A quantidade de dados disponíveis nas mais diferentes plataformas cresce em larga escala e, não resta dúvida, continuará sendo a tendência no futuro. Com o volume em constante crescimento, a rapidez de acesso a estas informações também precisa avançar na mesma velocidade. No mercado financeiro, especificamente, com open banking, novas instituições de pagamentos e bancos digitais, os dados disponíveis cresceram - e continuarão crescendo - exponencialmente. A grande questão deste novo cenário é: como tratar e o que utilizar desse mar de informação? E engana-se quem acredita que este desafio envolve apenas as áreas de tecnologia, Não! O conhecimento e os objetivos das áreas de negócio são fundamentais para uma boa utilização destas informações. Do lado técnico, os sistemas de informação hoje precisam estar preparados para suportar esta quantidade imensa de dados, que chegam de diferentes fontes. Quando falamos de um sistema criado com uma arquitetura monolítica, uma mudança que pode proporcionar inúmeros benefícios no que se refere à capacidade é a migração para um modelo distribuído. Resumidamente, como o próprio nome diz, um sistema como este distribui diversas rotinas, permitindo o processamento simultâneo para posterior integração para o usuário. Devido a sua arquitetura escalável, os sistemas distribuídos se propõem a processar maiores volumes de informações, mantendo sempre a confiabilidade dos dados processados. Garantir o processamento da alta volumetria já se mostra um grande desafio, porém, quando falamos em atender as necessidades gerenciais, as preocupações são mais amplas e profundas. Os sistemas precisam estar preparados para tratar a informação e separar o que é realmente útil e que ajudará a identificar oportunidades de negócios e, consequentemente, dará suporte à tomada de decisão. Ou seja, além de trazer milhões de linhas, os sistemas precisam ajudar a transformar estes dados em informação relevante, em um tempo aceitável, com total confiabilidade e garantindo que não haja perda de dados importantes na hora de tomar uma decisão. Como conseguir esta performance? A resposta está no conhecimento sobre o negócio, desde a operação até as normas e toda a legislação que o rege. Em meados de abril deste ano, o Banco Central também definiu que as IPs precisarão atender alguns requisitos relacionados ao acordo de Basileia, até então exigido dos bancos. As novas regras envolvem as instituições de pagamento que hoje operam grandes volumes de transações. Nestas mudanças, as IPs precisam calcular e entregar uma série de informações ao Banco Central. E é exatamente neste ponto que o conhecimento específico se torna tão essencial e certeiro. Com o volume crescente de dados gerado por essas instituições, os sistemas que gerenciam as operações, sejam sistemas desenvolvidos internamente ou de terceiros, precisam ser capazes de processar e suportar este crescimento, sendo esta a questão técnica. Certamente, os dados necessários estão disponíveis na base de informações dos sistemas das IPs. A dificuldade está em saber exatamente o que é necessário, onde encontrar estas informações e como encaminhá-la no tempo e formato demandado. A falta de conhecimento específico pode demandar milhares de horas de trabalho da equipe técnica, investimentos financeiros além dos previstos e, no pior dos cenários, envios de documentos fora da especificação necessária, gerando retrabalho interno. As IPs ainda têm tempo para buscar especialistas para ajudar a minerar dados e se preparar para cumprir as exigências do BC com excelência. Assim como elas, outros setores também enfrentam desafios semelhantes. A saída está na busca por conhecimento. Se os modelos distribuídos podem ajudar na velocidade do processamento, investir em conhecimentos específicos é a peça-chave para identificar informações relevantes de forma muito mais rápida e eficiente. Conteúdo produzido por Abner Gomes, Gerente de Pesquisa e Desenvolvimento na LUZ Soluções Financeiras Sobre a LUZ Soluções Financeiras
Há mais de 20 anos no mercado e com mais de 130 colaboradores, a LUZ desenvolve soluções para gestão de risco, consultoria especializada e governança corporativa. Com um time dedicado a pesquisar e desenvolver soluções inovadoras, a LUZ tem como objetivo ajudar as instituições a controlarem seus investimentos e riscos de forma eficiente, com segurança e transparência. Entre as unidades de negócio, a empresa possui o MITRA – principal solução front to back do mercado financeiro; Consultoria para o mercado financeiro e pessoa física; e Soluções de Renda Fixa, disponibilizadas em um marketplace, tais como a POP BR, precificadora de ativos ilíquidos e a POP Trade, plataforma de negociação. Para mais informações: www.luz-ef.com ou contato@luz-ef.com.
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