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- Entenda como algumas fintechs estão sendo usadas para lavagem de dinheiro
O Brasil tem cerca de 12 mil startups em funcionamento. Um estudo mostrou que somente em 2024 elas captaram R$ 13,9 bilhões em investimentos para financiar o crescimento e desenvolvimento de seus negócios, em diferentes ramos de atividades. Mas a expansão acelerada dessas empresas jovens e inovadoras chamou a atenção das autoridades. O Ministério Público identificou que algumas startups estão sendo usadas como instrumento de lavagem de dinheiro; um processo criminoso que busca ocultar a origem ilícita de recursos financeiros, inserindo-os no sistema econômico como se fossem legítimos. Exemplos recentes Em abril de 2024, a Operação Contenção 27, realizada pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, apontou a fintech 4TBank como mecanismo de lavagem de cerca de R$ 6 bilhões em apenas um ano para o Comando Vermelho e o PCC. Em fevereiro de 2025 a Operação Hydra, do Ministério Público de São Paulo com a Polícia Federal, mostrou que duas fintechs – 2GO Bank e Invbank - receberam cerca de R$ 6 milhões de integrantes do PCC e movimentaram quantias no Brasil, EUA, Paraguai, Argentina, Holanda, Itália, Hong Kong, China, dentre outros países. Dificuldade de investigação “Parte dos modelos de negócios das startups são baseados em serviços digitais ou bens intangíveis, o que permite uma mobilização significativa de recursos sem a necessidade de uma infraestrutura física robusta. Assim, é mais fácil ocultar a origem de fundos ilícitos, tornando a detecção extremamente difícil para investigadores e agências reguladoras”, explica o advogado criminalista, Leonardo Fleischfresser. Como age o crime organizado? Segundo o relatório “Lavagem de Dinheiro e Enfrentamento ao Crime Organizado no Brasil” - feito pelo Instituto Esfera de Estudos e Inovação, existem duas principais estratégias usadas pelas organizações criminosas por meio das fintechs: as “contas gráficas” e as “contas bolsões”. As “contas gráficas” são contas correntes usadas como se fossem pessoais, mas que estão vinculadas ao CNPJ da fintech e hospedadas em bancos tradicionais, o que blinda a conta de bloqueios judiciais e investigações. J á as “contas bolsões” são quando a fintech deposita valores de vários clientes em uma única conta bancária, sem separação de titularidade no sistema. Assim, só a fintech sabe quanto é propriedade de cada usuário, tornando mais difícil o rastreio por órgãos estatais. Tudo bem planejado Fleischfresser destaca que a lavagem de dinheiro não ocorre de maneira aleatória e cita mais quatro práticas ilegais; entre elas estão as chamadas “ pre-seeds ” (sementes prévias: investimentos) ou de “ seeds capital” definitivas, ou seja, injeção de capital em empresas em estágio inicial. Outro método comum envolve a injeção de dinheiro ilícito apresentado como investimento legítimo, geralmente, proveniente de investidores-anjo. Também existe a metodologia do faturamento falso ou inflado, em que startups simulam vendas de produtos ou serviços inexistentes. As que atuam com serviços digitais são especialmente suscetíveis a esse tipo de manipulação, pois a dificuldade de rastrear as transações não-físicas facilita a lavagem. “Além disso, utiliza-se frequentemente a complexidade das estruturas societárias e a opacidade das operações, que podem incluir o uso de empresas de fachada em paraísos fiscais. Isso camufla a identidade dos beneficiários finais e dificulta a identificação de práticas ilícitas”, complementa o advogado. Como se proteger de investimentos criminosos? Na pressa por crescer e atrair investidores, algumas startups não verificam com atenção de onde vem o dinheiro recebido ou quem são seus clientes. “Enquanto o investimento legítimo busca retorno financeiro no sucesso do negócio, a lavagem de dinheiro utiliza a startup apenas como um meio para dissimular a origem ilícita de recursos”, conta Fleischfresser, que é mestre em Ciências Jurídico Criminais pela Universidade de Lisboa (Portugal). O que pode levantar suspeita? Indicadores como investimentos desproporcionais, fontes de financiamento obscuras, estruturas societárias complexas, uso de intermediários suspeitos, transações financeiras sem propósito econômico claro são alguns indícios que devem levantar suspeitas. Nesse contexto, “uma análise de due diligence [processo de investigação e verificação de uma empresa ou negócio antes de uma transação] aprofundada e feita por especialista é essencial para discernir a verdadeira natureza da operação”, complementa o advogado criminalista. Como se proteger de golpes? Para empresas já estabelecidas, a cautela na contratação ou parceria com startups é crucial para evitar o envolvimento involuntário em atividades criminosas. Já as startups devem ser proativas na implementação de uma cultura em conformidade com as leis, na criação de programas de compliance e governança, na adoção de práticas de monitoramento e análise que possam identificar quaisquer atividades suspeitas. “Implementar medidas como a verificação reputacional, análise da estrutura societária, avaliação do programa de compliance , checagem financeira das transações, inclusão de cláusulas contratuais de conformidade e monitoramento contínuo da relação comercial ajudam a eliminar os riscos de se envolver em situações ilegais”, conclui o advogado Leonardo Fleischfresser. Punições Quem comete crime de lavagem de dinheiro fica sujeito a punições. A Lei nº 9.613/98 prevê pena de reclusão de três a dez anos e multa, com possibilidade de aumento em casos de reiteração ou envolvimento de organização criminosa. Para pessoas jurídicas, as sanções administrativas podem incluir multas milionárias e possíveis inabilitações temporárias de seus administradores.
- Radar de Futuros ANBIMA: Conheça as inovações que devem impactar o mercado de capitais brasileiro nos próximos 10 anos
Com o advento das fintechs, o mercado financeiro passou por grandes transformações nos últimos anos. Agora a pergunta que fica envolve quais serão as próximas transformações. Pensnando nisso, a Anbima lançou o Radar de Futuros, uma ferramenta criada para apoiar a inovação, a estratégia e a tomada de decisão no mercado de capitais brasileiro. A partir de um mapeamento estruturado de tendências, o radar oferece uma leitura visual e analítica das principais inovações que devem impactar o setor nos próximos 5 a 10 anos. O Radar foi Desenvolvido no âmbito da Rede ANBIMA de Inovação, o projeto reforça o papel da instituição como referência na curadoria de conteúdos relevantes para o futuro do sistema financeiro. Ele reúne 50 inovações — entre tecnologias, conceitos e movimentos emergentes — organizadas em seis áreas-chave de transformação. A proposta é oferecer ao mercado um ponto de partida confiável para compreender os vetores de mudança que influenciam modelos de negócio, produtos, processos e regulações. Os itens foram selecionados com base em critérios de relevância e maturidade, sendo que mais de 90 sugestões foram avaliadas por representantes do setor, e as 50 mais bem pontuadas compõem esta primeira edição. No âmbito de Transformação digital de produtos e serviços, foram selecionados novos formatos de ativos, estruturas de fundos e serviços moldados pela digitalização e tokenização. Foram listados as seguintes inovações: DeFAI (DeFi com Inteligência Artificial), hedge funds descentralizados, precificação dinâmica para ativos digitais, precificação inteligente de ativos, tokenização de ativos, tokenização de valores mobiliários, web3 para finanças tradicionais, Drex (Real Digital), plataforma híbrida TradFi-DeFi e robo-advisor avançado. O segundo âmbito é o da Eficiência operacional e processual, com as inovações que otimizam fluxos internos, reduzem custos e integram sistemas com inteligência. As inovações listadas foram: API’s de consolidação de ativos digitais, computação em borda (edge computing), IA Agente, inteligência artificial em borda, contratos inteligentes, DeFi interoperável, oráculo de blockchain, reconciliação contábil automatizada em tempo real, automação robótica e processos no backoffice financeiro, computação em nuvem e Open Finance. No terceiro âmbito, aparecem as inovações para gestão de risco e inteligência de dados, com tecnologias analíticas e preditivas que apoiam decisões mais seguras e precisas. Os itens selecionados foram: criptografia pós-quântica, criptografia homomórfica, inteligência artificial explicável, recuperação aumentada por geração, computação confidencial, IA para previsão de taxas de juros, modelos preditivos de risco com machine learning, camuflagem de dados, IA para compliance, IA para due diligence. O quarto âmbito é o de regulação, transparência e compliance, com ferramentas que automatizam obrigações legais e ampliam a rastreabilidade e a confiança. As inovações listadas foram: identidade autossoberana, plataformas de DeFi reguladas, cibersegurança para DeFi, compliance cross-border, custódia institucional com carteiras multiassinatura, detecção de ameaças cibernéticas por IA, detecção de fraudes em tempo real, detecção e resposta estendida, infraestrutura de compliance automatizada e Open Banking. Na sequência, aparece a temática da sustentabilidade e reputação institucional, com soluções que conectam propósito, impacto e posicionamento estratégico. As inovações listadas foram: finanças regenerativas (ReFi), cálculo de pegada de carbono de portfólios, blockchain proof-of-stake e créditos de carbono tokenizados. Por fim, a última sessão é a de acesso e engajamento do investidor, com plataformas e experiências que aproximam investidores de diferentes perfis ao mercado de capitais. As inovações listadas foram: passaporte financeiro global, realidade aumentada para dados financeiros, educação financeira gamificada, inteligência coletiva em investimentos e plataformas de co-investimento. Mais do que listadas, cada inovação ainda foi classificada como conceito, protótipo e produto, em nove níveis. Em conceito, os níveis são pesquisa científica inicial, conceito tecnológico e prova de conceito. Na fase de protótipo, os níveis são testes em laboratório, validação em campo e testes de protótipo. Por fim, na fase de produto, estão os níveis finais demonstração do protótipo, pronto para implementação e totalmente operacional. No momento, os itens mais avançados encontram-se no estágio “pronto para implementação”, que são as inovações open banking, open finance, cloud computing, automação robótica e processos no backoffice financeiro e robo-advisor avançado. Além disso, foi avaliada a relevância, com uma média a partir da avaliação da ANBIMA para a pergunta “Quão relevante é a seguinte inovação para o futuro do mercado de capitais e investimentos no Brasil?”. Cada inovação ficou numa escala entre muito baixa e muito alta. Os itens com escala mais alta foram IA para compliance, cibersegurança para DeFi, detecção de ameaças cibernéticas por IA, detecção de fraudes em tempo real, e contratos inteligentes. A ideia da ANBIMA, mais do que antecipar o futuro, é de estimular uma visão estratégica e coletiva sobre o presente. Ao ampliar o olhar para além da tecnologia, incluindo também tendências culturais e comportamentais, a ANBIMA reforça o compromisso com um mercado de capitais mais preparado, competitivo e conectado às transformações em curso. O radar completo pode ser conferido neste link .
- Teddy Open Finance compra Edtech para buscar protagonismo em consórcios
A TEDDY Open Finance , fintech com DNA de infratech e referência nacional na distribuição de produtos financeiros via múltiplos canais, anuncia a aquisição de participação majoritária na ConKey, primeira escola de consórcios do Brasil. Com valuation superior a R$ 6 milhões , a ConKey passa a integrar o ecossistema TEDDY como peça-chave na criação da maior vertical de soluções em consórcio do país, combinando educação, tecnologia e distribuição, com atuação direta nos modelos B2B e B2C. A Teddy Open Finance saltou de R$ 57 milhões de faturamento em 2024 para uma projeção de R$ 140 milhões para este ano – um salto de 145,6% em 12 meses. P.S: Infratechs são plataformas que permitem o funcionamento de serviços e produtosfinanceiros, como banking as a service, crédito, pagamentos e antifraude. A movimentação acontece em um momento histórico para o setor. Em 2024, os consórcios bateram recordes: foram mais de R$ 378 bilhões¹ em créditos comercializados e R$4,49² milhões de cotas vendidas. E a curva de crescimento segue acelerada: apenas entre janeiro e maio de 2025, o volume de créditos ultrapassou R$ 186 bilhões, - volume é 23,6% maior em relação à série anterior. “Estamos entrando nesse mercado com a missão clara de transformá-lo. O consórcio é uma ferramenta poderosa, mas ainda limitada por falta de tecnologia, dados e capacitação. A união entre TEDDY e ConKey é o passo que o setor precisava para escalar com responsabilidade e inteligência”, afirma Wagner Ferreira, fundador e CEO da TEDDY Open Finance. Fundada em 2023 por Erick Branco e Renato Magno, a ConKey surgiu com o objetivo de capacitar profissionais e reduzir a alta taxa de cancelamentos — que chega a 52% em até 12 meses, segundo o Banco Central. A Edtech já impactou milhares de profissionais com mais de 35 horas de aulas gravadas, mentorias ao vivo, consultorias individuais e com a tecnologia do SimulaKey, um simulador inteligente que compara consórcios com outros produtos financeiros. “Capacitar o mercado significa vender com mais ética, gerar menos cancelamentos e entregar mais valor para o cliente final. Esse sempre foi o nosso propósito”, reforça Renato Magno, COO da ConKey.
- Novidade: Avenue lança UCITS ETFs
A Avenue, uma empresa Itaú e pioneira em investimentos nos EUA para brasileiros, anuncia que a partir do dia 27 de agosto os UCITS ETFs estarão oficialmente disponíveis para todos os clientes da plataforma. Os fundos, conhecidos como “ETFs Irlandeses”, seguem as regras de regulação europeia e oferecem benefícios fiscais e sucessórios relevantes em comparação aos ETFs tradicionais dos Estados Unidos. Entre as principais vantagens estão a isenção do imposto sucessório americano – que pode chegar a 40% – e o reinvestimento automático de dividendos, evitando a retenção de 30% na fonte. Com aporte mínimo de apenas US$ 5,00 (cerca de R$ 28,00), os UCITS ETFs chegam para ampliar o portfólio de investidores brasileiros por meio de um segmento que, até então, estava restrito aos clientes de alto patrimônio. “O lançamento oficial dos UCITS ETFs na plataforma marca um passo importante para expandir as alternativas globais de investimento para brasileiros. Trata-se de um produto desenhado para quem busca performance no longo prazo, aliado a eficiência tributária e sucessória”, afirma Marcus Freitas, Head de Estratégia e Novos Negócios da Avenue . Live educativa no dia 28 de agosto, às 19h Com o objetivo de aprofundar a visibilidade sobre os benefícios dos UCITS ETFs na composição de portfólio, a Avenue realizará nesta quinta-feira (28), às 19h, uma live aberta ao público em seu canal do Youtube ( https://www.youtube.com/live/fsq883AFW7A ). O encontro será conduzido por Tomás Roque, Analista Sênior de Treinamento e Conteúdo, e William Castro Alves, Estrategista-Chefe da Avenue. “Mais do que lançar o produto, acreditamos na importância de educar o investidor. A live será um espaço para apresentar as vantagens dos UCITS ETFs de forma nítida, evidenciando como eles podem ser incorporados às carteiras dos nossos clientes”, complementa Marcus Freitas. Para assistir a live, acesse este link ( https://www.youtube.com/watch?v=fsq883AFW7A ). Sobre os UCITS ETFs Os UCITS ETFs (Undertakings for Collective Investment in Transferable Securities) são fundos listados em bolsas europeias, especialmente em Londres. O diferencial do produto está no padrão regulatório da União Europeia, que prioriza a proteção do investidor e, simultaneamente, cria mecanismos para otimização tributária e sucessória. Com a chegada desse produto, a Avenue reforça o compromisso de ampliar a jornada de investimentos dos brasileiros, com soluções sofisticadas e alinhadas às práticas globais. Os fundos aqui referidos não estão registrados sob o U.S. Investment Company Act of 1940 e os valores mobiliários emitidos pelos fundos não estão registrados sob o United States Securities Act of 1933. Esta não é uma oferta de venda, nem solicitação de uma oferta de compra, os títulos de qualquer fundo nos Estados Unidos, seus territórios, posses ou protetoras sob sua jurisdição nem para nacionais, cidadãos ou residentes em qualquer uma dessas áreas. A Avenue Securities LLC é membro da FINRA e da SIPC. Oferta de serviços intermediada por Avenue Securities DTVM. Veja todos os avisos importantes sobre investimento: https://avenue.us/termos/ .
- Token com Rentabilidade de 1,6% estreia na B3
O mercado de investimentos no Brasil vem buscando alternativas que combinem liquidez , segurança e retornos acima da média. Nos últimos meses, ativos ligados ao setor imobiliário têm se destacado ao oferecer rentabilidades expressivas , em um segmento que sozinho movimentou mais de R$ 200 bilhões em 2024 e representa cerca de 7% do PIB nacional. Esse movimento reforça a tendência de que o investidor brasileiro está mais atento a produtos que unem inovação tecnológica com a solidez de ativos reais, abrindo caminho para novos formatos de investimento. O interesse crescente também mostra como o mercado está se diversificando, atraindo desde pequenos aplicadores até fundos institucionais que buscam exposição a ativos reais com maior previsibilidade de retorno. Nesse cenário, uma operação inédita marcou o início de uma nova fase: mais de 551 mil tokens vinculados a um empreendimento imobiliário passaram a ser negociados com rentabilidade de 1,6% ao mês. A oferta primária do ativo TOSB01 foi concluída pof meio da plataforma de tokenização e crowdfunding da Zuvia, tornando o investimento acessível a qualquer pessoa de forma fracionada e regulada. “Este é um marco histórico para o crowdfunding no Brasil. A tokenização possibilita que investimentos realizados em captações primárias sejam negociados de forma simples , transparente e acessível , ampliando a confiança e democratizando o acesso ao mercado de capitais. Em parceria com a B3, conseguimos estruturar um mercado subsequente que oferece liquidez e segurança aos investidores. A Zuvia nasceu com o propósito de conectar tecnologia e investimento, e essa operação nos consolida como referência em inovação no setor financeiro”, afirma Jonatas Montanini, Co-CEO e Co-Founder da Zuvia. A negociação em ambiente regulado reforça a importância da inovação como motor para ampliar o mercado de capitais e diversificar o portfólio dos investidores. Durante o lançamento, o token mostrou, na prática, o potencial desse novo modelo. A parceria com a B3 permite que investidores que participaram da captação inicial possam agora negociar seus tokens com liquidez e transparência , por meio do botão “Negociar na B3” dentro da plataforma da Zuvia. Outro diferencial é que os tokens não sofrem variação de preço : cada unidade equivale a R$ 1,00, com rendimento pré-fixado de 1,6% ao mês durante 24 meses. A atualização da CVM 88 em 2022 foi essencial para viabilizar esse avanço, permitindo que plataformas de investimento participativo intermediassem negociações no mercado secundário e abrissem espaço para maior liquidez. “A B3 tem o compromisso de apoiar o crescimento de pequenas e médias empresas, que desempenham papel fundamental no desenvolvimento da economia. A plataforma de financiamento coletivo é, muitas vezes, o primeiro passo das companhias no mercado de capitais e, com essa tecnologia, atendemos à uma demanda crescente das empresas por mais opções de financiamento, além de facilitar a democratização dos investimentos”, afirma Flávia Mouta, diretora de Emissores e Relacionamento da B3. Esse desempenho reforça como a tokenização pode romper barreiras no Brasil. A rentabilidade de 1,6% ao mês chama a atenção porque supera com folga boa parte das aplicações tradicionais de renda fixa, que hoje entregam ganhos menores em função dos juros já precificados pelo mercado. Em termos anuais, esse rendimento equivale a mais de 20% , colocando o ativo no radar de investidores que buscam retorno elevado sem abrir mão da segurança. O diferencial está em oferecer esse resultado em um produto acessível, com aporte mínimo de R$ 25,00, permitindo que tanto pequenos investidores quanto aportadores institucionais participem do mesmo mercado. A Zuvia provou, na prática, que é possível unir inovação tecnológica com governança sólida para atrair diferentes perfis de investidores. “A tokenização rompe barreiras e mostra que investimentos de alta rentabilidade podem estar ao alcance de qualquer pessoa, com segurança e simplicidade . Esse é apenas o começo de uma transformação que deve alcançar diversos setores da economia nos próximos anos”, completa Montanini.
- BLOCKBR aposta na descentralização do crédito e estrutura infraestrutura para nova geração de gestoras tokenizadas
A BLOCKBR, fintech especializada em infraestrutura para tokenização de ativos, reforça sua visão de que o crédito — um dos pilares mais tradicionais do mercado financeiro — está migrando das mãos dos grandes bancos e corretoras para estruturas mais ágeis, transparentes e autônomas. Essa transformação é possível graças à tokenização, que permite uma nova forma de criar, distribuir e operar ativos financeiros, com menos intermediários e mais acesso direto ao investidor final. A estratégia é atender gestoras com carteiras superiores a R$ 1,5 bilhão em ativos circulantes, firmando contratos mínimos de R$ 100 milhões em operações tokenizadas no primeiro ano. Com esse posicionamento, a empresa projeta alcançar 30 gestoras no Brasil e cinco fora do país até 2026, o que deverá gerar um faturamento estimado em R$ 15 milhões. A empresa desenvolveu uma plataforma white-label com licença regulatória as a service opcional, voltada para gestoras de recursos que desejam migrar suas operações para um ambiente digital, regulado e eficiente. A solução permite que gestoras tokenizem desde fundos e carteiras administradas até ativos reais e financeiros — com controle total sobre regras de oferta, compliance, governança e liquidação e o melhor, ser dona do cliente apostando na independência de fundos de bancos e corretora. “A nova lógica do mercado é clara: produtos precisam ser acessíveis, personalizados e distribuídos fora dos canais fechados tradicionais. Hoje 90% do crédito do mercado está nas mãos de 3 bancos e 1 corretora, mas aos poucos o crédito vai sair destas mãos. As gestoras que entenderem isso agora estarão à frente na próxima década”, afirma Cássio J. Krupinsk, CEO da BLOCKBR . Entre os diferenciais da infraestrutura estão: Autonomia operacional: a gestora define, distribui e liquida as ofertas diretamente com seus investidores; Integração total: um único ambiente conecta custodiante, administrador fiduciário, gestor e investidor; Eficiência regulatória e tecnológica: interoperabilidade com carteiras digitais e sistemas já utilizados no setor. Tokenização da Rio Bravo Neste cenário de transformação, o mercado brasileiro de gestão de recursos se mostra robusto e em crescimento. Dados da ANBIMA indicam que o número de gestoras no país cresceu para cerca de 1.000 a 1.050 até setembro de 2024, incluindo independentes e as ligadas a bancos. Além disso, o universo de investidores é vasto, com 59 milhões de brasileiros já investindo em 2024 e uma estimativa de 77 milhões em 2025. Essa nova infraestrutura da BLOCKBR visa, assim, capacitar essas gestoras a ampliar seu alcance, oferecer mais autonomia e acessar um público que tradicionalmente ficava fora dos fundos, podendo mirar nos trilhões de mercado (com volume atual sob gestão das gestoras já ultrapassando R$ 498,5 bilhões) e, à medida que a aderência à tokenização cresce, alcançar pelo menos 2% desse volume. Um caso emblemático foi a estruturação da tokenização de carteiras administradas com perfis conservador, moderado e agressivo para a gestora Rio Bravo, que pôde distribuir os tokens diretamente aos investidores, sem depender de plataformas terceiras ou burocracias paralelas. A BLOCKBR vê o Brasil como referência global nesse modelo de infraestrutura regulada, e mirará uma expansão internacional focada em América Latina e Europa a partir de 2026. “A tokenização não é mais futuro. É uma realidade operacional. Estamos construindo a base para que gestoras operem com mais liberdade, alcance e rastreabilidade em um mercado que exige cada vez mais transparência”, afirma o CEO. Além disso, a BLOCKBR também projeta expansão internacional a partir de 2026, com foco em países da América Latina e Europa, onde gestoras já demonstram interesse por infraestrutura segura, interoperável e customizável, pontos em que a tecnologia brasileira se mostra altamente competitiva.
- Open Finance amplia escopo e acelera avanço do Embedded Finance no Brasil
O Banco Central do Brasil iniciou, em julho de 2025, uma nova fase do Open Finance, passando a incluir no compartilhamento de dados informações sobre investimentos, seguros e operações de câmbio. A atualização fortalece a personalização de produtos e impulsiona o Embedded Finance, um modelo que incorpora serviços bancários a plataformas de mobilidade, varejo, marketplaces e delivery. Segundo levantamento da consultoria Bain & Company, o mercado global de Embedded Finance deve movimentar mais de US$7,2 trilhões até 2030. No Brasil, a tendência é que empresas não financeiras se tornem distribuidoras de crédito, contas digitais e seguros, aproveitando o ecossistema aberto para criar experiências mais integradas e baseadas em dados. Luis Molla Veloso , especialista em Embedded Finance e integração de serviços financeiros em jornadas digitais, explica que o fenômeno já está presente na rotina do consumidor, muitas vezes de forma imperceptível. “Embedded Finance é quando empresas que não são bancos oferecem serviços financeiros embutidos em suas plataformas. O Uber, por exemplo, faz repasses em contas digitais dentro do próprio app. O iFood faz o mesmo com os entregadores. Até mesmo o antigo carnê das Casas Bahia seguia essa lógica, em que o ganho real vinha dos juros, não do produto. É como colocar um banco dentro de empresas que o consumidor já usa, de forma invisível, contínua e conveniente”, afirma. Além da conveniência, o modelo aumenta a concorrência e reduz barreiras de acesso a serviços financeiros. De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), oito em cada dez brasileiros com acesso à internet já utilizam aplicativos de bancos ou fintechs para transações. A presença de funcionalidades bancárias em apps de outros setores deve acelerar essa adesão. O Embedded Finance já é realidade em segmentos como mobilidade urbana, varejo digital, saúde, educação e agronegócio. No transporte por aplicativo, empresas como Uber e 99 repassam valores a motoristas por meio de contas digitais integradas, com opção de antecipação. No varejo, redes e marketplaces oferecem parcelamento no próprio checkout, como Magazine Luiza e Mercado Livre. Na saúde, plataformas como Dr. Consulta viabilizam crédito para procedimentos. No agronegócio, fintechs como a Traive incorporam financiamento rural em marketplaces de insumos, simplificando o acesso ao crédito. Para Veloso , a ampliação do Open Finance será determinante para a próxima onda de inovação financeira no país. “Com mais dados disponíveis e consentidos pelo usuário, empresas poderão oferecer produtos muito mais personalizados, ajustando taxas, prazos e benefícios ao perfil de cada cliente. É uma mudança estrutural na forma de consumir serviços financeiros, com potencial para aumentar a inclusão e criar novos modelos de receita”, avalia.
- Wellhub lança novas Soluções Financeiras, com fundo de crédito de R$100 milhões para ampliar o acesso a crédito para academias e estúdios no Brasil
O Wellhub está lançando um fundo de crédito de R$100 milhões para apoiar o crescimento de academias, estúdios e fornecedores de bem-estar em todo o Brasil. O investimento marca a estreia das Soluções Financeiras by Wellhub, desenvolvidas para enfrentar um dos maiores desafios do setor: o acesso limitado ao crédito. A primeira solução, Crédito para Parceiros, oferece financiamento rápido, flexível e com custo competitivo para negócios de fitness, posicionando-se como uma das melhores opções financeiras para o setor no país. À medida que a demanda cresce, novos recursos devem ser adicionados, impulsionando o crescimento e a inovação no mercado fitness e de bem-estar a longo prazo. Apoiando o crescimento em um mercado de alto potencial O Brasil abriga um dos maiores e mais dinâmicos mercados fitness e de bem-estar do mundo, com enorme potencial para crescimento e inovação. Ainda assim, muitos negócios enfrentam barreiras estruturais que limitam a expansão, especialmente no acesso à capital e na capacidade de escalar de forma sustentável. O mercado também convive com a presença de um player verticalmente integrado com escala muito superior à dos concorrentes. É aí que entra a proposta central do Wellhub. Ao conectar milhares de academias, estúdios e aplicativos de bem-estar a um fluxo consistente de membros de programas corporativos, a empresa ajuda os negócios locais a reinvestir, inovar e prosperar. Em complemento, o novo programa de crédito oferece acesso a capital para acelerar reformas, aquisição de novos equipamentos, lançamento de novos serviços e expansão das operações com abertura de novas unidades, resultando em mais acesso e melhor experiência para os usuários finais. Hoje, os parceiros do Wellhub crescem mais fortes, com uma taxa média de encerramento de operações 10 vezes menor do que a média nacional e conseguem reinvestir continuamente em melhorias, novos serviços e crescimento. Com as Soluções Financeiras by Wellhub, empresas e empreendedores do bem-estar podem acessar ainda mais recursos para crescer, com custos abaixo da média de mercado, um modelo feito para o sucesso de longo prazo. Uma solução feita sob medida para um setor dinâmico com oportunidades ainda pouco exploradas Em mais de 13 anos desenvolvendo parcerias comerciais com mais de 37 mil parceiros nacionais e locais de fitness e bem-estar, o Wellhub conhece profundamente o setor. Diferente de instituições financeiras tradicionais, as ofertas Wellhub são impulsionadas por objetivos alinhados e conquistas compartilhadas. Todos os parceiros do Wellhub podem se candidatar à linha de crédito, sujeitos à análise. A oferta utiliza os recebíveis do Wellhub como garantia, permitindo decisões mais inteligentes, aprovações mais rápidas e condições mais justas, baseadas no desempenho real do negócio e não apenas no score de crédito tradicional. “O Wellhub não é apenas um provedor de crédito, somos um parceiro de negócios que acredita no imenso potencial da indústria fitness e de bem-estar”, afirma Daniel Mazini, vice-presidente executivo de Parcerias e Novos Negócios do Wellhub. “Nossas soluções financeiras são uma extensão do compromisso com nossos parceiros de crescer mais fortes juntos”. Principais características e benefícios do programa de Crédito para Parceiros Crédito rápido, flexível e acessível : Capital com condições competitivas e adaptado às necessidades únicas de negócios da indústria fitness e de bem-estar. Foco no setor : Decisões de crédito apoiadas por dados proprietários do Wellhub sobre engajamento, histórico de receita e retenção de clientes, e não apenas scores tradicionais de crédito. Apoio ao crescimento : Recursos que podem ser usados para reformas, aquisição de equipamentos, desenvolvimento de novos serviços, capital de giro e expansão. Condições alinhadas à capacidade de pagamento : Parcelas ajustadas ao fluxo de caixa e descontadas diretamente dos repasses do Wellhub, reduzindo atrasos ou inadimplência. Um canal comprovado de crescimento Plataformas de bem-estar corporativo já desempenham um papel central no crescimento de negócios fitness e de bem-estar. O Relatório do Bem-Estar Corporativo 2025 , que ouviu mais de 600 líderes do setor em 10 países, mostra que programas corporativos são essenciais para escalar: 83% planejam abrir novas unidades no próximo ano; 69% pretendem expandir internacionalmente; 66% investirão mais de US$ 25 mil em novos equipamentos; 28% investirão mais de US$ 50 mil. Construído com confiança, impulsionado por parcerias estratégicas Para oferecer uma solução de crédito de ponta, o Wellhub está se unindo à Galapagos Capital , que aportará o capital inicial, em conjunto com o Wellhub, e fará a estruturação e a gestão do fundo de crédito, além das empresas, à OpenCo , que vai fornecer a plataforma tecnológica e atuar como agente de cobrança, e à QI Tech , na escrituração de notas comerciais conectada ao serviço de Administração e Custódia. Essas parcerias combinam expertise em infraestrutura de crédito, planejamento financeiro e tecnologia para garantir um serviço financeiro seguro, com custo competitivo, escalável e eficiente. Segundo Joel La Banca, sócio da Galapagos Capital, “a estruturação do fundo une o conhecimento do Wellhub com o know-how da Galapagos para levar à rede de parceiros uma alternativa de financiamento customizada. Como resultado, nossos investidores passam a ter exposição a um setor em franca expansão no Brasil”. Francisco Ferreira, CTPO e cofundador da Open Co, afirma que “o crédito deve ser um motor de transformação. Com nossa plataforma de Credit as a Service, o projeto abre novas possibilidades para academias investirem em inovação, ampliarem seu alcance e fortalecerem sua conexão com milhares de pessoas”. Para Pedro Mac Dowell, CEO e fundador da QI Tech, “ao unir tecnologia, gestão de risco e estruturação eficiente, conseguimos viabilizar crédito robusto, transparente e escalável. Estamos orgulhosos de contribuir para um projeto que impulsiona o setor de bem-estar e fomenta o crescimento sustentável no país”. Essas parcerias garantem estrutura garante compliance, transparência e sólida gestão de risco, além de permitir viabilizarem escala e agilidade. Este é apenas o começo para as Soluções Financeiras by Wellhub. O portfólio seguirá crescendo, moldado pelas necessidades do setor e fundamentado no compromisso da empresa em impulsionar o crescimento sustentável e a inovação no mercado de bem-estar. Crescendo mais fortes juntos As Soluções Financeiras by Wellhub reforçam o papel da empresa, que vai muito além de uma plataforma de bem-estar corporativo, evidenciando seu compromisso de longo prazo com o ecossistema e o sucesso dos seus parceiros. “O crédito deve ser um habilitador de crescimento, não uma barreira. Vamos sempre buscar oferecer as melhores opções financeiras para nossos parceiros. Esse é o futuro da indústria, e o Wellhub tem orgulho de construí-lo junto com eles”, reforça Mazini. Milhares de negócios de bem-estar no Brasil têm potencial para crescer, inovar e servir melhor suas comunidades, e o Wellhub vai continuar a apoiar essa jornada.
- Nova geração de investidores impulsiona demanda por ativos alternativos, e Hurst Capital lança operações exclusivas para o mercado private
A maior transferência de riqueza da história já começou. De acordo com o estudo Navigating the Future of Wealth 2024 da Multipolitan, até 2045, mais de US$ 84 trilhões trocarão de mãos entre Baby Boomers e as gerações Millennials e X, redesenhando o mercado global de investimentos. Para o Brasil, a projeção é de que, até 2040, aproximadamente US$ 9 trilhões em patrimônio trocarão de mãos, principalmente entre pais, filhos e netos. Atenta a essa mudança de perfil e mentalidade dos investidores, a Hurst Capital, maior ecossistema de ativos alternativos da América Latina, lança uma frente de operações exclusivas para o segmento private, com foco em assessorias de investimentos experientes e clientes de alta renda. A nova iniciativa será liderada por Max Linder Campos, ex-executivo Private da XP Investimentos e com histórico de formação de mais de 4 mil assessores no Brasil. Linder assume como Head de Relacionamento B2B da fintech com a missão de selecionar estrategicamente os escritórios que poderão oferecer ativos sofisticados aos seus clientes. “Não buscamos os maiores e sim os melhores escritórios. A Hurst é uma casa sofisticada para assessores sofisticados. O selo de parceiro Hurst será um diferencial competitivo”, afirma. A proposta da fintech é criar uma rede seletiva de assessorias habilitadas a distribuir ativos alternativos de forma personalizada, para o perfil dos investidores. Com uma capacidade de distribuição limitada, característica desse tipo de ativo, os produtos estarão disponíveis apenas para um grupo restrito e qualificado. Segundo o estudo da Multipolitan, os Millennials já representam uma fatia crescente dos HNWIs (High Net Worth Individuals) e essa tendência está remodelando o setor de gestão de patrimônio, uma vez que as preferências destes investidores mais jovens divergem dos seus antecessores. A nova geração mostra clara preferência por ativos não convencionais, como obras de arte, royalties musicais, precatórios, commodities, criptomedas e estratégias globais, buscando retorno, propósito e descorrelação com o mercado tradicional. “O assessor que quiser continuar sendo relevante para os seus clientes precisará oferecer novas teses e entender essa nova demanda. A geração millennial quer ativos diferentes, com narrativas, impacto e personalização”, reforça Linder. Ele lembra ainda que neste momento de juros ainda elevados e desafios de captação, os ativos alternativos também surgem como solução estratégica para diversificar carteiras e oferecer conversas mais relevantes aos investidores Private. A nova operação B2B da Hurst irá além da simples distribuição de produtos: ela fornecerá um ecossistema completo com plataforma White Label, suporte técnico especializado, eventos exclusivos, acesso a especialistas em ativos alternativos e uma universidade corporativa para formação contínua dos assessores. O objetivo é oferecer não apenas produtos, mas uma experiência de ponta para os assessores e para o investidor final. “Investimentos tradicionais viraram commodities. Nosso papel é oferecer a terceira onda do mercado de capitais: ativos alternativos com sofisticação, inteligência e propósito”, conclui Linder.
- SWAP e Mastercard desenvolvem cartão de benefícios flexível
A parceria bem-sucedida entre a fintech Swap e a Mastercard oferecerá mais uma solução de pagamento para o mercado de benefícios. A empresa de tecnologia, que é referência em soluções financeiras de embedded finance, passará a ser a primeira distribuidora do produto voucher Mastercard no Brasil. A parceria oferece uma solução de transação comercial tanto para companhias tradicionais e consolidadas nesse setor de benefícios trabalhistas quanto para as empresas de tecnologia que ingressaram no segmento nos últimos anos. A solução proporciona uma experiência superior para o beneficiário, que poderá ter Voucher e Crédito no mesmo plástico, além de toda segurança de uma transação Mastercard e serviços adicionais, como carteiras digitais. A novidade ainda oferece aos estabelecimentos uma nova alternativa, ampliando a competitividade no setor. Para Doug Storf, CEO e cofundador da SWAP, a criação do cartão voucher oferece uma alternativa muito mais atrativa no modelo de arranjo aberto, incentivando uma migração crescente para esse tipo de produto. Segundo Doug, “isso reforça o papel e o compromisso da SWAP com um segmento de mercado fundamental, que passou por uma transformação significativa nos últimos dois anos, impulsionada pela modernização de uma política pública essencial, recolocando o trabalhador no centro das decisões na relação entre empresas e fornecedoras de benefícios”. Segundo Leonardo Linares, vice-presidente sênior de Soluções para os Clientes da Mastercard Brasil, a criação do cartão voucher no modelo de arranjo aberto amplia as possibilidades no mercado de benefícios. Com novos participantes, quem será beneficiado é o consumidor final, com uma maior oferta de serviços e tecnologia, e sobretudo o lojista, com uma nova alternativa para capturar esse fluxo e aumentar a eficiência do seu negócio. “O objetivo desta parceria é oferecer uma nova opção de pagamento para os nossos consumidores, dedicada aos benefícios de refeição, alimentação e cultura, e com os padrões de segurança da Mastercard”, afirma Leonardo. No crédito ou voucher? O Voucher Mastercard permite que estabelecimentos utilizem seu credenciamento de pagamentos via cartão para processamento de transações cartão voucher. O consumidor poderá, com seu cartão Mastercard, pagar através da opção voucher e assim consumir o saldo destinado a benefícios, sendo eles PAT (Programa de alimentação do trabalhador), PCT (programa de cultura ao trabalhador) ou auxílio CLT. Pioneirismo A criação do cartão voucher bandeirado segue a jornada exitosa construída pelas duas empresas há mais de 3 anos, quando lançaram o primeiro cartão bandeirado multi benefícios, promovendo uma drástica transformação em um mercado que movimenta R$ 150 bilhões ao ano, de acordo com pesquisa da LCA.
- Pix Automático amplia eficiência das cobranças recorrentes no Brasil
O Banco Central do Brasil lançou oficialmente, em 16 de junho de 2025, o Pix Automático, nova modalidade que permite autorizações de pagamentos recorrentes com liquidação instantânea e sem custos para o cliente. A ferramenta está disponível inicialmente em cerca de 50 instituições financeiras e de pagamento, incluindo bancos, fintechs e iniciadores de transações de pagamento (ITPs), que passaram a ser obrigadas a oferecê-la aos clientes pagadores. Na prática, o Pix Automático funciona com uma única autorização do usuário para débitos periódicos, como mensalidades escolares, planos de saúde, serviços de utilidade pública e assinaturas digitais. O consumidor pode acompanhar e cancelar os agendamentos pelo aplicativo da instituição financeira, enquanto o sistema realiza até três tentativas de cobrança em caso de saldo insuficiente. Eventuais juros ou multas só são aplicados na parcela seguinte, proporcionando mais flexibilidade e segurança ao processo de cobrança. Antes do lançamento dessa funcionalidade, o Pix já movimentava mais de R$2 trilhões por mês e figurava como o principal meio de pagamento do país. Projeções da fintech EBANX indicam que o Pix Automático pode gerar até US$30 bilhões em transações de comércio eletrônico nos dois primeiros anos, com destaque para setores como streaming, assinaturas e software como serviço (SaaS). Para Luis Molla Veloso , especialista em embedded finance e integração de serviços financeiros a plataformas digitais, a inovação representa um avanço significativo para pequenas e médias empresas. “O Pix Automático elimina barreiras que afastam as PMEs desse modelo de cobrança. Com liquidação imediata e custo zero para o cliente final, a empresa ganha previsibilidade de caixa e reduz a inadimplência, sem precisar investir em sistemas caros ou depender de intermediários”, afirma. Além de ampliar a eficiência das cobranças, a modalidade também reforça a inclusão financeira. Segundo o Banco Central, cerca de 60 milhões de brasileiros sem cartão de crédito poderão ter acesso facilitado a serviços que antes dependiam desse meio de pagamento. Com isso, o Pix Automático tende a impulsionar o acesso a produtos e serviços no ambiente digital e a aumentar a competitividade das empresas. Um levantamento do Instituto Locomotiva e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), divulgado em abril de 2025, mostrou que 76% dos consumidores já utilizam o Pix como forma principal de pagamento, e 48% manifestaram interesse em aderir a modalidades automáticas para despesas recorrentes. Esse dado reforça o potencial de adesão da nova ferramenta e indica que a familiaridade com o Pix deve acelerar a sua penetração no mercado. O especialista aponta que o Pix Automático pode ter impacto relevante na redução da inadimplência. Ao automatizar cobranças e integrar o pagamento diretamente à conta do consumidor, o modelo diminui a dependência de lembretes manuais ou emissão de boletos. Dados do Serasa Experian revelam que, em 2024, o atraso no pagamento de contas de consumo foi responsável por cerca de 28% dos registros de inadimplência no Brasil, um cenário que tende a ser mitigado com sistemas de cobrança automatizados. Luis acrescenta que a nova modalidade também representa uma mudança cultural no relacionamento entre empresas e clientes. “Estamos falando de um modelo que oferece mais conveniência para o consumidor e mais controle para o empreendedor. Essa combinação tende a aumentar a confiança e a fidelização, ao mesmo tempo em que reduz custos operacionais”, conclui Veloso.
- Antecipação de recebíveis vira motor de monetização para fintechs em cenário de crédito restrito
A antecipação de recebíveis tem ganhado protagonismo como motor de crescimento e monetização no ecossistema das fintechs brasileiras. A funcionalidade, que permite converter pagamentos futuros em capital imediato, vem sendo integrada a contas digitais, marketplaces e plataformas de pagamento, oferecendo liquidez a lojistas, autônomos e fornecedores. Para as fintechs, o modelo representa uma fonte de receita previsível, fidelização de clientes e maior retenção de usuários nas plataformas. Segundo Rafael Franco , CEO da Alphacode , empresa especializada no desenvolvimento de aplicativos financeiros e plataformas integradas, a antecipação de recebíveis tem sido incorporada por fintechs como estratégia para ampliar a monetização e fortalecer a relação com os usuários. Além de oferecer liquidez imediata a lojistas e autônomos, o recurso cria novas fontes de receita recorrentes e consolida o modelo Banking as a Service (BaaS). “O serviço permite transformar valores futuros em capital imediato, gerando benefícios tanto para o usuário final quanto para a fintech. Sua implementação dentro de um ecossistema digital bem estruturado acelera a adoção de serviços financeiros e garante mais previsibilidade de receita”, afirma Franco . A solução cresce em relevância diante de um cenário marcado por juros elevados e acesso ao crédito cada vez mais restrito. Estudo da Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs) aponta que mais de 60% das fintechs brasileiras estão focadas em oferecer alternativas ao sistema bancário tradicional. Nesse contexto, a antecipação de recebíveis se destaca como uma opção de baixo risco e alto impacto para pequenos negócios e empreendedores que não podem esperar os prazos convencionais de pagamento. A operação é simples, sendo que o cliente visualiza os valores disponíveis para antecipação dentro do aplicativo, autoriza a transação e recebe o montante, já descontado de uma taxa calculada com base em critérios como risco, prazo e perfil do usuário. A fintech, por sua vez, realiza o recebimento no vencimento original e retém a diferença como receita. Entre as vantagens para o cliente estão o acesso imediato a capital, a previsibilidade de caixa e a redução da dependência de linhas de crédito convencionais. Para as fintechs, os ganhos envolvem geração de receita recorrente, maior engajamento dos usuários e menor risco de inadimplência, uma vez que os valores antecipados já estão contratados e documentados. “O diferencial está na capacidade de integrar essa funcionalidade à jornada digital do usuário. Com automação, análise de risco e conexão com banco liquidante, é possível escalar o serviço com segurança e eficiência”, detalha o executivo. Apesar dos benefícios, o modelo impõe desafios técnicos e regulatórios. A fintech precisa garantir conformidade com as normas do Banco Central e da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), além de adotar sistemas robustos de automação e realizar uma avaliação criteriosa do perfil de risco antes de liberar a transação. “É preciso ir além da tecnologia e estruturar processos com governança. A antecipação de recebíveis, quando bem implementada, se transforma em um pilar de monetização e competitividade para as fintechs”, conclui o CEO. A tendência acompanha a expansão global do modelo Banking as a Service, que permite a empresas fora do sistema bancário tradicional oferecerem produtos financeiros sob medida por meio de APIs e plataformas integradas. No Brasil, esse movimento tem ampliado o acesso a serviços como pagamentos, crédito, contas digitais e, agora, antecipação de recebíveis, consolidando assim fintechs como protagonistas da nova economia financeira.














