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- Pix automático traz mais agilidade e controle financeiro para bares e restaurantes
A partir desta semana, empreendedores do setor de alimentação fora do lar contam com uma nova ferramenta para otimizar sua rotina financeira: o Pix automático. Lançado oficialmente pelo Banco Central na segunda-feira (17), o recurso permite agendar pagamentos recorrentes — como aluguéis, fornecedores e serviços — de forma automática, sem a necessidade de autorizações manuais a cada transação. Para os empresários, o Pix Automático pode significar mais praticidade e previsibilidade no fluxo de caixa. “A automatização dos pagamentos ajuda a evitar esquecimentos, atrasos e multas, além de liberar tempo da equipe para focar no atendimento e na operação do negócio”, afirma Paulo Solmucci, presidente-executivo da Abrasel. No entanto, a modalidade também exige cuidados. Como o agendamento é feito com autorização prévia do pagador, é importante revisar os contratos com fornecedores e manter um controle rigoroso sobre os débitos programados. Além disso, a segurança digital deve ser prioridade. O Banco Central garante que o Pix Automático segue os mesmos protocolos de segurança do Pix tradicional, mas recomenda atenção redobrada com tentativas de fraude e golpes. “É fundamental que o empresário ou o gestor conheça bem o funcionamento do sistema e mantenha um controle rigoroso das autorizações concedidas. Assim, é possível aproveitar ao máximo as vantagens do Pix Automático sem correr riscos desnecessários”, conclui Solmucci. Pix também se destaca como meio de recebimento no setor O uso do Pix como forma de recebimento também já está consolidado no setor de alimentação fora do lar. Segundo levantamento da Abrasel realizado em 2024, o Pix representa 16,6% do faturamento dos bares e restaurantes no Brasil. Na região Norte, esse percentual chega a 25,5%, demonstrando a forte adesão dos consumidores à modalidade. Os dados reforçam a importância do Pix como ferramenta de gestão financeira, tanto na entrada quanto na saída de recursos, e indicam um ambiente cada vez mais digitalizado para os negócios do setor.
- Pix automático começa hoje e traz mais eficiência ao sistema financeiro
Começou a funcionar hoje, dia 16 de junho, o Pix automático, modelo de pagamento desenvolvido pelo Banco Central que funciona da mesma forma que o débito automático. A novidade deve trazer mais eficiência ao sistema financeiro, pois vai permitir que qualquer empresa possa usufruir dele, e trará mais praticidade e comodidade aos consumidores que desejarem automatizar débitos recorrentes. Rafael Almeida, chefe de operações da Grab&Go, empresa de tecnologia do Edan Finance Group, acredita que haverá um grande impacto no sistema financeiro. “O Pix automático promete tornar mais eficiente e moderno os pagamentos recorrentes. E o principal impactado será o setor de prestadores de serviço, devido a algumas vantagens como redução de inadimplência e aumento da previsibilidade de pagamentos e fluxo de caixa das empresas”. Almeida também coloca como vantagem para as empresas a redução de custos com o envio de cobranças recorrentes de forma manual, além do fato de que qualquer empresa, independentemente do porte, pode usar. Já para o lado do consumidor, a automação traz algumas vantagens como facilidade, comodidade, diminuição de atrasos e de multas, transparência, melhor controle nos pagamentos e flexibilidade, pois essas recorrências podem ser canceladas a qualquer momento. “Em linhas gerais, a expectativa é de mais agilidade, competitividade e inovação no mercado financeiro”. Para usar o Pix automático é preciso seguir alguns passos começando pelas empresas. Primeiramente, o prestador de serviço, ou empresa de qualquer outro segmento, deve cadastrar esta cobrança como recorrente. O pagador (pessoa física ou jurídica) vai receber uma notificação no app do seu banco solicitando a autorização destas cobranças. Após autorizar, os pagamentos ocorrerão de forma automática, sempre na data de vencimento descrita, sem precisar de confirmação a cada cobrança. Um ponto importante é que o pagador pode cancelar a recorrência destas cobranças quando quiser, com facilidade e direto do app do banco. Tanta praticidade, porém, exige certos cuidados por parte dos usuários. Antes de autorizar um Pix automático, é importante que o pagador adote algumas iniciativas de segurança, pois sempre existe o risco de fraudadores criar débitos falsos como se fossem o do verdadeiro credor. Neste caso o dinheiro vai para uma conta que não tem nada a ver com a verdadeira. “A primeira atitude é verificar se realmente reconhece a empresa e se confia no serviço que está sendo cobrado. A segunda é atentar para as datas de vencimento das cobranças e para o saldo disponível para quitação das mesmas. Por último, o sistema exige um consentimento prévio e permite o cancelamento das cobranças a qualquer momento. E vale ressaltar que, em caso de dúvidas ou cobranças indevidas, é essencial entrar em contato com a empresa ou tomadora de serviços. A partir daí, o pagador pode ficar tranquilo porque o processo é seguro”, afirma.
- Fintechs: Como a tecnologia está transformando o futuro das finanças no Brasil
Nos últimos anos, vivemos uma verdadeira revolução no setor financeiro brasileiro, impulsionada pela inovação trazida pelas fintechs. Essas empresas estão transformando a forma como lidamos com dinheiro, oferecendo soluções práticas, rápidas e acessíveis que desafiam os bancos tradicionais. Com a popularização de smartphones e a internet de alta velocidade, serviços como pagamentos, empréstimos e investimentos nunca foram tão fáceis e ao alcance de todos. Neste cenário dinâmico, o futuro das finanças no Brasil ganha contornos promissores, onde a tecnologia não apenas simplifica transações, mas também amplia o acesso a serviços financeiros para um número crescente de brasileiros. Neste artigo, vamos explorar como as fintechs estão moldando esse novo panorama e quais são as expectativas para o setor nos próximos anos. Prepare-se para descobrir como a tecnologia financeira está democratizando o acesso a um mundo de oportunidades e transformando o cotidiano de milhões. O que são fintechs? As fintechs, uma abreviação de "tecnologia financeira", são empresas que utilizam avanços tecnológicos para oferecer serviços financeiros de maneira mais eficiente e inovadora. Elas surgiram como uma resposta às limitações dos bancos tradicionais, buscando simplificar processos financeiros e torná-los mais acessíveis ao público. O termo engloba uma vasta gama de serviços, desde pagamentos e transferências até investimentos e seguros. Essas empresas se destacam pela utilização de tecnologias como inteligência artificial, big data e blockchain para criar soluções personalizadas e seguras. A proposta das fintechs é oferecer uma experiência mais intuitiva e rápida para os usuários, muitas vezes através de aplicativos móveis e plataformas digitais. Isso permite que os consumidores realizem transações financeiras de qualquer lugar e a qualquer hora, sem a necessidade de ir a uma agência bancária. Além de facilitar operações cotidianas, as fintechs também promovem a inclusão financeira, oferecendo produtos e serviços para grupos que tradicionalmente têm menos acesso ao sistema bancário. Com modelos de negócios mais flexíveis e menos burocráticos, essas empresas conseguem atingir uma parcela significativa da população, contribuindo para uma democratização do acesso a serviços financeiros. A evolução das fintechs no Brasil A história das fintechs no Brasil é relativamente recente, mas sua evolução tem sido rápida e marcante. No início, a maioria das fintechs brasileiras concentrava-se em serviços de pagamento e transferências, aproveitando a popularização dos smartphones e da internet. Empresas como Nubank e PagSeguro foram pioneiras nesse segmento, oferecendo alternativas aos bancos tradicionais e ganhando rapidamente a confiança dos consumidores. Com o passar dos anos, o cenário das fintechs no Brasil se diversificou. Novas startups começaram a explorar áreas como crédito, investimentos e seguros, cada uma trazendo inovações específicas para seus respectivos mercados. Esse crescimento foi impulsionado por um ambiente regulatório mais favorável e pela crescente demanda por serviços financeiros mais acessíveis e menos burocráticos. Hoje, o Brasil é considerado um dos principais mercados de fintechs na América Latina. O país abriga centenas de empresas nesse setor, que juntas movimentam bilhões de reais anualmente. Esse sucesso é resultado de uma combinação de fatores, incluindo a necessidade de modernização do sistema financeiro, a alta taxa de penetração de dispositivos móveis e a busca por maior eficiência e transparência nas operações financeiras. Principais tipos de fintechs e suas funções As fintechs podem ser classificadas em diversas categorias, cada uma desempenhando funções específicas dentro do setor financeiro. As principais incluem fintechs de pagamento, crédito, investimentos e seguros, entre outras. Cada uma dessas categorias oferece soluções inovadoras que transformam a maneira como lidamos com dinheiro. Fintechs de pagamento, como Mercado Pago e PicPay, facilitam a realização de transações financeiras, permitindo que os usuários paguem contas, transferências e compras de forma rápida e segura. Esses serviços são geralmente acessíveis via aplicativos móveis, que simplificam o processo e reduzem a necessidade de interações físicas. Fintechs de crédito, como a Creditas, focam em oferecer empréstimos e financiamentos com menos burocracia e taxas mais competitivas. Elas utilizam algoritmos avançados para analisar o risco de crédito de forma mais precisa, permitindo que mais pessoas tenham acesso a recursos financeiros. Fintechs de investimento, como XP Investimentos e Easynvest, democratizam o acesso aos mercados financeiros, oferecendo plataformas acessíveis para que qualquer pessoa possa investir em ações, fundos e outros produtos financeiros. Vantagens das fintechs para consumidores e empresas As fintechs trazem uma série de vantagens tanto para consumidores quanto para empresas. Para os consumidores, a principal vantagem é a conveniência. Com serviços financeiros disponíveis a qualquer hora e lugar, os usuários podem realizar transações e acessar informações financeiras com apenas alguns toques no celular. Isso elimina a necessidade de enfrentar filas em bancos e reduz o tempo gasto em operações financeiras. Outra vantagem significativa é a redução de custos. As fintechs geralmente oferecem taxas mais baixas em comparação aos bancos tradicionais, graças à redução de custos operacionais e à eficiência proporcionada pela tecnologia. Isso é especialmente benéfico para pequenas e médias empresas, que podem economizar dinheiro em transações financeiras e usar esses recursos para crescer e se desenvolver. Além disso, as fintechs promovem a inclusão financeira ao alcançar populações que antes eram negligenciadas pelo sistema bancário tradicional. Elas oferecem produtos e serviços adaptados às necessidades de diferentes grupos, incluindo aqueles com baixo histórico de crédito ou que vivem em áreas remotas. Isso permite que mais pessoas tenham acesso a serviços financeiros essenciais, impulsionando a economia e melhorando a qualidade de vida. Como as fintechs estão mudando o acesso ao crédito O acesso ao crédito sempre foi um desafio para muitos brasileiros, especialmente aqueles com baixo histórico de crédito ou que enfrentam dificuldades financeiras. As fintechs estão revolucionando esse cenário ao oferecer soluções mais acessíveis e menos burocráticas. Elas utilizam tecnologias avançadas para avaliar o risco de crédito de maneira mais precisa e justa, permitindo que mais pessoas tenham acesso a empréstimos e financiamentos. Uma das principais inovações das fintechs de crédito é o uso de algoritmos de inteligência artificial para analisar dados dos consumidores. Em vez de depender exclusivamente de históricos de crédito tradicionais, essas empresas consideram uma ampla gama de informações, como comportamento de consumo e padrões de pagamento. Isso resulta em uma avaliação mais completa e precisa do risco de crédito, aumentando as chances de aprovação para aqueles que seriam rejeitados pelos bancos tradicionais. Além disso, as fintechs oferecem processos simplificados e rápidos para solicitação de crédito. Muitas vezes, todo o processo pode ser realizado online, sem a necessidade de visitas físicas ou extensa documentação. Isso torna o acesso ao crédito mais conveniente e acessível para todos, especialmente para aqueles que precisam de recursos financeiros de forma urgente. O papel das fintechs na inclusão financeira A inclusão financeira é um dos principais benefícios proporcionados pelas fintechs. No Brasil, uma parcela significativa da população ainda não tem acesso a serviços bancários tradicionais, o que limita suas oportunidades de crescimento econômico e bem-estar. As fintechs estão desempenhando um papel crucial ao oferecer soluções que alcançam esses grupos e promovem uma maior inclusão no sistema financeiro. Um dos principais mecanismos utilizados pelas fintechs para promover a inclusão financeira é a oferta de produtos e serviços adaptados às necessidades de diferentes segmentos da população. Por exemplo, fintechs de pagamento permitem que pessoas sem conta bancária realizem transações financeiras com facilidade, utilizando apenas seus celulares. Fintechs de crédito oferecem empréstimos com menos burocracia e taxas mais acessíveis, permitindo que mais pessoas obtenham recursos financeiros. Além disso, as fintechs investem em educação financeira, ajudando os consumidores a entenderem melhor como administrar seu dinheiro e tomar decisões financeiras informadas. Muitas dessas empresas oferecem conteúdos educativos em suas plataformas, como artigos, vídeos e cursos, que orientam os usuários sobre temas como investimentos, planejamento financeiro e crédito. Essa abordagem holística não apenas amplia o acesso a serviços financeiros, mas também capacita os indivíduos a utilizá-los de forma mais eficaz. Desafios enfrentados pelas fintechs no Brasil Apesar do sucesso e crescimento rápido, as fintechs no Brasil enfrentam uma série de desafios que podem impactar seu desenvolvimento. Um dos principais desafios é a concorrência com os bancos tradicionais, que ainda possuem uma base de clientes sólida e recursos significativos para investir em tecnologia e inovação. Os bancos estão cada vez mais adotando estratégias para competir com as fintechs, como a criação de suas próprias plataformas digitais e a redução de taxas. Outro desafio importante é a regulamentação. Embora o ambiente regulatório no Brasil tenha se tornado mais favorável às fintechs nos últimos anos, ainda existem muitas barreiras e incertezas. As fintechs precisam navegar por um complexo conjunto de regras e regulamentos para garantir conformidade, o que pode ser oneroso e demorado. A falta de clareza em algumas áreas regulatórias também pode limitar a capacidade das fintechs de inovar e expandir seus serviços. Além disso, as fintechs enfrentam desafios relacionados à segurança e privacidade dos dados. Com o aumento das ameaças cibernéticas, garantir a proteção das informações dos usuários é uma prioridade. As fintechs investem continuamente em tecnologias de segurança e em políticas de privacidade para proteger os dados dos consumidores, mas a natureza em constante evolução das ameaças cibernéticas exige vigilância e adaptação contínuas. O futuro das fintechs e inovações tecnológicas O futuro das fintechs no Brasil promete ser ainda mais inovador e transformador. Com o avanço contínuo da tecnologia, novas oportunidades estão surgindo para essas empresas criarem soluções cada vez mais eficientes e adaptadas às necessidades dos consumidores. Uma das principais tendências é o uso crescente de inteligência artificial e machine learning para personalizar serviços financeiros e melhorar a análise de risco. Outra inovação que está ganhando força é o uso de blockchain para garantir a transparência e segurança nas transações financeiras. A tecnologia blockchain permite a criação de registros descentralizados e imutáveis, reduzindo o risco de fraude e aumentando a confiança dos consumidores. Fintechs estão explorando essa tecnologia para desenvolver novos produtos e serviços, como contratos inteligentes e sistemas de pagamento mais seguros. Além disso, a integração de serviços financeiros em plataformas digitais está se expandindo. Fintechs estão colaborando com empresas de diversos setores para oferecer soluções financeiras integradas diretamente em aplicativos e sites, facilitando o acesso e uso dos serviços. Essa tendência está transformando a maneira como os consumidores interagem com o dinheiro, tornando os serviços financeiros uma parte natural do cotidiano digital. Regulamentação e segurança nas fintechs A regulamentação é um aspecto crucial para o sucesso das fintechs. No Brasil, o Banco Central e outras autoridades reguladoras têm trabalhado para criar um ambiente mais favorável ao desenvolvimento dessas empresas, definindo regras claras e promovendo a inovação. Iniciativas como o Sandbox Regulatório permitem que fintechs testem novos produtos e serviços em um ambiente controlado, facilitando a adaptação às exigências regulatórias. A segurança também é uma prioridade para as fintechs, que precisam garantir a proteção dos dados dos usuários contra ameaças cibernéticas. Investir em tecnologias de segurança avançadas, como criptografia e autenticação multifator, é essencial para proteger as informações dos consumidores. Além disso, as fintechs devem seguir rigorosas políticas de privacidade para garantir que os dados sejam utilizados de forma ética e transparente. Para aumentar a confiança dos consumidores, as fintechs também investem em educação sobre segurança digital. Elas informam os usuários sobre práticas seguras, como a importância de senhas fortes e a conscientização sobre phishing e outras formas de ataque cibernético. Essa abordagem preventiva ajuda a criar um ambiente mais seguro para todos os envolvidos e fortalece a confiança no setor de fintechs. As fintechs estão transformando o setor financeiro brasileiro de maneira profunda e abrangente. Elas estão não apenas simplificando operações financeiras, mas também ampliando o acesso a serviços essenciais para uma parcela significativa da população. Com inovações tecnológicas e modelos de negócios mais flexíveis, as fintechs estão promovendo uma verdadeira democratização das finanças, oferecendo oportunidades que antes eram exclusivas dos usuários dos bancos tradicionais. A inclusão financeira é um dos maiores benefícios proporcionados pelas fintechs, permitindo que mais brasileiros tenham acesso a crédito, investimentos e seguros. Além disso, a conveniência e redução de custos associadas aos serviços das fintechs estão impulsionando o crescimento de pequenas e médias empresas, contribuindo para o desenvolvimento econômico do país. O futuro das fintechs no Brasil é promissor, com contínuas inovações tecnológicas e um ambiente regulatório cada vez mais favorável. À medida que essas empresas continuam a evoluir e expandir seus serviços, o impacto positivo no setor financeiro brasileiro só tende a aumentar. As fintechs estão não apenas transformando a maneira como lidamos com dinheiro, mas também criando um mundo de oportunidades e tornando o sistema financeiro mais inclusivo e eficiente para todos.
- Pagamentos móveis e superapps: o que o Brasil pode esperar do futuro digital
A integração entre Uber e iFood, prevista para o segundo semestre — quando os serviços de uma estarão disponíveis no app da outra — marca a virada dos superapps no Brasil. Durante anos, executivos de plataformas disseram que os aplicativos multisserviços eram “um fenômeno restrito ao mercado asiático, mais maduro do que o nosso”. Agora, parece que o mercado brasileiro amadureceu. A 99, que já agregava a carteira eletrônica 99Pay, relançou o 99Food. Grandes empresas estão incorporando funções aos seus apps, como RaiaDrogasil (compras online e telemedicina), Sem Parar (pagamento de pedágios, combustíveis, estacionamentos, IPVA e seguros) e WhatsApp (mensagens e pagamentos). Compreender o impacto dos superapps no comércio eletrônico exige olhar para mercados onde esse modelo já é uma realidade — como Hong Kong. É exatamente esse o foco do “Guia de Expansão Global para Mercados de Alto Crescimento”, desenvolvido pela Nuvei, fintech canadense de soluções de pagamento. O Guia de expansão global para mercados de alto crescimento analisa o e-commerce em oito mercados mapeados pela Nuvei: Brasil, África do Sul, México, Hong Kong, Chile, Índia, Colômbia e Emirados Árabes Unidos. Após apresentar os resultados de Brasil e África do Sul, em fevereiro, o relatório agora destaca México e Hong Kong. As carteiras digitais são o principal método de pagamento no comércio eletrônico em Hong Kong, com 45% do total em 2024 e previsão de chegar a 46% em 2027. Ficam à frente até dos cartões de crédito, que devem aumentar de 42% para 43% no mesmo período. O predomínio dessas duas formas de pagamento está aliado ao meio onde são feitas as compras de e-commerce: em 2024, 63% ocorreram em smartphones (com previsão de 64% três anos depois). No Brasil, em 2024, as carteiras digitais responderam por apenas 7% das compras do comércio eletrônico e os cartões de crédito, 34%. Quem está crescendo é o Pix, que detém 40% e deve chegar a 51%, em 2027. O Pix é ao mesmo tempo concorrente e aliado das “digital wallets”. O WhatsApp brasileiro, por exemplo, em 2025 abandonou o cartão de crédito e adotou o Pix como formato para os pagamentos no app. “Hong Kong está se tornando rapidamente uma sociedade sem dinheiro em espécie, embora ainda seja possível encontrar alguns pequenos restaurantes e outros estabelecimentos que não aceitam cartões nem métodos de pagamento digitais”, afirma Alvin Chan, Diretor de Vendas da Nuvei para Hong Kong. O mercado de carteiras digitais em Hong Kong é dominado por empresas sem origem no setor financeiro: o PayMe (do banco HSBC) é uma exceção entre concorrentes como AlipayHK (criada pelo portal de varejo Alibaba), WeChat Pay (do app de mensagens da Tencent), Octopus Wallet (evolução do vale-transporte local) e Apple Pay (da Apple). “A integração de diferentes serviços dentro de um superapp é a tendência, por permitir uma experiência mais simples. Nesse momento, empresas que tiveram origem em setores diferentes, como mercado financeiro, rede social, varejo ou mobilidade, estão competindo em torno de um objetivo comum: se tornar o app da vida do cliente”, afirma Daniel Moretto, vice-presidente sênior da Nuvei América Latina.
- Bitcoin entra em nova fase: o que realmente explica o preço da criptomoeda?
O preço do Bitcoin alcançou em maio de 2025 o maior valor da sua história, ultrapassando os US$111 mil. Mas o que está por trás dessa valorização histórica? Um novo relatório lançado pela Bipa, intitulado “O que explica o preço do Bitcoin?”, mergulha nas causas estruturais da formação de preço da criptomoeda, desmontando antigas crenças e apontando para uma nova realidade: a principal força por trás da alta do ativo digital está na combinação entre liquidez global abundante e adoção consistente e crescente, e não mais em eventos técnicos como o halving. “O Bitcoin não é mais uma aposta de poucos. Ele se tornou um ativo global, com fundamentos sólidos, adoção institucional crescente e uma base cada vez mais consciente do seu valor. Entender o que move seu preço hoje é entender o novo cenário financeiro mundial.” A afirmação é de Caio Leta, Head de Pesquisa da Bipa . A análise mostra que, apesar da sua fama de volátil, o Bitcoin segue um padrão cíclico previsível, sustentado por fundamentos econômicos e pela crescente demanda por alternativas ao sistema financeiro tradicional. Liquidez em alta e novo recorde histórico impulsionam a narrativa do Bitcoin em 2025 Em maio de 2025, o Bitcoin ultrapassou os US$ 111 mil, renovando seu recorde histórico. E, segundo o relatório da Bipa, esse movimento não foi acidental. A alta foi acompanhada por uma significativa expansão da liquidez global, medida por indicadores como o agregado monetário M2, impulsionado por políticas de estímulo e juros baixos dos principais bancos centrais do mundo, como o Fed, o BCE e o Banco do Japão. Análises recentes mostram que o crescimento do M2 tem correlação direta com a valorização do Bitcoin — especialmente com um intervalo de atraso de 90 dias. Em outras palavras, o aumento de capital disponível no mercado tende a se refletir no preço do Bitcoin alguns meses depois, já que investidores passam a buscar ativos alternativos em meio à inflação e à instabilidade monetária. Com essa tendência, o relatório aponta a possibilidade do Bitcoin ultrapassar US$ 180 mil até agosto deste ano. Enquanto isso, o tão citado halving — evento que reduz pela metade a emissão de novas moedas — já não exerce o mesmo impacto. De acordo com a análise da Bipa, a emissão diária de novos Bitcoins hoje representa apenas 0,1% do volume negociado na rede, contra 1,7% há dez anos. “A crença de que o halving determina os ciclos de alta é cada vez mais simbólica. O que de fato impulsiona o mercado são as condições macroeconômicas e o aumento da base de usuários”, reforça Caio Leta. Institucionalização, utilidade real e adoção global consolidam o valor do Bitcoin Além do cenário macro, o relatório dedica uma seção inteira à adoção como motor estrutural da valorização do Bitcoin. E essa adoção é diversa: de investidores institucionais e empresas listadas em bolsa, como Tesla e Méliuz, até cidadãos em países com instabilidade econômica, como Venezuela, Turquia e Nigéria, onde a criptomoeda se tornou instrumento de soberania financeira. A entrada de ETFs e bancos tradicionais no ecossistema também acelerou esse movimento. “A chegada de instituições tradicionais não só legitima o ativo, como o conecta ao sistema financeiro convencional, criando um novo ciclo de confiança”, aponta Caio. O relatório destaca ainda que o Bitcoin é uma rede aberta, cujo valor aumenta com cada novo participante. Ao contrário de sistemas financeiros fechados, o Bitcoin ganha força à medida que sua base de usuários se amplia, tornando-se mais resiliente, seguro e útil. Para ter acesso completo ao material, acesse o site oficial da Bipa .
- Sucesso do Pix automático depende de adesão de ITPs e empresas não bancárias
No próximo dia 16 de junho entra em vigor no Brasil o Pix automático, mais uma modalidade da jornada de meios de pagamentos que promete ampliar o acesso a serviços, reduzir custos operacionais para empresas e consumidores e gerar um maior engajamento dos usuários devido à simplicidade do sistema em fazer o cadastro. De acordo com a Sensedia - consultora de confiança da estrutura inicial do Open Finance com o Banco Central do Brasil e uma das participantes do projeto piloto para implantação do Pix automático, em testes desde abril deste ano -, diferente do tradicional débito automático, que depende de contratos entre concessionárias e bancos específicos, a nova solução permite que qualquer empresa com CNPJ cadastrado no Open Finance como iniciador de pagamentos ofereça essa funcionalidade. Com isso, empresas de streaming, e-commerce, marketplaces, educação e serviços digitais, como Netflix, Amazon Prime, Disney+, Uber, Shopee, Shein, TikTok, Monday.com , Spotify, entre outras, poderão aderir à novidade — seja diretamente como participantes do Open Finance ou via contratação de ITPs (Iniciadores de Transação de Pagamento) habilitados. “Cabe ressaltar, porém, que dia 16 de junho começa a valer a adesão ao Pix automático somente para as instituições financeiras obrigadas pela regulação do Banco Central do Brasil, que já participam do Open Finance. No caso do outro elo fundamental para esse sistema funcionar, que são as empresas de serviços e iniciadores de pagamento, a adesão continua opcional, mas fundamental para viabilizar a experiência de uso nos serviços”, explica Rafael Isquierdo, especialista em Open Finance e Group Product Manager da Sensedia. Como toda a engrenagem desse processo é feita via APIs (interfaces de programação de aplicações, em tradução literal), empresas de serviços que não participam do Open Finance podem usar APIs de instituições que participam para oferecer o Pix automático. “Com o Pix automático o usuário não precisa ir pessoalmente até o banco para cadastrar sua conta em débito ou esperar que o banco tenha convênio com empresas cadastradas. O consentimento para o pagamento recorrente é feito diretamente no site ou aplicativo do prestador de serviço, durante o processo de compra. Após autorizar a transação no aplicativo bancário, o pagamento passa a ser realizado periodicamente de forma automática”, reforça Gabriela Santana, Product Manager da Sensedia. Ainda segundo os especialistas da Sensedia, além da melhoria na jornada do usuário, outro grande diferencial do Pix automático é a inclusão financeira. Isso porque quem não tem cartão de crédito, por exemplo, poderá parcelar ou agendar pagamentos mensais por meio do Pix automático. “Ao eliminar taxas de maquininhas, bandeiras e bancos emissores, comuns no caso dos cartões de crédito, e os custos para emissão de um boleto – que hoje é, em média, de R$ 0,68, somado aos custos operacionais –, o Pix automático também auxilia a maximizar as margens de lucro, podendo resultar em preços mais competitivos para o consumidor. Além disso, como até então só era possível cadastrar débito automático nas maiores instituições bancárias, com o Pix automático, os bancos pequenos e digitais também poderão participar deste ecossistema, ampliando a carta de serviços e produtos, acirrando a concorrência e melhorando a qualidade das ofertas e entregas feitas para a população”, ressalta Gabriela.
- Byx aposta em tecnologia robusta, estruturas de funding seguras e parcerias estratégicas para democratizar o crédito no Brasil
A Byx, fintech líder em crédito colateralizado, vem se consolidando no mercado oferecendo uma plataforma completa de serviços que conecta originadores de crédito e alocadores de capital, apresentando um modelo inovador que sustenta o crescimento da oferta de crédito e garante a solidez e robustez destas operações. Segundo Márcio Pintan, diretor da Byx , o que viabiliza essa proposta de valor é a combinação da expertise em análise de risco, produtos e estruturas de crédito com a aplicação da tecnologia especializada desenvolvida pela empresa. Esse formato traz credibilidade e gera muito mais confiança para os investidores, que por sua vez alocam em veículos de securitização estruturados pela empresa. “Na BYX, somos capazes de entender profundamente as dores de quem origina o crédito, bem como as necessidades do produto na ponta, para que este seja competitivo e favorável para o eventual tomador de crédito. Além disso, na ponta do funding, realizamos um trabalho aprofundado na estruturação e no monitoramento de veículos de securitização, algo que outros concorrentes, principalmente os que focam apenas na originação, não fazem”, diz o executivo. Um dos grandes diferenciais da empresa é sua atuação estratégica por meio de parcerias B2B2C, B2C e por meio de grandes alianças com agentes de alocação de recursos. A BYX acredita que a estratégia de originação omni-channel é decisiva para garantir a capilaridade da distribuição de crédito, focando no empoderamento e nas vantagens competitivas de parceiros – grandes e pequenos - extremamente capazes de originar créditos na ponta final. Em paralelo, a BYX entende profundamente do crédito, sabendo endereçar adequadamente os principais riscos inerentes à sua oferta, o que garante a sustentabilidade e perenidade do funding . Ao unir inteligência de dados, inovação tecnológica e profundo know-how de crédito, a Byx promove um ecossistema sustentável, eficiente, rentável e escalável para todos os envolvidos. “Enquanto muitas empresas do setor apresentam soluções tradicionais com nova roupagem, a Byx entrega uma transformação real do mercado, que favorece profundamente tanto os originadores quanto os alocadores de recursos”, afirma Márcio. “Estamos comprometidos a criação de soluções reais para um setor em constante transformação”, reforça o executivo.
- Louro Tech e Lina lançam solução de Open Finance na Febraban Tech 2025
A Louro Tech, plataforma de gestão online e inteligência artificial para o mercado financeiro, lança oficialmente o “Data Link” sua nova solução de Open Finance em parceria com a Lina, empresa de infraestrutura para o ecossistema financeiro, que possui o investimento da B3. O “go live” (início da operação) acontecerá até 12 de junho de junho, durante a Febraban Tech 2025, principal evento de tecnologia e inovação do setor financeiro no país. A funcionalidade será incorporada à plataforma da Louro Tech e traz a proposta de usar dados abertos para gerar valor real ao cliente final, colocando os assessores financeiros no centro da inteligência patrimonial. “A maioria das empresas entra no Open Finance apenas para acessar dados. Nossa proposta é ir além, transformando esses dados em inteligência acionável, tanto para os assessores quanto para os investidores”, explica Felippe Pires, CEO da Louro Tech . “A parceria com a Lina nos dá segurança tecnológica, compliance e escalabilidade para isso.” Com o recurso, os assessores financeiros poderão acessar uma visão completa e atualizada do portfólio dos clientes, sem depender de planilhas, PDFs ou declarações informais. O módulo consolida dados de investimentos, saldos e transações bancárias, com detalhamento por instituição, tipo de ativo e movimentações recentes, permitindo uma atuação mais estratégica e personalizada. A jornada digital e fluida torna o relacionamento assessor-cliente mais relevante e consultivo, favorecendo o engajamento, a retenção e a ampliação do volume sob gestão. Os dados são atualizados automaticamente por meio das APIs (Application Programming Interface) da Lina, respeitando a regulação do Open Finance Brasil e a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais), com total rastreabilidade dos consentimentos. "A parceria com a Louro Tech exemplifica perfeitamente como o Data Link está transformando o mercado de assessoria de investimentos. Conseguimos eliminar a dependência de planilhas e PDFs, oferecendo aos assessores uma visão consolidada e em tempo real do patrimônio dos clientes. Isso não é só tecnologia, é uma mudança fundamental na forma como o relacionamento assessor e cliente acontece - com mais precisão, personalização e confiança", explica Murilo Rabusky, diretor de Negócios da Lina Open X . Além disso, a padronização e integração dos dados com sistemas internos (como CRMs e plataformas de gestão de carteira) traz eficiência operacional e escala, liberando os assessores para focar no que realmente importa: o relacionamento com o cliente. A demonstração da solução será realizada no estande da Lina, durante a Febraban Tech. Segundo Pires, a iniciativa representa mais do que uma nova funcionalidade: “Estamos construindo as bases para uma transformação no relacionamento entre clientes, escritórios e o mercado financeiro como um todo”.
- Aumento da carga tributária às fintechs penaliza a inclusão financeira
As associações Zetta, ABIPAG, ABRANET, Acrefi, ABFintechs, ABCD, Pagos e ABBAAS manifestam sua oposição ao significativo aumento da carga tributária das instituições de pagamento, sociedades de crédito direto e financeiras imposta pela Medida Provisória n. 1.303. A decisão, tomada sem diálogo com o setor e sem levar em consideração qualquer análise técnica aprofundada sobre seus possíveis impactos, penaliza a competitividade, a inovação dos serviços financeiros e, por consequência, a sociedade brasileira. Estas instituições foram responsáveis por promover a inclusão financeira de dezenas de milhões de brasileiros ao eliminar tarifas abusivas que eram cobradas para a prestação de serviços financeiros básicos. Graças a essa atuação, públicos anteriormente excluídos do sistema financeiro, sobretudo de baixa renda, conseguiram ter acesso a contas e a crédito pela primeira vez. A medida do governo que aumenta a CSLL – sob o argumento de mitigar supostas distorções tributárias – ignora diferenças regulatórias e operacionais fundamentais entre os bancos e as instituições impactadas pela Medida Provisória. Entre estas se destacam a possibilidade de alavancagem permitida aos bancos, a diferente oferta de serviços de intermediação financeira que aqueles estão autorizados a fazer e as fintechs não. Por si só, tais diferenças justificam tratamentos tributários diferentes e proporcionais. Considerando a alíquota efetiva de tributação, em alguns casos as fintechs chegam a pagar até duas vezes mais tributos em comparação aos bancos tradicionais. O aumento da carga tributária, em última instância, penaliza a população ao colocar sob risco os avanços promovidos pelas fintechs e financeiras na oferta de melhores serviços financeiros, digitalização e gratuidade em contas, custo de crédito mais baixo e novas garantias oferecidas. As associações reforçam sua disposição em contribuir para um debate técnico, construtivo e amplo, que não penalize os avanços conquistados pela sociedade brasileira. O equilíbrio das contas fiscais não será alcançado com menor competitividade no setor financeiro, com elevação do custo de crédito nem promovendo retrocesso na a inclusão financeira de dezenas de milhões de pessoas atendidas pelas fintechs, financeiras e novos entrantes na última década no país.
- Fintech brasileira cria sistema que impede imposto indevido em dobro e ajuda empresas a faturar mais
A Paytime , fintech especializada em pagamentos digitais, anuncia o lançamento de uma funcionalidade que promete aliviar o peso dos impostos para negócios que trabalham com repasses comissionados. O novo sistema de split de pagamentos, disponível a partir de 10 de junho, permite que o valor de uma venda seja automaticamente dividido entre a empresa e os colaboradores, evitando a bitributação — um problema comum em salões de beleza, barbearias, clínicas e outros serviços baseados em comissionamento. Na prática, a novidade representa uma economia tributária relevante. “Vamos pensar em uma barbearia que fatura R$ 20 mil por mês e repassa 30% desse valor aos barbeiros. No modelo tradicional, ela paga tributos sobre o valor total e, depois, novamente sobre o valor repassado. Com o split, isso não acontece. A economia pode chegar a R$ 15 mil ao ano, o que representa 7,5% do faturamento”, explica Leonardo Gomes, CEO da Paytime . Além da economia fiscal, o modelo também oferece mais transparência e praticidade. A divisão dos valores acontece automaticamente no momento da transação: o montante destinado à empresa e a parte devida ao colaborador vão direto para as respectivas contas. “Isso elimina processos manuais, evita erros e ainda dá mais autonomia aos profissionais comissionados, que recebem de forma direta e clara”, completa Leonardo. Com o split de pagamentos, a Paytime amplia sua atuação como uma plataforma robusta de tecnologia financeira, pronta para atender negócios de diferentes segmentos e tamanhos. “Neste ano, nosso foco tem sido o lançamento de novos produtos e soluções inovadoras — muitas delas inéditas no mercado. Além de atender empreendedores do setor, também passamos a direcionar esforços para empresas já consolidadas, oferecendo soluções completas de captura de pagamentos e serviços bancários, com opções tanto no-code quanto via API”, destaca o CEO da fintech.
- Portabilidade de empréstimo pessoal via Open Finance deve começar em dezembro para a população
Consultora de confiança da Estrutura Inicial do Open Finance junto ao Banco Central do Brasil e empresa global especializada no mercado de APIs e integrações, a Sensedia já deu início a mais uma etapa no âmbito de evolução do Open Finance no país: a preparação de ambientes via APIs para habilitação da portabilidade de crédito. A empresa, inclusive, já está em fase de desenvolvimento de projetos para instituições financeiras. Prevista pelo Bacen para entrar em vigor à população geral em dezembro deste ano, na prática, a portabilidade de crédito via Open Finance permitirá que os usuários transfiram suas operações de empréstimo pessoal entre instituições financeiras de forma rápida e prática. Essa operação vai gerar ofertas mais vantajosas, como taxa de juros menores ou melhores condições de pagamento, por exemplo. “Atualmente, a solicitação de portabilidade já pode ser feita via registradora. Porém, como esse processo tende a ser demorado e complexo, os clientes acabam desestimulados a utilizarem o serviço. Com a chegada da portabilidade de crédito via Open Finance, a proposta é que os contratos de créditos já assinados possam ser migrados de instituição, por meio da jornada de consentimento de dados, em até três dias. Com isso, além de agilizar o processo, o mercado deve se tornar mais competitivo, incentivando a redução de taxas abusivas e beneficiando os usuários”, explica Natalia Cruz, head de Open Finance da Sensedia. Fases do projeto Nesta primeira fase do projeto, o foco será no produto Crédito Pessoal Clean (CPC), modalidade mais simples de um empréstimo realizado para pessoa física, que não necessita de nenhum bem como garantia da operação. De acordo com regulação do Bacen, neste momento, a obrigatoriedade vinculada à participação no processo é aplicada às instituições credoras – onde o usuário possui o contrato de crédito que se pretende portar –, classificadas como S1 e S2 e instituições com mais de 5 milhões de clientes. No caso de instituições proponentes, que são aquelas para as quais o cliente deseja transferir sua operação de crédito, a participação é voluntária. “Cabe ressaltar que as instituições do S3 a S5 também podem participar, porém, de forma voluntária e com reciprocidade, o que significa que se desejarem atuar como proponentes, também deverão atuar como credoras originais, compartilhando os seus dados”, reitera Cruz. Além disso, a participação voluntária no compartilhamento de dados e, consequentemente, na portabilidade, também implicará a participação de todas as instituições do conglomerado. Benefícios previstos Além dos benefícios oferecidos aos clientes, como melhores ofertas, desburocratização de processos e otimização da jornada de crédito e experiência do usuário, a portabilidade de crédito via Open Finance também pode se transformar em uma vantagem competitiva para as instituições financeiras participantes do ecossistema. “Com o aumento da competitividade entre as empresas que atuam neste mercado, certamente, sairão na frente não só aquelas que tiverem acesso aos dados dos usuários, como as melhores soluções e propostas para melhorar a jornada e experiência do consumidor em operações relacionadas ao crédito. Entretanto, para isso, o primeiro passo é contar com um ambiente tecnológico robusto e preparado tanto para atender à regulação atual, quanto aos novos produtos de crédito que certamente serão incluídos pelo regulador no futuro”, conclui a executiva. Lembrando que, além da portabilidade de crédito CPC, o regulador também já está trabalhando na especificação do consignado federal, previsto para ser liberado em 2026 ao público geral.
- Do agendamento à aproximação: as novidades do Pix para 2025
O Pix, meio de pagamento já adotado por 76,4% dos brasileiros segundo dados do Banco Central, prepara-se para lançar em 16 de junho sua mais nova funcionalidade: o Pix Automático . O sistema permitirá o agendamento de pagamentos recorrentes diretamente da conta do usuário, prometendo maior praticidade para transações mensais como contas de consumo e assinaturas. A novidade surge em um contexto onde, apesar da ampla adoção da ferramenta, ainda persistem equívocos sobre seu funcionamento. No início do ano, por exemplo, mudanças nas regras de fiscalização da Receita Federal para transações via Pix geraram polêmica e desinformação. Paralelamente ao Pix Automático, outra inovação já disponível desde fevereiro é o Pix por Aproximação , que utiliza tecnologia NFC em smartphones para permitir pagamentos rápidos e sem contato físico. Para explicar como funcionará o novo sistema, Marlon Tseng, CEO da Pagsmile , instituição de pagamentos especializada em soluções que conectam negócios a mercados emergentes, ajuda a desvendar os principais mitos sobre as novidades de 2025 do Pix . Confira: MITO nº 1: O Pix por Aproximação não é seguro "As transações por NFC são criptografadas e exigem autenticação, como biometria ou senha, para serem concluídas. Isso torna o método tão seguro quanto outras formas de pagamento disponíveis no mercado", explica Tseng, que reforça que a tecnologia NFC (Near Field Communication) é amplamente utilizada em sistemas de pagamento mundo afora justamente pela segurança. MITO nº 2: Serão cobradas taxas para fazer o Pix Automático O Pix Automático é gratuito para usuários, assim como qualquer transação tradicional do Pix. MITO nº 3: O Pix por Aproximação exige conexão com a internet O Pix por aproximação pode ser usado mesmo sem conexão com a internet, pois a tecnologia NFC permite que um pagamento seja processado offline e confirmado posteriormente. MITO nº 4: O Pix Automático só pode ser usado para valores abaixo de R$ 50 Não há um limite para usar o Pix Automático. No entanto, “alguns estabelecimentos podem definir valores máximos por questões de segurança, mas como isso varia de caso a caso, sempre confirme as regras com seu banco”, recomenda o CEO. MITO nº 5: Pix por Aproximação pode ser ativado acidentalmente “Uma transação de Pix por Aproximação só é concluída com a confirmação do usuário, seja por biometria, reconhecimento facial ou senha; ou seja, não há risco de pagamentos acidentais. Além disso, a tecnologia NFC exige que o smartphone esteja muito próximo da maquininha para que seja feito o pagamento”, explica Tseng. MITO nº 6: O Pix Automático não pode ser cancelado após o agendamento. Com essa modalidade, é possível programar pagamentos recorrentes, como conta de luz, água, aluguel e assinaturas. E o usuário pode cancelar ou modificar os pagamentos a qualquer momento pelo aplicativo do banco. Segundo o especialista, “essas são funcionalidades que vieram para simplificar ainda mais a vida dos brasileiros. No entanto, como toda novidade, é comum ter dúvidas. Por isso, fique de olho nas atualizações do seu banco e, claro, não acredite em tudo o que lê por aí”.














