Para aqueles que acompanham o mercado de fintechs, uma novidade pode ter passado despercebida: a Provi, conhecida por seu papel inovador no financiamento estudantil, não existe mais. Mas antes que você pense no pior, aqui está a boa notícia – a Provi evoluiu e agora se chama PrincipiaPay.
Uma Nova Identidade: PrincipiaPay
A mudança de nome e identidade não é apenas superficial. Fintech que atua no setor de educação, a Principia levantou, em agosto de 2023, R$ 200 milhões e fechou a compra da Provi, especialista em crédito para cursos profissionalizantes. A transação expande o portfólio da Principia, voltada até agora para gestão financeira em faculdades.
A Principia foi fundada em 2022 e, para as universidades, garante o recebimento de 100% das mensalidades de graduação na data programada com zero inadimplência. A fintech assume todo o processo de faturamento e cobrança e antecipação das mensalidades, fornecendo capital de giro adicional para financiar os planos da instituição de ensino, reduzindo os números de evasão dos alunos e garantindo maior previsibilidade de fluxo de caixa.
Além disso, é possível obter financiamento para pós-graduação, onde a universidade recebe o curso à vista e o aluno pode financiar em até 36 meses. Para criadores de conteúdo digital e escolas de cursos livres ou profissionalizantes, PrincipiaPay é um checkout completo, com antecipação de recebíveis e integração de vendas no cartão de crédito e pix, além do boleto parcelado em 36x para o aluno.
A PrincipiaPay surge com a missão de ampliar ainda mais os horizontes que a Provi já vinha desbravando. Enquanto a Provi se destacou por oferecer soluções de crédito estudantil acessível e descomplicado, a Principia pretende ir além, integrando novas soluções financeiras e tecnológicas para continuar transformando a educação e outros setores.
A nova marca reflete um amadurecimento da empresa e um reposicionamento estratégico no mercado. O nome Principia, que vem do latim e significa “princípios” ou “fundamentos”, traduz bem a nova fase da empresa, que busca ser a base para que mais pessoas alcancem seus objetivos por meio da educação e do crédito acessível.
Na aquisição, a Principia passou a contar com dois C-Level's que foram founders da Provi: Mario Perino (COO Cursos Livres) e Fernando Franco (CPO).
O Que Muda na Prática?
Para os usuários, a transição de Provi para Principia foi percebida como uma evolução natural. Os produtos e serviços que antes eram associados à Provi continuam a ser oferecidos, agora sob a nova bandeira da Principia. A plataforma, os processos de solicitação de crédito e os benefícios permanecem os mesmos, mas com a promessa de melhorias contínuas e novas funcionalidades.
A Principia já começou a implementar novas soluções tecnológicas que visam facilitar ainda mais o acesso ao crédito estudantil e ampliar suas ofertas. Isso inclui a integração de tecnologias avançadas de análise de crédito e uma experiência de usuário ainda mais fluida e intuitiva.
Por Que a Mudança?
Essa mudança de nome e identidade é parte de uma estratégia maior para posicionar a empresa em um novo patamar. A Principia quer ser reconhecida não apenas como uma fintech de crédito estudantil, mas como uma parceira na jornada de aprendizado e desenvolvimento dos seus clientes.
Com um mercado cada vez mais competitivo, a rebranding também é uma forma de destacar a inovação contínua e o compromisso da empresa em oferecer soluções financeiras que realmente fazem a diferença na vida das pessoas.
O Futuro da Principia
O futuro da Principia parece promissor. Com a mesma equipe dedicada que fez da Provi um sucesso, a empresa está pronta para novos desafios e oportunidades. A expectativa é que, com a nova identidade, a Principia consiga atingir novos mercados e ampliar seu impacto, sempre com o foco em facilitar o acesso à educação e ao crédito de qualidade.
Já são mais de 1,4 bilhão de reais aprovados em financiamentos para educação e 500 mil alunos incrementais, além de 600 parceiros e mais de 130 colaboradores. A Principia conta também com investidores como Valor Capital Group, ARC Capital, Spectra Investimentos, Supera Capital, Actyus, Global Founders Capital, FJLabs e Endeavor (de acordo com dados do Crunchbase, montante já recebido de mais de R$ 224 milhões).
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