Relatório aponta que Bitcoin deixa de ser tabu e ganha espaço em portfólios conservadores
- Fincatch
- há 14 minutos
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Durante anos, o Bitcoin foi visto como um ativo exclusivo de investidores arrojados, mas esse cenário está mudando rapidamente. É o que aponta o mais novo relatório da Bipa, plataforma de vanguarda que integra Bitcoin, dólar digital e real em uma única conta bancária. Intitulado Quem deve investir em Bitcoin?, o documento traz uma análise robusta que vai na contramão do senso comum: o maior risco que um investidor pode correr hoje não é se expor ao Bitcoin – e sim ignorá-lo completamente.
“Ainda enfrentamos uma lacuna significativa de informação quando o assunto é Bitcoin. Muitos brasileiros — e até investidores experientes — ainda associam o ativo a apostas ou perfis extremamente arrojados, sem compreender seu papel estratégico dentro de uma carteira bem estruturada. Nosso objetivo com esse estudo é justamente promover uma mudança de paradigma: mostrar que, com conhecimento e responsabilidade, o Bitcoin pode ser uma ferramenta legítima de proteção patrimonial, acessível até mesmo aos perfis mais conservadores.” comenta Caio Leta, Head de Pesquisa da BIPA.
Com dados históricos, simulações e comparações entre diferentes tipos de portfólios, o estudo revela como até mesmo alocações mínimas – entre 1% e 2% do capital – podem transformar os resultados a longo prazo. E, mesmo em cenários extremos em que o Bitcoin vá a zero, os danos ao patrimônio são limitados, enquanto o potencial de valorização, quando bem aproveitado, pode ser exponencial.
O maior erro pode ser não ter exposição alguma
Um dos destaques do relatório é a comparação entre dois portfólios: um 100% em CDI (considerado conservador), e outro com 98% em CDI e 2% em Bitcoin. Ao longo de dez anos, o segundo apresentou um retorno 481,65% superior ao primeiro, mesmo enfrentando quedas acentuadas da criptomoeda em momentos pontuais. Em outro cenário, mesmo simulando que o Bitcoin fosse a zero, a perda final no portfólio foi inferior a 2%, demonstrando a assimetria de risco e retorno favorável à inclusão do ativo.
“A pergunta que todo investidor deveria se fazer hoje não é mais ‘será que eu devo investir em Bitcoin?’, mas sim ‘qual a melhor forma de me expor a ele com segurança e estratégia’. No fim do dia, o maior risco talvez seja simplesmente ficar de fora”, afirma Luiz Parreira, CEO da Bipa.
Além disso, o relatório reforça que o Bitcoin é descorrelacionado de ativos tradicionais – uma característica que o torna atrativo inclusive para momentos de instabilidade econômica. A baixa correlação com o S&P 500, por exemplo, é comparável à do ouro, funcionando como um possível hedge contra crises e desvalorizações do mercado financeiro.
Parreira também explica que o papel do Bitcoin é especialmente relevante no contexto brasileiro, historicamente marcado por instabilidades monetárias, congelamentos de ativos e perda de poder de compra. “Com oferta limitada, cotação atrelada ao dólar e operando fora do sistema bancário tradicional, o Bitcoin é uma reserva de valor moderna – inclusive com proteção contra medidas extremas como confiscos governamentais”, conclui.
Para saber mais informações sobre o relatório, acesse o site oficial da Bipa.