O PIX acaba de completar dois anos com alta adesão do público e grande potencial de desenvolvimento, o que possibilita ao mercado brasileiro experimentar diferentes formas de pagamentos digitais. Desde sua estreia, em novembro de 2020, o meio de pagamento eletrônico instantâneo e gratuito viu seu volume de operações ao mês crescer mais de 28 vezes, alcançando quase 1 trilhão de reais em agosto deste ano — o mês de estreia fechou com R$ 35 bilhões. Diante desse cenário, empresas de tecnologia têm investido em inovações, a fim de aprimorarem a gestão dos recursos das empresas. Foi assim que a VOLL desenvolveu um recurso inédito quando se trata de pagamento digital para gestão de despesas corporativas: o VOLL Pay.
Lançada em meados de outubro, a solução, desenvolvida com tecnologia de ponta, oferece segurança e autonomia para o colaborador, enquanto garante agilidade e economia para as empresas ao reduzir custos a partir da otimização de processos que vão do pagamento à prestação de contas. “Por meio do VOLL Pay, o colaborador da empresa que precisar contratar um serviço ou comprar um produto, esteja ele ou não em viagem, não precisará realizar pedidos de adiantamento de valores, e nem se preocupar com o reembolso de suas despesas. Os pagamentos serão feitos de forma digital, a partir de valor pré-determinado por seu gestor para cada tipo de despesa, gerando dados unificados daquela transação”, explica Eduardo Vasconcellos, cofundador e diretor financeiro da VOLL, especialista no desenvolvimento de tecnologias para gestão de viagens e mobilidade corporativa que atende atualmente mais de 400 mil usuários de companhias como Itaú, McDonald's, Cargill e Vivo.
Essa novidade é uma tendência do mercado de pagamentos digitais que cresce em ritmo acelerado. De acordo com um estudo da PwC e da Strategy&, o volume de pagamentos digitais no mundo deve aumentar em mais de 80% até 2025, com as transações passando de cerca de um trilhão para quase 1,9 trilhão por ano. Até 2030, o total deve quase triplicar. O especialista Valter Pinheiro, head de pagamentos digitais do Itaú BBA, reforça essa tendência. “Hoje, podemos dizer que 40% das famílias a partir da classe C e acima que entram em plataformas para fazer compra, não voltam ao varejo tradicional, sejam itens de supermercado ou roupas, por exemplo”, diz.
Para ele, as pessoas estão muito mais propensas ao pagamento digital atualmente, devido, entre outros fatores, à familiaridade com o uso do PIX. Se antes 85% das transações financeiras estavam concentradas nos cinco maiores bancos do país, hoje eles ocupam 50% do mercado. Desta forma, a experiência muda e a jornada torna-se melhor para o cliente, pois tem mais fluidez.
“Minha estimativa para o mercado, baseado em dados e cálculos pessoais, é de que, até 2026, 50% dos pagamentos digitais no Brasil serão feitos via PIX”, disse durante o Travel Connect 2022, que aconteceu em São Paulo em meados de outubro. Há grande potencial de capturar oportunidades por meio do pagamento instantâneo que já tem quase 500 milhões de chaves cadastradas e 70% das transferências no país feitas via PIX, atualmente.
As transações corporativas seguem o mesmo fluxo a partir da conscientização do público no geral em torno da segurança dos pagamentos digitais. “A revolução já aconteceu, não há mais como voltar atrás e ninguém quer, afinal a praticidade e a transparência dos processos facilitam a rotina dos colaboradores, enquanto geram também economia para as empresas”, afirma Eduardo.
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