Mercado global de fintechs deve crescer 23% ao ano até 2028, aponta pesquisa
- Fincatch

- 25 de jun.
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Soluções como Banking as a Service (BAAS) e Open Finance estão redesenhando os contornos do setor bancário, ao permitir que empresas que não pertencem ao segmento financeiro passem a oferecer serviços como contas digitais, crédito e meios de pagamento.
Essa transformação é impulsionada pela integração de APIs, que conectam dados bancários a aplicativos de delivery, marketplaces, redes varejistas e plataformas de serviços. A expectativa é que, já em 2025, aplicativos com funcionalidades financeiras integradas se tornem padrão entre empresas de diversos setores, impactando desde o relacionamento com o consumidor até os modelos de monetização adotados.
Segundo a consultoria Allied Market Research, o mercado global de fintechs deve crescer 23% ao ano até 2028, reflexo direto dessa expansão. “Estamos diante de um novo ciclo financeiro, em que qualquer empresa pode se tornar uma provedora de soluções bancárias. O BAAS permite que marcas diversifiquem sua receita e aumentem a retenção de clientes com experiências personalizadas e integradas”, afirma Rafael Franco, CEO da Alphacode, empresa especializada no desenvolvimento de aplicativos financeiros e plataformas digitais sob medida.
O Banking as a Service é uma arquitetura tecnológica que possibilita a oferta de produtos bancários por meio de APIs fornecidas por instituições reguladas. Isso significa que uma rede de farmácias, por exemplo, pode disponibilizar uma conta digital ao cliente, sem ser um banco e sem passar pelos processos regulatórios complexos exigidos às instituições financeiras tradicionais. Com a adesão ao BAAS, essas empresas ampliam seus serviços, retêm clientes dentro de seus próprios ecossistemas e exploram novas fontes de receita.
Além disso, o Open Finance, já regulamentado no Brasil pelo Banco Central, permite o compartilhamento de dados financeiros entre instituições com o consentimento do usuário. A junção desses dados com o uso de carteiras digitais como Apple Pay e Google Pay tem elevado a agilidade e a conveniência das operações. Vale ressaltar que, de acordo com a McKinsey, consumidores que usam carteiras digitais gastam, em média, 30% mais do que os que usam dinheiro físico. Isso mostra o impacto direto que a personalização e a conveniência exercem sobre o comportamento de consumo.
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