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  • Checkout complicado (ainda) é um dos principais vilões do e-commerce brasileiro

    Um dos maiores enigmas do comércio eletrônico brasileiro é sua alta taxa de abandono de carrinho, que já ultrapassa os 80% . Para entender melhor os motivos, a OneKey Payments divulgou o estudo ‘Pagamentos Disruptivos’ que revela os principais pontos que atrapalham uma jornada de compra.   62,6% dos consumidores já desistiram de uma compra online por conta do excesso de dados obrigatórios no preenchimento de formulários; 92,8% abandonaram a transação por não conseguirem acessar o dispositivo para onde foi enviado o código de autenticação (OTP); 93,7% interromperam a compra porque o site não carregou corretamente.   Processos de pagamento complicados, páginas lentas e exigências inesperadas estão entre os principais motivos. No entanto, a instituição de pagamentos responsável pelo levantamento acredita que novas tecnologias e modelos de pagamento têm o potencial de resolver esse problema histórico do comércio digital no Brasil. “O que os dados deixam claro é que a fricção no pagamento tem sido um fator-chave, mas pouco explorado, na desistência de compras”, explica César Garcia, CEO da OneKey Payments . “Por outro lado, muitos dos problemas apontados pelos consumidores já podem ser resolvidos com soluções inovadoras.”   Embora os lojistas estejam começando a perceber a importância da etapa de pagamento na conversão de vendas, o levantamento aponta que apenas pouco mais da metade ( 54% ) dos varejistas considera a experiência de pagamento como algo fundamental para a reputação da marca.    César compara esse número com o de consumidores: quase três em cada quatro ( 73,1% ) afirmam que o método e o processo de pagamento preferido podem ser decisivos na hora de escolher entre duas marcas concorrentes.   “Ainda existe um descompasso entre o quanto o consumidor valoriza a experiência de pagamento e o quanto o lojista enxerga esse valor”, avalia. Quase nove em cada dez consumidores ( 87,5% ) consideram seu processo e método de pagamento preferido como algo ‘importante’ ( 73,1% ) ou ‘fundamental’ (14,4% ) na decisão de compra.   Hoje, o consumidor digital espera pagamentos rápidos, de um clique, e desiste com facilidade de jornadas de checkout longas ou complicadas. “Pagamento não é só tecnologia, é confiança, fidelização e crescimento sustentável”, ele afirma. “Se você oferece ao consumidor brasileiro um processo intuitivo, seguro, previsível e sem atrito, sua marca será tão valorizada quanto o próprio produto ou serviço que entrega.”   A empresa aponta o Pix como um exemplo de como a tecnologia, quando pensada com foco no usuário, pode superar as barreiras do abandono de carrinho. O Pix já ultrapassou os cartões de crédito como método mais usado para compras online, e também já é mais popular que o dinheiro vivo em pagamentos presenciais. “Ele é simples, seguro e rápido, em essência, tudo o que um pagamento deveria ser. E com os pagamentos recorrentes, especialmente com o lançamento recente do Pix Automático , o sistema redefine a forma como as marcas podem oferecer conveniência e fidelização, eliminando etapas repetitivas em compras periódicas, como assinaturas e serviços recorrentes. O mercado de pagamentos e o varejo online ainda têm muito a aprender com o Pix”, comenta o executivo.   Tecnologias como pagamento com um clique, pagamentos recorrentes, autenticação biométrica e sistemas avançados de detecção de fraude já estão disponíveis para instituições de pagamento e varejistas, e podem resolver de vez os antigos obstáculos do e-commerce. As carteiras digitais, que funcionam como uma “carteira virtual” dentro do celular, guardam os dados do cartão de forma segura e evitam que o consumidor precise digitar tudo de novo a cada compra. Isso deixa o processo mais rápido e com menos chances de abandono. Além disso, inovações em prevenção a fraudes, com uso de inteligência artificial e machine learning, tornam a experiência mais segura sem adicionar barreiras como códigos enviados a dispositivos secundários.   Com taxas de abandono ainda tão altas, cabe agora aos provedores de pagamento integrar essas soluções com foco em segurança e eficácia operacional, mostrar seus benefícios ao varejo e, principalmente, entregar a experiência de compra que o consumidor não só espera, mas exige”, conclui César.

  • Ataques expõem riscos na cadeia de tecnologia do sistema financeiro e acelera debate sobre segurança nativa em soluções digitais

    Neste mês, um ataque hacker expôs falhas estruturais na segurança digital do setor financeiro brasileiro. O alvo foi a C&M Software — empresa que conecta bancos e fintechs ao sistema PIX — e o prejuízo estimado chega a R$ 800 milhões. Segundo o Instituto Brasileiro de Resposta a Incidentes Cibernéticos (IBRINC), trata-se do maior incidente já registrado no país, embora não seja o primeiro contra o setor.   A dimensão do ataque revelou um alerta sistêmico: mesmo instituições com protocolos formais de segurança, podem ser expostas por vulnerabilidades na cadeia de fornecedores ou por acessos privilegiados com baixa governança. Para Cecílio Cosac Fraguas, especialista com mais de 20 anos em tecnologia bancária e CEO da Jabuti AGI, o caso reforça a necessidade de reposicionar o papel da segurança no setor: “Segurança não pode ser um item de checklist ou um investimento de última hora. Ela precisa estar na arquitetura da solução, pensada desde o dia zero.”   Cecílio, que já liderou estruturas de tecnologia em bancos e hoje desenvolve soluções de inteligência artificial autônomas voltadas ao setor financeiro, afirma que um dos principais pontos de fragilidade está na baixa maturidade digital de parte do ecossistema. “Ainda há muitas soluções que foram desenhadas para escalar rápido, mas não para proteger. É como construir um prédio de 50 andares sobre fundações frágeis”, diz.   Segundo levantamento da Check Point Research, o Brasil registrou mais de 356 bilhões de tentativas de ataque cibernético em 2024, um aumento de 95% em relação ao ano anterior. No setor financeiro, o cenário é ainda mais sensível devido à integração intensiva de APIs, ao uso extensivo de dados e à automação crescente de processos críticos, fatores que aumentam a superfície de exposição.   A chamada Responsible AI — abordagem que pressupõe governança explícita sobre decisões automatizadas, validação de outputs e rastreabilidade técnica — ganha espaço como alternativa aos modelos de IA que priorizam velocidade e volume em detrimento do controle. Em paralelo, cresce a adoção de arquiteturas dedicadas, que isolam dados por cliente e impedem que falhas em uma operação comprometam outras dentro do mesmo ambiente.   Requisitos de segurança serão intensificados   O ataque também tende a reconfigurar a forma como o setor financeiro avalia riscos operacionais associados a terceiros. Com a crescente dependência de tecnologias embarcadas e integração via APIs, bancos e instituições de pagamento devem adotar critérios mais rígidos para homologação de fornecedores, incluindo auditorias contínuas, rastreabilidade de decisões automatizadas e exigência de estruturas segregadas por cliente.   Nesse cenário, o papel das áreas de tecnologia e risco tende a se tornar ainda mais integrado. Soluções que antes eram avaliadas apenas por seu desempenho funcional passarão a ser analisadas também pela sua capacidade de resistir a ataques, conter impactos e oferecer visibilidade sobre cada decisão tomada por máquinas. Em outras palavras, a governança técnica deixará de ser diferencial competitivo e passará a ser requisito de entrada.   “Segurança já é um requisito forte no setor financeiro, mas o que estamos vendo agora é uma elevação do padrão. A partir desses incidentes, qualquer tecnologia que atue em camadas sensíveis, como atendimento, crédito ou análise de risco, vai precisar comprovar sua capacidade de operar com rastreabilidade, isolamento de dados e controle sobre cada decisão automatizada”, conclui Cecílio.

  • Pix automático: Entenda como funciona a novidade e quais são os alertas para se prevenir de golpes

    O “Pix Automático” é a nova funcionalidade da modalidade, que permite pagamentos recorrentes a empresas, de forma programada e sem necessidade de autorização a cada transação. A novidade traz praticidade para consumidores e agilidade para empresas, mas também acende um alerta sobre riscos de golpes e fraudes digitais. Segundo o Relatório de Identidade e Fraude 2025 da Serasa Experian, primeira e maior datatech do Brasil, o Pix já é um dos meios de pagamento online mais utilizado em compras online, sendo citado por 59,6% dos consumidores. Esse destaque também o torna um alvo recorrente de cibercriminosos. Entre as fraudes já vivenciadas pelos consumidores, “pagamento de boletos falsos ou transferências Pix indevidas” foi a relatada como mais recorrente (32,8%). Já quando o assunto é medo de golpes, as fraudes com transferências via Pix preocupam 16,9% dos brasileiros, ficando atrás apenas do vazamento de dados pessoais e do uso indevido de cartões de crédito. Com a chegada do Pix Automático, que funciona de forma semelhante ao débito automático tradicional, é importante redobrar a atenção. A autorização é feita uma única vez pelo usuário, diretamente no aplicativo bancário, e as cobranças ocorrem de maneira recorrente conforme os parâmetros definidos como valor, periodicidade e limites. Esse modelo pode ser explorado por golpistas, que usam técnicas de engenharia social para induzir ao aceite de cobranças falsas. Além disso, há o risco de vazamento ou uso indevido de dados pessoais, especialmente em contextos em que o consumidor é levado a inserir informações sensíveis em sites ou aplicativos falsos. Além da atenção dos consumidores, o combate às fraudes no Pix também depende da atuação direta das empresas e instituições financeiras. Cabe a elas a adoção de ferramentas eficazes de autenticação, verificação de identidade e monitoramento de transações para garantir segurança. A exposição a golpes pode gerar não apenas prejuízos financeiros, mas também danos à reputação das marcas em um ambiente cada vez mais sensível à confiança digital. “A cada nova tecnologia, se faz necessária uma nova maneira de educar a população – por isso, a conveniência do Pix Automático vem acompanhada de um dever de atenção. Os usuários precisam estar atentos ao ambiente digital e às tentativas de fraude que evoluem junto com a tecnologia”, reforça o Head de Inovação e Projetos de Prevenção a Fraude, Marcelo Queiroz. “E as empresas, por sua vez, devem assumir um compromisso constante com a inovação em segurança digital, garantindo que novas funcionalidades sejam implementadas com protocolos que inibam ações fraudulentas desde o início”, completa. Desde seu surgimento, o Pix segue como uma ferramenta essencial para a digitalização dos pagamentos, o que exige educação digital e boas práticas de segurança por parte dos consumidores e responsabilidade compartilhada com os fornecedores de serviços financeiros. Abaixo, a Serasa Experian separou dicas para o uso do Pix Automático com segurança: Atenção à origem da cobrança: só autorizar Pix Automático se tiver absoluta certeza sobre a identidade da empresa e da finalidade do pagamento. Usar apenas o app oficial do seu banco para autorizações. Nunca clique em links recebidos por SMS, e-mail ou redes sociais. Evitar ofertas com apelo emocional ou preços muito abaixo do mercado, pois são frequentemente usadas para enganar consumidores e induzir ao cadastramento em cobranças falsas. Ativar notificações em tempo real no aplicativo bancário para acompanhar cada transação. Verificar regularmente seu extrato e revise autorizações de débito automático no aplicativo. Em caso de cobrança indevida, usar o Mecanismo Especial de Devolução (MED), previsto pelo Banco Central, para contestar transações via Pix o mais rápido possível. Para as empresas, as recomendações são: Implementar autenticação em múltiplos fatores para aprovações de transações recorrentes via Pix Automático, dificultando ações fraudulentas sem comprometer a fluidez e a experiência da jornada do cliente; Educar os clientes sobre o funcionamento seguro do Pix Automático, com comunicações claras nos canais oficiais e tutoriais dentro do app; Monitorar padrões de comportamento para identificar irregularidades no uso de autorizações de Pix recorrentes, como mudanças abruptas de valor ou periodicidade, usufruindo de soluções antifraude; Utilizar inteligência de dados e machine learning para detectar tentativas de fraude logo no início da jornada digital do cliente; Criar fluxos de verificação de identidade mais rigorosos no momento da adesão ao Pix Automático, como reconhecimento biométrico e validação documental; Ativar alertas em tempo real e notificações push sobre autorizações e cobranças automáticas, aumentando a transparência com o cliente; Promover campanhas de conscientização sobre golpes comuns, como sites falsos e engenharia social, em datas comerciais de alta movimentação; Revisar constantemente as permissões e limites operacionais do Pix Automático, assegurando que estejam em linha com práticas seguras do setor.

  • PayPal World: Conheça a nova plataforma global que conecta os maiores sistemas de pagamento e carteiras digitais do mundo

    O PayPal (Nasdaq: PYPL) anunciou uma série de parcerias globais que conectarão muitos dos maiores sistemas de pagamento e carteiras digitais do mundo em uma única plataforma, começando com a interoperabilidade entre PayPal e Venmo. Juntos, os parceiros de lançamento representam quase dois bilhões de usuários globalmente. O anúncio de hoje apresenta uma visão do PayPal World e de como ele transformará a forma como as pessoas enviam dinheiro, fazem compras online, em lojas físicas e com agentes de IA, atravessando fronteiras. Para consumidores: sua carteira digital doméstica aceita em milhões de estabelecimentos ao redor do mundo Para grande parte da população mundial, fazer compras internacionais e transferências de dinheiro pode ser difícil – e, às vezes, até impossível. Embora as carteiras digitais tenham se tornado o método de pagamento preferido em muitos mercados locais, os consumidores ainda precisam de um meio de pagamento internacional para compras no exterior. Enviar dinheiro entre países também pode ser frustrante, com taxas, barreiras e atrasos. Com o PayPal World, os consumidores poderão contar com benefícios como: Acesso para comprar em milhões de empresas, online, em lojas físicas e com agentes de IA; Pagamento a empresas internacionais usando sua carteira doméstica preferida e na moeda local; Transferências de dinheiro transfronteiriças de forma simples e sem complicações. Para milhões de empresas: alcance quase dois bilhões de consumidores com sua integração atual Até hoje, empresas precisavam investir e desenvolver soluções técnicas sempre que desejavam adicionar uma nova carteira digital ao checkout. Aceitar mais carteiras significava mais trabalho; não oferecer essas opções no checkout significava perder vendas. Com PayPal World, sem necessidade de integração adicional, milhões de empresas serão conectadas a usuários de carteiras digitais em todo o mundo, começando por PayPal e Venmo. Os benefícios incluem: Expansão para novos mercados e acesso a quase dois bilhões de usuários; Aumento de opções de pagamento e conversões – online, em loja física e com IA; Aceite automática de novas carteiras digitais conforme mais parceiros aderirem à plataforma, sem necessidade de novos desenvolvimentos. PayPal World: uma plataforma agnóstica em tecnologia para o comércio transfronteiriço O PayPal World deve ser lançado a partir deste outono (hemisfério norte), com todos os parceiros atuando de forma interoperável com PayPal e Venmo. A plataforma foi construída para permitir interoperabilidade adicional no futuro, caso as carteiras parceiras optem por isso, ampliando ainda mais o alcance global. Utilizando APIs abertas de comércio, o PayPal World resolve a complexidade do comércio internacional com uma arquitetura nativa em nuvem, com implantação multirregional, garantindo baixa latência e alta disponibilidade. A plataforma conta com robustos recursos de segurança, funcionando de forma agnóstica em relação a dispositivos e tecnologias. O PayPal World está pronto para o futuro do comércio. As carteiras digitais terão papel essencial na habilitação de compras feitas por meio de agentes de IA, permitindo que consumidores comprem e paguem por meio de conversas com agentes inteligentes. Além disso, a plataforma será compatível com as tecnologias e experiências mais recentes, incluindo, com o tempo, botões de pagamento dinâmicos e stablecoins . Os primeiros sistemas de pagamento e carteiras digitais que serão lançados com o PayPal World são (em ordem alfabética): Mercado Pago (Memorando de Entendimento assinado – mais detalhes em desenvolvimento) NPCI International Payments Limited (UPI) PayPal Tenpay Global Venmo “O PayPal World é um ecossistema de pagamentos inédito, que reunirá muitos dos maiores sistemas de pagamento e carteiras digitais do mundo em uma única plataforma. É um reflexo da paixão compartilhada por nossos parceiros por uma economia digital global inclusiva e tem o potencial de revolucionar o comércio transfronteiriço,” disse Alex Chriss, presidente e CEO do PayPal . “Mover dinheiro entre fronteiras é algo extremamente complexo, mas essa plataforma tornará isso incrivelmente simples para quase dois bilhões de consumidores e empresas. Acreditamos que as mudanças anunciadas hoje têm potencial para transformar o setor. Estamos ansiosos para receber ainda mais carteiras digitais e seus usuários em breve.” “Estamos empolgados com essa oportunidade incrível. Esta parceria reúne nossas forças coletivas para simplificar o comércio transfronteiriço, com base no sucesso que cada um de nós já conquistou em nossos respectivos mercados,” afirmou Osvaldo Gimenez, CEO do Mercado Pago . Para escalar o desenvolvimento da plataforma, PayPal e Mercado Pago estão colaborando para explorar oportunidades em pagamentos internacionais por meio do PayPal World. “A integração do UPI à plataforma PayPal World marca um passo importante na expansão da presença global do UPI. Está alinhada à nossa visão de tornar os pagamentos internacionais mais simples, seguros e inclusivos. Esta colaboração facilita a vida dos usuários indianos que realizam pagamentos no exterior e permite que empresas globais tenham acesso a uma base crescente de usuários do UPI,” disse Ritesh Shukla, diretor-geral e CEO da NPCI International Payments Limited . “Estamos satisfeitos que a Tenpay Global, plataforma de pagamentos internacionais da Tencent, apoiará usuários do PayPal e Venmo em pagamentos com QR codes do Weixin Pay, ampliando o acesso de carteiras digitais globais na China continental. Além dos pagamentos, a Tenpay Global também fortalecerá sua parceria com o PayPal World no campo de remessas internacionais,” afirmou Wenhui Yang, CEO da Tenpay Global . PayPal e Venmo agora interoperáveis. Como parte do PayPal World, PayPal e Venmo se tornarão interoperáveis pela primeira vez, ampliando o alcance global de pagamentos peer-to-peer . Essa nova funcionalidade permitirá que usuários de PayPal e Venmo enviem dinheiro entre si, em qualquer lugar do mundo. É um marco importante para ambas as plataformas, conectando uma das soluções de pagamento social mais icônicas ao alcance global da rede PayPal. Além de pagamentos entre pessoas, a partir de 2026, usuários do Venmo poderão fazer compras online e em lojas físicas em milhões de estabelecimentos ao redor do mundo que aceitam PayPal. Para os comerciantes, é uma oportunidade de alcançar a base do Venmo, composta por consumidores jovens, urbanos, afluentes e nativos digitais. Isso ampliará o alcance da rede bilateral do PayPal, gerando mais demanda e oferecendo mais opções e flexibilidade aos consumidores. A conexão do Venmo ao PayPal World é o próximo passo para ampliar seu uso e desbloquear ainda mais valor tanto para consumidores quanto para empresas — desde pagamentos cotidianos até comércio internacional em escala global. Exemplos ilustrativos de uso do PayPal World Em viagens : consumidores poderão usar sua carteira digital doméstica para pagar internacionalmente. Por exemplo, um usuário do PayPal em férias na China pode escanear um QR code do Weixin Pay com o aplicativo PayPal para pagar um café. Em compras online : será possível usar a carteira doméstica para compras internacionais. Por exemplo, um usuário do UPI na Índia deseja comprar tênis em uma loja online dos EUA. Ao clicar no botão do PayPal no checkout, ele verá a opção do UPI com a qual está familiarizado. Para enviar dinheiro : será tão fácil quanto mandar uma mensagem. Por exemplo, um usuário do Venmo nos EUA quer enviar dinheiro para um amigo na Alemanha como presente de aniversário. Ele abre o app do Venmo, digita o número de telefone do amigo e seleciona a carteira PayPal. O PayPal World deverá entrar em operação a partir deste outono (hemisfério norte), com os parceiros iniciais conectando-se ao PayPal e ao Venmo. Para mais informações, acesse o site oficial do PayPal World .

  • Setor de Eventos: O Maior Gerador de Empregos no Brasil em 2025!

    Em 2025, o setor de eventos se consagra como o maior gerador de empregos no Brasil. Uma indústria que por muito tempo foi vista como periférica ou sazonal agora assume o protagonismo econômico. Com movimentação de bilhões e geração de milhões de postos de trabalho, a engrenagem por trás de feiras, congressos, festivais, casamentos, shows e eventos corporativos se torna vital para a retomada e crescimento da economia brasileira. Um salto depois do caos A pandemia de Covid-19 devastou o setor entre 2020 e 2021. Milhares de empresas fecharam, milhões de profissionais ficaram sem renda. Mas quem sobreviveu à tempestade, se reinventou. E o resultado dessa reinvenção aparece agora com força: só no primeiro semestre de 2025, o setor movimentou mais de R$ 350 bilhões  e criou quase 3 milhões de empregos diretos e indiretos , segundo dados da Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (Abrape). Por que o setor de eventos cresceu tanto? A resposta é uma combinação de necessidade econômica, transformação digital e fome por experiências presenciais . Veja os principais fatores: 1. Experiência é o novo luxo Depois de anos trancados em casa, as pessoas passaram a valorizar mais o presencial. O consumo de experiências – e não apenas de produtos – virou prioridade. Shows, festivais, eventos esportivos e viagens se tornaram investimentos emocionais. 2. Eventos corporativos e networking Empresas perceberam que eventos presenciais fortalecem marca, cultura interna e negócios. Congressos, convenções e encontros de negócios voltaram com força total, em formato híbrido e escalável. 3. Crescimento das “microrredes produtivas” Cada evento ativa uma cadeia que vai muito além dos palcos: fornecedores de luz e som, decoradores, seguranças, cozinheiros, técnicos, montadores, recepcionistas, comunicadores e mais. O setor é um dos maiores multiplicadores de renda local. 4. Digitalização e profissionalização A pandemia forçou o setor a adotar tecnologias  – e isso elevou o nível. Hoje, até um casamento pequeno usa ferramentas de gestão, inteligência de público e automação. Isso abriu portas para novos profissionais e negócios especializados. Quem está se beneficiando? O impacto do crescimento do setor de eventos  é amplo. Beneficia tanto os grandes players quanto os profissionais autônomos e microempreendedores. Destacamos os principais grupos que estão colhendo os frutos: Profissionais freelancers:  DJs, cerimonialistas, bartenders, técnicos de iluminação e som estão com agendas lotadas. Produtoras e agências de eventos:  A demanda por organização completa de eventos corporativos e sociais explodiu. Espaços de eventos:  Casas de festa, centros de convenções e hotéis estão com ocupação recorde. Profissionais criativos:  Designers, fotógrafos, editores de vídeo, roteiristas e social medias viram a demanda disparar. Turismo e transporte:  O deslocamento para eventos impulsionou voos, ônibus, aluguel de carros e hospedagem. O desafio da qualificação Apesar da explosão de vagas, o setor enfrenta um problema sério: falta de mão de obra qualificada . Muitos profissionais migraram para outras áreas durante a pandemia e ainda não voltaram. O resultado: empresas estão tendo que treinar do zero ou disputar talentos a peso de ouro. Investir em capacitação técnica, gestão de eventos e atendimento ao cliente virou prioridade. Cursos técnicos, workshops e até formações universitárias em produção de eventos estão em alta. Políticas públicas e regulamentação O avanço do setor também pressiona por reconhecimento oficial e políticas públicas: profissionais do setor ainda enfrentam dificuldade para acessar crédito e linhas de fomento; muitos trabalhadores atuam de forma informal, o que dificulta benefícios e proteção; e a regulamentação de eventos, alvarás e normas varia demais de cidade para cidade, o que gera insegurança jurídica. Há iniciativas em curso, como o projeto de lei que reconhece o setor de eventos como parte estratégica da economia criativa e garante incentivos fiscais e acesso a crédito para empresas da área. O que vem pela frente? Se o ritmo atual continuar, especialistas estimam que o setor pode empregar mais de 10 milhões de pessoas  até o fim de 2025. E não apenas em grandes centros: eventos regionais, festivais de cultura local e turismo de experiência estão levando desenvolvimento para o interior do país. A inteligência artificial, realidade aumentada e novas formas de interatividade devem moldar os eventos do futuro. Mas uma coisa é certa: o presencial voltou com tudo – e, com ele, o calor humano que movimenta a economia. O setor de eventos  deixou de ser coadjuvante e se tornou protagonista no cenário econômico brasileiro em 2025. Não se trata apenas de festas ou entretenimento: estamos falando de um ecossistema que gera renda, ativa o comércio local, estimula o turismo, promove cultura e conecta pessoas. Em um país que precisa de oportunidades e inclusão produtiva, o setor de eventos é uma das maiores apostas – e, hoje, a maior realidade.

  • MOOVpay revoluciona o crédito digital no varejo brasileiro

    Em um cenário de transformação acelerada no varejo brasileiro, a MOOVpay se destaca como uma das fintechs mais inovadoras ao oferecer crédito digital personalizado, rápido e seguro, diretamente integrado à jornada de compra do consumidor. Com uma proposta que une tecnologia, experiência do usuário e fidelização, a empresa está redefinindo o papel do crédito no varejo, e ganhando espaço entre os principais players do setor. Segundo dados da Neurotech, a demanda por crédito no Brasil cresceu 1% em maio de 2025 em relação ao mês anterior, consolidando uma tendência de recuperação iniciada no fim de 2023. Enquanto isso, o Banco Central revisou sua projeção de crescimento do volume de crédito para 8,5% em 2025, impulsionado pela digitalização dos meios de pagamento e pela expansão das fintechs. Crédito digital como motor de vendas e fidelização A MOOVpay atua com um modelo de crédito digital exclusivo para lojas parceiras, permitindo que o consumidor tenha acesso a parcelamentos em até 12 vezes, com aprovação imediata e sem burocracia. O crédito é utilizado exclusivamente na loja onde foi concedido, o que garante recorrência e rescência de compra, zero risco de inadimplência para o varejista e fortalecimento do vínculo do varejista com seu cliente. "Facilitar o acesso ao crédito digital orientado ao consumo  em compras  específicas, aumenta o poder de compra, preservando a capacidade de pagamento, sem comprometer outros recursos financeiros, que podem ser usados exclusivamente em situação de emergência. Segurança e previsibilidade para o consumidor e para o varejista “, afirma Nauro Freitas, CEO da MOOVpay. A plataforma disponibiliza  ainda os aplicativos  MOOVfácil e  Meu MOOV, que exercem fortes conexões do consumidor com a rede de lojas. São portais onde o consumidor pode acompanhar suas transações, gerenciar faturas e participar do programa de fidelidade, fazer adesão  a serviços de seguro como o  MOOVprêmio, obter  recompensas com crédito adicional e ofertas personalizadas para atrair e fidelizar clientes para a rede de lojas. Embedded finance e inteligência comercial: o novo impulso do varejo digital Além do crédito, a MOOVpay aposta em soluções de embedded finance para integrar pagamentos, antecipação de recebíveis e gestão de fluxo de caixa diretamente aos sistemas dos varejistas. Essa abordagem permite redução de custos operacionais, melhor previsibilidade financeira e agilidade na tomada de decisão. Segundo estudo da Deloitte, empresas que adotaram tecnologias de embedded finance reduziram em até 28% os custos operacionais e aumentaram em 35% a velocidade de giro de estoque. Já o relatório da E-Commerce Brasil aponta que o uso de dados inteligentes para decisões de crédito pode reduzir a inadimplência em até 30%, além de aumentar a conversão de vendas em até 35%. A MOOVpay contribui para a eficiência comercial do varejo ao integrar crédito digital à jornada de compra, oferecendo previsibilidade de demanda, recorrência de vendas e liquidez para abastecimento. Embora não atue diretamente com logística ou rastreabilidade, suas soluções fortalecem o planejamento e a operação dos varejistas. Essa estrutura fortalece a operação dos varejistas e os prepara para enfrentar desafios como a volatilidade de preços e a escassez de mão de obra. Inclusão financeira e protagonismo do varejo Com mais de 4,6 milhões de adultos anteriormente desbancarizados agora realizando transações digitais no Brasil, o crédito digital se torna uma ferramenta de inclusão e acesso. A MOOVpay acompanha essa tendência ao oferecer soluções acessíveis e intuitivas, especialmente para os varejistas que estão no Middle Market (rede acima de 10 lojas  ou com faturamento entre 30 MM /ano que desejam competir com grandes redes). “A MOOVpay nasce de uma intenção positiva de movimentar a vida de pessoas desprovidas de acesso a tecnologias, crédito e senso de reconhecimento e pertencimento. Trabalha ativamente para o crescimento da economia no Brasil,  permitindo que o varejo tenha um posicionamento na distribuição de bens e serviços para a população de baixa renda. “ complementa o CEO da MOOVpay.

  • A maior aceleração para o setor financeiro está com inscrições abertas!

    O ecossistema de inovação financeira está em plena transformação — e você pode ser protagonista dessa mudança. Estão abertas as inscrições para o batch #7 do Next , o maior programa de aceleração focado no setor financeiro! Essa é a sua chance de fazer parte de uma iniciativa que conecta startups a grandes instituições e promove a inovação aberta como resposta aos desafios reais do sistema financeiro. Uma ponte entre startups e gigantes do mercado Idealizado pela Fenasbac , o programa Next  já acelerou mais de 60 startups  em edições anteriores, sempre com foco em soluções inovadoras e impacto concreto. Nesta edição, o programa conta com mantenedores de peso, como: Banco do Brasil, Banco do Nordeste, Sicredi, Ripple, Mercado Bitcoin e Núclea. Ao todo, mais de 60 mentores e especialistas já contribuíram com mais de 400 horas de mentorias. Essas instituições estão em busca de tecnologias que realmente transformem o setor — e talvez a sua solução seja a próxima grande disrupção. Por que participar? Participar do Next é mais do que passar por um processo de aceleração. É entrar para um ecossistema colaborativo e estratégico , onde sua startup será desafiada a resolver problemas reais, com acesso a mentoria especializada, conexões com investidores e instituições financeiras, e suporte para crescer de forma sustentável. Na primeira semana do programa, presencial em São Paulo, acontece o Pitch Day e o Onboarding. Na semana dois, remotamente, ocorre o diagnóstico e o plano de trabalho. As semanas 3 a 15, de maneira remota, terão as mentorias, webinars, acompanhamento individualizado e o projeto piloto com a corporação. Por fim, na semana 15, presencial em São Paulo, acontece o Demo Day e o Next Report. Quem pode se inscrever? Startups em estágio de validação, tração ou escala, com soluções voltadas ao mercado financeiro , como: Open Finance e Banking as a Service Criptoativos e blockchain Crédito e meios de pagamento ESG e impacto socioambiental RegTech, inteligência artificial, segurança e muito mais Os desafios desta edição são: Inteligência Artificial: fluxo de pagamentos inteligentes e integrados Inteligência Artificial: KYC para onboarding em segmento midle marketing Finanças Sustentáveis: agente para oferta de produtos sustentáveis Blockchain e Tokenização: infraestrutura financeira para pagamentos globais usando Stablecoins Blockchain e Tokenização: soluções de DeFi institucional para mercado de capitais Como se inscrever? As inscrições vão até 27 de julho  e podem ser feitas pelo site:🔗 nextfintech.com.br Garanta sua vaga, mostre o potencial da sua solução e acelere com os melhores! Não fique de fora. O futuro do sistema financeiro é agora — e ele pode começar com a sua startup.

  • Investigações dos EUA sobre o Pix reacendem debate sobre inovação e competitividade no setor financeiro

    O Pix está sob investigação pelo governo dos Estados Unidos, que alega possíveis "práticas desleais" em um processo aberto a pedido do ex-presidente Donald Trump. Enquanto o Escritório de Comércio dos EUA (USTR) questiona supostas vantagens concedidas ao sistema brasileiro, especialistas destacam que o sucesso do Pix é fruto de uma arquitetura financeira robusta e inovadora, não de distorções de mercado. Fred Amaral, CEO da Lerian , startup brasileira especializada em soluções open source para core banking, argumenta que o Pix é apenas a parte mais visível de um ecossistema bem estruturado: "A arquitetura financeira brasileira é uma das mais bem construídas do mundo: aberta, escalável e, principalmente, interoperável. O Pix virou símbolo, mas é só a camada mais visível de um ecossistema sólido — pensado com rigor técnico, coordenação institucional e visão de longo prazo. Não importa se foi construído ou se é gerido por um órgão público ou privado. Importa que funciona. E os dados de adoção e usabilidade mostram exatamente isso: foi uma construção orquestrada que gerou inclusão, eficiência e escala. O problema nunca foi capacidade técnica. O problema sempre foi onde escolhem colocar essa capacidade." Já Alex Tabor, CEO da Tuna Pagamentos , fintech líder em orquestração de pagamentos no Brasil, defende o método de pagamento como “a implementação brasileira de um fenômeno que já se espalha pelo mundo. Índia introduziu o UPI, o equivalente de Pix da Índia. O Banco Central brasileiro contratou a mesma empresa que fez o trabalho para Índia para criar o Pix. Mesmo os EUA criaram uma tecnologia de transferência de dinheiro parecido, chamado FedNow", conta. “Se vão fazer um argumento jurídico de concorrência desleal, vão ter que fazer em todos os outros países também. De qualquer forma, deveriam tentar baratear o custo de serviços dentro do mercado dos EUA ao invés de tentar atrapalhar as inovações em outros países que geraram uma eficiência maior”, reflete o executivo. "Toda estratégia se mantém, muitas vezes, em reserva de mercado. A reserva de mercado pode ser feita de várias maneiras. No caso da Visa e da Master, hoje elas têm uma reserva de mercado grande. Quer dizer, elas têm seus próprios arranjos, que fazem com que o sistema funcione. Para João Jardim, CEO da JD , líder em soluções tecnológicas para o mercado financeiro, "o Pix é uma das maiores expressões de inovação financeira dos últimos tempos. Ele representa não apenas uma revolução na forma como os brasileiros realizam pagamentos, mas também um avanço técnico e institucional que coloca o Brasil na vanguarda global. O sucesso do Pix mostra como é importante democratizar o sistema de pagamentos do Brasil.  O Pix Agendado e o recém lançado Pix Automático, por transformar a forma de pagamentos recorrentes, combinando inclusão, eficiência e escalabilidade em um sistema que beneficia consumidores, empresas e o varejo". Marcelo Silva, CEO e Founder da Aditum , afirma que “o Pix veio quebrar essa barreira e abrir novas possibilidades, criando oportunidades de negócio e viabilizando soluções, porque muito dinheiro acaba ficando na mesa, com as empresas de cartão, as bandeiras, como Visa, Master, Elo e todas as outras , que viabilizam o fluxo financeiro para pagamentos no varejo. Com o Pix, o varejo começou a ganhar mais dinheiro. E agora, com os outros modelos, como o Pix com recorrência e o Pix parcelado, isso tende a melhorar ainda mais e gerar mais margem para o varejo. Na visão americana, eles estão perdendo mercado. Perder mercado por conta de uma ação governamental, como foi o Pix, criado pelo Banco Central, passa a ter uma leitura política. E isso acaba embolando os assuntos — política misturada com uma evolução financeira. Acredito que o Pix, assim como o e-mail, o WhatsApp e outras ferramentas que estão aí, vai se consolidar, conquistar mais mercados e gerar mais recursos e receita para o varejista. Por isso, acho que a gente precisa olhar mais para o varejo e menos para a reserva de mercado dessas grandes big techs, como Meta, Master, Visa e outras." Contexto da investigação O PIX integra formalmente a relação de questionamentos no processo investigativo movido pelo governo americano. As alegações sugerem que a plataforma nacional receberia tratamento privilegiado em prejuízo de competidores internacionais. Por que o PIX é um caso de sucesso? Inclusão financeira: mais de 160 milhões de usuários ativos no Brasil; Eficiência: transações em segundos, 24/7, com custo próximo de zero; Interoperabilidade: integração entre bancos públicos, privados e fintechs sem favorecimentos. Para Amaral, a investigação reflete menos uma preocupação com "práticas desleais" e mais uma disputa pela liderança no setor de pagamentos digitais. "Quando um modelo funciona e vira referência global, é natural que gere tensões comerciais. O PIX mostrou que é possível ter um sistema público eficiente sem fechar o mercado para a iniciativa privada", finaliza.

  • Bitcoin bate novo recorde histórico: especialista explica o que está por trás da disparada

    O Bitcoin ultrapassou a marca dos US$ 123 mil neste mês de julho, atingindo o maior valor da história desde sua criação, em 2009. O movimento foi impulsionado por uma combinação rara: regulação favorável nos Estados Unidos, entrada massiva de capital institucional via ETFs, e o fortalecimento da percepção do criptoativo como reserva de valor. No Brasil, o tema divide opiniões, mas especialistas apontam que o atual rali do BTC difere dos anteriores por um detalhe fundamental: o amadurecimento do ecossistema . E é nesse ponto que entra a visão do contador e consultor financeiro André Charone , que é autor do best seller “A Verdade Sobre o Dinheiro” e acompanha de perto o impacto das inovações digitais sobre os mercados tradicionais. O que explica o novo recorde? Especialistas apontam três pilares centrais que explicam a recente escalada do preço do BTC: Adoção institucional : Grandes gestoras como BlackRock, Fidelity e Ark Invest intensificaram aportes em ETFs de Bitcoin. Só em 2025, os fundos já captaram cerca de US$ 14,8 bilhões . Semana Cripto no Congresso dos EUA : A chamada Crypto Week , que debate projetos como o Clarity Act e o Anti-CBDC Act, reacendeu a confiança dos investidores na regulamentação clara e favorável ao setor. Reserva Estratégica de Bitcoin criada pelo governo americano : Em março, uma ordem executiva oficializou a criação de uma reserva nacional de BTC nos EUA, reforçando a tese de que o ativo digital será cada vez mais reconhecido como estratégico no cenário global. “Não estamos mais falando de um ativo marginal” Para André Charone, o que está acontecendo agora não é uma euforia especulativa, como nos ciclos anteriores. Trata-se de uma nova fase do Bitcoin. “O Bitcoin deixou de ser aquele ativo marginalizado, desacreditado, movido a memes de internet. Hoje, é uma ferramenta estratégica usada por grandes fundos e, inclusive, por governos. É o sistema financeiro tradicional que agora precisa correr atrás”, explica. Segundo o consultor financeiro, o principal diferencial deste ciclo é a infraestrutura institucional robusta que se formou em torno do ativo: “A entrada dos ETFs, com auditoria, custódia segura e transparência, é o que deu o selo de maturidade ao Bitcoin. Isso atraiu o investidor conservador, que antes sequer considerava criptos”, analisa. “Desta vez, temos lastro. Os aportes vêm de investidores institucionais, e não de pequenos especuladores. A entrada de ETFs spot e o avanço regulatório nos Estados Unidos mostram que o mercado está amadurecendo. Essa valorização não é apenas uma bolha de euforia: há fundamentos sólidos por trás”, avalia Charone. Segundo ele, embora o cenário ainda seja volátil, o Bitcoin começa a se consolidar como um ativo alternativo de longo prazo , principalmente em momentos de incerteza monetária e instabilidade geopolítica. O papel das criptos na proteção de patrimônio Charone também vê o Bitcoin ganhando força como uma estratégia de proteção patrimonial de longo prazo , sobretudo entre famílias empresárias e investidores de alta renda: “Com a instabilidade política e fiscal que vivemos na América Latina, ativos como o Bitcoin começam a ser usados como reserva global. Não é só sobre valorização, é sobre ter uma parte do patrimônio fora do sistema bancário tradicional.” Ele aponta que muitos brasileiros já utilizam criptoativos para diversificar riscos cambiais e blindar parte de seus recursos frente a políticas fiscais imprevisíveis: “A lógica é simples: quem tem patrimônio não quer depender do humor do governo de plantão. O Bitcoin é a versão moderna do ouro”, compara. Riscos seguem no radar Apesar do otimismo, analistas alertam que a volatilidade característica do Bitcoin permanece. “Não é porque rompeu um recorde que está livre de correções”, afirma Charone. “Os investidores precisam ter consciência de que se trata de um ativo de risco. O mesmo mercado que sobe 30% em um mês pode cair 20% em uma semana”, completa. Além disso, a discussão regulatória ainda é incerta. Há dúvidas sobre como outros países, como o Brasil e membros da União Europeia, vão responder ao novo ciclo de valorização das criptomoedas, especialmente no que diz respeito à tributação e rastreabilidade das operações. E o Brasil? No Brasil, os ETFs de cripto seguem avançando, mas em ritmo mais lento. A CVM tem adotado postura cautelosa, exigindo cada vez mais transparência dos produtos e reforçando a necessidade de educação financeira para investidores que desejam ingressar no setor. Para Charone, a principal barreira no Brasil ainda é a insegurança jurídica . “A Receita Federal já exige declaração das criptomoedas, mas o marco regulatório ainda é fragmentado. Isso afasta grandes investidores e limita a expansão dos produtos financeiros ligados ao mercado cripto”, conclui. De “rebelde” a ativo estratégico O novo recorde do Bitcoin simboliza mais do que uma valorização pontual: representa um momento de virada para o ativo digital mais famoso do mundo. Com o respaldo institucional e o avanço regulatório, o Bitcoin dá sinais de que pode deixar de ser um ativo de nicho para se tornar, de fato, um componente legítimo e estruturado das carteiras de investimento, inclusive no Brasil. Ainda é cedo para dizer até onde o BTC pode ir. Mas uma coisa é certa: o ativo, que já foi tratado como uma “moda passageira”, hoje ocupa as manchetes dos maiores portais financeiros do mundo. E, ao que tudo indica, não vai sair tão cedo.

  • Interatividade e Inovação: Como as mídias interativas estão transformando a forma de participar de eventos

    A era dos eventos passivos ficou para trás. O público não quer mais apenas assistir — quer interagir, participar, influenciar. As mídias interativas estão no centro dessa virada, mudando completamente a forma como as pessoas vivem experiências em feiras, conferências, shows, exposições e até mesmo eventos corporativos. O que antes era uma apresentação unidirecional agora se tornou um diálogo dinâmico, onde cada participante pode moldar o próprio caminho dentro do evento. A ascensão da interatividade A interatividade nos eventos não é uma tendência passageira. É uma resposta direta às mudanças no comportamento do público. Em um mundo onde o usuário está acostumado a curtir, comentar, compartilhar e personalizar tudo o que consome, seria estranho esperar que ele aceitasse uma experiência estática num evento presencial ou online. As mídias interativas — como realidade aumentada (AR), realidade virtual (VR), aplicativos personalizados, painéis digitais sensíveis ao toque, transmissões ao vivo com chats e enquetes — surgem como ponte entre o conteúdo e o público. Elas eliminam a distância entre palco e plateia, entre marca e consumidor, entre ideia e experiência. Confira abaixo algumas aplicações. Aplicativos de evento com experiências personalizadas Hoje, é difícil encontrar um evento relevante que não tenha seu próprio app. Mas os melhores vão além da agenda e do mapa do local. Eles permitem que o participante monte sua própria programação, interaja com outros participantes, participe de votações em tempo real, jogue quizzes e receba conteúdos sob medida. Isso transforma o evento em algo vivo, adaptado ao perfil de cada pessoa. Espaços imersivos com AR e VR Grandes feiras e exposições já adotaram espaços imersivos para apresentar produtos ou ideias. Com óculos de VR, o visitante pode caminhar por dentro de uma planta industrial, testar um protótipo ou até simular o uso de um equipamento médico. Já com AR  no celular, ele aponta para um painel e vê elementos virtuais surgirem: gráficos, vídeos, animações. A informação salta da parede para a experiência. Gamificação: o evento como jogo Incorporar elementos de jogos  — como pontuação, rankings, desafios — é uma maneira eficaz de engajar. Participantes que completam tarefas, visitam estandes, respondem quizzes ou fazem networking ganham pontos e recompensas. Isso estimula a exploração ativa do evento, incentiva a interação e gera dados valiosos para os organizadores. Transmissões híbridas com participação ativa Os eventos híbridos ganharam força desde a pandemia, e as versões bem-sucedidas não tratam o público remoto como espectadores de segunda classe. Com ferramentas de esquetes ao vivo, Q&A em tempo real, salas de breakout e tradução simultânea, o participante online pode ter uma experiência tão rica quanto a presencial — às vezes até mais. O poder dos dados na personalização da experiência Outro ponto-chave da interatividade é a geração de dados em tempo real. Cada clique, escolha ou resposta registrada nas mídias interativas fornece insights sobre o comportamento do público. Isso permite ajustar a programação, entender interesses, mapear jornadas e melhorar eventos futuros. Além disso, essa coleta inteligente de dados cria oportunidades para personalizar ainda mais a experiência: enviar conteúdos relevantes por e-mail após o evento, sugerir conexões com outros participantes, ou até oferecer produtos e serviços com base no que a pessoa demonstrou interesse. Interação como valor agregado para marcas Para patrocinadores e expositores, a interatividade é um diferencial competitivo. Um estande que oferece uma experiência interativa atrai mais atenção, gera mais engajamento e fixa melhor a mensagem. Marcas que investem em experiências imersivas mostram inovação e se destacam da concorrência. Mais do que falar sobre um produto, a mídia interativa permite demonstrá-lo em ação, em contexto. Isso acelera a compreensão e fortalece o vínculo com o público. E tudo isso enquanto coleta leads qualificados e feedback direto. Desafios e cuidados Apesar de todo o potencial, o uso de mídias interativas exige planejamento. Não basta colocar uma tela touch ou um óculos de VR num canto. É preciso pensar na jornada do participante, integrar as ferramentas ao conteúdo e garantir que a tecnologia funcione sem falhas. Outro ponto importante é a acessibilidade. A interatividade deve ser inclusiva — considerando desde pessoas com deficiência até aquelas menos familiarizadas com tecnologia. A boa experiência não pode depender de um único tipo de plataforma ou conhecimento técnico. Por fim, o excesso também é um risco. Quando tudo pisca, fala, se move e exige interação constante, o evento pode virar um caos sensorial. O equilíbrio é fundamental: o foco deve estar sempre na qualidade da experiência, e não na quantidade de recursos. O futuro dos eventos é co-criado O grande salto proporcionado pelas mídias interativas é transformar o participante em coautor da experiência. Ele deixa de ser um visitante passivo para se tornar parte ativa do evento. Isso eleva o valor percebido, aumenta o engajamento e fortalece a memória do que foi vivido. Para organizadores e marcas, isso exige abandonar modelos prontos e abrir espaço para a imprevisibilidade da participação real. Mas o ganho é enorme: mais conexão, mais impacto, mais resultados. As mídias interativas não são mais acessórios nos eventos. Elas são parte essencial da nova lógica de participação. Quem entende isso sai na frente, oferecendo experiências relevantes, memoráveis e alinhadas com o comportamento do público atual. Eventos  que estimulam a interação são mais vivos, mais úteis e muito mais eficazes em gerar valor. E esse é o caminho: transformar cada evento em uma experiência que só faz sentido porque foi vivida — e construída — em conjunto.

  • Brasil pode sofrer retaliações comerciais em investigação sobre Pix? Especialistas comentam

    O governo dos Estados Unidos abriu uma investigação formal contra o Brasil alegando práticas comerciais desleais no setor de pagamentos digitais, tendo o Pix como principal alvo. Segundo o USTR, o sistema brasileiro, por ser público e gratuito, criaria barreiras para empresas americanas como Visa e Mastercard. Caso confirmadas as alegações, Washington pode impor tarifas de até 50% sobre produtos brasileiros a partir de agosto. O governo brasileiro deve acionar instrumentos de defesa na OMC e negociar para evitar prejuízos às fintechs e ao comércio bilateral. Mas afinal, a investigação aberta nos EUA contra o Pix, sob a alegação de distorção de mercado e criação de barreiras para empresas estrangeiras, pode pressionar o Brasil a rever a regulação de meios de pagamento ou até forçar mudanças no modelo público e gratuito mantido pelo Banco Central? Na visão de Pietro Dalla Costa Cervelin, advogado do Barcellos Tucunduva Advogados (BTLAW) da área de Meios de Pagamento e Fintechs , ainda é cedo para projetar qualquer impacto na regulação brasileira. “Não é possível antever qualquer movimentação nesse sentido, mas em qualquer caso é improvável, uma vez que a investigação determinada hoje se insere em um contexto geopolítico maior de uma tentativa do governo americano em sentar-se à mesa com o governo brasileiro para negociar questões sensíveis a eles como a regulação de mídias sociais e as tarifas aplicadas a produtos americanos. É um instrumento de soft power para forçar uma negociação, não uma inquisição séria ao modelo adotado pelo BCB com o Pix”, explica o advogado. Cervelin salienta que, desde o governo americano na era Biden, também se preocupa com recentes movimentos, especialmente por parte dos BRICS, em deixar de utilizar o dólar como principal moeda nas transações transfronteiriças. “Em fevereiro, o presidente do BCB, em um evento no México, admitiu publicamente a possibilidade de que o Pix possa ser aprimorado em um sistema de pagamentos transfronteiriços integrado com meios de pagamento de outros países, o que poderia contribuir com esse fim da hegemonia do dólar. Essa investigação também pode ser uma sinalização quanto a isso”, acrescenta. Já para Fernando Canutto, sócio do Godke Advogados e especialista em Direito Internacional Empresarial , a investigação da USTR (“United States Trade Representative”) foi motivada por supostas práticas comerciais discriminatórias, incluindo “digital trade and electronic payment services”, sendo assim, o Pix, promovido institucionalmente pelo Banco Central, poderia ser enquadrado como desleal por alguns aspectos. “O Pix pode ser investigado por oferecer pagamentos digitais gratuitos ou com tarifas muito reduzidas, colocando fintechs e bancos estrangeiros em desvantagem competitiva, afetando diretamente empresas americanas de pagamentos digitais, ou ainda ser considerado uma intervenção estatal deliberada para excluir concorrentes externos ou impor requisitos que restrinjam entrada de players americanos, favorecendo o mercado interno”, explica o especialista, ressaltando que esse cenário se encaixa no critério da Seção 301: “práticas injustificáveis, discriminatórias ou onerosas que restringem o comércio”. O Brasil pode argumentar que o Pix é um serviço financeiro regulamentado internamente, coberto pela cláusula de exceção geral (Art. XIV do GATS), que permite regulamentação nacional para segurança, estabilidade e integridade do sistema financeiro e até poderá invocar cláusulas em acordos de cooperação digital – via Mercosul ou outros acordos bilaterais. Entre elas, estão a do “Tratamento não discriminatório” e a da “Regulação proporcional”, permitindo a liberdade regulatória sem implicar intenção protecionista. Caso aconteça de haver riscos jurídicos e comerciais para empresas do ecossistema Pix, Canutto entende que poderá haver duas sanções. “Deverão ser definidas tarifas sobre serviços digitais ou restrições a transações transfronteiriças e até a restrição ao uso de infraestruturas internacionais (como SWIFT) ou inter-operabilidade com fintechs americanas”, conclui.

  • Pix por comando de voz? Entenda se funcionalidade de IA é segura para meios de pagamento

    Uma funcionalidade que promete reinventar a forma como os usuários se relacionam com o dinheiro foi recentemente lançada pelo Bradesco: as transferências via Pix por comando de voz, diretamente no WhatsApp, com apoio da assistente virtual BIA, agora turbinada por Inteligência Artificial Generativa, vão permitir transações de até R$ 300,00 por operação. O comando de voz no Pix é prático. Mas será que é seguro? De acordo com Alexander Coelho, sócio do Godke Advogados e especialista em Direito Digital, IA e Cibersegurança , do ponto de vista da experiência do usuário, é inegável: a proposta é sedutora. “O cliente envia uma mensagem de voz, e o dinheiro é transferido sem fricções, sem digitação, sem aplicativos intermediários. A conveniência é elevada ao máximo”, explica. Entretanto, ao permitir transações financeiras por comando de voz, o banco está lidando com um tipo de dado potencialmente sensível: a biometria vocal. “E ao fazer isso pelo WhatsApp, controlado por uma big tech sediada fora do país, impõe-se a necessidade de refletir sobre privacidade, segurança, responsabilização e transferência internacional de dados”, alerta Coelho. Os riscos não são desprezíveis. A LGPD exige que o uso de dados sensíveis, como a voz, tenha base legal específica e consentimento claro — o que não se satisfaz com janelas pop-up genéricas. Além disso, a autenticação por comando de voz pode não cumprir os padrões exigidos para transações financeiras, abrindo margem para fraudes e responsabilidade objetiva da instituição. “Some-se a isso o fato de que o canal de comunicação, o WhatsApp, está fora da jurisdição nacional e já esteve no centro de polêmicas sobre uso indevido de dados”, acrescenta o especialista, ressaltando que todo o processo exige do controlador (o banco) um dever rigoroso de diligência, inclusive com a eventual necessidade de um *Relatório de Impacto (DPIA). A Inteligência Artificial da BIA, que agora compreende linguagem natural e decide se o comando é ou não uma transação válida, também impõe deveres de transparência algorítmica, revisão humana e governança responsável. Afinal, quem decide o que foi dito, e com que intenção? “Mais do que uma novidade tecnológica, estamos diante de um caso que ilustra o delicado equilíbrio entre inovação e diligência regulatória. Porque, no final do dia, o Pix por voz pode parecer uma solução simples. Mas por trás da simplicidade, há um sistema que escuta, processa, decide e transfere dinheiro, tudo em segundos”, conclui o advogado.

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