.png)
Resultados da busca
2076 resultados encontrados com uma busca vazia
- Fintech & Insurance 2025 projeta caminhos para o futuro do dinheiro digital no Brasil
Com mais de US$ 10 bilhões em investimentos acumulados na última década, o setor de fintechs tem crescido a passos largos no Brasil, consolidando o país como o dono do maior mercado da América Latina (60% das fintechs da região) e o pioneiro no estabelecimento de tendências, como soluções baseadas em dados, convergência com modelos tradicionais de serviços bancários, entre outras. Para discutir as tendências que estão redefinindo a criação, a circulação e a segurança do dinheiro desse setor, o Fintech & Insurance 2025 reuniu três mil participantes nesta quinta-feira (15), no Distrito Anhembi, em São Paulo. O evento foi promovido pela StartSe, escola internacional de negócios criada para preparar executivos para um cenário de disrupção contínua. Ao longo de um dia com mais de 10 horas de conteúdo e dois palcos simultâneos, especialistas nacionais e internacionais, executivos de grandes bancos, líderes de fintechs e investidores debateram temas como criptoativos, uso de dados como motor de crédito, regulação, inteligência artificial e o futuro dos pagamentos digitais. Sem promessas futuristas irreais ou discursos genéricos, o evento apostou em conteúdo direto, com cases reais, provocações relevantes e planos de ação aplicáveis ao mercado. Na Plenária, os debates sobre o avanço do Drex, a tokenização da economia e os impactos do Open Finance ganharam destaque. Os painéis "Blockchain, Drex e DeFi: o que esperar em 2025" e "A descentralização dos serviços financeiros e de crédito no Brasil" reuniram especialistas como Marcos Viriato, CEO da Parfin, Rafael Goulart, country manager da Pomelo no Brasil, Pedro Englert, sócio e presidente do conselho da Startse, e Marcelo Toledo, head de produtos BaaS do banco Itaú, além de outros palestrantes de empresas como Microsoft, iFood, Visa, que discutiram os rumos da nova era do dinheiro digital no Brasil. “Quando você descentraliza os serviços financeiros e de crédito, cria competição e coloca eficiência no processo. Quem se beneficia com isso é o usuário, que passa a ter mais informações, opções e, consequentemente, mais poder de escolha. Diante dessa nova realidade, o mercado está sendo forçado a competir em condições mais agressivas, o que impulsiona o desenvolvimento de toda a indústria. Na prática, isso é positivo para todos, porque uma economia mais pujante, com mais pessoas tendo acesso ao crédito, tende a crescer”, afirma Engler. A cibersegurança e a proteção de dados também foram temas discutidos ao longo do evento. No painel “Cibersegurança é a regra do jogo”, com Marcos Oliveira, country manager da Palo Alto Networks, e Gustavo Bodra, CTO da StartSe, analisaram os riscos de um ambiente financeiro cada vez mais aberto e conectado. Outros espaços de debate que integraram o encontro abordaram também como a inteligência artificial pode ser utilizada na gestão de riscos e na prevenção de fraudes. Na Arena de Negócios, palco focado em networking, o destaque ficou para a diversidade de cases apresentados por startups, empresas e investidores na vanguarda da transformação do setor. Temas como autenticação por voz, marketing financeiro com creators, automação por IA e educação financeira foram abordados de maneira prática e aplicável.Durante a palestra “O Futuro das fintechs e insurtechs”, Cristiano Kruel, chief innovation officer da Startse, disse que ainda existe muito preconceito e muitas opiniões sobre a IA,. “Precisamos saber que a IA é uma forma de criar um negócio diferente”, defendeu. Segundo Kruel, muitas empresas estão olhando para a IA e percebendo a necessidade de investir tanto em projetos estruturantes quanto em projetos transformadores. Outras estão incorporando essa tecnologia à sua cultura. “Nós, da StartSe, acreditamos muito nessas iniciativas porque entendemos que é fundamental que todos tenham letramento em nessa tecnoligia. Além disso, as empresas também estão investindo em lideranças inovadoras nesse ramo. E algo que era mais raro, mas que já tem ocorrido com frequência, é a IA de fronteira, uma nova classe em que as empresas criam seus próprios modelos”, finaliza.
- Superlógica firma parceria com CredAluga para ampliar serviços integrados no mercado imobiliário
A Superlógica , a mais completa plataforma de tecnologia e finanças para os mercados condominial e imobiliário do país, anuncia uma parceria estratégica com a CredAluga , fintech especializada em soluções financeiras para aluguel que mais cresce no Brasil. A união das empresas visa a fortalecer o setor locatício, trazendo mais eficiência, otimizando processos de contratação e proporcionando mais conveniência para imobiliárias em todo o Brasil. A Superlógica passa a incorporar em seu ecossistema digital as soluções da CredAluga. Isso permitirá que clientes realizem a contratação da Fiança CredAluga. E, futuramente, o Fundo CredAluga também estará disponível. O produto, lançado pela CredAluga em 2024, tem potencial para substituir o título de capitalização no Brasil. A integração garante uma jornada mais fluida, segura e eficiente para as mais de 4,5 mil imobiliárias parceiras e mais de 500 mil contratos administrados pela Superlógica Imobi. A parceria faz parte do plano da Superlógica de alcançar 10 mil imobiliárias, e mais de 1 milhão de contratos , nos próximos três anos. As soluções começam a ser disponibilizadas a partir de maio, e gradualmente oferecidas para imobiliárias de todo país. “Estamos empolgados em oferecer mais soluções integradas, que gerem um grande impacto para os dois lados e contribuam para um setor mais tecnológico e eficiente", destaca Manoel Gonçalves, Diretor de Negócios para Imobiliárias da Superlógica. Essa parceria viabiliza uma demanda de mercado antiga e muito desejada pelo setor imobiliário. "Nossa missão sempre foi simplificar a gestão desse mercado. A parceria com a CredAluga reforça isso, diminuindo barreiras que podem agilizar a vida dos nossos clientes, que costuma ser corrida", lembra Talita Zampieri, Chief Marketing Officer do grupo. A novidade, portanto, reflete claramente a visão das duas empresas quanto ao futuro do mercado. Ao integrar soluções financeiras a um sistema robusto e confiável, não apenas a jornada dos imobiliaristas se torna mais simples e eficiente, como também se apresenta um ecossistema colaborativo forte para o setor. “Acreditamos que, quando empresas com propósitos alinhados se unem, é possível elevar o padrão de experiência entregue ao mercado", afirma Guilherme Blumer, Co-CEO da CredAluga. A integração entre Superlógica e CredAluga simplifica processos e reduz a incidência de erros operacionais dentro das imobiliárias parceiras, observa o CMO da CredAluga, Rodrigo Werneck. “A transformação digital proporcionou uma série de ganhos de eficiência às equipes de gestão da locação, mas a multiplicidade de tecnologias em uso ainda representa um desafio a ser equacionado. Parcerias como a nossa facilitam o dia a dia da imobiliária ao unir duas soluções essenciais e complementares”, destaca. A parceria reforça o compromisso da Superlógica em liderar a transformação digital do mercado imobiliário brasileiro, agregando parceiros estratégicos e tecnologia de ponta para entregar valor real às imobiliárias e seus clientes.
- Inteligência Artificial na Controladoria Financeira: Eficiência, Riscos e Oportunidades Estratégicas
Planilhas intermináveis. Fechamentos que parecem maratonas. A responsabilidade de entregar precisão absoluta sob pressão constante. Se você trabalha na controladoria financeira, sabe exatamente do que estamos falando. A rotina do controller é, historicamente, marcada pelo volume e pela urgência. Mas essa realidade está começando a mudar (e a mudança tem nome): Inteligência Artificial. Muito além do hype, a IA está se tornando uma aliada real na transformação da controladoria. Não para substituir o controller, mas para liberar seu tempo do operacional e reposicionar seu papel como estrategista financeiro dentro da empresa. O que muda com a IA na Controladoria A nova geração de ferramentas baseadas em IA foi desenhada para lidar com as dores mais conhecidas dos controllers: reconciliações demoradas, previsões imprecisas, análises de variações orçamentárias feitas na unha e relatórios regulatórios que consomem dias. Com IA , essas tarefas se tornam automáticas, mais rápidas e confiáveis. O resultado? Tempo para o que realmente importa: gerar valor. Vamos direto ao ponto e mostrar como a IA está virando a mesa na controladoria. Aplicações estratégicas da IA na Controladoria A IA já tem um vasto campo de aplicações, nas mais variadas áreas. Abaixo, listamos suas aplicações estratégicas para controladoria: 1. Automação do básico: Ganho imediato Entradas manuais de dados, conciliações bancárias, classificação de despesas — tudo isso pode ser automatizado com IA. Isso reduz drasticamente o retrabalho e praticamente elimina os erros humanos. Um dos grandes exemplos é como a plataforma Numeric usa IA para automatizar o fechamento financeiro. O tempo de entrega caiu, a acurácia subiu e o time ganhou fôlego para focar na análise em vez da digitação. 2. Planejamento com base em cenários reais A IA não apenas olha para trás, ela projeta o futuro. Com modelos preditivos, é possível gerar cenários com base em dados históricos, indicadores econômicos e até eventos externos. Isso melhora o orçamento e as decisões de alocação de recursos. Aqui temos como grande case a Amazon, que usa IA generativa para prever receitas, revisar contratos e antecipar riscos financeiros. O objetivo? Agilidade com consistência. 3. Detecção de anomalias em tempo real A IA consegue identificar desvios, fraudes e inconsistências de forma automática e instantânea. Isso reduz riscos operacionais e fortalece o compliance. A Mastercard é um exemplo disso, com processamento de bilhões de transações com IA, detectando fraudes antes que causem prejuízos. O mesmo conceito pode ser adaptado a controles internos financeiros. 4. Geração de relatórios inteligentes Gerar relatórios que estejam em conformidade com normas locais e internacionais é uma das tarefas mais trabalhosas da controladoria. Com IA, isso se torna automático — e adaptável. A Deloitte já explora o uso de IA para redigir seções narrativas de relatórios financeiros, ajustando a linguagem conforme o público: diretoria, auditoria ou investidores. Os benefícios não são só operacionais A introdução da IA na controladoria gera valor estratégico, com destaques para Eficiência operacional (menos tempo gasto em tarefas repetitivas), Decisões mais inteligentes (com dados atualizados e análises preditivas), Redução de riscos (anomalias e fraudes detectadas automaticamente) e Foco no estratégico (o controller assume um papel mais analítico e consultivo). Mas nem tudo são Flores: Desafios na implementação Apesar dos grandes benefícios apresentados, existem desafios na implementação da IA. Confira abaixo alguns deles. 1. Dados ruins, IA ruim Sem dados limpos, completos e atualizados, a IA não entrega valor. Investir em governança de dados é passo obrigatório. 2. Viés e falta de transparência Modelos de IA podem repetir padrões enviesados ou gerar resultados difíceis de explicar. O controller precisa entender como a IA chega às suas conclusões — e quando deve intervir. 3. Integração com sistemas antigos A maioria das empresas ainda opera com ERPs legados, planilhas espalhadas e sistemas que não se conversam. Integrar tudo isso à IA exige planejamento técnico e recursos. 4. Capacitação do time Não dá para automatizar processos com pessoas que não entendem tecnologia. A equipe precisa ser treinada para lidar com dados, interpretar resultados e colaborar com parceiros de tecnologia. Como começar com IA na Controladoria A implementação não precisa ser um salto no escuro. Dá para começar com passos pequenos, mas bem calculados: Mapeie os gargalos: identifique tarefas com alto volume e baixo valor agregado. Escolha soluções especializadas: priorize ferramentas pensadas para o setor financeiro. Rode pilotos com métricas claras: valide o impacto antes de escalar. Crie um ciclo de melhoria contínua: com feedback constante da equipe e ajustes nos modelos. O “Controller do Futuro” está chegando A IA não é uma tendência. É uma virada de chave. Para quem está na controladoria, ela representa a chance real de sair do modo operacional e assumir um papel mais estratégico, conectado aos rumos do negócio. Controlar hoje não é só reportar o passado. É antecipar o que vem pela frente, com precisão, velocidade e contexto. A IA não faz isso sozinha, mas dá ao controller o que ele precisa para assumir esse novo papel. O futuro da controladoria não será automático. Será inteligente. E quem não se mover agora, corre o risco de ficar apenas operando — enquanto outros controlam.
- Bemobi acelera em pagamentos, receita cresce 18%, EBITDA ajustado expande 22% e bate recorde
A Bemobi (BMOB3), líder no setor de soluções especializadas de pagamentos, em que já atende 10 das 15 maiores empresas de serviços recorrentes no país, comunicou nesta terça-feira, 13, à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) seus resultados financeiros relativos ao primeiro trimestre de 2025. Foi mais um período de forte crescimento, tanto de Receita Líquida como EBITDA (lucro antes de impostos, depreciação e amortização) Ajustado. As iniciativas de pagamento tem ganhado tração, com aumento de penetração nos clientes existentes e adição de 4 novos clientes de grande porte, sendo o primeiro parceiro de ensino superior, a YDUQS, dois novos parceiros na área de educação básica, Inspira e Farias Brito, e a primeira distribuidora de energia elétrica fora do Brasil, a Enel Chile. “Começamos 2025 em um ritmo forte de crescimento sustentável, suportado pelo contínuo ganho de tração na vertical de Pagamentos, além do bom desempenho em Assinaturas Digitais. O período marca ainda nossa entrada em pagamentos digitais para o segmento de ensino superior no país e a ampliação das oportunidades na região Latam, com o início da operação da primeira distribuidora de energia elétrica fora do Brasil”, afirma Pedro Ripper, cofundador e CEO da Bemobi . “Todas as empresas de serviços recorrentes essenciais como telecom, utilities, educação e também saúde precisarão atualizar suas ofertas de pagamento para trazer opções que gerem conveniência e melhor experiência para seus clientes finais ao mesmo tempo que buscam reduzir seus custos de arrecadação, o churn e a inadimplência. Não por acaso, só no último trimestre nossa plataforma tecnológica de pagamento adicionou 4 grandes clientes e 52 empresas médias”. A migração do antigo boleto para pagamentos recorrentes ou parcelados no cartão de crédito, além de novos padrões como o Pix Automático e o Open Finance fazem parte da solução de pagamentos da Bemobi que tem trazido melhorias de resultados materiais aos seus clientes se comparado com soluções tradicionais de pagamento até então adotadas. A solução de meios de pagamento fim-a-fim da Bemobi já é usada no modelo "white label" por 562 empresas, inclusive todas as principais operadoras de telecom do Brasil, como Vivo, TIM e Claro, boa parte das maiores empresas do setor de utilities, como Energisa, Equatorial, Enel, NeoEnergia, Light e Copel, empresas do setor de educação, como o Grupo Salta, Inspira, Farias Brito e YDUQS, além de diversos provedores de internet. No primeiro trimestre de 2025, a empresa alcançou um volume de pagamentos (TPV) recorde de mais de 2,4 bilhões de reais. Como resultado, a receita de Pagamentos teve expansão de 23% em relação ao mesmo período do ano anterior. Já as soluções de Assinaturas Digitais tiveram uma alta de 26% na receita do trimestre. O número de usuários com assinaturas ativas de seus serviços de aplicativos, jogos e comunicação chegou a 25,9 milhões, alta de 5% em relação ao mesmo período do ano anterior. Entre janeiro e março, a receita líquida ajustada da Bemobi cresceu 18% em relação ao mesmo período de 2024, atingindo 167 milhões de reais. O EBITDA ajustado cresceu 21,6% e chegou a 56,5 milhões de reais, o maior da história da companhia. O lucro líquido ajustado ex-Swap totalizou 28 milhões de reais, uma expansão de 19,7% em relação ao primeiro trimestre de 2024. Já o lucro líquido contábil fechou o trimestre em 31,3 milhões de reais, alta de 43,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. A geração de caixa operacional foi de sólidos 43 milhões de reais no trimestre, com a conversão de caixa superando os 76%. Dessa forma, a companhia fechou o trimestre com um caixa total de 520 milhões de reais, mesmo após o desembolso de R$50 milhões com dividendos. “Nossa prioridade com o uso do caixa continua sendo perseguir oportunidades de M&As e executar nossa nova política de dividendos. Estamos confortáveis de que nossa geração de caixa nos permitirá aliar um crescimento sustentável, tanto organicamente quanto por meio de novos M&As (parte importante de nossa estratégia), com uma política mais agressiva de dividendos para o exercício de 2025”, afirma Ripper. Em março, a Bemobi aprovou uma nova política de distribuição de dividendos, válida até o final de 2025, que prevê distribuir estimados 200 milhões de reais.
- Vazamento de Dados no Pix se tornam comuns: como proteger seus dados?
Quando os primeiros casos surgiram, eles foram tratados como pontuais. Mas agora, com mais de 1 milhão de chaves Pix expostas desde 2021, segundo dados divulgados recentemente pelo Banco Central, é mais correto chamá-los de comuns. O mais recente, foi o da Cashway Tecnologia, que apesar de envolver apenas 50 chaves, fez o Brasil voltar a discutir a segurança no sistema de pagamentos instantâneos. Isto porque nos primeiros meses deste ano, novos incidentes de vazamento foram registrados, elevando a preocupação sobre a proteção de dados pessoais dos usuários. Antes da Cashway, o problema havia ocorrido na QI Sociedade de Crédito Direto e exposto 25.349 chaves Pix de clientes. Além desses, teve grande repercussão o caso da XP (XPBR31), que comunicou aos clientes, no final de abril, que uma base de dados hospedada em um fornecedor externo da instituição financeira teve um “acesso não autorizado”. Desta forma, usuários foram vítimas de vazamento de informações, como nome, telefone, e-mail, data de nascimento, CEP, estado civil, cargo e nacionalidade, além quais produtos financeiros foram contratados, número da conta na XP e saldo no mês anterior. Segundo Thiago Guedes, CEO da DeServ, empresa especializada em segurança da informação e privacidade dos dados, para as empresas responsáveis pela proteção das chaves Pix evitarem a ocorrência de falhas pontuais em sistemas é fundamental observar toda a esteira de desenvolvimento das aplicações e dos sistemas desde a fase de programação e testes até quando ele vai para a produção. Este acompanhamento é exigido justamente para prevenir os possíveis problemas e falhas antes mesmo de acontecerem. “Desta forma, todas as empresas que tratam de dados pessoais precisam desenvolver processos de melhoria contínua abrangendo tanto o aspecto jurídico quanto o de segurança da informação. Durante todas as etapas de tratamento de dados, é fundamental buscar uma adequação imediata com a LGPD. A própria legislação exige que se faça um relatório de impacto à proteção de dados e a empresa precisa se estruturar para que tenha esses processos bem encaminhados para conseguir gerenciar possíveis riscos”, afirma. Já com relação aos titulares de chaves Pix, é preciso se atentar para o fato de que nem sempre é possível saber quando e se foi vítima de vazamento ou não. Nesse sentido, o ideal é sempre tomar medidas redobradas de segurança. “Embora os dados vazados não incluam senhas ou permitam movimentações financeiras, qualquer exposição de informações pessoais pode facilitar tentativas de golpe, especialmente por engenharia social”, alerta Guedes, que dá algumas dicas sobre como se proteger: Monitore suas chaves Pix: acompanhe frequentemente o uso das suas chaves Pix através do aplicativo do seu banco. Caso note algo estranho ou desconhecido, entre em contato com a instituição financeira imediatamente. Ative alertas e notificações: mantenha habilitadas as notificações de transações via Pix no seu celular para identificar rapidamente qualquer movimentação não autorizada. Cuidado com mensagens suspeitas: golpistas costumam usar dados vazados para enviar mensagens falsas (phishing). Nunca clique em links recebidos por SMS, WhatsApp ou e-mail, mesmo que pareçam legítimos. Atualize suas informações: caso desconfie que sua chave foi comprometida, você pode solicitar a portabilidade ou exclusão da chave Pix junto ao seu banco. Use múltiplos fatores de autenticação: sempre que possível, ative a verificação em duas etapas nos aplicativos financeiros e cadastre senhas fortes e únicas. Verifique se seus dados foram vazados: o Banco Central disponibiliza canais oficiais para informar ao usuário sobre eventuais vazamentos. Fique atento a comunicados diretamente no app do seu banco ou no site do BC. Segundo o Banco Central, os dados vazados incluem informações como nome, CPF, banco de relacionamento, número da agência e data de criação da chave Pix. Nenhum dado sensível, como senhas, saldos ou extratos, foi comprometido. Ainda assim, a recomendação é redobrar a atenção. “O Pix é um sistema seguro, mas nenhuma tecnologia está imune a falhas operacionais. Por isso, o cuidado do usuário é parte essencial da proteção”, conclui o especialista.
- Catálise entra no mercado de FIDCs tokenizados com fundo de R$ 100 milhões
A Catálise, maior gestora independente de fundos estruturados do Sul do Brasil, lançou seu primeiro FIDC (Fundo de Investimento em Direitos Creditórios) com tecnologia baseada em blockchain, em parceria com a fintech AmFi. O fundo, com captação prevista de R$ 100 milhões, é voltado para securitizadoras e fintechs e será inteiramente gerido com a infraestrutura digital desenvolvida pela AmFi. O produto adota uma estrutura digital para gerenciar de 10 a 20 operações originadas na Plataforma AmFi. Essas operações — conhecidas como Pools — são debêntures tokenizadas, lastreadas em duplicatas já pagas e registradas. Os critérios de elegibilidade incluem dezenas de filtros automáticos, aplicados por meio de contratos inteligentes. As operações variam entre R$ 5 milhões e R$ 10 milhões e são ofertadas por Originadores da plataforma, que somaram R$ 12 bilhões em antecipações de recebíveis no último ano. O fundo terá duração de 48 meses e prevê uma remuneração de CDI + 5% ao ano. O pagamento de principal e juros será feito em 12 parcelas, após carência de 36 meses. A AmFi, pioneira no setor de ativos digitais, foi a primeira fintech brasileira a obter autorização da CVM para oferta pública de ativos tokenizados. Desde então, já emitiu mais de R$ 770 milhões em ativos e projeta ultrapassar R$ 1,5 bilhão ainda no primeiro semestre de 2025. Mais segurança e transparência Marcelo Aoki, sócio da Catálise, destaca que a tecnologia utilizada neste fundo oferece ganhos em eficiência, segurança e transparência. “A blockchain permite uma gestão mais auditável e automatizada. Tudo é rastreável, o que muda a lógica do mercado tradicional”, afirma. Segundo Aoki, o uso da tecnologia também reduz custos para os originadores — que acessam o capital via Catálise — em até 40%, além de tornar os processos mais ágeis. Esses originadores passam por uma análise rigorosa e precisam aportar ao menos 20% de capital subordinado. Também devem seguir práticas como o compromisso de recompra em caso de fraude ou falha na formalização dos recebíveis. “Estamos combinando o melhor da securitização tradicional com tecnologias como blockchain, inteligência artificial e machine learning. Nosso objetivo é nos consolidarmos como referência na gestão de ativos digitais e conectar os principais originadores ao mercado de capitais”, conclui Aoki.
- Compartilhamento de senhas entre apps facilita sequestro de contas, alerta especialista
Um hábito aparentemente inofensivo usar a mesma senha para acessar e-mail, redes sociais, apps bancários e serviços de streaming tem facilitado a ação de cibercriminosos. A Appdome, líder global em cibersegurança para aplicativos móveis, realizou um estudo que revela que 94,5% dos entrevistados consideram a proteção de login e senha como uma prioridade crítica, que deve ser responsabilidade direta dos desenvolvedores de apps. Quando essa proteção é negligenciada, os sequestros de contas ataques cada vez mais comuns se tornam mais prováveis. Neles, criminosos roubam credenciais de acesso para obter informações sensíveis ou realizar transferências não autorizadas a partir de contas bancárias, carteiras digitais e outros serviços online. Esses ataques podem gerar prejuízos financeiros consideráveis e, muitas vezes, começam a partir de um único aplicativo mal protegido. “Muitas pessoas ainda reutilizam a mesma senha em diversos apps móveis, o que facilita muito a vida dos cibercriminosos. Eles usam bots para testar essas senhas reaproveitadas em outros apps, como de bancos, streaming, e-commerce ou e-mail”, explica Chris Roeckel, diretor de produto da Appdome. “As empresas de aplicativos móveis precisam assumir a responsabilidade e implementar camadas de proteção específicas, que já existem e são de fácil adoção.” Em 2024, o e-commerce global atingiu a marca de US$ 6 trilhões, segundo a Shopify, com o comércio móvel representando entre 40% e 50% desse total. Os sequestros de contas (Account Takeovers, ou ATOs) passaram a ameaçar consumidores e empresas, colocando em risco o comércio mundial. Roeckel destaca que o aumento desses crimes está sendo impulsionado por engenharia social e golpes de phishing, que exploram brechas de segurança ainda não resolvidas por desenvolvedores e plataformas, principalmente em dispositivos móveis. No Brasil, o problema é tão recorrente que ganhou um apelido: “cangaço digital”, em referência aos famosos bandos de cangaceiros que atuavam no Nordeste, agora usado para descrever quadrilhas virtuais que operam de forma semelhante na internet. Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), fraudes desse tipo já causaram prejuízos de R$ 10 bilhões ao país (cerca de US$ 2 bilhões). Especialistas alertam para a necessidade urgente de soluções tecnológicas mais avançadas, capazes de acompanhar e superar as táticas dessas organizações criminosas digitais, antes que o ambiente online seja tomado por milícias virtuais. Aplicativos financeiros, carteiras digitais e serviços de entrega estão entre os principais alvos. Criminosos exploram vulnerabilidades nesses ambientes digitais, tomam o controle das contas dos usuários e as revendem na dark web, causando tanto perdas financeiras quanto vazamentos de dados. Isso abala a confiança do consumidor e ameaça não só a estabilidade financeira, mas também a reputação de diversas empresas da América Latina. As redes sociais também são palco comum para esse tipo de golpe. O Projeto de Lei 651/2022, em tramitação no Senado Federal, busca combater esse crime, prevendo pena de até 10 anos de prisão para os autores. Nesses casos, os hackers sequestram perfis de redes sociais, se passam pela vítima e promovem falsos investimentos ou vendem produtos para amigos e familiares da pessoa, que confiam na origem da mensagem e acabam transferindo dinheiro sem saber que a conta foi invadida. De acordo com relatório da empresa de cibersegurança Surfshark, o Brasil ficou em 10º lugar no ranking mundial de vazamentos de contas digitais em 2023, com 3,3 milhões de contas comprometidas uma média de seis contas hackeadas por minuto no país. Apesar da necessidade de múltiplas camadas de segurança, ferramentas legadas muitas vezes são complexas e podem até entrar em conflito entre si. É essencial simplificar, automatizar e integrar essas soluções em uma única plataforma. “A plataforma de segurança da Appdome monitora e protege contra mais de 400 vetores de ataque, incluindo roubo de identidade, deepfakes, sequestro de contas e outras fraudes. Ao contrário de outras abordagens, nossa proteção ocorre diretamente no dispositivo, sem depender de servidores externos ou sistemas de back-end. Isso impede o ataque antes que dados e sistemas sejam comprometidos”, explica Roeckel. Ele conclui afirmando que o papel dos desenvolvedores e das marcas está cada vez mais claro: prevenir as ameaças de forma proativa e proteger os usuários diretamente em seus dispositivos. “Está evidente que a segurança digital precisa evoluir tão rápido quanto os golpes. O uso repetido de senhas, aliado à ausência de proteção avançada dentro dos apps, cria o cenário ideal para ataques cada vez mais sofisticados e danosos.”
- Operar com exchanges nacionais pode gerar economia no Imposto de Renda
O número de brasileiros que investem em criptoativos bate recordes ano após ano. No entanto, na hora de declarar o Imposto de Renda, muitos ainda enfrentam dificuldades — especialmente quem opera por exchanges estrangeiras, que não seguem as normas fiscais brasileiras. A boa notícia é que usar corretoras nacionais pode facilitar a vida do investidor e ainda permitir que pague menos impostos, em suas vendas de Bitcoins ou outras criptomoedas, gerando considerável economia tributária. Um dos principais pontos destacados por Ney Pimenta do Bitybank é a isenção de imposto sobre ganho de capital em vendas mensais de criptoativos que totalizem até R$ 35 mil . “Muitos investidores desconhecem esse limite de isenção. Desde que o total de vendas de criptomoedas no mês não ultrapasse esse valor, o lucro obtido é isento de impostos, e não importa o quanto seja esse lucro”. Mas, para comprovar isso, é necessário manter registros claros e atualizados das transações — algo que as plataformas nacionais geralmente já oferecem automaticamente por meio de relatórios de ganhos e movimentações. Além disso, ao operar no Brasil, o investidor evita complicações com variação cambial, envio de dinheiro ao exterior, dupla tributação e a necessidade de controle manual sobre ganho de capital em dólar. No Bitybank ( www.bitybank.com.br ), por exemplo, oferecemos ferramentas integradas para ajudar nossos clientes a acompanhar, exportar e declarar seus investimentos com mais tranquilidade. Temos também um produto que facilita a vida do usuário nesse sentido: um cartão onde ele pode ir desposicionando seus investimentos aos poucos, pagando com bitcoin ou diversas outras criptomoedas, para ir realizando lucros durante o mês e se manter dentro da faixa de isenção do imposto de renda. Queremos que investir em cripto no Brasil seja simples, acessível e 100% em conformidade com as regras do jogo. Dicas rápidas para reduzir riscos e impostos no IR cripto: Dê preferência a exchanges brasileiras com bom suporte fiscal; Mantenha todas as operações registradas (inclusive as isentas); Fique atento ao limite de R$ 35 mil/mês para isenção; Evite movimentações altas sem apuração de lucro real; Use plataformas com relatórios automáticos de IR e ganho de capital. Evite manter grandes volumes em plataformas estrangeiras, podem lhe trazer problemas posteriormente A regulação do setor avança, e o investidor que se antecipa, entende as regras e opera com transparência, sai na frente, minimizando os riscos de ser penalizado pela Receita Federal. Investir em cripto de forma inteligente é também investir com responsabilidade fiscal.
- MiniPay, carteira de pagamentos digitais da Opera, está disponível como app independente para iOS e Android
A MiniPay – premiada carteira não custodial de stablecoins baseada na blockchain Celo, uma rede Ethereum Layer-2 voltada para dispositivos móveis – agora está disponível como aplicativo independente para iOS e Android, com o objetivo de proporcionar uma experiência cripto fluida para usuários em mais de 50 países. Lançada inicialmente como uma integração no Opera Mini, o navegador mais baixado da África, a MiniPay já conta com mais de 7 milhões de carteiras únicas criadas globalmente. O lançamento como app próprio para Android, em outubro, gerou mais de um milhão de downloads, impulsionando a adoção de stablecoins. Agora, com a chegada ao iOS, o ecossistema se amplia com foco na democratização do uso de stablecoins como USDT, USDC e cUSD – úteis em transferências internacionais, pagamentos locais e economia em países com moedas voláteis – com uma experiência simples e acessível. “O fato da MiniPay se tornar um app independente é um passo essencial para ajudar pessoas do mundo inteiro a acessar o sistema financeiro dolarizado global,” disse Jørgen Arnsen, VP Executivo de Mobile da Opera. “Por meio da rede Ethereum L2 da Celo, os usuários podem enviar, receber, gastar e guardar dinheiro em qualquer lugar do mundo, além de aproveitar esse valor em nosso crescente ecossistema de Mini Apps. E ninguém precisa entender blockchain ou cripto – é fácil se cadastrar, simples de usar e oferece transações quase instantâneas a taxas inferiores a um centavo.” Utilidade de stablecoins, sem a complexidade do cripto À medida que as stablecoins ganham espaço no sistema financeiro – viabilizando remessas, economia e comércio digital – a MiniPay se destaca pela combinação entre usabilidade e acessibilidade. Onboarding fácil e experiência baseada em número de telefone: cadastro, backup e recuperação de carteiras via conta Google ou iCloud e número de celular. Sem palavras-semente, jargões de cripto ou endereços de carteira. Stablecoins para estabilidade financeira: suporte a moedas como USDT, o que permite proteção contra a volatilidade das moedas locais. A função “Pockets”, desenvolvida com a Mento Labs, permite trocas gratuitas entre as stablecoins suportadas. Taxas quase zero e transações instantâneas: a rede Celo permite enviar stablecoins globalmente por menos de US$ 0,01 – uma fração dos 6–7% cobrados por serviços tradicionais de envio de dinheiro. Crucial para regiões como África e América Latina. Conversão local em segundos: parcerias com Onramper, Transak, Binance, Unlimit, Yellow Card, Partna, Banxa, Fonbnk, Cashramp, entre outros, permitem entrar e sair de stablecoins em menos de 60 segundos com boas taxas e opções familiares de pagamento. Pagamentos locais diretos: pagar contas (em países selecionados), comprar dados móveis, fazer compras em comércios locais, ouvir música ou doar para instituições – tudo isso diretamente com stablecoins, usando Mini Apps integrados. Inclusão financeira global Desde o lançamento em setembro de 2023, a MiniPay tem oferecido transações rápidas com taxas baixas a uma base global em expansão. Agora como app independente, o acesso se torna ainda mais fácil, beneficiando usuários que precisam enviar, receber e guardar dinheiro com eficiência. Voltada para freelancers, trabalhadores remotos e comunidades sem acesso bancário, a MiniPay permite o uso de stablecoins com facilidade, sem exigir conhecimento prévio em cripto. “A carteira MiniPay e seu ecossistema de Mini Apps permitem que milhões de usuários transacionem com stablecoins em atividades do dia a dia, como economizar, gastar, ouvir música ou fazer compras no mercado, tudo em termos que eles entendem e com moedas locais nas quais confiam. Como app independente, a MiniPay integrada aos Mini Apps tornam-se a porta de entrada para a nova economia onchain, alinhada à missão da Celo de criar prosperidade para todos,” disse Rene Reinsberg, cofundador da Celo e presidente da Fundação Celo. O momento das stablecoins é agora Os serviços de remessas tradicionais continuam caros, com taxas médias de 6,4%. Por isso, internautas buscam alternativas. Com sua estabilidade de valor e facilidade de uso, as stablecoins tornam-se o acesso mais prático para o cripto. Na África Subsaariana, elas já representam 43% de todas as transações em cripto. Segundo pesquisa da Opera, apps baseados em blockchain já são preferidos em países como Nigéria e Gana, além disso os pagamentos digitais e a adoção de cripto crescem mundialmente – não só na África Subsaariana, mas também em países como Brasil, Turquia e Índia – impulsionados pela demanda por ativos financeiros estáveis em economias voláteis. Enquanto a maioria das carteiras são feitas para usuários experientes em Web3, a MiniPay – vencedora do prêmio de Melhor App Web3 no Africa Tech Summit – inverte essa lógica, com uma experiência amigável estilo Web2 sobre um motor Web3. Sem necessidade de conectar carteiras externas ou entender taxas de rede – a MiniPay simplifica tudo. O aplicativo MiniPay já está disponível para download em dispositivos iOS e Android, oferecendo acesso expandido a pagamentos digitais rápidos, fáceis e seguros. Experimente o futuro das finanças digitais com MiniPay – baixe agora.
- Fintechs + IA: A tecnologia aliada da educação financeira
A 12ª edição da Semana Nacional de Educação Financeira (Semana ENEF) acontece de 12 a 18 de maio de 2025 e terá como tema central “Educação Financeira para Crianças e Jovens: Preparando a Sociedade para Escolhas Conscientes”. Trata-se de uma iniciativa organizada pelo Fórum Brasileiro de Educação Financeira (FBEF) que representa um esforço coletivo pela educação financeira, securitária, previdenciária e fiscal. A iniciativa conta com a participação de instituições públicas, privadas e da comunidade escolar, com o objetivo de compartilhar conhecimentos, estimular atitudes e comportamentos e construir, desde cedo, uma base sólida para a tomada de decisões financeiras por parte de todos os brasileiros. E mais uma vez a Fincatch participa, desta vez trazendo um aspecto que tem gerado bons avanços em como os brasileiros podem controlar suas finanças: através da união de fintechs com a Inteligência Artificial (IA). Sobre a Semana ENEF Desde 2014, a Semana ENEF tem se consolidado como um evento nacional de referência na promoção da educação financeira, securitária, previdenciária e fiscal. Reunindo diversas iniciativas gratuitas em todo o Brasil em 2025, seu foco principal será preparar crianças, adolescentes e jovens para um futuro financeiramente mais consciente. Durante a semana, poderão ser promovidas atividades voltadas, por exemplo, para: Disseminação de conhecimentos básicos de finanças desde a infância; Capacitação de educadores para tratar sobre educação financeira; Promoção do diálogo sobre educação financeira no âmbito escolar e familiar; Estímulo a hábitos financeiros saudáveis e escolhas responsáveis entre os jovens. Contudo, o tema da Semana ENEF é apenas uma referência para orientar o desenvolvimento de novas ações, que não impede os participantes de abordarem outros assuntos de seu interesse – criatividade é um componente importante do sucesso dessa iniciativa. O essencial é observar as diretrizes da Estratégia Nacional de Educação Financeira (entre elas, prevalência do interesse público; atuação por meio de informação, formação e orientação; e proibição de oferta de produtos e serviços nas atividades promovidas). A importância e os desafios do controle financeiro Controlar as finanças pessoais é algo extremamente importante. Para ilustrar isso, vamos utilizar um exemplo de uma outra área, mas que acaba tendo uma correlação muito grande com o controle das finanças. Em 2014, São Paulo sofreu a pior crise hídrica de sua história. Naquele momento, chamou-se a atenção o estado que o Cantareira, maior sistema administrado pela Sabesp destinado à captação e tratamento de água para a região da Grande São Paulo (e um dos maiores do mundo). Em cenários “normais”, o Cantareira dava a impressão de ter água infinita, porém, naquele momento, a seca fez o local parecer um deserto! E porque estamos falando de água? Por tanto a água como o dinheiro devem ser compreendidos como recursos escassos e finitos, ou seja, que se não forem bem administrados podem acabar. Existem diversos casos de ex-vencedores de reality shows, ganhadores de loterias e até jogadores de futebol que literalmente perderam toda a fortuna que tinham. Muito em função da má-administração de seus recursos. Porém, praticamente todos sabem que é importante ter um controle sobre as finanças, na teoria. Porém, é na prática que o desafio surge. Por motivos comportamentais, isto acaba sendo deixado de lado. A falta de hábitos e práticas leva muitos brasileiros a não terem conhecimento sobre quanto ganham, quanto gastam e quanto possuem. Para você ter uma noção, de acordo com o Raio-X do Investidor 2024, da Anbima, 52% da população não possui reserva alguma e 71% das pessoas que tiveram gastos superiores às receitas vivem um cenário de alto estresse. Não há jeito certo ou errado de fazer o controle financeiro, o importante é fazer de maneira constante. Seja um caderninho, uma planilha ou um aplicativo, é importante compreender que estas são ferramentas, e para que funcionem, precisam ser usadas. Os aplicativos são os mais recentes, que surgiram justamente nesta era dos smartphones. Inteligência Artificial Com a evolução da tecnologia, novas ferramentas vão surgindo ou ferramentas tradicionais vão se aperfeiçoando. E neste “boom” das aplicações da inteligência artificial, algumas soluções começam a se destacar trazendo uma forma de controle financeiro mais automatizada e auxiliada. Um dos casos mais interessantes foi o da fintech Olivia. Ela foi uma fintech fundada em 2016 nos Estados Unidos pelos brasileiros Cristiano Oliveira e Lucas Moraes. Utilizando inteligência artificial, a empresa oferecia uma assistente financeira virtual que analisava os hábitos de consumo dos usuários para ajudá-los a economizar e planejar melhor suas finanças. A Olivia chegou ao Brasil em 2019 e, em janeiro de 2020, lançou oficialmente seu aplicativo no país, após receber um aporte de R$ 25 milhões liderado pelo banco BV. Em outubro de 2021, o Nubank anunciou a aquisição da Olivia como parte de sua estratégia para fortalecer suas capacidades em ciência de dados e oferecer soluções financeiras personalizadas aos seus clientes. Com a integração, o aplicativo da Olivia foi descontinuado em 15 de julho de 2022, e suas funcionalidades passaram a ser incorporadas ao app do Nubank. A aquisição da Olivia permitiu ao Nubank aprimorar suas ferramentas de gestão financeira, como a funcionalidade "Organizar Gastos", que categoriza as despesas dos clientes em essenciais, livres e objetivos, auxiliando no controle financeiro pessoal. Essa integração reforça o compromisso do Nubank em empoderar seus usuários com soluções inovadoras e personalizadas para o gerenciamento de suas finanças. Outro exemplo interessante foi o do GuiaBolso, uma fintech brasileira criada em 2012 com o objetivo de ajudar pessoas a organizarem suas finanças pessoais de forma automatizada. A empresa se destacou ao oferecer um aplicativo gratuito que integrava as contas bancárias dos usuários por meio de Open Finance (antes mesmo da regulação oficial), permitindo a categorização automática de gastos e a visualização clara do orçamento. O aplicativo passou a dar “dicas” para os usuários controlarem melhor suas finanças, a partir do histórico financeiro, utilizando sistemas de inteligência artificial. Em 2021, foi adquirido pelo PicPay, marcando sua integração a um ecossistema mais amplo de serviços financeiros. Os dois casos anteriores foram adquiridos e integrados por grande fintechs, deixando, num primeiro momento, os usuários “órfãos”. Porém, novas iniciativas começaram a surgir. Um dos exemplos que tem ganhado bastante destaque é o da Magie . Trata-se de uma fintech brasileira inovadora que oferece uma conta digital operada exclusivamente via WhatsApp, utilizando inteligência artificial para simplificar transações financeiras. Fundada por Luiz Ramalho, a empresa busca transformar a maneira como os brasileiros interagem com serviços bancários, tornando-os mais acessíveis e práticos. Outro caso é o da fintech Jota , uma fintech brasileira fundada em julho de 2024, que oferece uma plataforma de serviços financeiros operada inteiramente via WhatsApp. Seu foco principal é simplificar a gestão financeira de microempreendedores individuais (MEIs), pequenas e médias empresas (PMEs) e profissionais autônomos, utilizando inteligência artificial para automatizar operações cotidianas. A Fintask , por sua vez, é uma plataforma brasileira de gestão financeira pessoal e familiar, desenvolvida para auxiliar usuários a organizarem suas finanças de maneira prática e eficiente, sem depender de planilhas complexas. A solução usa a IA com foco na experiência do usuário, detectando particularidades de consumo. Todos esses casos são das fintechs que levam a inteligência artificial para o controle financeiro do usuário. Aqui nem listamos os casos de fintechs que usam da IA em seus processos, como por exemplo em análise de crédito, segurança, seguros, dentre outros, que já são inúmeros casos. O movimento fintech já trouxe diversas contribuições para os indivíduos, aumentando a inclusão financeira e trazendo concorrências e novas soluções para o mercado, que anteriormente era muito mais concentrado. Nesta nova fase, com a IA, o controle financeiro é quem ganha, podendo transformar um hábito não existente para muita gente em algo rotineiro. Isto contribui, e muito, para o empoderamento financeiro do indivíduo! Não deixe de conferir a agenda completa da 12ª Semana ENEF. Basta acessar este link .
- Criptoativo x criptomoeda: conheça as diferenças entre cada um e como funcionam na prática
Com o avanço tecnológico no mercado financeiro global, os criptoativos e as criptomoedas estão ajudando cada vez mais empresas e economias a entrar no mundo digital. No entanto, muitas pessoas ainda confundem esses dois conceitos, que, apesar de relacionados, trazem diferenças importantes. “As duas soluções estão ligadas à nova era de descentralização de transações e investimentos, mas não necessariamente uma é igual a outra, principalmente quando olhamos para as possibilidades de aplicações”, diz o CEO do Pinbank , one-stop-bank-provider com um ecossistema completo de soluções financeiras, Felipe Negri. Principais características Basicamente, um criptoativo é um ativo digital protegido por criptografia. Dentre as opções desta categoria, estão as criptomoedas, mas também há alternativas como NFTs (sigla em inglês para “Tokens Não Fungíveis”), stablecoins e tokens de utilidade. “Quando falamos só de criptoativos, estamos discutindo uma ideia mais abstrata, porque não dependem de moedas fiduciárias para determinar seu valor”, afirma Negri. “Ou seja, são ativos que seguem o mercado de forma totalmente desconectada de um modelo governamental ou de uma estratégia específica, dependendo muito mais de oferta e demanda”, completa. Já as criptomoedas têm um valor lastreado em moedas reais, que, por sua vez, trazem processos garantidos por governos. Um dos principais exemplos é o BTC (Bitcoin); segundo a CoinMarketCap, este chegou a ultrapassar a cotação de US$ 85 mil em meados de abril e cada vez mais se torna uma opção aceita por diferentes investidores e organizações. “No caso das criptomoedas, que são lastreadas em moedas naturais, a oferta não acontece de maneira desconexa”, explica o CEO do Pinbank . “Por essa razão, há um movimento do mercado como um todo para abraçar esse criptoativo, já que é uma solução para descomplicar e otimizar pagamentos e transferências ao redor do mundo”, complementa. Evolução no Brasil No Brasil, o mercado de criptoativos está aquecido, o que pode ser identificado pelo próprio desempenho das criptomoedas. Dados da Receita Federal reforçam essa realidade ao revelar que esses ativos movimentaram cerca de R$ 248 bilhões entre janeiro e setembro de 2024. Por outro lado, Negri ressalta que há um grande desafio no país para tornar o uso dessas alternativas mais claro. “Novas tecnologias sempre precisam ser aplicadas para solucionar dores, que, no caso, se referem à prevenção de riscos financeiros. Isso significa que tanto os governos precisam educar a população sobre o tema e acelerar suas regulamentações, como as empresas devem criar serviços para reduzir taxas e melhorar as experiências dos usuários”, pontua. O executivo ainda enfatiza que o desenvolvimento do segmento de cripto pode contribuir para o Brasil enfrentar o “caos fiscal”. “Buscar enfrentar a volatilidade do câmbio por meio da inovação é uma saída eficiente para aprimorar operações comerciais e até estratégias de investimento, sem ficar à mercê de incertezas econômicas globais. Ou seja, o mercado tem uma chance muito maior de alcançar um crescimento sustentável com a digitalização de processos”, conclui.
- Payment View 2025: Como a Tecnologia Está Redefinindo a Experiência de Pagamento
O ecossistema de pagamentos está em plena transformação — interfaces invisíveis, IA, Open Finance, Pix Automático, TEF, tokenização, Drex, compliance e muito mais! Assim, a 7ª edição do Payment View, o principal evento de inovação em meios de pagamento da América Latina, acontece nesta quarta-feira, 14 de maio de 2025, no auditório do Banco BV, em São Paulo. Com uma programação intensa das 9h às 19h, o encontro reúne líderes do setor financeiro, varejistas, fintechs e especialistas em tecnologia para discutir as tendências que estão moldando o futuro dos pagamentos e do consumo. Temas em destaque O evento abordará como os pagamentos podem proporcionar novas oportunidades para o varejo, diversificando as formas de gerar novas receitas. Entre os principais tópicos estão: Pagamentos além da transação : Exploração da jornada de pagamento no varejo físico e online, com foco no consumidor. Nova infraestrutura de pagamento : Discussão sobre o papel das APIs como catalisadoras da inovação nos meios de pagamento. IA, eficiência e personalização : Análise da interseção entre a experiência do cliente e a inovação tecnológica, com foco em Big Data e IA. Além disso, você irá descobrir: ✔ As tendências tecnológicas que impulsionam a eficiência no varejo ✔ Como a inovação está moldando a nova jornada do consumidor ✔ O impacto dos ITPs, Open Finance, tokenização e do Drex ✔ Como integrar segurança, fluidez e conformidade no ponto de venda Palestrantes confirmados O evento contará com a presença de diversos especialistas e líderes do setor: Esses profissionais compartilharão suas experiências e insights sobre o futuro dos pagamentos e as inovações que estão transformando o setor. Informações do evento O evento será no dia 14 de maio, das 9h às 19h, no auditório do Banco BV (Av. das Nações Unidas, 14.171, Torre A, Térreo, São Paulo). Para mais informações e detalhes sobre a programação, acesse o site oficial do evento: paymentview.com.br .














