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1973 resultados encontrados com uma busca vazia

  • Os robôs também morrem: fintech Elliot será encerrada

    Há alguns anos, começaram a aparecer fintechs que trouxeram maior praticidade, acessiblidade e facilidade aos investidores. Um dos exemplos mais marcantes é o dos populares robôs de investimentos, como por exemplo, a Warren. A Warren surgiu como uma plataforma na qual o investidor se cadastrava. preenchia um questionário para descobrir o seu perfil, e investia a partir de sesus objetivos, com definição de valores a serem alcançados e prazos. A operação da Warren cresceu e hoje, mais do que um robô de investimento, a fintech se tornou Administradora, Corretora e Gestora com taxa única para investir. Elliot, o primo da Warren Com o crescimento do interesse dos investidores pelas criptomoedas, os criadores da Warren trouxeram o Elliot, uma plataforma também voltada para a nova geração de investidores. Enquanto a Warren cuidava dos seus investimentos tradicionais, o Elliot possibilitou que todas as pessoas invistam em moedas digitais de forma simples e segura. O Elliot se tornou, assim, uma exchange de moedas digitais com o serviço de compra, venda e custódia de Bitcoin, Ethereum e Litecoin. O fim do Elliot ´Porém, infelizmente os usuários do Elliot passaram a receber o comunidado do encerramento de suas operações. A data final é 30 de dezembro de 2022. De acordo com o comunidado da própria empresa, quem ainda possuí criptomoedas em na plataforma deve seguir os seguintes passos: Atualize o cadastro da sua conta bancária através do caminho Menu > Minha conta > Dados Bancários. Venda suas criptomoedas até às 23h59 do dia 30 de dezembro de 2022. Destine o valor da venda para a conta bancária cadastrada. Caso você possua saldo no Elliot resultante de outras operações ou referente a valores não investidos em criptomoedas, não esqueça de transferir para a sua conta também. Clique aqui para ver como resgatar seu dinheiro. Quem não fizer a venda das criptomoedas até o dia 30 de dezembro de 2022 terão estas automaticamente vendidas a preço de mercado desta data. O valor da venda será então transferido para a conta bancária cadastrada via TED. Neste momento, como a Warren ainda não oferece a custódia de criptomoedas aos seus clientes, não é possível transferir os investimentos em criptomoedas para lá.

  • Arara Seed estreia em investimento coletivo em startups de agro com Veroo Cafés

    A Veroo Cafés, foodtech que conecta pequenos produtores de todo o território nacional a consumidores conscientes, acaba de conquistar R$ 805 mil via Arara Seed, primeira plataforma de investimento coletivo em startups do setor de agronegócio. O valor é uma extensão de uma rodada anterior (pré-seed) realizada em dezembro de 2020 em que a startup captou R$1,26 milhões. De 2020 a 2021, a Veroo Cafés triplicou o faturamento e ainda pretende crescer 60%, fechando dezembro com uma média de 2.300 assinantes ativos. “O grande diferencial da empresa e que chama a atenção de investidores é que além de estar inserida em um setor com um alto potencial e recorrência, também é capaz de gerar impactos na cadeia de consumo, já que adquire os seus produtos de pequenos produtores, pagando pelo menos 25% a mais do que o mercado de commodities", diz Henrique Galvani, COO da Arara Seed. A partir do encerramento dessa rodada, a foodtech pretende investir a maior parte do valor captado no fortalecimento da marca por meio de ações de marketing e vendas, além da construção de um aplicativo próprio. “Com o fim de captação, pretendemos acompanhar de perto os próximos passos da Veroo Cafés, principalmente por conta da oportunidade de crescimento do mercado. Hoje estamos na transição da terceira para a quarta onda dos cafés especiais, o que significa levar café de alta qualidade para o público em massa”, finaliza Galvani. O alto potencial a qual o COO menciona são os números do setor cafeeiro. Um estudo realizado pela Associação Brasileira da Indústria de Café - ABIC - observou que apesar da crise econômica gerada pela pandemia, a busca pelo produto seguiu em crescimento ao longo de 2021. Ao todo, registrou-se um aumento de 1,71% no consumo do alimento em relação a 2020. Além disso, o Brasil é o maior produtor e exportador de café do mundo e o segundo maior consumidor. Ainda em 2022 estima-se que foram colhidas 47 milhões de sacas, sendo que 8 milhões são de cafés especiais. Segundo a Federação dos Cafeicultores do Cerrado, o consumo de café especial no país cresceu 15% no último ano, o que mostra que os consumidores estão cada dia mais exigentes. “Mais uma etapa concluída. Reforço o nosso compromisso e propósito de tornar a startup cada vez mais protagonista na transformação do mercado de café e ser uma marca referência neste mercado. Essa jornada não é um sprint, mas uma maratona, e o apoio da Arara Seed e dos investidores que acreditam em nós é fundamental nessa construção”, revela Gabriel Barruffini, fundador & CEO da Veroo Cafés.

  • RúmiCash projeta suporte financeiro para 8 mil produtores de leite em 2023

    A RúmiCash, fintech que atua no setor leiteiro e que oferece linhas de crédito e antecipações de pagamentos a produtores, prevê a negociação de crédito de até R$ 200 milhões em 2023. No mercado há pouco mais de um ano, atualmente sua base de atuação é de 3 mil produtores e a empresa prevê o crescimento para cerca de 8 mil no próximo ano. A RúmiCash compõe a Rúmina, ecossistema de soluções digitais do qual fazem parte as marcas Ideagri e a Bovitech, que têm como trunfos sistemas digitais de gestão de gados leiteiro e de corte e a OnFarm, de saúde animal. A CEO da RumiCash, Gabriela Borlido, detalha que muitos laticínios costumam financiar seus produtores. “Estamos assumindo essa função, de forma prática, sem grandes dificuldades, através do próprio WhatsApp. Percebemos que há muita dificuldade de acesso a crédito pelos modelos tradicionais”, afirma. “Com este tipo de crédito o produtor consegue se planejar, atender o fluxo financeiro com parcelas fixas todo o mês, melhorando seu capital de giro e mantendo seu foco no core business”, aponta. A RumiCash atua em sua maioria, cerca de 90%, com microcrédito. “Com dados diretos de laticínios, temos um profundo alinhamento, inclusive com as questões de governança ambiental, social e corporativa (Environmental, Social e Governance – ESG). O nosso ‘motor’ de crédito analisa características operacionais, indicadores de qualidade de leite e estimula a melhoria do produto final, com foco também em bem-estar animal. É uma análise que nenhum banco faz, extremamente focada no negócio da pecuária de leite”, explica. De acordo com Gabriela, a RumiCash tem uma alta expectativa para o crescimento do mercado de atuação. “Pretendemos contar com um público-alvo de 30 mil pecuaristas, o equivalente a 30% dos produtores de leite que atuam no mercado”, conta. Os laticínios parceiros atualmente da RumiCash são Catupiry, Vigor, Scala, Verde Campo, PJ, Quatá, Laclelo e Cruzília e Agnus. O crédito, segundo explica Gabriela, é concedido com base em um modelo de análise específico para o setor leiteiro. “Esta é uma iniciativa pioneira e que tem como objetivo fortalecer toda a cadeia produtiva do leite”, explica. Ela conta que o índice de satisfação é elevado. “Mais de 50% dos tomadores de crédito realizaram mais de uma operação conosco”, relata.

  • Plataforma de saúde financeira recebe aporte milionário de investidores anjo

    Fundada em 2021, a plataforma de saúde financeira, destinada para pessoas físicas e colaboradores de empresas interessadas em oferecer o sistema como benefício aos seus funcionários, a Rufy, recebe R$ 1,5 mi de aporte em rodada de investidores anjo. A plataforma busca se tornar a melhor solução para a saúde financeira para colaboradores de empresas e pessoas em geral, oferecendo empoderamento financeiro. Para isso, desenvolveu uma metodologia com base em planejamento e educação para promover o equilíbrio das finanças e o bem-estar pessoal. Com o aporte, a Rufy planeja investir parte do aporte em estratégias de marketing, para alcançar ainda mais a população. Além disso, pretende aumentar seu time comercial e desenvolver cada vez mais as tecnologias, tornando a plataforma ainda mais funcional e atrativa. Hoje a startup possui 15 clientes corporativos ativos, e tem a expectativa de expandir o alcance até 2023, alcançando o número de mais de 100 empresas, significando mais de 50 mil usuários. "Nosso foco sempre foi o de desenvolver iniciativas em prol do bem-estar dos colaboradores e em ajudar no equilíbrio das finanças pessoais, sabemos que há longo caminho e apoio financeiro é necessário, por isso, estamos muito empolgados com essa captação que irá acelerar ainda mais a execução do nosso roadmap”, comenta Lucas Radd, cofundador e CEO da Rufy. Dentre os investidores que apostaram na startup está Átila Buhring. De acordo com Átila, além de acreditar no negócio, acredito bastante na causa e reforça que é importante que nosso país invista no empoderamento financeiro de seus cidadãos; por isso, enxergou na Rufy uma maneira de atingir este objetivo. “A Rufy possui uma plataforma moderna e eficiente que busca mudar a relação das pessoas com o dinheiro, por meio de organização e educação financeira e, assim, promover o equilíbrio das finanças, o que naturalmente reflete no bem-estar das pessoas e das famílias”, comenta. Atualmente a Rufy conta com uma equipe de 12 profissionais, distribuídos nas cidades de: Belo Horizonte (MG), São Paulo e Diadema (SP), Rio de Janeiro (RJ) e Brasília (DF). Entre os principais clientes estão: Easelabs, PLBrasil, Smarkets, Freitas Ferraz e Môre Design; e os parceiros: SalaryFits, Trovato, Icatu, MAG e Orama.

  • Empresa com tecnologia para crédito e benefícios consignados recebe certificação

    Uma das fintechs pioneiras do Brasil, a Zetra ,fundada em 2000 e, hoje, com atuação nacional e escritórios em seis cidades de diferentes regiões do país, obteve pelo segundo ano consecutivo o selo “Uma Empresa Ética”. A certificação é da Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes). Para conquistar a chancela, a Zetra precisou comprovar o cumprimento de requisitos como dispor de programa de integridade em conformidade com marcos legais; manter código de ética; realizar treinamento de compliance para os colaboradores; e oferecer contínuo canal de denúncias. A fintech conta hoje com um time de cerca de 200 funcionários. “Inscrevemos a Zetra no programa Uma Empresa Ética, da Abes, e, novamente, como ocorreu em 2021, neste ano de 2022 também cumprimos todos os requisitos. Essa certificação pela segunda vez consecutiva reafirma um dos nossos pilares: compromisso com a ética e a transparência em nossa organização”, ressalta o diretor de Governança, Risco e Compliance da Zetra, Eloi Rezende. A fintech desenvolve soluções em TI de gestão, automatizada, de crédito e benefícios consignados oferecidos por empresas aos seus funcionários. “Nossa especialidade é a promoção do bem-estar financeiro de trabalhadores de diversas atividades econômicas em todo o Brasil”, assinala Rezende, citando que mais de 5 milhões de empregados privados e públicos são diretamente beneficiados pela plataforma tecnológica da Zetra. O executivo lembra que, ano passado, quando a Zetra obteve o selo, já tinha se tornado a primeira fintech voltada à gestão de consignados a receber a certificação “Uma Empresa Ética”. Eloi Rezende explica que há quatro anos a Zetra investe em compliance, quando o termo ainda soava como novidade no mercado. “É uma forma de respeito a nossos colaboradores, nossos clientes e parceiros”, afirma. O diretor menciona ainda outras certificações, inclusive internacionais, conquistadas pela Zetra, “como ISO 27001, que atesta segurança da informação, e a ISO 9001, que comprova a qualidade de nossa gestão”. Com 450 clientes em todo o Brasil, a Zetra, de Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte, tem, além da unidade na cidade mineira, representações em São Paulo, Rio de Janeiro, Recife, Brasília e Curitiba.

  • Com Embedded Finance, Ewally lança oferta de ecossistemas financeiros customizados para o Varejo

    Fintech especializada em Embedded Finance, a Ewally se consolida no mercado B2B com uma estrutura diferenciada em soluções de pagamentos, contas digitais e cartões. Com a rede Carrefour entre seus principais clientes, a fintech estima fechar o ano de 2022 com mais de R$7 bilhões de transações processadas e projeta processar mais de R$25 bilhões no próximo ano. A Ewally foi fundada em 2014 e é dirigida por André Cunha, engenheiro formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) e com mestrado e doutorado pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos. A empresa atua como Banking as a Service (Baas), com soluções que vão do desenvolvimento de um ecossistema financeiro corporativo à criação de contas digitais Pessoa Física e Pessoa Jurídica, em um portfólio de mais de 120 APIs de serviços financeiros. Impulsionando a evolução do sistema financeiro brasileiro, em 2018, a empresa passou por programas de aceleração do banco BTG-Pactual, EDP Starter e EdenRed, além de ser eleita a melhor startup do ano pela Ciab Fintech Day. No mesmo ano, fechou parceria com a bandeira brasileira Elo para a emissão de cartões de crédito e hoje opera essa oferta também com a bandeira Mastercard. Mais recentemente, a fintech obteve concessão do Banco Central para atuar como Instituição de pagamentos (IP) com Iniciação de Transação de Pagamentos, o que consolidou sua forte presença no mercado brasileiro. “O aval do BC nos permitirá expandir ainda mais o leque de produtos e serviços, além de abrir caminho para outras autorizações, que tornarão nossa empresa cada vez mais sólida, competitiva e única”, afirma Rafael Lanna, Chief Revenue Officer (CRO) da Ewally. O que é Embedded Finance? Embedded Finance é o conceito de integrar serviços financeiros a um negócio que não nasceu neste segmento e não tem finanças como foco de atividade. Um exemplo são as marcas nacionais de varejo, que passaram a oferecer cartões de crédito e, mais recentemente, contas digitais aos seus clientes. Entre as missões da Ewally, está a de fazer com que empresas de quaisquer setores possam criar seus próprios bancos e oferecer possibilidade de depósito, saque, transferências via DOC, TED e Pix, extratos, pagamentos de contas via boleto e muito mais. E com isso tais empresas conseguem levar muito mais conveniência e incentivo para seus clientes consumirem os produtos ofertados gerando crescimento de receita e monetização de operações. A atuação como Banking as a Service e a licença adquirida junto ao Banco Central permitem que a Ewally forneça aos clientes B2B infraestrutura necessária para ativar produtos customizados, passando pela gestão interna de valores no próprio cliente, até a relação de pagamentos com o consumidor final. “Gostamos de apresentar a Ewally como uma um parceiro One Stop Shop de soluções financeiras para diversos nichos de mercado. No quesito Embedded Finance e banco digital, nós temos inúmeros produtos à disposição. Com isso, podemos customizar o ecossistema financeiro a ser entregue, de acordo com cada necessidade e objetivo de negócio”. Em casos de empresas com grandes demandas e movimentações financeiras de forma garantida, a Ewally oferece também a conta Escrow, sistema complexo que garante segurança para transações frequentes e de alto valor como as realizadas em processos de M&A (Merge and Acquisition) de empresas, incorporadoras imobiliárias, construtoras e grandes distribuidores. “São pagamentos periódicos de beneficiários, em valores muito acima do que a movimentação de pessoas físicas. Poucas empresas B2B no Brasil têm a possibilidade de entregar plataformas tão complexas e funcionais como nós entregamos”, revela Lanna. Especificamente para empresas de E-commerce e Marketplaces, a Ewally oferece seu gateway de pagamento, com captura do cartão, boleto bancário e pagamento eletrônico via pix, além do produto de split de pagamentos, com antecipação de recebíveis para fornecedores. Sobre a Ewally Fundada em 2014 pelo engenheiro André Cunha, a Ewally é uma Instituição de Pagamentos com foco em Embedded Finance que aposta na inovação como recurso para desenvolver os sistemas mais atualizados em termos de tecnologia para Banking as a Service e demais demandas do cliente B2B. Em 2019, a startup teve 49% das ações adquiridas pelo Grupo Carrefour e converteu o investimento para estruturar o time, atualmente com mais de 100 funcionários. Apenas em 2022 a Ewally processou mais de 6 milhões de transações e mais de R$6 bilhões transacionados, com crescimento de 378% no último triênio. Marcas como Carrefour e Atacadão são alguns dos principais cases de sucesso da startup que nasceu especializada no mercado varejista, tendo atuação também em diversas verticais de indústria. Com as soluções de conta digital, cartão de crédito e meios de pagamentos desenvolvidos pela empresa, os consumidores dos seus clientes podem ter acesso a um ecossistema de vantagens criadas e assim terem a melhor experiência de uso e consumo dos serviços ofertados.

  • Os desafios que as fintechs terão em 2023

    O Brasil lidera a indústria de fintechs na América Latina. Além das inúmeras oportunidades criadas pelas novas diretrizes regulatórias dos últimos anos, o país ainda possui características econômicas, sociais e culturais que fortalecem o desenvolvimento de novos entrantes e atraem também players já consolidados globalmente. Apesar do cenário macroeconômico incerto esperado para 2023, a expectativa é que esse mercado continue com ritmo de crescimento acelerado, principalmente no segmento de crédito – hoje essas fintechs já representam cerca de 20% do total do ecossistema. O próximo ano, porém, tende a ser bem mais desafiador do que o período dourado dos últimos quatro anos. Portanto, descrevo a seguir os principais pontos de atenção para os agentes do setor: Novas diretrizes regulatórias A Resolução nº 246, que estabelece o teto de 0,7% na taxa de intercâmbio dos cartões pré-pagos, foi divulgada no dia 26 de setembro e entra em vigor a partir de 1º de abril de 2023. Como comentei no artigo, a resolução pode interferir em inúmeros modelos de negócio, comprometendo a rentabilidade e a estratégia em longo prazo de muitas fintechs, podendo até tirar algumas delas do mercado. Outra novidade no campo regulatório serão as novas regras prudenciais para as instituições de pagamento. Ainda não se sabe exatamente como ficarão as novas diretrizes, porém, em resumo, as IPs terão que cumprir regras proporcionais ao seu porte e à sua complexidade, ou seja, seguir normas semelhantes aos bancos tradicionais. As novas regras entram em vigor em janeiro de 2023 e devem ser implementadas pelas empresas até 2025. Por fim, é provável que vejamos finalmente a regulamentação dos criptoativos no próximo ano. Eventos recentes como o colapso da exchange FTX tem aquecido as discussões em torno da urgência de uma possível regulação e aprovação do Projeto de Lei nº 4.401/21 ainda em 2022. Entre outros pontos, o PL prevê a designação de um órgão fiscalizador para as exchanges, estabelecendo a obrigatoriedade de elas fazerem uma análise prévia dos ativos comercializados e o reporte detalhado à Receita Federal de todas as transações de seus clientes, independentemente do valor. Especialistas afirmam que, apesar de trazer maiores custos operacionais às corretoras, essas diretrizes podem gerar aumento dos valores dos ativos, pois proporcionam mais segurança ao mercado. Segurança cibernética O ambiente fértil em inovações foi primordial para o avanço das fintechs. Por meio de produtos como PIX e o Open Banking, novos entrantes aliaram tecnologia à velocidade de adequação, pegando uma fatia do mercado e competindo com grandes bancos. Porém, essas inovações trouxeram também a necessidade de novas camadas de segurança, times mais especializados, além de processos mais robustos. O setor financeiro continua sendo um dos principais alvos de agentes de crimes cibernéticos, seguido dos setores de saúde, TI e energia. Segundo reportes da Febraban e da Pesquisa Tempest de Segurança, cinco em cada dez empresas financeiras sofrem algum incidente cibernético grave no ano, comparado a quatro em cada dez de outros setores da economia. Além disso, essas empresas investem em média R$ 1,8 milhão por ano em cibersegurança, mais do que o dobro do investimento de outros segmentos. Entrar no mercado e competir com grandes players pode se tornar caro operacionalmente e demandar recursos e expertise que muitas fintechs menores não têm, principalmente no início da operação. O segredo é pesar esses custos dentro do potencial de escala do negócio, contar com parceiros estratégicos, fornecedores especializados e que possam acompanhar o amadurecimento da operação, além de investir em times com experiência em outras casas para compor a estratégia de risco. Prevenção e combate a fraudes Não há desafio mais diário para as fintechs do que achar o equilíbrio entre uma experiência fluída e ao mesmo tempo segura. A expressão battle to onboard, ou batalha para o onboarding, nunca foi tão verdadeira quanto no cenário atual, em que de um lado temos consumidores exigindo mais facilidade e agilidade nos pagamentos e do outro o crescimento de golpes, phishing e demais fraudes que parecem triplicar a cada dia. Assim como quando falamos de segurança cibernética, o cenário de combate a fraudes é extremamente sensível: optar por uma jornada menos segura, com menos informação em detrimento da segurança para diminuir o Custo de Aquisição por Cliente (CAC) já não é mais uma opção. Além de perdas financeiras, as instituições começam a entrar no radar do Banco Central com o tema, principalmente em questões relacionadas ao PIX. Estima-se que ainda em 2022 o órgão anuncie mudanças com o objetivo de aperfeiçoar o rastreio das operações e minimizar fraudes e o uso de contas laranja. Contratação e retenção de talentos Que faltam profissionais de TI no mercado não é novidade. Encontrar talentos que tenham experiência no segmento financeiro e ao mesmo tempo perfil dinâmico de uma startup parece missão quase impossível. Com a pandemia da covid-19, outro fato agrava a retenção e contratação desses profissionais: as fintechs estão competindo diretamente com empresas globais que muitas vezes oferecem salários em dólar ou euro. Apesar da concorrência em termos financeiros, segundo pesquisa do Glassdoor realizada no ano passado, mais de 60% dos entrevistados alegaram considerar muito mais a satisfação pessoal do que o salário para ficar na empresa. Outra pesquisa apresentada também pelo Glassdoor este ano, The Rise of the Employee Voice (numa tradução livre: A Ascensão da Voz do Funcionário), reforça que os colaboradores buscam mais transparência nas relações com as empresas e que a reputação de onde estão trabalhando importa. Desenvolver rapidamente uma cultura forte e trazer o time de forma intensa para perto do propósito da companhia por meio das suas atividades do dia a dia, é apenas uma das fórmulas para manter o engajamento. Investir em programas de sociedade e benefícios específicos como o anywhere office são outras formas de ganhar diferencial competitivo. Cenário macroeconômico desafiador A atual conjuntura política e econômica no mundo todo desafia a base de captação e a liquidez das fintechs. Inflação, alta de juros e investidores mais exigentes caracterizam o cenário. Apesar disso, segundo a ABVCAP (Associação Brasileira de Private Equity e Venture Capital), os aportes de fundos de private equity e venture capital em empresas brasileiras chegaram a R$ 29,7 bilhões no terceiro trimestre deste ano – alta de 123% em relação ao mesmo período em 2021; o setor financeiro foi o que mais captou operações, com 22% do total. Isso mostra que ainda há bastante espaço para negócios sustentáveis e em longo prazo: modelos mais sólidos e com pouca queima de caixa sairão na frente. Os desafios para 2023 não são poucos, mas eles farão o mercado continuar inovando, reinventando-se e oferecendo soluções cada vez mais completas e seguras para os usuários finais. Acredito que o setor seguirá em expansão e as empresas que souberem surfar essa onda sairão do outro lado mais maduras e resilientes. Por Marilyn Hahn, cofundadora e COO do Bankly

  • Blockchain One está entre as selecionadas em desafios do Hackathon Web 3.0 do Governo Federal

    A empresa brasileira Blockchain One, especialista em modelagem de negócios baseados na tecnologia blockchain, participante de programas de aceleração global da Fundação Celo, está entre os selecionados no desafio Hakaton Web3. Realizado pelo Governo Federal em parceria com instituições nacionais e internacionais, o evento é visto como a primeira atividade educacional colaborativa em Web 3.0 entre membros da administração pública e da sociedade civil, e tem como objetivo o desenvolvimento de soluções para tokenização do patrimônio da União. Os projetos finalistas serão conhecidos no dia 15 de dezembro, em evento aberto ao público. Das 419 equipes inscritas, apenas 25 projetos foram submetidos, e a B1 participa em dois momentos. No Desafio 1, “Caracterização e Incorporação - Registro de Imóveis, Matrículas e Cadeia Dominial e Emissão de Títulos com Força de Escritura Pública”, com outros 8 concorrentes. No Desafio 3, “Gestão de Contratos, Compliance e Fiscalização”, concorrem com outros 3 selecionados, em parceria com outra equipe. A solução Blockchain One é de tecnologias de registro de documentos descentralizados e tokenização de ativos, que possam ser emitidos e utilizados em diversas redes blockchain, entre elas as redes Polygon, Ethereum, Celo, Hyperledger e Solana. “Nosso objetivo é fortalecer e integrar o Sistema de Gestão Integrada dos Imóveis Públicos Federais (SPUNet) à Web 3.0, a terceira geração da Internet. Atualmente em andamento, é uma visão de uma Web descentralizada e aberta com maior utilidade para seus usuários”, comenta Dan Stefanes, CEO da Blockchain One. Para ele, “a tokenização de ativos é um tema global que vem ganhando espaço em muitas discussões sobre o uso da tecnologia blockchain como alternativa para novos modelos de negócios para o mercado imobiliário, utilizando a descentralização, a imutabilidade, a rastreabilidade e o fracionamento de valores que possam ser comercializados ou transacionados internacionalmente por meio de tokens ou criptoativos que forneçam novas fontes de receita, participação em lucros e maior liquidez nas negociações de títulos tokenizados”, complementa. De acordo com o COO da Blockchain One, Alan Kardec, “a tokenização de ativos é uma forte tendência para o mercado imobiliário. Na verdade, o termo token não é mais apenas um conceito associado somente a criptomoedas. Devido aos seus atributos e ciclo de vida bem definidos, os tokens facilitam o gerenciamento e a troca de ativos digitais entre as partes em modelos de negócios compartilhados, seguros e totalmente descentralizados. Nós fazemos parte dessa tendência, iniciamos uma grande parceria estratégica para fortalecer nossa entrada no mercado de tokenização de ativos”, comenta. A moeda (dinheiro impresso) é uma classe de ativo fungível porque todas as notas valem exatamente o mesmo. Já os imóveis, são uma classe de ativos não fungíveis porque cada imóvel é único, mesmo que o projeto seja exatamente o mesmo, a diferença de localização, por exemplo, pode afetar os valores de quaisquer dos bens. Para Jerffeson Souza, CTO da Blockchain One, "os contratos inteligentes podem atuar como um depósito mutuamente confiável, o que torna muito mais simples usar as redes blockchain para implementar casos de uso em que as negociações de token devem ser intermediadas por terceiros confiáveis. Esperamos utilizar técnicas para intermediar transações de tokens entre diferentes contratos da mesma ou em diferentes redes blockchains”, finaliza. O tema principal do Hakaton Web3 envolve a tokenização de ativos da União em blockchain, além de casos de uso relacionados às atribuições legais da SPU em três grandes desafios: 1) Caracterização e Incorporação, 2) Destinação dos Bens da União e 3) Gestão de Contratos. Os recursos típicos de uma tokenização incluem a propriedade (quem possui uma determinada quantidade de tokens); a transferência (possibilidade de negociação dos ativos digitais; a mintagem (emissão de novos tokens para circulação - cunhagem); a queima; e a custódia.

  • FinTech Nexus Latam: Principal evento de inovação em serviços financeiros acontece em Miami

    Assim como a maioria dos setores da economia, os serviços financeiros estão passando por diversas transições. Tecnologias que os especialistas esperavam acontecer apenas nas próximas décadas, foram adiantadas para meses, fazendo com que os mercados enfrentassem diversas reviravoltas. À medida que tudo se torna digital, a expectativa é que as fintechs tomem a frente e ocupem o centro do palco no universo financeiro. De olho nessas novidades e tendências, Miami receberá, nos dias 13 e 14 de dezembro, o FinTech Nexus Latam 2022, principal evento de inovação em serviços financeiros da América Latina. Os tópicos abordados na conferência serão fundamentais tanto para executivos financeiros, como para especialistas de diversos setores do mercado entenderem o que estará por vir em 2023. As novidades sobre o Pix, por exemplo, uma das principais referências quando falamos em grandes novidades do mercado financeiro, serão contadas por Carlos Brandt, Head de Gestão e Operação Pix do Banco Central do Brasil. O especialista liderou o processo de implementação do Pix no país e apresentará insights sobre a agenda de evolução do método de pagamento para os próximos anos. A CleverTap, plataforma líder mundial em retenção e engajamento de usuários, também estará presente na conferência e, após analisar os dados de mais de 275 milhões de MAUs, divulgará um relatório exclusivo de benchmarks de engajamento para apps Fintech. Uma tecnologia inovadora para os aplicativos personalizarem o contato com seus clientes. “Além de apresentar um panorama de como foi o ano para o mercado financeiro, o evento aponta algumas tendências que devemos ficar de olho para os próximos anos. As tecnologias mudam a cada instante, por isso, é essencial que os especialistas fiquem atentos às novidades”, explica Victor Paschoal, Head de Marketing Latam da CleverTap. Para mais informações sobre a programação completa de conteúdos, assim como os tipos e valores de ingressos disponíveis, acesse o site da FinTech Nexus Latam 2022.

  • Rapyd aponta tendências em compras online e presenciais no Brasil

    Um terço dos brasileiros faz compras online semanalmente. Isso é o que mostra estudo da fintech Rapyd, líder global em unificação de pagamentos digitais. Mas o que se compra e como se paga? De acordo com a pesquisa - que abordou 3088 pessoas com hábito de comparar online ao menos uma vez por mês, em seis países da América Latina (Argentina, Chile, Colômbia, México, Peru e Brasil), por aqui a tendência do e-commerce é mais forte nas seguintes categorias de produtos: roupas, sapatos e acessórios (com 69% dos entrevistados tendo adquirido esses itens nos 90 dias anteriores à pesquisa), produtos cosméticos, de beleza e bem-estar (60%) e itens de supermercado (53%). Interessante notar que em todas as 18 categorias listadas, a grande maioria das compras, embora em diferentes proporções, foi feita a partir do smartphone. E mais: 31% dos entrevistados disseram fazer semanalmente compras pelo celular, e 27% o fazem pelo computador. Em relação aos meios de pagamentos usados no e-commerce, o estudo confrontou duas questões - quais são os métodos mais usados e quais são os preferidos. A resposta é diferente para cada ponto de vista, a não ser pelo PIX, que é o mais usado (por 56%) e também o preferido (de 36%). Em segundo lugar de popularidade está o cartão de débito (54%) e no de preferência está o cartão de crédito (20%). A maior discrepância fica por conta do PayPal, uma vez que 42% dos entrevistados disseram usar esse meio de pagamento, mas apenas 9% apontaram esse como seu preferido. Algo parecido acontece com o boleto bancário, usado por 34% dos entrevistados, mas sendo o preferido de apenas 5%. Vale ainda um destaque para o dinheiro em espécie, que marca presença na lista do e-commerce, uma vez que ainda é comum a possibilidade de pagar com notas no momento da entrega do delivery. Mesmo sendo tão “analógico”, esse método é usado por 21% dos entrevistados, mas apenas 1% o tem como preferido. Contudo, quando se trata de compras presenciais, nas lojas físicas, o dinheiro salta do 7º para o terceiro lugar entre os meios de pagamento mais usados, com 45% dos entrevistados afirmando usarem esse recurso e 8% dando preferência a este método. Em segundo lugar dos mais populares está o cartão de débito (55%, e preferido por 20%) e na liderança de uso e preferência, novamente, aparece o PIX (55% e 37%, respectivamente). “A adoção do PIX foi impulsionada pela pandemia, pela abordagem não burocrática intencional e pela facilidade de fazer pagamentos móveis com taxas de transação zero”, avalia Marc Winitz, CMO da Rapyd.

  • Lei de criptomoedas dará autonomia ao poder executivo para regular essa atividade no Brasil

    No dia 29 de novembro, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei de autoria do deputado Áureo Ribeiro (Solidariedade-RJ) que prevê regras para a negociação de criptomoedas no Brasil. O projeto agora aguarda sanção presidencial. O texto já havia sido aprovado na Câmara anteriormente, mas estava de novo na Casa para que os deputados pudessem avaliar um substitutivo do Senado ao PL 4401/21 – antes PL 2303/15 –, apelidado agora de PL dos criptoativos. Para o advogado Giancarllo Melito, sócio da área de Meios de Pagamento e Fintechs do escritório Barcellos Tucunduva Advogados (BTLAW), a aprovação da lei é extremamente positiva para o país. “A norma dará autonomia ao poder executivo para regular – e provavelmente haverá um decreto passando esta regulação ao Banco Central, que é o órgão mais preparado para fazer isso”, afirma. De fato, o órgão regulador escolhido agregará diversas responsabilidades, como estabelecer condições e prazos – não inferiores a seis meses – para a adequação das prestadoras de serviços de ativos virtuais às regras do projeto. Outras atribuições do órgão regulador incluem também autorizar o funcionamento e outras movimentações acionárias das prestadoras de serviços de ativos virtuais; estabelecer condições para o exercício de cargos nessas prestadoras; supervisioná-las; cancelar autorizações; e fixar as hipóteses em que as atividades serão incluídas no mercado de câmbio ou deverão se submeter à regulamentação de capitais brasileiros no exterior e capitais estrangeiros no país. MUDANÇAS NO TEXTO Diversas alterações foram feitas pelos deputados no texto substitutivo do Senado. Uma novidade, por exemplo, é a permissão para órgãos e entidades da administração pública manterem contas nessas empresas e realizarem operações com ativos virtuais e derivados, conforme regulamento do Poder Executivo. O texto aprovado também acrescenta ao Código Penal um novo tipo penal de estelionato, atribuindo reclusão de quatro a oito anos e multa para quem organizar, gerir, ofertar ou distribuir carteiras ou intermediar operações envolvendo ativos virtuais, valores mobiliários ou quaisquer ativos financeiros para obter vantagens mediante fraude. Além disso, o texto determina que serão aplicadas as regras do Código de Defesa do Consumidor para as operações do mercado de ativos virtuais.

  • PIX alcança a marca histórica de 99,4 milhões de transações

    O PIX alcançou um novo recorde nesta quarta-feira (30/11), com 99,4 milhões de transações em um só dia. De acordo com o Banco Central, a marca histórica anterior havia sido registrada em 7 de outubro, com 93,6 milhões de operações. O novo recorde neste ano coincidiu com o último dia da primeira parcela do 13º salário, informou a autoridade monetária. Para Giancarllo Melito, advogado especializado em meios de pagamento e sócio do escritório Barcellos Tucunduva Advogados (BTLAW), o pagamento contribuiu muito com esse resultado. “Sem prejuízo do crescimento permanente das transações com PIX, estando a população com mais recursos disponíveis, mais transações de pagamentos são realizadas. E, sendo o PIX um dos meios de pagamento preferido dos brasileiros, teremos mais transações de PIX.”, avalia. Na avaliação do advogado, as facilidades que o PIX traz aos usuários faz com que cada vez mais pessoas passem a utilizá-los. “Mesmo aquelas pessoas que eram reticentes ao seu uso, tendem a usar, na medida em que percebam seus benefícios”, completa Melito, que acredita em um novo recorde do número de transações durante dezembro, mês das vendas para o Natal.

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