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Bitso publica relatório sobre o cenário cripto na América Latina


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A Bitso, empresa líder da América Latina em serviços financeiros baseados em cripto, acaba de lançar a primeira edição do relatório 'Cenário das Criptomoedas na América Latina', que apresenta o panorama da adoção e das tendências que moldam a criptoeconomia na região. Os principais destaques foram para: o Bitcoin e as stablecoins que dominam o comportamento de compra do investidor, mas chama atenção o maior interesse dos brasileiros pelas altcoins e memecoins; o aumento da participação de mulheres no setor; e o fato das movimentações do mercado não terem impedido que os usuários adotassem criptomoedas.


O relatório analisou o comportamento da base de 8 milhões de usuários da plataforma da Bitso, durante o segundo semestre de 2023. O foco foi nos países onde a empresa opera - Argentina, Brasil, Colômbia e México. A perspectiva é que o estudo seja feito a cada semestre.


“Apesar dos desafios enfrentados pelo setor cripto, os dados que reunimos revelam que a confiança dos investidores se manteve sólida em 2023. O interesse em moedas digitais mais consolidadas, a maior diversificação dos casos de uso e a segurança de plataformas transparentes impulsionaram a adoção contínua de criptomoedas”, aponta Gabriel Alves, Vice-Presidente Global de Produto da Bitso. A companhia alcançou um marco significativo, ultrapassando 8 milhões de usuários ao final de 2023, indicando um crescimento substancial.


Outras percepções que foram exploradas neste relatório são a utilidade que diferentes grupos demográficos encontraram nas moedas, correlacionadas, na maioria dos casos, com circunstâncias socioeconômicas específicas dos países e comparadas entre si para fornecer uma visão geral do ambiente na América Latina.


Brasil: diversidade e crescimento expressivo


A América Latina emerge como uma região líder na adoção de criptomoedas em todo o mundo, com países como Brasil, Argentina e México, entre os 20 primeiros, globalmente, segundo a Chainalysis. Diante dos desafios de desbancarização e desigualdade no acesso aos serviços financeiros, a região demonstra uma forte propensão à adoção tecnológica.


O Brasil, em particular, destaca-se com um crescimento anual de 31% no número de usuários desses ativos digitais. Como o primeiro na América Latina e o nono no mundo em adoção de cripto, o país apresenta uma diversidade notável em seu portfólio de investimentos, com destaque para Bitcoin, stablecoins, altcoins e memecoins.


O Bitcoin permanece como a criptomoeda preferida na América Latina e globalmente, representando 53% das carteiras de cripto na região. Enquanto as stablecoins ganham popularidade na Argentina e na Colômbia, o Brasil se destaca por sua diversidade de investimentos, incluindo altcoins e memecoins.


O interesse por essas moedas no país é, particularmente, marcante, com 17% do total de investimentos em altcoins, incluindo uma propensão significativa para Shiba. Além disso, o país abriga uma comunidade ativa de usuários de memecoins, refletindo a conexão entre o uso de plataformas de mídia social e o interesse nessas criptomoedas.


Mulheres em cripto: avanços notáveis


Embora, historicamente, dominado por homens, o setor de criptomoedas na América Latina está testemunhando um aumento na participação das mulheres, com exemplos significativos no Brasil e na Colômbia.  


A adoção de cripto pelo público feminino aumenta ainda mais de acordo com a faixa etária. O relatório da Bitso aponta taxas notáveis de 41% entre 55 e 64 anos e 43% para 65 anos ou mais. Isso sugere uma conexão entre a idade avançada e a capacidade das mulheres de adquirir criptomoedas, possivelmente, ligada à busca tardia por independência financeira em comparação com os homens.


Criptomoedas na América Latina: superando desafios e expandindo horizontes


A América Latina é uma região entusiasmada quando se trata de criptomoedas, sendo uma das primeiras a adotar a tecnologia e um lugar onde uma gama diversificada de casos de uso está sendo explorada, como resposta aos desafios financeiros enfrentados por cada país. Usar, comercializar e armazenar critpo é cada vez mais comum na região, devido à instabilidade econômica horizontal e constante, às altas taxas de inflação e à desvalorização da moeda fiduciária que incentiva os cidadãos a "viver em criptomoedas". 


Por fim, a inclusão financeira ainda é um problema, e as moedas digitais podem ajudar a resolvê-lo com opções acessíveis para investir, economizar e preservar o valor do dinheiro e criar patrimônio, por meio de produtos que têm o potencial de mudar a vida das pessoas e promover um sistema financeiro mais acessível e justo.

 

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