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- PagBank é destaque entre as maiores empresas de serviços financeiros do Brasil
O PagBank , banco digital completo em serviços financeiros e meios de pagamentos e um dos principais bancos digitais do Brasil, acaba de ser reconhecido como uma das 1000 Maiores Empresas do Brasil, ranking elaborado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) em parceria com a Serasa Experian e publicado pelo jornal Valor Econômico . Na categoria Serviços Financeiros, o banco digital alcançou a liderança em Receita Líquida e em Cobertura de Juros (EBITDA sobre Despesas Financeiras). Também ficou em 2º lugar em Evolução da Receita Líquida e está entre as 5 maiores empresas de Serviços Financeiros. “Estar entre as maiores empresas do país reforça que o nosso consistente crescimento tem sido fundamentado por uma relação de proximidade e confiança com nossos clientes, parceiros e acionistas. Nosso compromisso é seguir ampliando o acesso aos serviços financeiros de qualidade, posicionando o PagBank como uma das principais empresas do setor”, afirma Alexandre Magnani, CEO do PagBank. O Banco digital integra o ranking desde 2020, ocupando posições de prestígio e consolidando sua imagem como uma das companhias mais importantes do país. Seu crescimento sustentável e os investimentos em tecnologia e segurança, refletem a solidez e a dedicação em ser o maior facilitador financeiro de pessoas e negócios. Com mais de 33 milhões de clientes em todo país, o PagBank tem direcionado esforços para a inclusão financeira de pequenos empreendedores e consumidores que buscam alternativas digitais acessíveis e seguras. Oferece ferramentas para vendas presenciais e online (como maquininhas de cartão; Tap On – que transforma o celular em uma maquininha com o app PagBank; link de pagamento; opções de checkout para ecommerces; entre outros), conta digital completa para pessoa física e pessoa jurídica, além de funcionalidades que contribuem para gestão financeira, como Folha de Pagamentos. No PagBank, o cartão de crédito tem limite garantido e os investimentos se tornam limite para o próprio cartão, potencializando os ganhos dos clientes. Para saber mais sobre os produtos PagBank, clique aqui .
- Reconhecimento facial: a nova fronteira de segurança em meio aos desafios dos Deepfakes
Com o avanço das tecnologias em ritmo acelerado, o reconhecimento facial tornou-se uma ferramenta valiosa para garantir transações seguras e eficientes em diversos setores. No entanto, neste cenário de inovação, surge um desafio significativo: a ameaça dos deepfakes. A capacidade dos deepfakes de imitar e falsificar identidades compromete diretamente a eficácia do reconhecimento facial, minando a confiança do público e colocando em risco a segurança de dados sensíveis. De acordo Ricardo Fritsche, Chief Technology Officer da Payface , empresa líder de pagamentos por reconhecimento facial, os desafios para combater este tipo de crime são extremamente complexos, dada a constante melhoria na geração desses conteúdos falsos e a crescente qualidade das imagens e vídeos gerados. “A habilidade da inteligência artificial em reproduzir precisamente características do rosto torna a detecção por sistemas de verificação de vivacidade ainda mais enigmática. Além disso, as técnicas de injeção de imagem representam um desafio complementar, com a possibilidade de manipular aplicativos, memória e canais seguros de comunicação para inserir figuras falsas”, explica Fritsche. Em resposta a esse desafio iminente, a Payface desenvolveu uma tecnologia pioneira que incorpora múltiplas camadas de segurança, visando garantir a integridade do sistema de detecção de vida. Seu SDK, amplamente utilizado em diversas integrações, emprega técnicas sofisticadas, incluindo ofuscação de código, detecção de simuladores e câmeras virtuais, monitoramento em tempo real da memória, além de verificar a legitimidade dos aplicativos instalados e a autenticidade dos dispositivos móveis. Adicionalmente, a empresa implementa robustas medidas de criptografía para proteger o protocolo de comunicação. “A eficácia da tecnologia de detecção de vida da Payface é comprovada pelos rigorosos padrões da ISO-30107-3, demonstrando alta resistência a ataques de apresentação, como uso de fotos impressas, telas exibindo imagens ou vídeos, e até mesmo máscaras de silicone”. Fritsche também enfatiza que os usuários precisam estar atentos à segurança dos aplicativos que utilizam, especialmente em serviços de pagamento, para garantir a proteção contra deepfakes e possíveis fraudes. “A Payface se destaca ao oferecer uma solução de pagamento que não apenas aborda as vulnerabilidades existentes, mas também antecipa e se adapta às futuras ameaças. E, claro, sem comprometer a experiência impactante do cliente”.
- Asaas Connect chega à 3ª edição com principais nomes do mercado e ação inédita com Shark Tank Brasil
O Asaas , uma das principais plataformas financeiras para negócios no Brasil, anuncia a terceira edição do Asaas Connect, seu evento proprietário que promove conteúdo e networking voltado a empresas em busca de crescimento por meio da tecnologia, gestão e inovação.A edição deste ano acontece no dia 9 de outubro, no Transamérica Expo Center, em São Paulo, com expectativa de reunir 3 mil participantes, entre executivos, empreendedores, profissionais de tecnologia e finanças e líderes empresariais. Com uma programação imersiva, a proposta do Asaas Connect este ano é fomentar um ecossistema cada vez mais inovador e colaborativo. A programação traz conteúdos inspiracionais e práticos, com foco em performance, desenvolvimento e planejamento estratégico. Com painéis práticos, troca de experiências e oportunidades reais de conexão, o objetivo do evento é inspirar e provocar transformações no público. Ação exclusiva com Shark Tank Brasil Como grande novidade desta edição, o Asaas firmou uma parceria exclusiva com o Shark Tank Brasil para a gravação ao vivo de um episódio especial durante o evento. A sessão contará com pitchs reais de empreendedores, avaliados pelos investidores do programa - os famosos “sharks” - que poderão fechar negócios em tempo real, diante do público presente. A iniciativa promete oferecer uma imersão inédita no universo dos investimentos e da tomada de decisão empresarial. O Shark Tank Brasil conta com um elenco fixo formado por alguns dos principais investidores e formadores de opinião do país: Carol Paiffer, José Carlos Semenzato, Monique Evelle e Sergio Zimerman, além do retorno de Caito Maia, fundador da Chilli Beans. O episódio gravado no Asaas Connect irá ao ar na 10ª temporada do Shark Tank Brasil, com estreia marcada para o dia 22 de setembro, em acesso antecipado no canal oficial do programa no YouTube . No decorrer do Asaas Connect, que acontecerá das 9h30 às 19h , o jornalista Evaristo Costa, garoto-propaganda da marca, assume o papel de host do evento, conduzindo as atrações ao longo do dia. O evento também contará com nomes de peso nas áreas de negócios e tecnologia, como: Guilherme Benchimol, fundador e presidente do Conselho de Administração da XP Inc. Nath Finanças, referência em educação financeira acessível; Luís Gustavo Ribeiro, gerente de comunidades do LinkedIn; e Eduardo Vieira, comunicador e sócio do SoftBank. Com foco em inspiração e superação, o evento também receberá a atleta Daiane dos Santos e a bi-campeã olímpica Fabi Alvim, que compartilharão suas trajetórias de alto desempenho dentro e fora do esporte. “Chegamos à terceira edição do Asaas Connect com o objetivo de não só atualizar líderes e empresários das tendências de mercado, mas em também inspirá-los a levar seus negócios mais longe, conectando-se com histórias de profissionais que já trilharam trajetórias de sucesso”, comenta Júnior Beltrão, Diretor de Receitas do Asaas. “Este ano, teremos ainda a gravação ao vivo de um episódio do Shark Tank Brasil, com decisões sendo tomadas ali, diante do público - uma oportunidade única de aprendizado”, afirma. Mais de 30 expositores já estão confirmados para o evento, representando diversas áreas de especialização. Para incentivar o debate e a troca de conhecimento, o Asaas Connect deste ano contará com três palcos: o Palco Connect , que trará os principais palestrantes e conteúdos sobre tecnologia, finanças e empreendedorismo; o Palco Deploy , focado em cases de sucesso e novas tecnologias de mercado; e o Speed Talking , um espaço interativo para debates com grandes nomes do setor. Entre as ativações confirmadas estão a Feira de Negócios, com presença dos patrocinadores masters Veri e Leads2b e marcas relevantes como Caju, ClearSale e PipeRun; área VIP para convidados; happy hour com o time Red Bull Bragantino; dinâmicas com microfone aberto; além de lounges interativos e outras experiências que prometem engajar o público e tornar o evento ainda mais completo. Asaas em voos ainda mais altos O evento chega em um momento importante para o Asaas, que recentemente comemorou 15 anos de operação e vive uma fase de forte expansão. Com mais de 220 mil clientes ativos e R$500 milhões em receita recorrente anual (ARR), a fintech se consolidou como uma das principais plataformas de gestão financeira para negócios no Brasil. “O Asaas nasceu para simplificar a gestão financeira dos donos de negócios no Brasil. Hoje, oferecemos uma plataforma completa que vai muito além da emissão de boletos, com soluções como conta digital, cartão corporativo, crédito e antecipação de recebíveis”, afirma Júnior. “Com mais de R$1 bilhão em investimentos captados e o maior aporte da América Latina no último ano, estamos preparados para dar os próximos passos e alcançar R$1 bilhão em receita anual até 2026, com crescimento sustentável e guiado por tecnologia”, conclui. Para mais informações sobre a programação completa do evento, tirar dúvidas e comprar seu ingresso, acesse o site oficial do Asaas Connect: www.asaasconnect.com.br/
- Um em cada três brasileiros das classes A e B já tem conta em moeda estrangeira
As contas em moeda estrangeira ganharam espaço entre os brasileiros nos últimos três anos. Os resultados da mais recente pesquisa encomendada pelo C6 Bank à Ipsos-Ipec mostram que 31% dos entrevistados das classes A e B mantêm uma conta com saldo em moeda estrangeira (dólar ou em euro, por exemplo). Em 2022, quando o levantamento foi realizado pela primeira vez, o percentual era de 12%. O aumento de 19 pontos percentuais na parcela de brasileiros de alta renda que passaram a ter uma conta em moeda estrangeira reflete uma mudança no mercado e no comportamento da população. Ao considerar apenas a classe A, o avanço é ainda maior no período – de 21% para 45%. Nos últimos anos, as chamadas contas globais deixaram de ser um privilégio restrito a grandes investidores e empresas para se tornarem uma opção cada vez mais acessível. O avanço foi impulsionado pela digitalização dos serviços financeiros, pela ampliação da concorrência e por mudanças regulatórias que simplificaram a oferta desses produtos. Hoje, é possível abrir e movimentar contas em diferentes moedas de forma rápida e com tarifas mais competitivas. A facilidade atrai principalmente pessoas com idade entre 25 e 34 anos. Nessa faixa etária, a adesão à conta global é de 41%. Entre os brasileiros das classes A e B que possuem contas globais, os objetivos de uso desse serviço são variados: gastar em viagens ao exterior (36%), investir em ativos estrangeiros (33%), juntar dinheiro para viagens futuras (33%) e economizar (30%). Contas globais, em geral, têm custos mais baixos em comparação a outras opções, como o cartão de crédito. Questionados a respeito do aumento recente na alíquota do IOF sobre operações de câmbio, 79% dos entrevistados disseram estar a par das mudanças. Entre os que sabem da mudança e possuem conta global, metade afirmou que considera mudar os planos de uso da conta por causa do imposto. Outros 36% afirmaram que não mudariam os planos de uso e 14% disseram não ter entendido o impacto da medida sobre a conta com saldo em moeda estrangeira. A pesquisa C6 Bank/Ipsos-Ipec ouviu, de forma online, 1.000 brasileiros a partir de 16 anos de idade das classes A e B de todas as regiões do Brasil, entre os dias 16 e 23 de julho de 2025. A margem de erro é de três pontos percentuais.
- Veja a lição aprendida com o ciberataque que transformou centenas de transações via PIX em criptomoedas
O ataque cibernético de grande porte que atingiu recentemente a C&M Software — empresa brasileira responsável por serviços financeiros essenciais — e resultou no desvio de fundos de pelo menos seis instituições do setor nos deixou lições preciosas sobre a importância da cibersegurança no sistema financeiro e a ousadia dos grupos criminosos. Este é considerado o maior caso de fraude cibernética na história do Brasil. O incidente, ocorrido na madrugada de 30 de junho, envolveu o acesso indevido às contas reserva para liquidação interbancária no Banco Central de pelo menos seis instituições financeiras brasileiras, permitindo que o grupo criminoso movimentasse valores expressivos que, segundo estimativas preliminares, podem variar entre R$ 800 milhões e, até, R$ 3 bilhões. O ataque, que abalou o sistema financeiro brasileiro, teria origem no uso de credenciais vazadas de um simples funcionário e envolveu mais de uma centena de transações via PIX convertidas em criptomoedas, dificultando a recuperação do dinheiro. Em resposta, a C&M Software foi desligada temporariamente do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB) e a Polícia Federal iniciou uma investigação com apoio do Banco Central, enquanto o caso também é apurado pela Polícia Civil de São Paulo. Casos dessa magnitude levantam uma série de questões, como: “onde estava a falha?” até, “o que deve ser feito para aumentar os padrões de cibersegurança em sistemas tão vitais como o PIX?”. Anchises Moraes, especialista da Apura Cyber Intelligence, empresa de relevância mundial em cibersegurança, explica em detalhes como esse tipo de evento movimenta o mundo da segurança digital e como empresas tais quais a Apura reagem a essas situações. “O primeiro passo é identificar a origem do problema para, a partir daí, entender onde estão as principais falhas nos sistemas de proteção e como mitigar essas brechas para minimizar as chances de um novo ataque”. Entendendo o passo a passo A Apura preparou um extenso relatório com quase 30 páginas sobre o incidente envolvendo a C&M Software. Com base em informações coletadas com suas ferramentas de análises, junto ao time de experts da empresa, em tempo recorde foi possível mapear o cenário sobre os principais tópicos relativos ao ataque. Assim, após entender a sequência de eventos, a empresa pôde entender as variáveis que possibilitaram o sucesso inicial dessa investida e entender os principais acontecimentos. Dessa maneira, um “mapa” do ataque foi criado. Tudo começou quando os criminosos aliciaram João Nazareno Roque, desenvolvedor júnior da C&M Software, que forneceu suas credenciais de acesso ao sistema. Não há dúvidas, entre os especialistas da Apura, que esse foi o “vetor de acesso inicial” que permitiu o golpe bilionário. A partir daí, houve o “reconhecimento e mapeamento”, com os invasores mapeando a infraestrutura da C&M e o sistema de transferências PIX e, supostamente, tendo acesso a novas credenciais de acesso, chaves privadas e certificados digitais das instituições financeiras. Assim, usando a plataforma da C&M, eles realizaram transações fraudulentas via PIX no Sistema de Pagamentos Instantâneo (SPI) em nome das instituições financeiras. O golpe foi realizado fora do horário comercial, para evitar monitoramento. Os recursos financeiros foram enviados a dezenas de contas, muitas das quais em instituições de menor porte, que geralmente possuem controles de prevenção à fraudes mais frágeis (KYC), facilitando o uso de laranjas para ocultar a origem dos fundos. Na sequência, o dinheiro foi disperso em pequenas transações e convertido em criptomoedas (USDT e Bitcoin), dificultando o rastreio. Recomendações da Apura Após mapear a “timeline” do ataque e apurar as ações das autoridades, ou seja, como foi a “caça” aos criminosos, a Apura colocou em seu relatório uma série de recomendações para que a segurança seja elevada frente à evolução do crime cibernético. As análises descritas neste relatório evidenciam que os agentes de ameaça representam um risco estratégico significativo, com potencial para causar grandes prejuízos financeiros, impactos negativos à reputação da marca e severas interrupções operacionais. “Este ataque ao sistema financeiro é inédito, por sua ousadia e por sua complexidade técnica e operacional. Ele representa um novo cenário de risco a ser considerado pelas organizações imediatamente”, completa o especialista. Como resposta a esse cenário, a Apura desenvolveu um conjunto de recomendações estratégicas para mitigação, dividido em quatro pilares essenciais, visando fortalecer a resiliência corporativa e proteger o valor do negócio: Fortalecimento Proativo das Defesas : Adoção de medidas preventivas para diminuir a superfície de ataque e dificultar o acesso inicial dos invasores. Capacidade Avançada de Detecção e Resposta : Implantação de tecnologias e processos que possibilitem identificar e conter rapidamente ameaças que consigam ultrapassar as barreiras de segurança. Inteligência Acionável de Ameaça s: Uso de inteligência para antecipar e rastrear ameaças de maneira proativa. Gestão de Riscos na Cadeia de Suprimentos : Implementação de controles rigorosos para mitigar os riscos provenientes de parceiros e fornecedores de tecnologia. “As pessoas podem achar que ‘cibersegurança’ se refere apenas a sistemas semelhantes a ‘antivírus’ ou relacionados às partes ‘tecnológicas’. Boa parte da cibersegurança também recai sobre os fatores humanos, que é onde reside muito perigo”, ressalta Anchises. “Nesse cenário, além de ações de conscientização, é necessário seguir as práticas tradicionais de gestão de identidades, segmentação de funções e, principalmente, contar com a inteligência de ameaças para conhecer os riscos e se adaptar rapidamente à novos cenários”, completa.
- Fintech meutudo relança empréstimo BPC/LOAS com taxas baixas e competitivas
A meutudo , fintech especializada em crédito consignado digital, anuncia a retomada da oferta de empréstimo consignado para beneficiários do BPC/LOAS . A modalidade havia sido pausada na fintech, mas voltou em 2025 com o objetivo de ampliar o acesso ao crédito e oferecer condições mais competitivas que os bancos tradicionais. De acordo com Josue Ma, Head de Consignado INSS na meutudo, o benefício BPC/LOAS está mais maduro, com regras mais claras de concessão e reavaliação. O amadurecimento traz mais segurança e gera condições para que a meutudo volte a conceder crédito a quem precisa e que estava sem ofertas no mercado em geral. “ A meutudo se orgulha de estar na vanguarda do mercado, lançando produtos e ferramentas que geram valor para os nossos clientes. Além de reativar o BPC/LOAS, lançamos recentemente a funcionalidade “Meu Benefício” onde o cliente consegue ver e analisar seus descontos direto do app, além de comparar taxas dos contratos de crédito consignado já existentes com oportunidades que só a meutudo pode oferecer”, explica Josue Ma. Segundo a empresa, o processo será realizado de forma 100% digital , com simulação transparente, contratação simplificada e pagamento rápido via Pix . Além disso, a meutudo reforça que não há consulta ao SPC/Serasa, tornando o produto acessível mesmo para beneficiários negativados. Com essa retomada, a meutudo reforça sua presença no mercado de crédito consignado e amplia as alternativas para beneficiários que buscam crédito eficiente e 100% digital. Quem pode fazer o empréstimo BPC/LOAS? Para fazer um consignado BPC/LOAS na meutudo é necessário: receber o Benefício de Prestação Continuada; ser o titular do benefício; possuir margem consignável disponível; estar com o benefício desbloqueado para novos empréstimos. Para mais informações, acesse https://meutudo.com.br/emprestimo-bpc-loas/ .
- Hurst Capital lança operação com ativos judiciais americanos
A Hurst Capital, maior ecossistema de ativos alternativos da América Latina, acaba de anunciar uma nova operação de investimento nos Estados Unidos. Desta vez, voltada ao mercado de indenizações por acidentes de trânsito no estado do Texas. A iniciativa oferece aos investidores brasileiros a possibilidade de aplicar recursos em ativos dolarizados com rentabilidade projetada de 25% ao ano. O investimento é baseado na aquisição indireta de direitos creditórios originados de honorários advocatícios decorrentes de indenizações pagas por seguradoras norte-americanas. Os recursos captados serão destinados ao financiamento de um portfólio de casos geridos pela Hyde Trial Tribe, escritório de advocacia sediado no Texas e especializado em litígios de lesões pessoais. O aporte mínimo exigido é de R$ 10 mil, com prazo estimado de 12 meses. A operação é classificada como judicial e envolve risco atrelado ao desempenho de seguradoras norte-americanas. A estrutura jurídica do Texas, considerada previsível e regulada, contribui para a estabilidade dos recebíveis. A Primeira Série da emissão é classificada como Sênior, o que garante prioridade no pagamento aos investidores desta tranche. Os recebíveis gerados pelos casos serão destinados integralmente à liquidação da série sênior até que a remuneração projetada seja atingida. Segundo dados do Departamento de Transporte do Texas, em 2023 foram registrados cerca de 560 mil acidentes no estado, resultando em mais de 250 mil vítimas com direito a compensação. A legislação local exige cobertura mínima de seguro por parte dos motoristas, o que inclui US$ 30 mil por pessoa para lesões corporais, US$ 60 mil por acidente para lesões corporais e US$ 25 mil por acidente para danos materiais. Coberturas adicionais, como a de motorista não segurado ou subsegurado, ampliam a previsibilidade dos recebíveis. “O modelo jurídico adotado no Texas permite que os advogados atuem com honorários entre 33% e 40% do valor da causa, cobrados apenas em caso de êxito. A Hyde Trial Tribe conduz todas as etapas do processo, desde a análise de elegibilidade até a negociação com seguradoras e eventual judicialização. Atualmente, 70% dos casos são resolvidos por meio de acordos extrajudiciais, com assertividade geral de 80%. Em casos judicializados, o escritório apresenta histórico de 100% de êxito”, explica Arthur Farache, CEO da Hurst Capital. Ele observa que a mediana dos honorários recebidos historicamente é de US$ 10 mil, em casos que ultrapassam US$ 200 mil. Cerca de 40% dos processos são liquidados em até seis meses, enquanto 80% são encerrados em até dez meses. Esses indicadores reforçam a previsibilidade do fluxo de recebíveis e a eficiência do modelo adotado. A operação é estruturada por meio da securitização de uma carteira de recebíveis originados de contratos de prestação de serviços e de empréstimo entre a HRM One Limited e a HRM One US LLC. Esta segunda atua como investidora da Hyde Trial Tribe e é responsável pelo financiamento dos leads jurídicos. Os valores das indenizações são pagos pelas seguradoras em contas fiduciárias, que funcionam como ambientes segregados e auditáveis. Os honorários advocatícios são repassados à HRM One US LLC, que realiza os pagamentos à HRM One Limited, responsável por remunerar a securitizadora. “Essa operação representa um avanço na internacionalização dos investimentos alternativos, com exposição a um mercado sólido e regulado como o dos Estados Unidos”, afirma Farache e acrescenta que o objetivo é ampliar o acesso dos investidores brasileiros a ativos dolarizados com alto grau de previsibilidade e proteção estrutural. A tese de investimento contempla mecanismos de proteção ao investidor, como a subordinação de 20% aportada pelos sócios da operação, que assumem as primeiras perdas. A razão de cobertura da operação é superior a 3x, considerando a relação entre o valor dos recebíveis e a remuneração estimada. Além disso, há provisão de perdas de 20% já incorporada ao cenário base. A estrutura permite ao investidor exposição indireta a um portfólio de casos já estruturados, com fluxo mensal de liquidação e remuneração em dólar. A operação está inserida em um mercado regulado, com volume anual superior a US$ 60 bilhões em indenizações por lesões pessoais nos Estados Unidos.
- Topaz lança Topaz Open e leva robustez do core bancário para modelo SaaS
A Topaz , uma das maiores empresas de tecnologia especializada em soluções financeiras digitais do mundo e parte do grupo Stefanini, anuncia o lançamento do Topaz Open , evolução estratégica de seu core bancário para o modelo SaaS (Software as a Service). A novidade marca um movimento decisivo da companhia para democratizar o acesso à tecnologia bancária de alta performance no Brasil, oferecendo uma alternativa mais acessível, ágil e operada pela própria Topaz às instituições financeiras, como cooperativas, fintechs e bancos digitais de pequeno e médio porte. A nova oferta, baseada em uma instância single tenant - ou seja, separada para cada cliente, com gestão compartilhada -, traz como base a mesma robustez utilizada por grandes instituições que operam milhões de contas. Com isso, o Topaz Open garante escalabilidade, segurança e disponibilidade contínua, agora com implantação em poucos meses e menor custo. “O Topaz Open surge como resposta a uma demanda crescente do mercado por soluções completas, mas mais enxutas em termos de operação e personalização. Muitos bancos e fintechs não querem apenas trocar de sistema, mas querem uma plataforma pronta para operar, com implantação rápida e gestão de infraestrutura integrada”, afirma Jorge Iglesias, CEO da Topaz. Acesso à tecnologia bancária de ponta Historicamente, o core bancário da Topaz foi adotado por instituições com grande complexidade e times robustos de tecnologia. Com o Topaz Open , a empresa passa a atender instituições com estruturas menores, que buscam eficiência operacional sem abrir mão da confiabilidade. A proposta é clara: entregar a mesma base tecnológica de alta performance, mas em uma oferta estandardizada, escalável, com gestão da própria Topaz. Isso reduz a carga operacional do cliente e viabiliza a entrada de novos players no ecossistema financeiro com uma plataforma testada, segura e pronta para escalar. “É a mesma engenharia de ponta do core bancário, com um modelo de entrada mais acessível, ideal para quem está começando ou quer crescer com solidez. E se esse cliente evoluir e quiser personalizar mais à frente, a migração é simples, pois ele já está na mesma plataforma”, complementa o executivo. Diferenciais e nova etapa para o core bancário no Brasil O Topaz Open reúne uma série de diferenciais estratégicos que o posicionam como uma solução ideal para instituições financeiras que buscam agilidade, eficiência e segurança. A solução permite implantação acelerada, com projetos que podem ser concluídos em até três meses, graças a uma estrutura pré-configurada. Toda a gestão da infraestrutura é feita pela própria Topaz, em um modelo de subscrição com SLA por disponibilidade técnica, o que reduz a necessidade de grandes times internos de tecnologia. Mesmo com um custo de entrada mais acessível, o Topaz Open mantém a mesma capacidade de escalabilidade, oferecendo também flexibilidade para o futuro, com a possibilidade de migração para um modelo mais customizado sem a necessidade de trocar de plataforma ou tecnologia. Embora a Topaz já ofereça modelos SaaS em outros países da América Latina, o lançamento do Topaz Open representa a primeira oferta nesse formato com o core banking da Topaz no mercado brasileiro. A experiência com infraestrutura, gestão e escalabilidade agora é materializada em um produto que deve acelerar a transformação digital de diversas instituições. “O futuro da tecnologia bancária está em permitir que cada instituição escolha como quer consumir inovação. A Topaz segue comprometida em entregar flexibilidade, robustez e tranquilidade operacional. O Topaz Open amplia esse leque e fortalece nosso papel como parceiro estratégico para todos os perfis de cliente”, conclui Jorge Iglesias.
- TMB lança operação de tokenização de recebíveis para ampliar crédito e reduzir custo de captação
A TMB , fintech brasileira especializada em soluções financeiras para infoprodutores, iniciou em agosto de 2025 sua primeira operação de tokenização de recebíveis. O projeto, regulado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), transforma boletos e Pix parcelados em tokens digitais negociáveis, oferecendo aos investidores pessoa física a oportunidade de aplicar em um produto de renda fixa com lastro real. Segundo o CEO e cofundador da empresa, Reinaldo Boesso , o movimento inaugura uma etapa estratégica na diversificação das fontes de funding da companhia. “ A tokenização é um passo natural para reduzir custo de captação e ampliar o crédito aos nossos clientes. Ao invés de recorrer a empréstimos bancários mais caros, conseguimos oferecer ao investidor de varejo um produto seguro, com retorno acima da média do mercado, lastreado em recebíveis regulados pela CVM ” , afirma. Para Boesso, o Brasil vive um momento de consolidação como referência global em inovação de pagamentos. “ Estamos entrando em uma nova etapa, a da tokenização de ativos. Não se trata de criptomoedas especulativas, mas da representação digital de ativos reais, títulos, recebíveis, contratos em uma infraestrutura segura, transparente e regulamentada. Esse movimento ganha ainda mais robustez com a Resolução CVM 88 e com a agenda do Banco Central voltada ao Drex, o real digital ” , explica. Na primeira emissão, a fintech estruturou R$ 10 milhões em operações tokenizadas em apenas um mês, todas em conformidade regulatória. A meta é consolidar um fundo de mais de R$ 100 milhões a partir das próximas rodadas. Como funciona a tokenização Na prática, a fintech reuniu uma carteira de R$ 10 milhões em boletos e Pix e emite tokens digitais correspondentes. Cada unidade representa uma fração desse lastro e garante remuneração fixa ao investidor no prazo contratado. Boesso explica que a segurança da operação vem do vínculo direto com ativos reais. “ Diferentemente das criptomoedas tradicionais, que não têm lastro, nossos tokens estão atrelados a recebíveis performados e fiscalizados por um órgão regulador. Isso garante previsibilidade e elimina a volatilidade que afasta muitos investidores ” , destaca. De acordo com Boesso, a tokenização fortalece dois eixos estratégicos. Para as empresas, representa uma nova forma de financiamento, com custo mais eficiente e acesso ampliado à capital. Já para os investidores, surge como alternativa de diversificação de portfólio em um ambiente digital e regulado, com ativos lastreados na economia real. “É melhor pagar uma taxa competitiva para a pessoa física que aposta na TMB do que arcar com juros e encargos bancários. Esse diferencial nos dá fôlego para oferecer mais crédito e antecipação aos infoprodutores. Em resumo, o investidor ganha retorno atrativo, as empresas acessam capital com mais eficiência e a TMB fortalece seu ecossistema ” , afirma Boesso. Em paralelo, a empresa negocia um FIDC tradicional de R$50 milhões, previsto para setembro, estruturado sobre os mesmos recebíveis de boletos e Pix. O objetivo é equilibrar a inovação da captação pulverizada com instrumentos já conhecidos do mercado institucional. “ Já rodamos a primeira emissão e estamos estruturando as próximas. A meta é chegar a R$100 milhões e consolidar esse modelo de captação inovador, que conversa tanto com a agenda da CVM quanto com o Drex, o real digital do Banco Central. Essa estruturação não inviabiliza o projeto da TMB que é captar mais de 100 milhões em fundos tradicionais ” , afirma Boesso. Impacto no cliente final Com maior volume de recursos, a fintech pretende ampliar a concessão de crédito e antecipação de recebíveis para infoprodutores com tíquete médio elevado. “O impacto direto é no cliente. Com mais funding, conseguimos liberar capital de giro, apoiar lançamentos e oferecer prazos mais competitivos. Isso significa mais vendas fechadas e mais previsibilidade para quem depende da TMB”, explica o CEO. Boesso reforça que o movimento também posiciona a empresa como pioneira. “Estamos nos preparando para um cenário em que o Banco Central vai popularizar o real digital. Quem estiver pronto para operar nesse ambiente regulado sairá na frente. A tokenização nos coloca nesse grupo de vanguarda”, conclui.
- Dia do Cliente: PIX se consolida como protagonista e transforma relação entre empresas e consumidores
No Dia do Cliente, celebrado em 15 de setembro, o Brasil enfrenta um cenário econômico desafiador que impacta diretamente o comportamento de consumo. Segundo dados do Mapa da Inadimplência da Serasa de 2025, o país conta com 74,6 milhões de pessoas endividadas, representando um aumento de 1,48% em relação ao mês anterior. Paralelamente, a pesquisa "Escolhas sob Pressão", realizada pela MindMiners revela que 57% dos brasileiros possuem algum tipo de dívida ativa, com destaque para o cartão de crédito (36%), empréstimos pessoais (19%) e contas atrasadas (15%). Em meio a esse contexto de fragilidade financeira, onde 46% dos brasileiros não possuem nenhum tipo de planejamento financeiro e apenas 29% conseguem se organizar adequadamente, segundo a MindMiners, o PIX destaca-se como uma ferramenta que tem revolucionado a forma como os consumidores realizam suas compras. Dados do Banco Central mostram que em maio de 2025, o PIX manteve liderança nos meios de pagamento no Brasil, registrando mais de 6,6 bilhões de transações e movimentando valores na casa de R$ 2,8 bilhões. O PIX tem se consolidado como um dos maiores símbolos da transformação digital no Brasil, mudando a forma como consumidores e empresas se relacionam no dia a dia. Mais do que uma resposta ao cenário econômico desafiador, a ferramenta tornou-se protagonista na jornada de consumo digital, ao lado de algoritmos de recomendação personalizada e programas de fidelidade. De acordo com outro estudo da MindMiners, 73% dos brasileiros consideram o PIX como a forma de pagamento mais utilizada. Na sequência, vem o cartão de débito (60%), cartão de crédito (53%), dinheiro (42%) e carteira digital (11%). O avanço é ainda mais evidente no e-commerce: cada vez mais varejistas têm adotado não apenas como forma de pagamento à vista, mas também em modelos inovadores, como o PIX por aproximação, PIX automático e o mais recente, o PIX parcelado, o que amplia o acesso e facilita a jornada do consumidor online. "Esse protagonismo do Pix reflete uma mudança de comportamento importante, especialmente entre os mais jovens e microempreendedores. A simplicidade da ferramenta — que dispensa maquininhas e taxas — tem sido determinante para impulsionar pequenos negócios, ampliar o acesso ao sistema bancário e estimular a digitalização da economia", destaca o diretor de Negócios da Lina Open X, Murilo Rabusky. Para o executivo, esse movimento representa um divisor de águas no relacionamento entre empresas e clientes: "Essas inovações tornam o sistema mais eficiente, seguro e acessível, tanto para consumidores quanto para empresas, e consolidam o Brasil como um dos líderes globais em inovação bancária. Ao evoluir continuamente de acordo com o comportamento do consumidor, o Pix reafirma seu papel como motor da inclusão, da inovação e da competitividade no sistema financeiro nacional", diz Murilo Rabusky. Além do impacto direto no varejo, novas empresas de tecnologia têm desenvolvido soluções que expandem o potencial do PIX em diferentes setores. "As novas tecnologias financeiras são mais do que apenas meio de pagamento, configurando-se como uma infraestrutura que abre caminho para inovação. Quando combinadas a tecnologias como a IA e análise de dados, permitem criar experiências de compra totalmente personalizadas, desde o checkout até programas de fidelidade. Isso dá ao Brasil uma vantagem competitiva enorme, mostrando como a regulação e a tecnologia podem caminhar juntas para gerar inclusão financeira e acelerar negócios", observa o especialista em tecnologia CRO da Azify, empresa integrante do Grupo Azimut que oferece infraestrutura financeira completa para empresas no Brasil , Gustavo Siuves. Com essa consolidação e a chegada de novas camadas de serviços baseados nessa tecnologia, o consumidor brasileiro ganha poder de escolha e praticidade, enquanto o mercado se fortalece com soluções mais eficientes e alinhadas às necessidades reais do público. A democratização dos meios de pagamento e a revolução no consumo A evolução do PIX representa mais do que uma simples inovação tecnológica; simboliza a democratização do acesso aos serviços financeiros em um país historicamente marcado pela exclusão bancária. Em um cenário onde milhões de brasileiros buscam alternativas para equilibrar suas finanças pessoais, a ferramenta emerge como um catalisador de mudanças estruturais, permitindo que pequenos comerciantes, empreendedores individuais e consumidores de diferentes classes sociais participem ativamente da economia digital. O impacto dessa democratização é especialmente relevante quando consideramos que 42% dos brasileiros conseguem pagar suas contas mas ficam sem sobras, enquanto 17% estão inadimplentes e 12% precisam escolher o que pagar no mês, de acordo com o estudo "Escolhas sob Pressão", da MindMiners. Neste contexto, o PIX oferece não apenas praticidade, mas também controle financeiro, permitindo transações instantâneas sem taxas adicionais e facilitando o planejamento orçamentário. Para o futuro, os especialistas apontam que a tendência é de expansão ainda maior das funcionalidades do sistema, com a implementação de novos recursos como PIX parcelado, previsto para ainda em 2025, e PIX garantia, no qual parcelas a serem recebidas poderão ser utilizadas como garantia para operações de crédito. Essas inovações não apenas consolidam a posição do país como referência em pagamentos instantâneos, mas também oferecem ao consumidor brasileiro ferramentas cada vez mais sofisticadas para navegar em um ambiente econômico desafiador com maior autonomia e eficiência financeira.
- Termos importantes para você criar sua Fintech ou Produto de Embedded Finance
Se você é empreendedor e está pensando em criar uma fintech ou adicionar uma linha de embedded finance ao seu negócio, entender como funcionam os pagamentos digitais e as estruturas bancárias é fundamental. Muitas vezes, o que diferencia uma solução bem-sucedida de uma complicada está justamente no conhecimento dos termos e processos que envolvem o dinheiro digital. Este guia oferece uma introdução prática, explicando conceitos essenciais e como eles impactam seu negócio. Por que isso importa para empreendedores Ao oferecer serviços financeiros, você precisa saber: Como o dinheiro chega e sai da sua empresa ou dos seus clientes. Quais sistemas são usados para liquidação de pagamentos (cartão, PIX, etc.) e como cada etapa impacta prazos e taxas. Como reduzir erros, fraudes e reclamações , garantindo experiência confiável para o cliente final. Para isso, vamos detalhar os principais conceitos e termos que você encontrará ao estruturar sua fintech ou serviço de embedded finance. Glossário Essencial para Criadores de Fintechs Instituição Financeira (IF) : Empresas reguladas que podem captar depósitos, conceder crédito e oferecer serviços financeiros. Ex.: bancos tradicionais. Instituição de Pagamento (IP) : Empresas que podem processar pagamentos e transferências, mas não podem captar depósitos para fins de crédito. Ex.: carteiras digitais. SCD (Sociedade de Crédito Direto) : IFs que concedem crédito direto ao consumidor. Toda SCD é uma IF, mas nem toda IF é uma SCD. SLC (Sistema de Liquidação de Cartões) : Sistema que garante que os valores de transações de cartões cheguem corretamente ao lojista ou fintech. SILOC (Sistema de Liquidação de Obrigações de Cartões) : Faz a compensação entre adquirentes, bandeiras e emissores de cartões. Essencial para fintechs que processam pagamentos. Conta Domicílio : Conta bancária de destino final onde os recursos de vendas ou transferências ficam disponíveis. Conta Alias : Uma “apelido” de conta que permite receber pagamentos sem expor dados bancários completos. Muito útil em produtos de embedded finance, simplificando o processo para clientes. Exemplo Prático para Empreendedores Imagine que você está criando uma loja digital com embedded finance : Seu cliente paga via cartão ou PIX. A transação passa pelo adquirente e pelos sistemas de liquidação ( SLC/SILOC ) até chegar à conta domiciliar da sua empresa. Você pode criar uma Conta Alias para simplificar pagamentos, evitando que o cliente precise digitar números complexos de conta. Se houver erro ou fraude, entender o fluxo permite contestar a transação rapidamente. Conclusão Para empreendedores, conhecer essas estruturas não é apenas acadêmico: é estratégico. Compreender como o dinheiro se move , quais sistemas intervêm e quais contas são usadas ajuda a reduzir custos, acelerar recebimentos e criar experiências financeiras mais seguras e intuitivas para os clientes.
- Inclusão e educação financeira redefinem a experiência bancária no Brasil
O ano de 2025 marca um momento de ruptura no setor bancário brasileiro. Os clientes passaram a enxergar os bancos principalmente como aplicativos digitais, semelhantes aos que utilizam diariamente, e não mais como instituições físicas. Essa mudança exige que os bancos redefinam seu papel, deixando de ser apenas provedores de produtos financeiros para se tornarem parceiros digitais que entregam valor de maneira contínua. Agora, as leis tradicionais de oferta e demanda, margem e retorno sobre o investimento ficam em segundo plano em relação a um novo conjunto de variáveis. Essas novas variáveis são impulsionadas pela experiência do cliente em um mundo onde os aplicativos vêm primeiro, uma mudança que varejistas e marcas de consumo já dominaram. Para prosperar, os bancos precisam seguir esse exemplo. De acordo com a Mastercard, 55% dos latino-americanos usam aplicativos móveis para abrir novas contas bancárias, o que demonstra a necessidade de uma experiência móvel totalmente ágil, responsiva e simples. No Brasil, 66% dos brasileiros usam aplicativos para fazer pagamentos e verificar saldos, de acordo com pesquisa da Ipsos. A educação financeira também está em processo de mudança, uma vez que 79% dos brasileiros não dependem mais de gerentes de agência para orientação financeira . Cerca de quatro em cada dez preferem aprender por meio de sites e aplicativos e 66% esperam receber recomendações de investimentos diretamente de seus bancos. Esses números indicam que a busca por conhecimento financeiro se tornou mais digital, exigindo novos modelos de engajamento. Abdul Assal, Head de Desenvolvimento de Negócios da Galileo Financial Technologies no Brasil e na Colômbia, explica: “Não se trata apenas de digitalizar produtos e serviços. Os clientes esperam orientação proativa e um parceiro que compreenda suas necessidades individuais. Eles querem que essa relação seja construída principalmente por meio de ferramentas digitais, sem perder a conexão humana.” A penetração dos smartphones reforça a importância dessa abordagem. Dados da DataReportal mostram que, no início de 2025, havia um total de 217 milhões de conexões móveis celulares ativas no Brasil , o que equivale a 102% da população total. Além disso, o país ocupa a segunda posição mundial em engajamento diário, com média de 9 horas e 32 minutos de uso . “Se o celular já está sempre presente, os bancos precisam buscar se tornar o aplicativo favorito dos clientes”, afirma Abdul. “Oferecer ferramentas digitais, por si só, não é suficiente para gerar lealdade duradoura. A tecnologia deve ser utilizada para tornar cada interação mais significativa e conectada”, complementa. Diante deste cenário, o conceito de Gostanomics surge como um referencial para essa nova era. Ele se baseia em quatro pilares: necessidade, incentivo, status e engajamento. Esses princípios orientam os bancos a oferecer informações relevantes no momento certo, recompensar comportamentos financeiros saudáveis, criar experiências exclusivas e compartilháveis e manter o interesse dos clientes por meio de interações digitais significativas. “Os ‘likes’ geram negócios, e não apenas para marcas de consumo nas redes sociais, mas também para todas as empresas de serviços financeiros”, diz Abdul. “Uma maioria massiva de brasileiros ( 94% ) usa redes sociais diariamente, e todos os likes, compartilhamentos e recomendações nessas plataformas podem ter um impacto significativo na reputação de um banco e em sua capacidade de atrair e reter clientes”, afirma. A Galileo conclui que o futuro pertence às instituições que integrarem o conceito de Gostanomics em suas estratégias. “O objetivo é usar a tecnologia para fortalecer conexões humanas por meio de experiências personalizadas e eficazes, capazes de construir lealdade de longo prazo”, afirma Assal.














