Z.ro Bank lança vertical Digital Assets para processar US$ 20 bi em pagamentos internacionais até 2030
- Fincatch
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O Z.ro Bank anunciou a criação do Z.ro Digital Assets, nova unidade de negócios responsável por transferências e pagamentos internacionais. A vertical nasce com a meta de processar US$ 20 bilhões em pagamentos crossborder até 2030.
O Z.ro Digital Assets operará em sinergia com o Z.ro International, área do grupo dedicada à coleta local na América Latina. Juntas, as duas estruturas reforçam a estratégia do banco digital oferecendo rotas internacionais mais rápidas, mais baratas e menos complexas para grandes empresas que atuam globalmente.
A nova unidade será liderada por Sérgio Massa, profissional com mais de 15 anos de experiência em tecnologia, operações e negócios internacionais, incluindo quase uma década dedicada ao universo cripto. O CEO do Z.ro Digital Assets estará à frente de toda a operação crossborder, com foco exclusivo em movimentar fundos de clientes para fora dos países de atuação do banco de forma mais eficiente, previsível e com menor custo.
“No crossborder, cada minuto custa dinheiro. O que fizemos foi usar tecnologia para encurtar caminhos, reduzir intermediários e entregar previsibilidade. A América Latina precisa de rotas internacionais que funcionem de forma simples e segura. E é exatamente isso que estamos oferecendo”, afirma Massa.
Diferentemente de concorrentes que dependem de parceiros externos para acessar stablecoins, o Z.ro Bank opera uma infraestrutura totalmente sua. Essa abordagem elimina camadas de intermediação e reduz pontos de fricção ao longo da jornada de liquidação.
Segundo Rafael Lavezzo, CEO do Z.ro International, essa integração entre as duas verticais fortalece a entrega ao cliente. “A combinação entre Z.ro International e Z.ro Digital Assets forma uma cadeia única, completa e preparada para escala global. Nosso foco não é apenas processar pagamentos, mas impulsionar a receita dos nossos clientes, oferecendo rotas mais baratas e mais rápidas que fortalecem seus negócios”, reforçou Lavezzo.
Segundo Massa, a infraestrutura do Z.ro Bank cria novas rotas de pagamento entre a América Latina e regiões como Europa, Estados Unidos e Ásia. O modelo reduz a dependência de sistemas tradicionais, que envolvem mais de 11 mil instituições financeiras. O executivo destaca ainda que as transações liquidadas via cripto podem ser até 50% mais baratas do que as realizadas pela rede bancária convencional.
O mercado de pagamentos crossborder envolvendo a América Latina deve ultrapassar US$ 1 trilhão até 2030, segundo projeções internacionais. Nesse cenário, a meta de US$ 20 bilhões posiciona o Z.ro Digital Assets como um dos novos protagonistas na conexão financeira entre a América Latina e os principais mercados globais.
Hub financeiro na Suíça
Como parte da estratégia global, o Z.ro Bank estruturou uma base operacional na Suíça, escolhida por sua segurança jurídica e regulatória para custódia e movimentação de ativos digitais. Na América Latina, a expansão atual concentra-se na Argentina, Chile e Peru, com entrada no México prevista para os próximos meses.
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