Uso de Stablecoins cresce 160% no Brasil e ganha força com novo IOF
- Fincatch
- há 24 minutos
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A adoção das stablecoins, moedas digitais pareadas ao dólar, como USDT e USDC, ganhou tração entre brasileiros em 2025. Dados do Bitybank, criptoBanco brasileiro que integra serviços de conta digital com negociação de criptomoedas, revelam que o volume de negociações desses ativos cresceu mais de 160% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2024. O movimento reflete uma busca crescente por moedas fortes e meios mais ágeis de transferir valores internacionalmente.
Com a recente alteração na cobrança do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), o apelo das stablecoins se intensificou. Agora, operações com esses criptoativos oferecem não apenas praticidade, mas também redução de custos já que o novo imposto não incide diretamente sobre elas. Para muitas empresas, isso pode representar uma economia de até dez vezes em relação aos modelos tradicionais.
A diferença de agilidade também é expressiva: enquanto remessas feitas por bancos convencionais podem levar até dois dias úteis, transferências com stablecoins são concluídas em minutos. O impacto é direto nos custos operacionais, especialmente em setores que dependem da liberação rápida de capital. “Esse aumento do IOF irá impactar diretamente o pequeno e médio empreendedor, freelancers, turistas e qualquer cidadão que precise pagar ou receber do exterior. Este movimento do governo impulsiona a adoção de outras alternativas, como stablecoins, que acabam se tornando cada vez mais atrativas pela sua eficiência e baixo custo”, afirma Ney Pimenta, CEO do Bitybank.
A empresa acelerou o lançamento de soluções para atender essa nova demanda. Entre os produtos, estão um cartão de crédito que permite pagamentos diretamente com dólar digital e um sistema que compara preços de USDT e USDC em diversas plataformas para garantir a melhor oferta. “Estamos preparados para atender desde o usuário individual até corporações com grandes demandas”, completa Ton Marques, líder de produtos do Bitybank.
Para Bárbara Rocha, diretora de marketing do Bitybank, os criptoativos superaram o status de aposta especulativa. “Hoje, são ferramentas reais de proteção patrimonial e liberdade financeira. Nossa missão é transformar a criptoeconomia em algo simples, seguro e acessível para o cotidiano do brasileiro.”
Enquanto o cenário regulatório avança e a adesão se amplia, o que se desenha é uma nova mentalidade financeira: mais digital, mais internacionalizada e cada vez menos dependente de fronteiras ou de tarifas bancárias.