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A biometria por impressões digitais (biometria digital) é bem antiga, tendo registros de seu uso na Babilônia (500 A.C.) e na China, no Século 2, para validar transações comerciais.
Em 1893, Sir Francis Galton demonstrou que cada impressão digital é única e permanente, em 1901 Henry criou um sietma que classificava impressões digitais em padrões (arcos, laços e espirais), facilitando a sua comparação.
De 1920 a 1930, nos Estados Unidos, o FBI passou a coletar e organizar impressões digitais em larga escala, criando um dos maiores bancos de dados criminais do mundo. Na década de 1980, surgiram os AFIS (Automated Fingerprint Identification Systems), sistemas com capacidade de de comparar milhões de registros rapidamente.
A biometria digital. Destaca-se por sua universalidade (todo mundo tem), permanência (não muda com a idade, somente em escala), facilidade de leitura, unicidade (duas pessoas não possuem impressões idênticas, mesmo gêmeos) a aceitação como evidência pela justiça.
É utilizada em smartphones, sistemas financeiros, controle de acesso, segurança pública criminais e existem bases com milhões de impressões digitais no mundo inteiro (chamados AFIS ou ABIS). Vem sendo adotada pelos sistemas biométricos nacionais como o do novo RG e o sistema Aadhaar (Índia).
A biometria digital possui uma série de vantagens, como a possibilidade de se coletar e usar mais de um dedo, ou dedos alternados para tornar a fraude mais difícil e tem uma privacidade maior, já que ninguém posta suas impressões digitais nas redes sociais (o que permitiria a criação dos “deepfakes”, como na biometria facial).
A biometria digital é uma área intensa de pesquisa, com temas como as impressões em 3D, impressões obtidas das camadas internas da pele, o uso da Inteligência Artificial torna possível usar outras características da impressão (como a textura), detectar impressões falsas e alterações da pele.
Em termos de leitores, há uma grande variedade, desde os óticos, capacitivos, por ultrassom e térmicos com a vantagem que os formatos intercambiáveis permitem que a impressão coletada em um tipo de tecnologia possa ser usada em outros.
A biometria digital ainda proporciona inclusão, já que não sofre alteração na performance devido à etnia, idade, gênero e mesmo procedimentos estéticos.
Outro fator importante é a experiência do usuário,, com fricção reduzida, sendo um dos principais motivos para a sua adoção em aplicativos, sistemas de pagamento e plataformas de e-commerce.
Nas empresas, a biometria digital é usada no controle de acesso físico e digital, substitui as senhas e pode ser usada com um fator extra de biometria, aumentando a segurança e reduzindo fraudes.
Este tipo de biometria vem crescendo ao longo do tempo, com previsão de crescimento de 15% até 2030 quanto atingirá um tamanho de mercado de US$ 120 Milhões. É a tecnologia biométrica mais difundida mundialmente.
Os principais fatores favorecem o crescimento são a necessidade de segurança diante das violações de dados, os pagamentos digitais com autenticação biométrica, a identificação digital em fronteiras e aeroportos e, na saúde, o controle de acesso seguro a dados e ambientes restritos.

