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- Por que as remessas estão transformando o mercado cripto na América Latina?
O aumento na adoção de criptomoedas na América Latina se tornou um dos principais destaques do setor de fintech nos últimos cinco anos. Basta olhar os números: as transferências realizadas por exchanges centralizadas passaram de US$ 3 bilhões em 2021 para US$ 27 bilhões em 2024 . Por trás desse salto, há milhões de pessoas recorrendo às criptos por razões muito concretas: proteger a renda da inflação, fugir da volatilidade cambial ou simplesmente buscar uma forma mais prática e segura de movimentar dinheiro. O que muita gente chamou de “moda passageira” acabou se consolidando como ferramenta real de estabilidade financeira na região. E é nas remessas internacionais que essa transformação aparece de forma mais evidente. Com o volume de dinheiro enviado entre países ultrapassando US$ 160 bilhões em 2024, as criptomoedas se tornaram um atalho mais rápido, barato e acessível em comparação aos sistemas tradicionais. Para muitas famílias, elas já fazem parte da rotina. E o impacto desse movimento vai bem além das estatísticas. Veja os quatro principais efeitos desse movimento no desenvolvimento do mercado cripto na América Latina: 1. Popularização de Stablecoins e Carteiras Digitais O alto custo e a lentidão dos serviços tradicionais de remessa vêm levando milhões de latino-americanos a buscar soluções digitais. Taxas que podem chegar a US$ 65 por operação e prazos que variam de horas a dias contrastam com o uso de stablecoins pareadas ao dólar, como USDT e USDC, que oferecem proteção contra moedas locais voláteis e permitem transferências quase instantâneas e de baixo custo, sem intermediários bancários ou pontos físicos de retirada. Não surpreende que, em julho deste ano, USDT e USDC representaram 90% de todas as transações registradas pelas exchanges na região. Esse movimento tem impulsionado também o uso de carteiras digitais oferecidas por plataformas amplamente conhecidas, como o MercadoLivre e o Nubank. Exchanges como a Bitso, que, em 2024, movimentou mais de 10% das remessas entre EUA e México, além de serviços como Strike e Coinbase, contribuem para simplificar e baratear operações realizadas diariamente por milhões de famílias. 2. Aumento no volume de operações com Bitcoin Embora as stablecoins atendam à demanda por proteção cambial, sua popularização também serve como porta de entrada para Bitcoin e outros criptoativos, ampliando o volume diário de negociação na região. Mesmo com a desaceleração econômica no início de 2025, a América Latina registrou US$ 16,2 bilhões em volume de negociação entre janeiro e maio, um aumento de 42% em comparação ao mesmo período do ano anterior. E o Bitcoin segue como o segundo ativo mais negociado, atrás apenas das stablecoins lastreadas em dólar. Como reserva de valor, o Bitcoin permanece na liderança entre os usuários latino-americanos. Segundo o relatório Crypto Landscape in Latin America, com dados do primeiro semestre de 2025, da Bitso, o ativo representa 54% da composição média das carteiras na região. A alta do preço tem levado usuários a manter suas posições, enquanto cresce o interesse institucional de bancos, governos e produtos regulados, como ETFs. Essa combinação tende a sustentar o avanço do Bitcoin ao longo de 2025 e 2026. 3. Maior participação de instituições e novas parcerias estratégicas O aumento do uso de cripto para remessas também tem atraído a atenção de grandes instituições. Na região, 71% das empresas financeiras já utilizam stablecoins para liquidações rápidas e transparentes. A empresa de remessar Félix Pago, por exemplo, substituiu a rede SWIFT pelas stablecoins em todas as transações internacionais, reduzindo custos para os clientes em 40% e aumentando sua própria eficiência. Além disso, passou a oferecer o serviço diretamente pelo WhatsApp, sem exigir do usuário conhecimento prévio sobre blockchain, stablecoins ou criptoativos. Com esse cenário, bancos tradicionais intensificam estudos e testes voltados ao uso de stablecoins como alternativa para transferências mais rápidas e seguras. 4. Mudanças nas regulamentações e avanço das soluções DeFi A rápida adoção das criptomoedas impulsionada pelas remessas também está pressionando governos e reguladores a revisar suas abordagens. O avanço do setor ocorre em paralelo à expansão do ecossistema de Finanças Descentralizadas (DeFi), que oferece serviços de empréstimo, crédito e negociação sem intermediários tradicionais. Países da região começam a dar saltos sobre sistemas legados, enquanto surgem modelos regulatórios mais ágeis. Um exemplo recente é a aproximação entre El Salvador e Bolívia para discutir políticas de cripto. Esses movimentos reconhecem tanto o potencial inovador dos latino-americanos quanto o papel das remessas como porta de entrada para a utilização de criptomoedas. Fabián Delgado, gerente de desenvolvimento de negócios da Bitfinex, afirma: “O crescimento das criptomoedas impulsionado pelas remessas mostra como a tecnologia financeira digital pode responder a uma necessidade fundamental por ferramentas monetárias melhores. As remessas estão na linha de frente dessa transformação, porque demonstram a instituições e governos que os ativos digitais são uma alternativa e forma mais eficiente, ágil e inclusiva de transferir valores. É a prova de que as cripto podem oferecer mais autonomia para milhões de pessoas historicamente atendidas de forma insuficiente pelo sistema financeiro tradicional.”
- Pix Automático impulsiona nova fase do Open Finance e acelera a integração dos ecossistemas financeiros
A implementação do Pix Automático marca um novo capítulo no sistema de pagamentos instantâneos brasileiro. A funcionalidade, que automatiza débitos previamente autorizados pelos usuários, tende a reorganizar a operação de cobranças recorrentes e abrir caminho para modelos de negócio mais ágeis e flexíveis. “Ao eliminar etapas manuais e reduzir a dependência de boletos e cartões, frequentemente sujeitos a atrasos, falhas de processamento ou necessidade de renovações periódicas, o Pix Automático traz ganho direto de eficiência para empresas de diversos segmentos. Do lado do cliente, o processo também se torna mais fluido: basta uma única autorização, com a possibilidade de definir limites, para que os pagamentos ocorram sem atrito e com maior previsibilidade”, diz Gabriela Santana, Product Manager da Sensedia, multinacional brasileira especializada em APIs e integrações. APIs como pilar estrutural A adoção dessa modalidade não se sustenta sem um ecossistema de APIs bem estruturado, capaz de garantir integração contínua entre instituições, gestão transparente de consentimentos e troca segura de mensagens. Para setores como varejo, utilities, telecom e serviços financeiros, que operam com alto volume transacional, essa camada de integração será decisiva. “Uma estratégia sólida de APIs garante interoperabilidade entre sistemas, escalabilidade para momentos de pico e flexibilidade para adaptar jornadas de cobrança ao longo do tempo. Ao mesmo tempo, a governança aplicada a esse ecossistema reduz riscos, acelera ciclos de desenvolvimento e assegura conformidade com as exigências do Banco Central”, explica Gabriela. Equilíbrio entre tecnologia, normas e experiência A preparação das empresas para o Pix Automático exige atenção a diferentes frentes. A primeira delas é a adequação às normas técnicas e regulatórias estabelecidas pelo Banco Central, que definem desde requisitos de segurança até padrões de comunicação. Além disso, a gestão de consentimentos precisa oferecer uma experiência fluida ao usuário, sem abrir mão de rastreabilidade e proteção de dados. “As áreas de tecnologia também encaram seu próprio conjunto de desafios: integrar sistemas internos, muitos deles legados, e manter alta disponibilidade de ponta a ponta são requisitos essenciais, dado que interrupções podem comprometer fluxos críticos de pagamento. Nesse contexto, boas práticas de design e gestão de APIs são fundamentais para padronizar processos, aplicar políticas de segurança, facilitar testes e garantir visibilidade operacional ", observa. Novos modelos de monetização A nova funcionalidade do Pix não se limita a automatizar cobranças já existentes. Ela abre espaço para formatos mais dinâmicos, como assinaturas ajustadas ao consumo, planos flexíveis, clubes de vantagens e modelos pay-per-use. Utilities como água, energia, gás e telecom — para as quais a oferta do recurso será obrigatória para clientes pessoa física — tendem a se beneficiar de forma imediata. “A possibilidade de ajustar valores automaticamente conforme o uso e eliminar fricções no pagamento reduz barreiras de entrada, melhora taxas de conversão e aumenta a transparência para o cliente. Para as empresas, isso significa mais previsibilidade e uma base sólida para construir programas de fidelização e modelos de receita recorrente mais sofisticados” destaca Gabriela. Integração com o Open Finance O Pix Automático também se posiciona como peça-chave dentro da evolução do Open Finance, que já consolidou pilares como consentimentos estruturados, padronização técnica e interoperabilidade entre instituições. Ao conectar dados, iniciação de pagamentos e pagamentos recorrentes dentro de um único fluxo, a modalidade aproxima ainda mais o mercado de experiências verdadeiramente integradas e centradas no usuário. Em outubro, o Banco Central definiu que o Pix Automático passará a substituir o débito automático nas operações de débito interbancário para empresas, como contas de energia ou telefonia. A modernização prevista tem o intuito de aumentar o controle dos usuários sobre seus pagamentos recorrentes, e as instituições financeiras têm até 1º de janeiro de 2026 para se adequar às novas regras. “O Pix Automático acelera a consolidação de um ecossistema financeiro mais aberto e interoperável. Nosso papel é apoiar empresas e instituições nesse processo, oferecendo integrações mais simples, seguras e escaláveis por meio de APIs. Isso reduz complexidade, garante aderência regulatória e permite que o mercado avance rapidamente para modelos de cobrança mais inteligentes e orientados à experiência do usuário”, conclui.
- Banco Central oficializa marco do BaaS e especialistas destacam impacto direto em clientes e plataformas
O Banco Central do Brasil (BCB) e o Conselho Monetário Nacional (CMN) estabeleceram o primeiro marco regulatório dedicado ao modelo de Banking as a Service (BaaS). A norma, que entra em vigor imediatamente, define quem pode prestar o serviço, como deve funcionar a relação entre instituições autorizadas e empresas parceiras, e quais garantias são necessárias para proteger clientes e manter a integridade do sistema financeiro. Com isso, o regulador busca reduzir riscos, aumentar a previsibilidade jurídica e assegurar competição e eficiência neste mercado em rápida expansão. De acordo com Christian Squassoni, sócio da área de Direito Bancário da Barcellos Tucuduva (BTLAW) e membro da Comissão de Direito Bancário da OAB/SP, o movimento já era esperado. “O BaaS ganhou escala e passou a envolver milhões de clientes e transações; tratá-lo apenas como um arranjo contratual deixou de fazer sentido. Existia essa necessidade de regras mais claras para equilibrar inovação e segurança”, afirma. A nova regulamentação esclarece o papel de cada parte no modelo: instituições autorizadas pelo BCB atuarão como prestadoras de serviços financeiros e de pagamento, enquanto empresas dos mais variados setores — varejo, tecnologia, serviços e fintechs — poderão ofertá-los como tomadoras dos serviços de BaaS. O texto estabelece exigências sobre governança corporativa, gerenciamento de riscos, controles internos, conduta, contratação e responsabilização, além de reforçar critérios de prevenção à lavagem de dinheiro e fraude. Um dos pontos centrais é a transparência. “As instituições prestadoras deverão garantir que sua identificação esteja sempre visível ao cliente, seja em canais digitais, contratos, documentos ou instrumentos de pagamento. O consumidor não pode descobrir só no momento do problema qual instituição realmente responde pelo produto”, destaca. O regulador também determinou que prestadores mantenham dados e documentações acessíveis ao BCB, fortalecendo a supervisão e padronizando práticas de monitoramento e reporte. Para Squassoni, esse rigor deve elevar o nível de segurança. “A vedação a estruturas opacas e a exigência de controles mais robustos dificultam o uso do BaaS para atividades ilícitas”, comenta. As empresas que já operam em estruturas similares terão até 31 de dezembro de 2026 para adequar contratos e revisar processos. De acordo com Thiago Amaral, sócio da área de Meios de Pagamento e Fintechs do Barcellos Tucunduva Advogados (BTLAW) , o desafio inclui atualizações tecnológicas, revisão de integrações, reestruturação de rotinas de KYC, monitoramento e troca de informações. “Em muitos casos, será necessário repensar o desenho da parceria e revisar sistemas legados”, observa o especialista, reforçando que a adaptação tende a exigir esforço jurídico e operacional significativo.
- Como diversificar investimentos com segurança em 2026 e aumentar a lucratividade usando P2P lending
Investidores que desejam lucrar mais em 2026 conseguem dar um salto de eficiência quando estruturam a carteira com clareza, protegem sua reserva de emergência e adicionam ativos descorrelacionados, como o P2P lending, para ampliar retornos sem elevar desnecessariamente o risco. O ano novo costuma marcar um ponto de reorganização financeira, e essa revisão estratégica é justamente o que diferencia carteiras que crescem daquelas que apenas se mantêm. O primeiro passo é entender que perfis conservadores, moderados e arrojados podem — e devem — combinar produtos tradicionais com alternativas mais eficientes. O peer-to-peer lending, regulamentado pelo Banco Central, conecta investidores a empresas reais que precisam de crédito produtivo. Como as plataformas reduzem intermediários, a rentabilidade tende a ser mais atrativa do que a de instrumentos tradicionais de renda fixa, com estrutura de análise e governança que protege o investidor. Um estudo do Cambridge Centre for Alternative Finance¹ aponta que modelos diretos de crédito têm crescido globalmente porque oferecem melhor relação risco-retorno em ambientes de juros altos. Para perfis conservadores, o P2P funciona como uma camada adicional de diversificação, desde que a reserva de emergência esteja totalmente formada e alocada em produtos líquidos e seguros. Nessa faixa, é recomendável alocar de 5% a 10% do patrimônio em P2P, buscando operações com risco menor, prazos curtos e análise criteriosa. Como diz Diego Camacho, CEO da WMoney, “o investidor conservador também pode capturar retornos mais altos sem romper seu perfil, desde que escolha operações bem qualificadas e diversifique dentro da própria plataforma.” Investidores moderados costumam expandir um pouco mais o peso das alternativas, já que conciliam segurança com visão de longo prazo. Para esse grupo, alocações em P2P fortalecem o portfólio, reduzem a dependência de um único tipo de ativo e aumentam a previsibilidade de ganhos. A diversificação entre setores, portes de empresas e prazos ajuda a suavizar volatilidades e cria um fluxo de rendimentos mais constante. Para investidores arrojados, que buscam maximizar retorno com tolerância maior a riscos controlados, o P2P se torna uma ferramenta adicional de geração de alfa. Ao combinar P2P com renda variável, renda fixa e fundos estruturados, o investidor cria uma carteira mais robusta e menos dependente do desempenho de um único mercado. A virada do ano é um convite para revisar estratégia, organizar metas e ajustar o portfólio com inteligência. O P2P administrado pela WMoney oferece uma estrutura de análise profunda das empresas tomadoras, governança sólida e transparência total nas informações — elementos essenciais para quem deseja investir com clareza e segurança. Investir bem começa com decisões simples, consistentes e alinhadas ao seu perfil. E incluir P2P na carteira pode ser exatamente o passo que faltava para transformar 2026 em um ano de crescimento real. Clique aqui para entender como o P2P da WMoney pode chegar a 27% ao ano e transformar a rentabilidade dos seus investimentos em 2026. ¹ https://www.jbs.cam.ac.uk/faculty-research/centres/alternative-finance/publications/the-2nd-global-alternative-finance-market-benchmarking-report/?utm_source=chatgpt.com
- O que são e como definir os centros de custos do seu negócio?
Todo negócio, por menor que seja, chega ao mesmo ponto: a sensação de que o dinheiro entra e sai sem revelar muito sobre o que acontece lá dentro. Você vê o saldo, acompanha o fluxo, tenta entender onde está o peso das despesas, mas algo sempre escapa. Quando a empresa cresce, mesmo que pouco, essa dificuldade se amplifica. Várias áreas consomem recursos ao mesmo tempo e as decisões passam a depender de informações mais precisas. É exatamente aí que entram os centros de custos. O conceito é simples. A empresa organiza seus gastos e receitas por áreas, projetos ou atividades. Em vez de olhar para um grande bolo de despesas, você separa tudo em caixinhas nomeadas. Marketing fica em uma caixinha. Vendas em outra. Logística em outra. Projetos sazonais, campanhas pontuais e unidades distintas também podem ter suas próprias caixinhas. O objetivo é enxergar cada parte da operação com clareza. Quando o sistema está funcionando, você vê exatamente qual setor custa mais, qual traz retorno, qual ficou acima do previsto e qual precisa de ajuste. Apesar de ser um conceito relativamente direto, a prática costuma ser menos amigável. Muitas empresas tentam estruturar centros de custos usando planilhas, que funcionam no início, mas se tornam frágeis conforme o volume aumenta. As informações se perdem, as categorias se multiplicam sem controle e a manutenção vira um fardo. O ponto central deixa de ser apenas organizar a informação. O que determina se o método funciona ou não é o quanto ele se integra ao dia a dia. Quanto menos esforço o processo exigir, mais ele será alimentado e mais fiel será a visão que você terá sobre o negócio. Antes de falar de ferramentas, vale entender o impacto estratégico desse tipo de controle. Uma empresa que enxerga seus centros de custos de forma clara toma decisões muito mais seguras. Em vez de cortar despesas de maneira genérica, ela ajusta exatamente onde pesa mais. Em vez de investir sem saber se determinada área suporta o crescimento, ela visualiza o comportamento histórico e antecipa riscos. É a diferença entre dirigir olhando para frente e dirigir olhando pelo retrovisor. Ambas as formas permitem chegar ao destino, mas só uma garante que você tem controle do caminho. Outro efeito importante é a previsibilidade. Quando os gastos estão segmentados, a empresa consegue construir orçamentos com muito mais precisão. Fica fácil perceber, por exemplo, que a área de marketing cresce sempre nos meses que antecedem datas importantes, que o setor operacional tem picos previsíveis com determinadas entregas ou que projetos específicos costumam estourar o orçamento por detalhes recorrentes. Sem a visão de centros de custos, tudo isso aparece apenas como “mais despesa”, sem explicar o porquê. Também há um ganho cultural. Quando cada equipe vê seus custos separados, a responsabilidade financeira se distribui. As decisões deixam de ser tomadas de forma abstrata. O gestor de uma área passa a entender o impacto direto do que faz. A consciência de gasto aumenta. A empresa ganha disciplina quase automaticamente. É claro que tudo isso funciona melhor quando a ferramenta que organiza essas informações facilita a vida. É exatamente aqui que o Meu Dinheiro se destaca. Em vez de tratar centros de custos como uma função escondida ou complexa, a plataforma transforma esse recurso em algo natural. O usuário cadastra áreas, projetos ou categorias maiores de forma rápida. Nada de passos confusos ou menus que exigem conhecimento técnico. A ideia é permitir que a estrutura nasça de acordo com o jeito que o negócio funciona, e não o contrário. Depois de criar os centros de custos, o uso se torna parte orgânica da rotina. Toda vez que uma despesa ou receita é registrada, basta associar ao centro de custo correspondente. Com isso, o próprio sistema faz o trabalho pesado de organizar, registrar e consolidar. O usuário não precisa lembrar de atualizar planilhas, repetir dados ou conferir versões. A plataforma elimina o que desgasta e mantém apenas o essencial. O ponto que mais costuma fazer diferença é a maneira como o Meu Dinheiro transforma esses dados em análise. Em vez de mostrar números soltos, o sistema entrega relatórios claros que evidenciam o comportamento de cada centro de custo ao longo do tempo. Isso permite comparar áreas sem esforço, identificar excessos que passariam despercebidos no todo e perceber movimentos que indicam a saúde de cada parte da empresa. O relatório não apenas informa. Ele orienta. E esse é o tipo de ferramenta que funciona tanto para empresas quanto para autônomos e MEIs. Quem presta serviços para vários clientes pode transformar cada cliente em um centro de custo. Quem tem projetos distintos pode usar a mesma lógica. Quem quer entender quanto gasta com cada área mesmo trabalhando sozinho pode se organizar com uma estrutura adaptada ao seu tamanho. O recurso é flexível o suficiente para acompanhar modelos diferentes, sempre com a mesma lógica simples. Com o tempo, os resultados ficam nítidos. A empresa deixa de operar em uma neblina financeira e passa a enxergar padrões. O dono do negócio percebe que algumas áreas consomem mais do que deveriam ou que certas iniciativas, apesar de caras, geram retorno compatível. O planejamento fica mais realista, porque se baseia em dados vivos, e não em impressões. E, talvez o principal, as decisões deixam de carregar insegurança. O gestor sabe o que está acontecendo em cada canto e passa a tratar o financeiro com a mesma clareza que trata metas de vendas ou indicadores operacionais. Há outro ganho que pouca gente comenta: tempo. Controlar centros de custos manualmente exige atenção constante. Cada erro gera retrabalho. Cada número que não bate precisa de conferência. Quando o processo está integrado a um sistema como o Meu Dinheiro, o desperdício de tempo desaparece. A equipe registra o que precisa e o resto se organiza sozinho. É o tipo de economia que não aparece de imediato no extrato, mas se revela na produtividade e no foco que sobra para outras tarefas importantes. No fim das contas, centros de custos não são apenas uma técnica de controle. São uma maneira de conduzir o negócio com consciência. Eles mostram o que funciona, o que consome energia demais, o que merece investimento e o que precisa ser reorganizado. E quando esse controle é aliado a uma ferramenta que simplifica e automatiza o processo, ele deixa de ser obrigação para se tornar vantagem competitiva. O Meu Dinheiro entrega exatamente essa combinação: simplicidade para cadastrar, facilidade para registrar, clareza para analisar e integração total com o restante da gestão financeira. É o tipo de solução que tira o peso da rotina e coloca luz sobre os números. A empresa ganha visão, o gestor ganha direção e o financeiro finalmente entra no trilho certo.
- Núclea e Mercado de Recebíveis se unem para destravar trilhões em crédito com a duplicata escritural
A Núclea, referência em infraestrutura tecnológica e inteligência de dados, e a Mercado de Recebíveis (MDR), fintech especializada em soluções completas para a agenda de recebíveis, anunciam uma parceria estratégica para simplificar e fortalecer o acesso ao crédito no Brasil com foco em duplicata escritural. A versão digital e padronizada da duplicata cartular traz mais transparência, rastreabilidade e assertividade ao processo de antecipação de recebíveis. A modalidade, que entra em vigor em 2026, deve contemplar cerca de 1,5 milhão de sacadores (emissor ou cedente) e mais de 18 mil grandes sacados (pagador contra quem é emitido o título), ampliando de forma significativa o potencial de antecipação de recebíveis no país. A parceria conecta mais empresas à escrituradora da Núclea, registradora autorizada a participar dos Testes Homologatórios, aprovados em novembro pelo Banco Central. A partir do acordo, clientes da MDR passam a contar com uma jornada de adequação à duplicata escritural mais simples, ágil e segura, desde a emissão até o uso do título como garantia de crédito. “Juntas, Núclea e Mercado de Recebíveis reforçam seu compromisso com a inovação, a eficiência e a integração do mercado. Estimamos a entrada de mais de R$ 10 trilhões em duplicatas como garantia de crédito e queremos que os clientes de ambas as empresas não apenas cumpram a regulação, mas também aproveitem as oportunidades que ela cria”, afirma Rodrigo Furiato, vice-presidente de Negócios da Núclea. Com soluções de liquidez imediata sem custo e crédito com baixo custo de capital, a parceria deve ampliar o acesso a garantias mais precisas e confiáveis, dentro de um processo amplamente automatizado. Assim, a duplicata escritural se consolida como um instrumento de crédito inteligente, baseado em dados integrados, padronizados e registrados. “Ao conectar nossa plataforma à infraestrutura de uma registradora autorizada, conseguimos oferecer mais limite de crédito, com mais segurança e custos mais competitivos para nossos clientes”, destaca Henrique Echenique, CEO da Mercado de Recebíveis. “A tese central da Mercado de Recebíveis sempre foi a duplicata. Já estávamos preparados para esse movimento regulatório e, agora, com a parceria com a Núclea, damos um passo decisivo para capturar esse mercado potencial de trilhões de reais.” A iniciativa nasce no âmbito do Núclea Partner Program, programa que aproxima empresas do ecossistema financeiro e fomenta o desenvolvimento de soluções que simplificam o dia a dia dos clientes, promovendo conexões estratégicas e novas oportunidades de negócios para todo o mercado.
- Autorização do Bacen consolida nova fase da TMB e reforça agenda de governança e expansão no crédito digital
A TMB, primeira fintech brasileira focada em infoprodutores a operar como Sociedade de Crédito Direto (SCD), agora inicia um novo capítulo em sua estratégia de crescimento, após concluir o processo regulatório do Banco Central (Bacen). O movimento marca o início de uma fase mais robusta de governança, compliance e oferta de produtos financeiros para um público que ainda enfrenta barreiras significativas no sistema bancário tradicional. Segundo Reinaldo Boesso , CEO e cofundador, o processo foi decisivo não apenas pelo resultado, mas pelo rigor regulatório. “Foram 14 meses de análise e sete exigências respondidas no prazo. O Bacen avaliou nossa capacidade técnica, a origem dos recursos integralizados, o modelo de negócio, os riscos e a solidez operacional antes de conceder a autorização. Trata-se de uma chancela extremamente criteriosa”, afirma o executivo. Para Boesso, o principal impacto da nova fase não está na licença em si, mas no que ela habilita a empresa a fazer. “À medida que ampliamos nossos serviços financeiros, reconhecemos dores que o sistema bancário formal não atende, fluxo de caixa instável, falta de limite, dificuldade de comprovação de renda e ciclos de venda diferentes dos setores tradicionais. A regulação nos permite desenvolver produtos estruturados justamente para essa realidade”, afirma. A TMB , fundada em 2021, nasceu oferecendo boleto parcelado e um sistema próprio de análise de risco, evoluindo para crédito, antecipação de recebíveis e Pix parcelado. Agora, com a estrutura regulatória, prepara-se para ampliar o portfólio com novos instrumentos, como cartões, capital de giro e soluções de cobrança com menor inadimplência. “No nosso modelo, analisamos comportamento real de vendas, curva de performance e recorrência de faturamento, não apenas score bancário. Essa leitura é fundamental para empresários digitais que movimentam cifras relevantes, mas que seguem invisíveis para o crédito tradicional”, explica Boesso. A autorização do Bacen também facilita a aproximação da fintech ao mercado de capitais. A nova estrutura permite captar recursos com FIDCs e fundos de investimento, reduzindo custo de capital e aumentando a capacidade de oferta. “Uma base regulada transmite segurança ao investidor institucional. Isso atrai novos parceiros e melhora nossa eficiência de funding”, afirma o CEO. Para Boesso, o movimento marca uma transição estratégica. “Estamos construindo um ecossistema financeiro completo para o infoprodutor. O credenciamento é apenas o começo da próxima etapa: oferecer crédito, gestão e reconhecimento num único lugar, com a profundidade que esse mercado exige”, aponta. A fintech prepara novos produtos para os próximos meses, alinhados ao novo momento regulatório. O executivo resume a fase atual como uma combinação de expansão e responsabilidade: “Crescemos rápido, mas agora crescemos com estrutura. E esse equilíbrio entre velocidade e governança é o que sustenta a próxima década.”
- Unico e 99Pay firmam parceria para reforçar segurança e fluidez nas transações digitais
A Unico, maior rede de verificação de identidade da América Latina, anuncia parceria com a 99Pay, conta digital da 99 que está aprimorando a segurança e a experiência do usuário da sua plataforma. A colaboração mostra como a tecnologia de autenticação digital com biometria facial e Prova de Vida da Unico vem impulsionando empresas de diferentes segmentos, de grandes bancos e varejistas a plataformas digitais, que impulsionam e dinamizam a economia. Desde a adoção da solução, a 99Pay registrou melhorias expressivas na autenticação de usuários, com mais eficiência e confiança nas transações, além de mais precisão no combate a eventuais fraudes. Com 18 anos de atuação no Brasil, e presença em 23 setores estratégicos, a Unico oferece uma robusta tecnologia proprietária, constantemente atualizada para os mais sofisticados e modernos tipos e ataques, além de um poderoso efeito de rede, em que cada verificação aprimora ainda mais a inteligência de seu sistema, aumentando a precisão na detecção de anomalias e a velocidade de resposta contra ameaças emergentes, ajudando também a aumentar a certeza de bons consumidores em toda a sua base de clientes. “A segurança dos nossos usuários é uma das nossas prioridades e, constantemente, buscamos o que há de mais moderno no mercado para oferecer uma experiência cada vez mais refinada e segura”, afirma Luis Zan, Head de Avaliação de Risco e Prevenção a Fraudes da 99Pay. “Ao fazer uma análise de mercado, vimos que as soluções da Unico faziam total sentido para o nosso momento. A parceria reforça nosso compromisso com segurança, inovação e agilidade nos processos digitais e fortalece nossa infraestrutura, oferecendo uma experiência financeira simples, transparente e fácil— pilares essenciais para o crescimento sustentável das nossas contas digitais no Brasil.” A escolha pela Unico considerou também sua expertise no mercado brasileiro, e seu profundo entendimento sobre a cultura, o comportamento e as particularidades desse público. “A parceria com a 99Pay mostra como a verificação de identidade se tornou uma infraestrutura essencial da economia brasileira”, afirma Guilherme Ribenboim, Head da Unico Brasil. “Quando a jornada é fluida e segura, todos ganham — consumidores, empresas e o próprio ecossistema digital.” Mais do que um caso de eficiência, essa colaboração reforça a visão da Unico, de que ao construir uma rede global de identidade, a confiança e a fluidez das jornadas passam a ser motores para geração de melhores resultados e aumento da performance de negócios. A integração dos sistemas da Unico na plataforma de contas digitais da 99Pay aconteceu em tempo recorde, sendo concluída em apenas cinco dias úteis. Além disso, o reprocessamento da base de usuários atingiu 99% de aderência, evidenciando a força da rede Unico, que já valida com 100% de certeza 9 a cada 10 brasileiros da população economicamente ativa, e realiza 1 bilhão de autenticações por ano. Hoje, os cinco maiores bancos privados do Brasil e nove dos 10 maiores varejistas confiam na tecnologia da Unico para proteger suas operações, desde a criação de cadastros ( onboarding ), até operações como concessão de crédito, Pix, compras de alto valor no e-commerce e saques de prêmios de apostas, entre muitos outros.
- Agência de rating S&P eleva a classificação do Agibank para ‘brAA-’
O Agibank, banco que opera um modelo de negócio híbrido que combina soluções digitais e hubs inteligentes, recebeu hoje um upgrade de rating pela agência S&P, elevando sua classificação para ‘brAA-’, com perspectiva estável. Em seu relatório, a S&P destacou que “a elevação do rating incorpora um ajuste holístico positivo baseado em expansão consistente, melhora na rentabilidade, foco estratégico no core business e gestão prudente de risco e capital do banco.” “Em 2025, o Agibank recebeu upgrades de ratings pelas três principais agências globais. Essas conquistas reforçam a confiança do mercado no nosso modelo de negócios. Estamos posicionados em uma trajetória de crescimento sustentável, resultado de um modelo de negócios que une o digital e do físico, sempre com foco na principalidade e no relacionamento próximo com nossos clientes,” comentou Marcello Dubeux, Diretor Financeiro e de Relações com Investidores. O Agibank segue consolidando seu modelo de negócios único no País. Com mais de 1.100 Smart Hubs em operação em todo o Brasil e mais de 6,4 milhões de clientes ativos, o banco registrou um crescimento superior a 50% em sua carteira de crédito no último ano, com a inadimplência acima de 90 dias reduzindo para 2,6% ao final de setembro de 2025. O relatório completo, conforme publicado pela agência de rating, pode ser acessado aqui .
- belo lança oficialmente sua carteira digital global no Brasil, com IOF zero e pagamentos via Pix na Argentina
A belo , fundada em 2021 na Argentina e já amplamente utilizada por quem viaja do país vizinho ao Brasil para evitar câmbio instável e tarifas elevadas, anuncia sua operação oficial no mercado brasileiro. O lançamento permite que os usuários no Brasil utilizem a mesma tecnologia para pagar na Argentina via Pix com QR interoperável, movimentar valores em real, peso e dólar digital e fazer transações internacionais sem incidência de IOF. Ao longo dos últimos anos, a plataforma ganhou relevância no fluxo financeiro entre Brasil e Argentina ao oferecer uma alternativa mais clara e direta para pagamentos em viagem. Para Manuel Beaudroit, CEO e cofundador da carteira global , a essência do produto sempre foi reduzir barreiras desnecessárias. “Queremos eliminar a complexidade do dinheiro internacional. Nossa missão é oferecer uma experiência simples, segura e sem fronteiras, conectando o dia a dia das pessoas a uma economia cada vez mais global”, afirma. A chegada ao mercado brasileiro amplia esse movimento, respondendo ao crescimento de usuários que precisam lidar com diferentes moedas no cotidiano. A belo reúne em um único lugar funções que antes exigiam diferentes plataformas: receber valores do exterior, converter entre moedas e fazer pagamentos no Brasil e na Argentina. A adaptação do Pix ao sistema argentino, por meio de QR interoperável, permite que o usuário pague no país vizinho sem depender de cartão internacional ou de processos adicionais. Pensada para quem vive e trabalha entre países O uso da belo no Brasil atende perfis que lidam com dinheiro em mais de um país. Profissionais remotos que recebem em moeda forte encontram uma forma mais simples de converter e usar seus valores. Turistas brasileiros que viajam à Argentina evitam volatilidade cambial e conseguem pagar como locais. Estudantes, migrantes latino-americanos e empreendedores independentes também passam a contar com uma alternativa mais direta e transparente para pagamentos internacionais. Mesmo utilizando dólar digital como base de liquidez, a belo mantém o foco na experiência. O usuário consegue receber, converter, guardar ou pagar com clareza de taxas e previsibilidade. A operação argentina mostra maturidade do modelo, com adoção ampla entre diferentes faixas etárias e um índice de satisfação em torno de 56%, com projeção de chegar entre 60 e 65%. O Brasil se torna um mercado prioritário para a empresa, impulsionado pelo avanço dos pagamentos digitais e pela demanda crescente por soluções que conectem operações internacionais ao dia a dia. A faixa etária predominante dos usuários locais, entre 28 e 45 anos, demonstra afinidade com ferramentas que simplificam etapas e oferecem mais controle sobre a movimentação entre países. “a experiência ideal é aquela em que o usuário simplesmente abre o app, paga, recebe ou guarda seu dinheiro com a mesma naturalidade de uma operação local,” conclui Beaudroit. Como acessar o app O app da belo está disponível para download na Apple Store e no Google Play. Após instalar, o usuário realiza um cadastro simples e deve inserir o código BELOVIP no momento da criação da conta para liberar as condições especiais de lançamento no Brasil.
- Golpes de investimento disparam no Brasil e mais de 4,5 milhões de domínios perigosos são bloqueados
O Brasil vive uma escalada sem precedentes de golpes de investimento, impulsionada pela combinação de inteligência artificial, vazamentos de dados e um ambiente financeiro cada vez mais digitalizado. Entre março e outubro de 2025, a ferramenta Threat Protection Pro™, da NordVPN, bloqueou mais de 4,5 milhões de domínios maliciosos ligados a fraudes, phishing, lojas falsas e tentativas de captura de informações sensíveis. Esses números, já alarmantes em escala global, ganham contornos ainda mais críticos no Brasil, país que se tornou um terreno fértil para golpes digitais, especialmente aqueles que exploram promessas de alto retorno. O avanço da fraude no país já é documentado por diversas pesquisas. Estimativas recentes mostram que o Brasil registrou mais de R$ 10 bilhões em perdas apenas no setor financeiro em 2024, e que um em cada três brasileiros foi alvo de golpe nos últimos 12 meses. A popularização do PIX, a rápida liquidação das transações e o uso disseminado de contas empresariais como intermediárias facilitam o trabalho dos criminosos, que conseguem finalizar golpes em poucas horas. Nesse cenário, os golpes de investimento aparecem como um dos maiores focos de expansão, especialmente porque exploram a urgência, a ansiedade financeira e o desconhecimento das vítimas. De acordo com Marijus Briedis, CTO da NordVPN, os criminosos estão evoluindo em velocidade inédita. Em vez dos antigos e-mails mal escritos, surgem agora chamadas telefônicas com vozes sintéticas, vídeos hiper-realistas e páginas falsas de investimento criadas com IA que reproduzem layouts de instituições tradicionais. Esse salto tecnológico faz com que golpes ganhem aparência de credibilidade e enganem até usuários experientes. A NordVPN destaca que, apenas em dois meses, mais de 120 mil páginas falsas tentaram se passar por grandes varejistas globais, o que ajuda a explicar o volume crescente de fraudes também no comércio eletrônico. A situação se agrava porque muitos golpes começam com dados pessoais já comprometidos. Basta um e-mail, um telefone ou até um nome completo encontrado em bases vazadas para que os golpistas construam narrativas personalizadas, aumentando as chances de convencimento. No Brasil, onde vazamentos massivos de dados são recorrentes e ainda há baixa cultura de proteção digital, a eficiência desses golpes cresce de forma preocupante. Tomas Sinicki, Managing Director da NordProtect, lembra que golpes de investimento têm crescido cerca de 25% ao ano e causaram perdas globais estimadas em US$ 5,7 bilhões apenas em 2024. O alerta da NordVPN chega em um momento em que milhões de brasileiros estão migrando para investimentos digitais, de ações e renda fixa a criptoativos, plataformas de tokenização e investimentos alternativos. A empresa reforça que tecnologia de proteção, como VPNs, bloqueadores de domínios maliciosos e monitoramento de identidade, ajuda a reduzir riscos, mas que nenhum sistema é capaz de impedir golpes quando a abordagem é feita diretamente sobre a vítima. Nesse sentido, a conscientização segue sendo a primeira linha de defesa. Para reduzir riscos, é fundamental adotar uma postura vigilante: desconfiar de ofertas que parecem “boas demais para ser verdade”, já que promessas de retorno alto, rápido e praticamente garantido costumam ser iscas; verificar cuidadosamente endereços e domínios, observando erros sutis no URL e pesquisando o histórico de empresas no Brasil; ativar a autenticação multifator em contas de investimento, bancárias ou de criptoativos; monitorar dados pessoais com ferramentas que alertam sobre vazamentos de e-mail, CPF ou telefone; desconfiar de ligações ou mensagens supostamente enviadas por instituições que solicitam informações ou pressionam por decisões imediatas, especialmente porque golpistas usam IA para imitar vozes e identidades; utilizar soluções de segurança como VPNs, bloqueadores de domínios maliciosos e antivírus, que já impediram milhões de acessos suspeitos; e, por fim, manter-se informado, pesquisando antes de investir, consultando especialistas e recorrendo a fontes oficiais como o Banco Central do Brasil ou a Autoridade Nacional de Proteção de Dados para reforçar a segurança digital e compartilhar boas práticas com pessoas próximas.
- Open Finance sem mistério: 5 oportunidades para decisões financeiras mais estratégicas
Imagine centralizar todas as suas contas, cartões e investimentos em um único lugar, recebendo ofertas de produtos financeiros verdadeiramente alinhadas ao seu perfil - tudo isso sem a complexidade de gerenciar múltiplas contas em diferentes bancos. Essa é a proposta do Open Finance (Sistema Financeiro Aberto), uma iniciativa regulamentada e impulsionada pelo Banco Central do Brasil. O sistema permite que instituições financeiras autorizadas — como bancos, fintechs e corretoras —, com seu consentimento, compartilhem dados para oferecer serviços mais inteligentes, eficientes e personalizados. Ricardo Malaquias, Diretor de Estratégia, Cobrança e Operações da Simplic - fintech especializada em crédito pessoal - explica que, com a atuação do Banco Central garantindo a estrutura e a segurança do sistema, o usuário pode focar em explorar todo o potencial da ferramenta. "O Open Finance coloca você no comando da sua vida financeira, com praticidade e poder de escolha", afirma. Confira abaixo 5 oportunidades para aproveitar ao máximo seus benefícios : 1. Centralize as contas certas para uma visão completa do seu dinheiro Um dos maiores benefícios é a possibilidade de unificar todas as suas informações financeiras. Ao conectar suas contas ativas de diferentes instituições em uma plataforma de sua confiança, você obtém uma visão integrada e clara da sua situação financeira. No entanto, evite vincular contas que não são mais usadas. "As pessoas costumam autorizar o compartilhamento de informações de contas inativas ou pouco utilizadas, o que gera ruído na análise dos seus hábitos financeiros reais. O ideal é conectar apenas as contas ativas e relevantes, aquelas que refletem sua movimentação atual", explica. Manter apenas o essencial vinculado ajuda a ter uma visão mais clara e útil da sua situação financeira. 2. Descubra ofertas exclusivas e vantajosas Ao compartilhar seus dados (sempre com sua autorização), você permite que as instituições compreendam seu perfil e possam apresentar propostas mais relevantes. "Isso se traduz em oportunidades reais como melhores oportunidades para empréstimos, cartões com benefícios alinhados ao seu consumo ou investimentos sob medida para seus objetivos", explica o executivo. O sistema funciona como um canal para encontrar as melhores opções do mercado para você. 3. Agilize processos e tome decisões com mais propriedade Com o Open Finance, tarefas como análise de crédito e contratação de serviços tornam-se muito mais ágeis. Suas informações são compartilhadas de forma segura e digital, eliminando a necessidade de apresentar diversos comprovantes. "A velocidade e a precisão das análises aumentam significativamente, permitindo que você aproveite oportunidades no momento certo, com base em uma análise fiel da sua saúde financeira", complementa. 4. Tenha transparência e controle sobre suas informações O sistema foi desenhado para dar a você total controle sobre quem acessa seus dados e por quanto tempo. É possível gerenciar as permissões concedidas a cada instituição de forma simples, diretamente pela plataforma do seu banco ou fintech. "Isso garante transparência e autonomia. Você decide quais empresas podem oferecer produtos e acompanha tudo de forma organizada", reforça. 5. Simplifique sua relação com o sistema financeiro O Open Finance veio para descomplicar. Em vez de alternar entre vários aplicativos e sites, você centraliza o acesso aos seus produtos e aproveita uma experiência mais fluida e conectada. A integração, respaldada pela regulamentação do Banco Central, traz eficiência e clareza, ajudando a construir uma relação mais estratégica e proveitosa com o dinheiro. “Essa ferramenta é uma evolução natural do sistema financeiro, colocando tecnologia a serviço do cidadão. Com a segurança estrutural garantida pelo Banco Central, o usuário ganha em praticidade, personalização e poder de escolha para tomar decisões cada vez mais alinhadas com seus objetivos”, finaliza.














