ficou o ranking: 1º Lugar: Daniela Binatti - Pismo (40,2%) 🥇 2º Lugar: Franco Lamping - 180 Seguros (26,7%) 🥈 3º Lugar: Ricardo Rames - Portão 3 (P3) (23,7%) 🥉 4º Lugar: Luan Stocco - vhsys (6,3%) 5º Lugar: Emmanuel Coelho - Quick Digital (3,1%) Especial: C-Level's + Influenciadores Estes foram os C-Level's que receberam a maior quantidade de votos: 1º Lugar: Mauro Levi D'Ancona - 180 Seguros (1.078 votos) 🥇 2º Lugar: Carlos Eduardo Benítez - BMP (443 votos) 🥈 3º Lugar Daniela Binatti - Pismo (217 votos) 🥉 Gostaríamos de parabenizar cada um dos indicados, afinal de contas, num ecossistema com mais de 2.000 fintechs e milhares de executivos, compor esta lista, via indicação, sem dúvidas é para poucos! E o parabéns em dobro para os primeiros colocados de cada cargo. Em breve enviaremos a premiação :)
- Dicas para planejar a quitação de um empréstimo
Quitar um empréstimo não é apenas pagar o que falta. É uma decisão financeira importante, que pode trazer benefícios reais se for bem planejada — e prejuízos se for feita de forma precipitada. Muita gente pensa que basta ter o dinheiro em mãos e pronto. Só que a verdade é que, para quitar com inteligência, é preciso avaliar o momento certo, entender os números envolvidos e garantir que a quitação não prejudique o orçamento. 1. Entenda o que significa quitar um empréstimo Quando você antecipa o pagamento total do saldo devedor, não está pagando todos os juros previstos no contrato. Por lei, os juros das parcelas futuras devem ser retirados do cálculo. Isso significa que você paga apenas o valor principal restante e os juros proporcionais até a data da quitação, o que gera um desconto considerável. Em outras palavras, antecipar o pagamento pode representar uma economia real, principalmente em contratos com prazos longos e juros altos. 2. Avalie se vale a pena quitar Antes de qualquer coisa, é preciso avaliar se quitar é realmente vantajoso. Tudo depende da taxa de juros do empréstimo, do número de parcelas restantes, da rentabilidade que o seu dinheiro teria caso fosse investido e do impacto que essa quitação causaria nas suas finanças. Em empréstimos com juros altos e longos prazos restantes, a economia com a quitação costuma ser significativa. Já em dívidas com juros baixos e poucos meses para o fim, talvez seja mais vantajoso manter o contrato até o final. Também é necessário considerar o que você deixaria de fazer com esse dinheiro. Se o valor estiver aplicado e rendendo mais que os juros do empréstimo, pode não compensar antecipar o pagamento. Por outro lado, se a dívida estiver pesando no seu orçamento ou causando estresse, quitar pode ser a melhor escolha. 3. Peça o cálculo de quitação à instituição Depois de analisar se compensa, o próximo passo é pedir formalmente ao banco ou à financeira o cálculo de quitação. Esse documento mostra o valor exato a ser pago com os devidos descontos, além da data de validade da proposta. Esse cálculo inclui o saldo devedor atualizado, os juros proporcionais até a data de quitação e o valor final a ser pago. É importante saber que a instituição não pode cobrar por esse documento. Ter esses números em mãos evita surpresas e garante que você esteja tomando a decisão com base em dados reais. 4. Organize o dinheiro com inteligência Com o valor definido, é hora de organizar o pagamento com cautela. A quitação precisa ser feita sem comprometer outras áreas da sua vida financeira. Usar toda a reserva de emergência, por exemplo, pode deixar você vulnerável a imprevistos. O ideal é usar um valor que não vá desestabilizar seu orçamento nos meses seguintes. Se você recebeu um dinheiro extra — como um 13º salário, restituição do Imposto de Renda ou uma bonificação — pode ser uma boa oportunidade. Outra possibilidade é programar a quitação para uma data futura e poupar mensalmente até atingir o valor necessário. Isso evita um impacto imediato nas suas finanças e torna o processo mais seguro. 5. Planeje com antecedência Em vez de esperar "sobrar dinheiro" para quitar, o ideal é definir uma meta clara e criar um plano para chegar lá. Por exemplo, você pode decidir que vai quitar o empréstimo em seis ou doze meses. A partir daí, simule o valor aproximado da quitação com base nas informações do banco e divida esse valor em parcelas mensais para poupar. Ter esse objetivo bem definido ajuda a manter o foco e evita que o dinheiro seja usado em outras coisas. Quanto mais disciplinado você for nesse período, maior a chance de conseguir quitar sem aperto. 6. Cuidado com armadilhas Quitar pode ser vantajoso, mas também existem armadilhas no caminho. Primeiramente, vale lembrar que não existe multa por quitação antecipada em empréstimos feitos por pessoas físicas. Se aparecer alguma cobrança desse tipo no contrato, é importante questionar. Além disso, desconfie de empresas ou pessoas que prometem grandes descontos em troca de taxas antecipadas — isso geralmente é golpe. Outra armadilha comum é a renegociação disfarçada: o banco pode sugerir um novo empréstimo para facilitar a quitação do atual, o que, na prática, apenas estende a dívida e aumenta os juros. Também é arriscado usar toda a sua reserva financeira para quitar. O objetivo é melhorar sua saúde financeira, não se expor a novos riscos. 7. Avalie o impacto no seu score de crédito Quitar um empréstimo tende a impactar positivamente o seu score de crédito, pois demonstra responsabilidade e melhora seu histórico como pagador. No entanto, esse efeito não é imediato. As instituições que calculam o score levam algum tempo para atualizar os dados, e o que realmente conta é o comportamento de forma contínua. De qualquer forma, eliminar dívidas tende a abrir espaço para condições melhores em futuras negociações de crédito. 8. Use a quitação como virada de chave Mais do que encerrar uma dívida, quitar um empréstimo pode representar uma mudança de mentalidade. É a chance de reorganizar o orçamento, reforçar a reserva de emergência e começar a investir com mais consistência. O alívio de não ter uma parcela mensal comprometida também traz um efeito psicológico importante, com mais sensação de liberdade e controle. Aproveite esse momento para evitar novas dívidas e construir uma base financeira mais sólida. Ter passado por esse processo com planejamento mostra que é possível tomar decisões financeiras com consciência — e esse é um aprendizado que vale para a vida inteira. Quitar é decisão, não impulso Quitar um empréstimo exige mais do que dinheiro: exige estratégia. Quando bem feita, a quitação pode gerar economia, tranquilidade e liberdade financeira. Mas se for feita de forma impulsiva, pode criar novos problemas. Por isso, antes de tomar qualquer decisão, avalie os prós e contras com base no seu momento atual, consulte os números reais com a instituição, planeje com antecedência e não comprometa sua segurança financeira. A decisão certa, tomada com os pés no chão, pode mudar completamente sua relação com o dinheiro — e com o futuro. Aproveite para usar o Meu Dinheiro e ter total controle sobre suas finanças!
- Eventos menores, lucros maiores: por que o mercado está apostando em nichos?
Durante décadas, grandes eventos dominaram o cenário do entretenimento, da cultura e dos negócios. Festivais com dezenas de milhares de pessoas, feiras internacionais, megashows e conferências globais sempre foram sinônimo de prestígio, alcance e faturamento. Mas isso está mudando. Cada vez mais, marcas, produtores e organizadores estão voltando os olhos para eventos de nicho — menores, mais segmentados e extremamente bem direcionados. E não é por acaso: a lógica de “quanto maior, melhor” está perdendo espaço para o “quanto mais específico, mais lucrativo” . O que está acontecendo? Estamos assistindo a uma mudança estrutural na forma como as pessoas consomem experiências. A hiperconectividade, os algoritmos, os dados e a cultura da personalização criaram um novo tipo de consumidor: mais exigente, mais seletivo e mais interessado em conexões reais do que em multidões . Nesse cenário, eventos menores oferecem algo que os gigantes não conseguem entregar com a mesma intensidade: relevância, profundidade e comunidade . Para quem participa, é uma experiência mais rica. Para quem organiza, uma oportunidade de gerar valor com mais eficiência — e lucro. Menos pessoas, mais valor Um evento para 200 pessoas pode parecer insignificante comparado a uma feira com 20 mil. Mas se essas 200 pessoas fazem parte de um segmento premium, são altamente engajadas e têm real interesse na proposta, o potencial de retorno pode ser maior. É o caso de eventos como encontros de investidores-anjo voltados para fintechs específicas, feiras gastronômicas só com produtores de fermentados naturais, workshops de imersão para UX designers seniores, eventos de moda focados exclusivamente em slow fashion ou tecidos sustentáveis. Cada um desses exemplos representa um recorte ultra específico de mercado, com um público que paga mais, se envolve mais e compartilha mais. A matemática dos nichos Do ponto de vista financeiro, eventos de nicho costumam ter custos operacionais menores, logística mais simples e maior previsibilidade. Isso permite margens mais saudáveis — principalmente quando o ticket médio é alto. Além disso, marcas que buscam se posicionar junto a esses públicos específicos estão dispostas a investir mais em parcerias e patrocínios. O ROI é mais fácil de medir quando o público está bem definido e a ativação da marca é direta, quase artesanal. Em outras palavras: você não precisa de 10 mil pessoas passando por um estande se puder conversar com 100 decisores certos, no lugar certo, na hora certa . Segmentação é o novo alcance Enquanto o marketing tradicional mirava no maior número de olhos possível, o marketing atual quer atingir as pessoas certas, com a mensagem certa, no contexto certo . E eventos de nicho são perfeitos para isso. Em vez de fazer barulho, eles criam impacto. Em vez de massa, entregam qualidade. Em vez de viralizar, cultivam lealdade. Um exemplo claro é o boom dos eventos para criadores de conteúdo independentes . São pequenos encontros, muitas vezes regionais, voltados para pessoas que produzem newsletters, podcasts ou canais de nicho. Esses criadores podem ter 5 mil seguidores, não 5 milhões — mas são 5 mil seguidores leais, que compram, compartilham e confiam. Marcas que entendem isso estão capitalizando esse microinfluenciamento de forma muito mais eficiente. A era da microcultura Os nichos não são mais “segmentos de mercado”. Eles são microculturas com seus próprios códigos, linguagens, influências e valores. E eventos são uma forma de reforçar esses laços. Veja o exemplo dos encontros da comunidade maker , ou das feiras de board games artesanais , ou ainda dos festivais de música instrumental experimental . Tudo isso parece pequeno, mas tem uma comunidade vibrante, fiel e disposta a investir. Quando um evento entende essas microculturas e fala a linguagem certa, a experiência se torna memorável. Isso gera recorrência, fidelização e — sim — lucro. Mais controle, menos desperdício Outra vantagem de eventos menores: controle . É mais fácil testar formatos, personalizar experiências, adaptar dinâmicas. O organizador tem espaço para experimentar sem arriscar milhões. O patrocinador consegue acompanhar de perto o comportamento do público. E o participante sente que não é só mais um na multidão. Com menos desperdício de recursos e mais inteligência de dados, a rentabilidade melhora. E no futuro? Tudo indica que a tendência vai se intensificar. Com tecnologias como inteligência artificial, automação e CRM avançado, a personalização de experiências vai se tornar ainda mais precisa. Isso significa que será possível desenhar eventos sob medida para perfis cada vez mais específicos. Além disso, a saturação dos grandes eventos — com filas, aglomeração, alto custo e baixa personalização — está empurrando os consumidores para experiências mais íntimas, autênticas e humanas. Empresas que souberem captar essa mudança e construir comunidades verdadeiras ao redor de causas, produtos ou ideias específicas estarão muito à frente. Eventos menores, quando bem pensados, são máquinas de gerar valor real . Eles entregam engajamento genuíno, conexões duradouras e retorno financeiro sólido. Não é modismo, é estratégia. O mercado está aprendendo que nicho não é limitação — é vantagem competitiva . Quem entende isso, já largou na frente.
- klavi é aprovada pelo Banco Central para iniciar pagamentos via Pix no Open Finance Brasil
A klavi , plataforma líder em soluções de Open Finance, foi oficialmente aprovada pelo Banco Central do Brasil (BACEN) como iniciadora de pagamentos no âmbito do Open Finance brasileiro. A empresa concluiu todas as etapas de onboarding da Associação Open Finance e agora integra o grupo de 55 instituições atualmente aptas a iniciar transações de pagamento via Pix dentro do ecossistema regulado. A autorização representa um avanço estratégico para a klavi, que passa a oferecer a seus parceiros a iniciação de pagamentos de forma integrada, permitindo experiências de transações instantâneas via Pix dentro de jornadas digitais e sem a necessidade de redirecionamento para outros ambientes. A iniciativa tende a aumentar as taxas de conversão e reduzir fricções para empresas e usuários finais, além de contribuir para a expansão da infraestrutura aberta do sistema financeiro nacional. “A aprovação como iniciadora de pagamentos é um marco para a klavi e para o Open Finance. Com ela, nossos parceiros terão mais liberdade para criar modelos de negócio, reduzindo custos e ganhando dinamismo. O Pix promoveu um aumento drástico na bancarização e inclusão financeira, a combinação dele com o Open Finance é mais um passo em direção a inovação, por ser um meio muito mais ágil e barato se comparado às outras opções do setor”, afirma Bruno Chan, CEO e cofundador da klavi. Com a aprovação, a klavi se posiciona ao lado de grandes players do mercado financeiro e de tecnologia, aptos a atuar como iniciadores de pagamento no Open Finance — como Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco, BTG, Santander, Nubank, PicPay, Mercado Pago e Google Pay —. Para Chan, a presença da klavi nesse grupo reforça sua credibilidade e capacidade tecnológica para oferecer infraestrutura robusta, segura e escalável a empresas que desejam construir soluções financeiras inovadoras. “Nosso objetivo sempre foi democratizar o acesso a dados e infraestrutura financeira no Brasil. Com essa autorização, damos mais um passo nessa direção, ampliando as possibilidades de inovação dos nossos clientes e fortalecendo a competitividade de todo o ecossistema”, completa Chan. A habilitação faz com que a klavi consolide sua posição como uma das empresas que mais avançam na oferta de serviços baseados em dados e infraestrutura do Open Finance.
- Do real ao dólar digital: o guia prático para sua empresa substituir o SWIFT por stablecoins
Em 2024, as empresas brasileiras movimentaram mais de US$ 270 bilhões em importações e exportações, segundo o Banco Central. Apesar do volume, transferências internacionais ainda representam um desafio para empresas brasileiras. Processos lentos, burocráticos e caros podem comprometer a competitividade de organizações que precisam de agilidade para crescer no exterior. Para aquelas que buscam modernizar seus pagamentos internacionais, a transição para o dólar digital se torna uma alternativa cada vez mais relevante. Pensando nisso, Sofia Düesberg, General Manager da Conduit no Brasil, compartilha quatro dicas para avaliar e implementar a moeda digital de forma eficiente e segura. Confira! Vantagem estratégica O sistema SWIFT, criado nos anos 1970, é hoje sinônimo de burocracia, lentidão e custos relativamente altos. Uma operação de câmbio via SWIFT pode levar, em média, até cinco dias úteis para ser concluída e consumir entre 1% e 5% do valor transferido. Em um mercado global que exige velocidade e margens enxutas, essas limitações se tornam um obstáculo estratégico. Nesse cenário, cresce o interesse por stablecoins. Essas moedas digitais, lastreadas em dólar, oferecem liquidação quase instantânea e rastreabilidade total na blockchain, por uma pequena fração do custo. Pagamentos cross-border realizados com stablecoins podem ser concluídos em minutos, 24 horas por dia, sem depender de intermediários bancários. Como afirma a especialista, a chave é ver a tecnologia como um complemento: “Hoje, a empresa que depende apenas do SWIFT está presa a um modelo arcaico. As stablecoins permitem que pagamentos ocorram em minutos, com mais transparência e menor custo, sem eliminar o câmbio, mas integrando-o a um fluxo mais moderno e competitivo”. Plataforma e custódia O processo de adoção, ao contrário do que muitos imaginam, é seguro e estruturado. O primeiro passo é a seleção de uma plataforma ou exchange que funcione como ponte entre o sistema financeiro tradicional e o digital, garantindo a conversão de reais para stablecoins como USDC ou USDT, as mais aceitas em operações B2B. Com o parceiro definido, a empresa deve escolher o modelo de custódia, que define o nível de controle sobre os ativos: carteira própria com total controle sobre os fundos ou infraestrutura da plataforma, segurança terceirizada e suporte da exchange. Integração com ERP O passo seguinte é a integração tecnológica, conectando sistemas de gestão, como o ERP, à nova estrutura por meio de APIs. É isso que otimiza e automatiza a rotina do setor financeiro. “O time responsável passa a agendar um pagamento internacional a partir do sistema que já utiliza, automatizando a conversão dos fundos e o envio para o destinatário final. Assim, o fluxo de tesouraria é otimizado: o pagamento que começa em reais é convertido para o dólar digital, transferido em minutos e liquidado na moeda local do fornecedor de forma transparente e centralizada”, explica Düesberg. Segurança e conformidade Além da eficiência, o uso de ativos digitais estáveis carrega um ponto adicional de valor: a conformidade. Stablecoins de maior porte publicam relatórios de auditoria periódicos e cumprem normas de KYC e AML. No Brasil, o Banco Central já conduz iniciativas como o sandbox regulatório e o Drex, ao mesmo tempo em que a Lei de Criptoativos estabelece diretrizes para prestadores de serviços, criando um ambiente mais seguro para as empresas. “Se no passado parecia improvável que moedas digitais ganhassem espaço no ambiente corporativo, hoje elas se consolidam como ferramenta prática de eficiência. Para empresas brasileiras, migrar ‘do real ao dólar digital’ pode representar economia e velocidade nas transações, além de um passo estratégico rumo à integração definitiva em um mercado global cada vez mais digitalizado”, conclui.














