Dados recentes da TransUnion mostram que, em 2024, 46% dos brasileiros planejam obter empréstimos de uma fintech ou banco digital, sendo que São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais são os estados que mais solicitaram esse crédito entre janeiro e outubro do último ano, de acordo com a FinanZero. Com esse sucesso, uma tecnologia promete digitalizar e deixar as transações cada vez mais fáceis: a assinatura digital.
De acordo com a ZapSign, uma das principais startups de assinatura de documentos por meios digitais do país, houve um aumento de mais de 140% no número de títulos autenticados mensalmente em 2023. Além disso, a companhia ainda estima que o mercado deva atingir mais de R$ 300 bilhões até 2030.
Em se tratando do setor de empréstimos, cuja concessão teve alta de 4,7% no ano passado de acordo com o Banco Central, a tecnologia garante uma maneira rápida, segura e eficiente de finalizar documentos. “Elas aceleram o processo de aprovação, aumentam muito a segurança e melhoram a experiência do cliente”, explica Getúlio Santos, CEO da ZapSign.
O executivo acrescenta ainda que a assinatura eletrônica aumenta a segurança e a conformidade com regulamentos ao fornecer registros digitais auditáveis. “Isso porque algumas empresas utilizam soluções com verificação de identidade por meio de vídeo, o que reduz os riscos de fraude, facilitando novas inscrições de contas e melhorando a confiança dos clientes no processo”, explica.
Outro ponto é a economia de recursos. Dados da ZapSign apontam que a empresa já poupou o equivalente a mais de 300 milhões de folhas de papel, ou o correspondente ainda a 30 mil árvores, com a assinatura eletrônica de mais de 30 milhões de documentos. “No Brasil, há um crescimento contínuo na adoção de assinaturas eletrônicas, impulsionado pela necessidade de digitalização e eficiência nos processos financeiros”, acrescenta Santos.
Com bastante versatilidade, esse tipo de solução pode ser adotada tanto por grandes bancos quanto por fintechs, que contam atualmente com 1.400 empresas desse segmento, segundo a ABfintechs, por conta da facilidade em oferecerem serviços financeiros sem tanta burocracia.
Dessa maneira, Getúlio Santos acredita que as instituições estão cada vez mais conscientes dos benefícios da assinatura digital, principalmente nos quesitos de segurança e praticidade. “Esse movimento é particularmente forte entre as fintechs, que estão na vanguarda da inovação financeira”, finaliza o executivo.
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