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O câmbio do futuro é programável: como as stablecoins permitem automação nas operações internacionais

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As stablecoins marcam uma nova etapa na digitalização dos pagamentos internacionais. Em 2025, o mercado brasileiro movimentou R$ 74 bilhões em moedas digitais lastreadas em dólar, um aumento de R$ 21 bilhões em relação a 2024, segundo dados da Biscoint. Além de permitir transferências instantâneas, essa infraestrutura financeira viabiliza a programação de transações automáticas com base em regras de negócio específicas de cada operação.


Na prática, uma empresa pode definir que um pagamento seja executado automaticamente quando o dólar atingir determinada cotação, quando uma carga for recebida ou no vencimento de uma fatura. Esse modelo oferece controle total sobre a movimentação financeira, ao mesmo tempo em que elimina etapas manuais e intermediários — algo inviável nos modelos bancários tradicionais. 


“Estamos entrando em um novo patamar de automação, no qual as regras de negócio passam a determinar quando e como o dinheiro se movimenta”, afirma Sofia Düesberg, General Manager da Conduit no Brasil. “Companhias que operam globalmente enfrentam processos de câmbio complexos e onerosos. Com as stablecoins, é possível criar fluxos automatizados que acompanham o ritmo das operações e reduzem custos de forma significativa”.


Soluções como o PIX transformaram a velocidade dos pagamentos no Brasil, mas ainda não permitem vincular a execução de uma transação a um evento específico. Já os bancos convencionais continuam dependentes de processos manuais e horários comerciais, limitando a criação de fluxos financeiros automatizados.


Essa possibilidade de programar transações com moedas digitais também abre espaço para integrações inteligentes com sistemas corporativos, como ERPs e plataformas logísticas, permitindo que o dinheiro reaja em tempo real a eventos do mundo físico e digital. Isso viabiliza um ecossistema financeiro mais dinâmico, em que pagamentos, recebimentos e liquidações se tornam parte natural da operação de negócios, e não apenas uma etapa posterior.


Segundo Düesberg, essa programabilidade traz previsibilidade e transparência, oferecendo às empresas visibilidade completa de cada etapa, com liquidação instantânea e rastreabilidade total. “Esse novo paradigma reduz riscos operacionais, melhora a eficiência de ponta a ponta e permite que empresas brasileiras se integrem ao fluxo global com mais autonomia e agilidade”, finaliza.

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