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- Encerramento do Drex levanta alerta sobre perda de competitividade digital e freio à tokenização no Brasil
O anúncio do Banco Central sobre o encerramento das etapas de desenvolvimento do Drex, moeda digital brasileira, encerra um ciclo de quase quatro anos de testes e reposiciona o país em um momento de forte expansão mundial das CBDCs (moedas digitais de bancos centrais). Segundo o BIS (Bank for International Settlements), 93% dos bancos centrais do mundo pesquisam, testam ou já operam versões digitais de suas moedas, e ao menos 11 países, entre eles China, Nigéria, Bahamas e Jamaica já implementaram soluções em produção. O Brasil agora reduz o ritmo justamente no momento em que a tokenização de ativos e a digitalização de infraestruturas financeiras começam a ganhar tração global. O Drex, lançado em 2021 como Real Digital, buscava criar uma infraestrutura de liquidação baseada em registros distribuídos, permitindo tokenização de títulos públicos, contratos, financiamentos e ativos privados. Os testes previam validar pagamentos contra entrega (DvP), liquidações financeiras instantâneas e interoperabilidade entre agentes. O fim da iniciativa, segundo analistas do mercado, interrompe a chance de o país liderar a transição para o crédito tokenizado em larga escala. A avaliação é de Luis Molla Veloso , especialista em Embedded Finance e integração de serviços financeiros a plataformas digitais. Ele afirma que a interrupção traz impactos diretos na previsibilidade regulatória e no ritmo de inovação do setor. “O Drex representava um ambiente seguro para testar tokenização de ativos com supervisão do Banco Central. Sem um sandbox regulatório estruturado nesse nível, empresas e bancos tendem a desacelerar iniciativas que envolvem infraestrutura distribuída e liquidação programável”, afirma. Dados recentes mostram por que o tema preocupa. Estimativas do FMI indicam que a tokenização pode movimentar globalmente mais de US$16 trilhões até 2030, impulsionada pela digitalização de títulos, contratos e meios de pagamento. No Brasil, as projeções da autarquia apontavam para uma adoção gradual, com uso inicial em operações de crédito imobiliário e financiamento de veículos. A interrupção do Drex coloca incerteza sobre essa agenda. Veloso explica que o impacto maior recai sobre bancos, fintechs, agentes de infraestrutura e empresas que vinham adaptando sistemas internos ao modelo de liquidação programável proposto pelo Drex. “A agenda de tokenização não desaparece, mas perde velocidade. Instituições que estavam preparadas para testar contratos inteligentes com garantia de liquidação regulada agora precisarão buscar alternativas menos padronizadas”, afirma. O especialista também aponta efeitos sobre o ecossistema de inovação financeira. Com o avanço do Open Finance cuja fase mais recente amplia o compartilhamento de dados de investimentos, seguros e câmbio a tendência seria integrar essas informações a ambientes tokenizados, abrindo espaço para novos modelos de crédito e seguros automatizados. Apesar do fim da plataforma experimental do Drex, Veloso avalia que o país ainda possui vantagens estruturais, como o histórico de inovação regulatória do Banco Central com o Pix e o Open Finance. “A questão é como transformar esse capital institucional em uma estratégia clara para a próxima geração de infraestrutura financeira. O mundo caminha para sistemas mais programáveis e interoperáveis; o Brasil não pode perder esse ciclo.” Enquanto o Drex é interrompido, países da OCDE aceleram suas próprias agendas. O BCE, por exemplo, avança para a fase de preparação do Euro Digital, com testes previstos para 2026. Nos Estados Unidos, pilotos privados com apoio do Federal Reserve exploram a liquidação em ambientes tokenizados. Para pesquisadores do BIS, a integração entre tokenização, pagamentos instantâneos e moedas digitais será a base do sistema financeiro das próximas décadas. Para Veloso, o ponto-chave agora é garantir clareza sobre o futuro da agenda digital brasileira. “O encerramento do Drex não significa o fim da inovação, mas exige transparência sobre quais projetos seguirão. A ausência de um direcionamento claro pode afastar investimentos em infraestrutura financeira justamente quando o mundo acelera.” Com o avanço da tokenização global e o uso crescente de pagamentos instantâneos o Pix já supera R$ 2 trilhões em transações mensais, segundo o Banco Central, o Brasil terá de redesenhar sua estratégia para não perder protagonismo na próxima onda de digitalização financeira.
- SOFTWARE COM INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL REVOLUCIONA A GESTÃO FINANCEIRA E AUTOMATIZA CONTROLE DE CONTAS A PAGAR E A RECEBER
A transformação digital inaugura um novo momento para o universo da gestão financeira. A QYON Tecnologia – empresa norte-americana referência e pioneira no desenvolvimento de softwares de gestão com Inteligência Artificial – apresenta outra ferramenta ao mercado. Trata-se do QYON Gestão Financeira , uma solução completa, integrada à plataforma QYON Solução Contábil, totalmente dedicada à gestão financeira com inteligência artificial embarcada, que promete automatizar o controle de contas a pagar e a receber, oferecendo visibilidade total e em tempo real do fluxo de caixa. Desenvolvido para atender às demandas de empresas de todos os portes e escritórios contábeis, o QYON Gestão Financeira foi projetado para eliminar tarefas manuais e repetitivas, mitigar possíveis erros operacionais e liberar tempo das equipes para atividades estratégicas. De acordo com Mauricio Frizzarin, fundador e CEO da QYON Tecnologia, com o uso de algoritmos de IA, o sistema é capaz de capturar, automaticamente, NF-e de produtos e serviços emitidos contra um determinado CNPJ, além de boletos e impostos, e organiza tudo em ambiente seguro. Com um clique, os documentos são validados e convertidos em contas a pagar. Como o sistema está integrado ao sistema bancária, via Open Finance, as contas ficam conectadas diretamente ao sistema e todas as movimentações são realizadas e importadas, em tempo real e de forma segura. Os extratos são conciliados e enviados automaticamente para a contabilidade, garantindo precisão às operações. “Nosso objetivo é oferecer às empresas e escritórios de contabilidade uma ferramenta que funcione, efetivamente, como um assistente financeiro inteligente, capaz de trabalhar de forma autônoma, mas com total transparência e controle para o gestor” , explica Frizzarin. “O resultado é uma gestão muito mais ágil, precisa e estratégica, tanto para empresas quanto para escritórios contábeis que administram múltiplos clientes”. Segundo Frizzarin, ao optar pelo uso do QYON Gestão Financeira, equipes administrativas das empresas e times de contabilidade vão usufruir de benefícios importantes, como automação total do contas a pagar e a receber, sem necessidade de lançamentos manuais; previsão inteligente do fluxo de caixa, com base em histórico e comportamento financeiro; redução de erros e retrabalhos administrativos; economia de até 70% do tempo gasto com tarefas operacionais de controle financeiro; integração com bancos, ERPs e sistemas contábeis; painéis e relatórios inteligentes, com indicadores personalizados e análises preditivas. Para os escritórios contábeis, o software QYON Gestão Financeira representa uma oportunidade de ganhar produtividade e escala, com centralização das finanças de todos os clientes em um único ambiente. Já para as empresas, o sistema oferece clareza total sobre entradas e saídas, permitindo decisões mais rápidas e assertivas sobre investimentos, prazos e capital de giro. “A rotina financeira deixa de ser um obstáculo operacional e se transforma em uma fonte estratégica de insights e eficiência” , finaliza Mauricio Frizzarin, fundador e CEO da QYON Tecnologia.
- Fintechs aceleram entrada em 2026 com avanço do crédito alternativo e expansão dos FIDCs digitais
O uso de crédito alternativo deve ganhar força em 2026 impulsionado pelo avanço dos Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs), que seguem entre as estruturas de maior crescimento no mercado financeiro brasileiro. Segundo a Anbima, os FIDCs ultrapassaram R$520 bilhões em patrimônio líquido em 2025, mantendo um ritmo de expansão anual próximo de 15%, resultado do aumento das operações de crédito pulverizado, recebíveis e estruturas atreladas ao varejo e a serviços. O movimento ocorre em paralelo a uma demanda crescente por capital de giro entre pequenos negócios. De acordo com o Panorama de Crédito do Sebrae publicado em 2025, 54% das micro e pequenas empresas buscaram algum tipo de financiamento ao longo do ano, impulsionadas pela necessidade de recompor caixa e financiar operações diante de custos operacionais elevados. Esse cenário abre espaço para a expansão de soluções embarcadas em plataformas digitais, com destaque para modelos estruturados dentro do Banking as a Service (BaaS), que permitem integrar crédito, análise de risco e liquidez em ecossistemas totalmente digitais. Para Rafael Franco, CEO da Alphacode , empresa especializada no desenvolvimento de aplicativos financeiros, o avanço dos FIDCs dentro das estruturas digitais marca uma mudança no acesso ao crédito. “As fintechs deixaram de depender exclusivamente do modelo tradicional. A incorporação de FIDCs às plataformas permite criar mecanismos mais rápidos, previsíveis e escaláveis de financiamento, com análise de risco integrada. É um caminho natural diante da necessidade crescente de liquidez entre autônomos e PMEs”, avalia. A digitalização desses fundos também acompanha a tendência de antecipação de recebíveis, que se consolidou como uma das fontes de liquidez de menor risco do sistema. De acordo com a Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs), mais de 60% das empresas do setor já oferecem alternativas ao crédito bancário tradicional, incluindo operações lastreadas em recebíveis. A lógica é simples: ao antecipar valores contratados, a fintech reduz inadimplência e amplia sua capacidade de monetização sem recorrer a linhas mais caras de captação. O avanço dos FIDCs digitais se une a outro vetor do setor, a expansão das infraestruturas BaaS. Projeções da Allied Market Research indicam que o mercado global de fintechs deve crescer a uma taxa média anual de 23% até 2028, impulsionado justamente pela integração de APIs que permitem que empresas não bancárias ofereçam crédito, contas digitais e serviços financeiros completos. “O BaaS cria o ambiente ideal para que o FIDC opere de forma inteligente. A plataforma passa a estruturar, analisar e disponibilizar crédito dentro do próprio ecossistema digital, com custos menores e maior previsibilidade”, afirma Franco. A expectativa para 2026 é que o crédito alternativo ganhe ainda mais relevância diante da necessidade de capital de giro em um cenário de retomada gradual e custo financeiro ainda pressionado. Dados do Relatório de Economia Bancária do Banco Central referentes a 2025 mostram que a demanda por crédito entre micro e pequenas empresas avançou 9,3% no acumulado do ano, impulsionada por pressões de caixa e pela dificuldade de acessar linhas tradicionais. A tendência reforça o papel das estruturas digitais de crédito. Nesse contexto, a combinação entre FIDCs digitais, antecipação de recebíveis e infraestruturas BaaS se consolida como uma das alternativas mais eficientes para ampliar o acesso a recursos, acelerar liquidez e dinamizar o fluxo de caixa dos pequenos negócios. Franco destaca que a maturidade tecnológica será decisiva para as fintechs que pretendem ampliar sua atuação em crédito no próximo ciclo econômico. “Entramos em uma fase em que a eficiência operacional importa tanto quanto o capital disponível. Plataformas que estruturam bem seus fundos, automatizam a gestão de risco e oferecem crédito integrado à jornada do usuário terão vantagem competitiva clara em 2026”, conclui.
- Crescimento das fintechs gera impacto positivo na vida da população, mostra pesquisa
Uma pesquisa encomendada por Zetta - associação que representa empresas do setor financeiro e de meios de pagamentos -, ABFintechs (Associação Brasileira de Fintechs), Abranet (Associação Brasileira de Internet), e ABCD (Associação Brasileira de Crédito Digital) mostra que o crescimento das fintechs nos últimos anos gerou um impacto positivo na vida dos brasileiros para 85% dos entrevistados. O estudo foi realizado pela AtlasIntel em outubro, com 2.277 pessoas, reforçando a percepção da importância do papel dessas instituições na transformação do Sistema Financeiro Nacional. A pesquisa também revela a percepção da população sobre o papel das fintechs na inclusão financeira e o setor. Quando questionados sobre o acesso aos serviços financeiros, 84,5% dos entrevistados afirmam que as fintechs promoveram inclusão financeira de forma efetiva. Mais 52,8% dos entrevistados consideram que há pouca ou muito pouca competição no setor financeiro. “O Brasil alcançou um dos mais altos níveis de inclusão financeira de sua história. Para os brasileiros, as fintechs tiveram papel decisivo nesse avanço ao facilitar a entrada de dezenas de milhões de pessoas no sistema financeiro. Além da inclusão, outros benefícios sociais também foram percebidos como bastante relevantes pelos brasileiros, como a redução de tarifas, a diminuição das taxas de juros, a melhoria dos aplicativos e dos serviços e maior transparência na relação com o consumidor final”, diz Eduardo Lopes, presidente da Zetta. "A pesquisa confirma a presença relevante das fintechs e bancos digitais no cotidiano dos brasileiros, oferecendo nuances sobre como as mudanças recentes no setor bancário e financeiro estão sendo percebidas e impactando os usuários desses serviços. Há consenso na sociedade a respeito da já conhecida ausência de concorrência no setor, sendo possível identificar um nível de conhecimento relevante em relação aos debates regulatórios atualmente em curso", ressalta Andrei Roman, CEO da AtlasIntel. Para a maioria dos entrevistados, as fintechs ampliaram o crédito, criaram oportunidades de investimento e elevaram a qualidade dos serviços bancários no país. “Brasileiros dizem que é mais difícil resolver problemas financeiros nos bancos tradicionais, ou seja, as fintechs facilitam a vida da população”. “Os resultados reforçam que a inovação digital melhora a vida das pessoas e aumenta a concorrência no mercado financeiro, que ainda é altamente concentrado no Brasil”, é o que diz a Abranet. Para a associação é essencial que o ambiente regulatório continue estimulando esse movimento, garantindo espaço para novos modelos, mais inclusão e serviços financeiros acessíveis para todos. Tributação maior A pesquisa mostra ainda que 75% das pessoas ouviram falar sobre a possibilidade de aumento da cobrança sobre CSLL para fintechs. E 92% dos entrevistados acreditam que essa alta acabaria sendo repassada aos consumidores.“Considerando que grande parte da base atendida pelas fintechs é formada por brasileiros de menor renda, a medida pode acabar pesando justamente para quem já vive em situação de vulnerabilidade financeira”, reforça Eduardo. Segundo a ABFintechs, “os resultados da pesquisa destacam pontos acompanhados de perto: o avanço das fintechs na ampliação de opções, na redução de barreiras e na melhoria da qualidade dos serviços financeiros no país. Os dados mostram que a expansão dessas soluções digitais é determinante para ampliar oportunidades.” Na visão da associação, é decisivo que a regulação e a legislação continuem evoluindo de forma equilibrada, favorecendo a inovação responsável e levando mais competitividade, inclusão e eficiência ao mercado brasileiro. A maioria defende que regras de tributação diferentes das dos bancos tradicionais são importantes para estimular o crescimento do setor. A tributação efetivamente paga pelas fintechs já é significantemente maior que a dos bancos. Em média, a tributação efetiva sobre a renda das maiores fintechs em 2024 foi de 29,7%, enquanto a dos grandes bancos foi de 12,2%, conforme dados levantados pela Zetta. “Na última década, as fintechs desempenharam um papel determinante para descentralização bancária, redução das taxas de juros e democratização do crédito, transformando o sistema financeiro brasileiro. E, mais do que isso, com seus produtos e serviços inovadores, as empresas do setor conquistaram a confiança da população ao desenvolver ofertas mais alinhadas à sua realidade”, reforça a ABCD. Na visão da entidade, esse movimento permitiu que pessoas e empresas que tradicionalmente enfrentavam desafios em instituições financeiras tradicionais pela primeira vez acessassem soluções adequadas a seu perfil, e os resultados da pesquisa só comprovam esse fato. “Os brasileiros veem pouca concorrência bancária no país”, diz Eduardo. A maioria considera que os grandes bancos mantêm vantagens significativas, com elevado poder de mercado. “Aumentar ainda mais a carga tributária representaria uma penalização para o modelo que mais tem contribuído para a inclusão financeira no Brasil nos últimos 15 anos. É essencial que políticas públicas continuem estimulando a inovação, a digitalização e a concorrência, pilares fundamentais para garantir um sistema financeiro mais justo e eficiente para todos”, complementa.
- BRICS avançam liquidações em moedas locais, sem intermédio do dólar
Com sanções econômicas, instabilidade cambial e busca por diversificação financeira, a evolução da infraestrutura de pagamentos transfronteiriços ganha urgência. Países do bloco BRICS estão acelerando a criação de liquidações diretas em moedas locais, ou seja, sem passar pelo dólar como intermediário, movimento apontado no relatório “BRICS Economic Bulletin 2025”, coordenado pelo Banco Central do Brasil. Essa mudança exige atenção estratégica das organizações que operam no comércio internacional, especialmente em tecnologia, compliance e modelos operacionais. Segundo Ticiana Amorim, fundadora da Aarin Tech‑fin, assistimos a uma virada estrutural. “Quando as liquidações começam a acontecer em moedas locais, o que muda não é só o meio de pagamento, é a lógica de poder nas transações”, afirma. Ao considerar esse movimento, três vetores ganham evidência: Eficiência e custo: operar em moedas locais pode reduzir taxas de câmbio, intermediários e tempo de liquidação; Risco cambial e dependência: empresas que dependem do dólar enfrentam menos flexibilidade e mais vulnerabilidade, e a liquidação em moeda local oferece alternativa; Infraestrutura e regulação: a interoperabilidade entre sistemas nacionais, adoção de novos mecanismos de mensagens financeiras e alinhamento regulatório são desafios centrais. Para organizações brasileiras que fazem parte de cadeias globais ou que importam/exportam para países do BRICS, o convite é claro: preparar-se agora. Isso significa revisar sistemas internos de liquidação, avaliar parceiros internacionais em moedas locais, ajustar compliance para novas redes de pagamento e alinhar governança financeira com esse futuro em construção. “Esse movimento dos BRICS abre espaço para empresas repensarem seus modelos operacionais. Não é uma decisão técnica isolada: envolve governança, relacionamento com parceiros internacionais e novas competências financeiras”, finaliza Ticiana.
- Pix bate recorde histórico, reforça consolidação dos pagamentos digitais e terá atualizações de segurança em 2026
O Pix registrou um novo recorde na última sexta-feira, ao ultrapassar 297,4 milhões de transações em um único dia, resultado impulsionado pelo pagamento da primeira parcela do 13º salário e pela Black Friday. Os mais de R$ 166 bilhões processados reforçam o tamanho da operação e o papel central da ferramenta na economia brasileira, com um ritmo que consolida o Pix como infraestrutura dominante e já aponta para novos recordes em 2026. Para Leonardo Moreira Gomes, cofundador e CEO da fintech de meios de pagamentos Paytime , o salto observado confirma uma tendência que o setor já acompanha há anos: o Pix deixou de ser apenas um meio de pagamento para se tornar uma infraestrutura fundamental no cotidiano financeiro do país. “Esse tipo de pico mostra o quanto o Pix já sustenta momentos críticos da economia, como datas de alto fluxo de consumo e pagamento de salários. A maturidade do sistema permite absorver essa demanda com segurança e velocidade, e isso muda a forma como as pessoas e as empresas planejam suas transações”, afirma Leonardo. O executivo destaca ainda que o comportamento do consumidor tem contribuído para ampliar cada vez mais o alcance do Pix e os novos recordes indicam que essa adesão está longe de diminuir. “O brasileiro já incorporou o Pix como padrão. O que vemos agora é um movimento natural de expansão, em que o aumento de transações acompanha a digitalização do varejo, das rotinas de pagamento e até da gestão financeira pessoal”, completa. Para o mercado, o impacto também é direto: com mais operações migrando para um ambiente instantâneo e rastreável, empresas passam a ter maior previsibilidade de fluxo de caixa, além de custos menores na captura de pagamentos. “É uma transformação que beneficia desde o pequeno comerciante até grandes operações. E, a cada novo recorde, fica mais claro que o Pix é hoje o pilar das transações digitais no país”, analisa o CEO. Leonardo avalia que o avanço recente do Pix também reforça o movimento contínuo de aprimoramentos conduzidos pelo Banco Central. Ele cita, como exemplo, a atualização anunciada para fevereiro de 2026, que vai automatizar o rastreamento de transações suspeitas e agilizar o ressarcimento em casos de fraude. “Esse tipo de evolução mostra que o sistema não está apenas crescendo em volume. Ele está se tornando mais sofisticado e preparado para um ambiente digital mais complexo. O reforço às devoluções, aliado às novas exigências de segurança e governança que vêm sendo implementadas no país, tende a aumentar ainda mais a confiança do consumidor e a previsibilidade das empresas. Para o mercado, isso significa operar em um ecossistema mais seguro, mais transparente e melhor estruturado para sustentar o ritmo atual de crescimento”, conclui.
- Banco Central abre mão de proteger consumidores ao não regulamentar o crédito atrelado ao Pix
O Instituto de Defesa de Consumidores (Idec) considera inaceitável a decisão do Banco Central (BC) de não regulamentar as operações de crédito vinculadas ao Pix, popularmente conhecidas como “Pix Parcelado”. A opção por abandonar a construção de regras e deixar cada instituição operar “como quiser” cria um ambiente de desordem regulatória que tende a ampliar abusos, confundir consumidores e aprofundar o superendividamento no país. Embora o BC tenha decidido vetar o uso da marca “Pix Parcelado”, permitindo que instituições adotem variações como “parcelas no Pix” ou “crédito via Pix”, a mudança de nomenclatura não elimina o risco central: o consumidor continuará exposto a produtos de crédito altamente heterogêneos, sem qualquer padrão mínimo de transparência, sem salvaguardas obrigatórias e sem previsibilidade sobre juros, encargos, prestação de informações ou procedimentos de cobrança. Ao recuar diante da complexidade regulatória, o BC deixa evidente que optou por não enfrentar um problema que já está em curso. Em vez de estabelecer regras para proteger milhões de brasileiros, transfere a responsabilidade para o “livre mercado”, deixando famílias desprotegidas em um cenário no qual bancos e fintechs têm total liberdade para definir condições, formatos e custos, inclusive os mais abusivos. Essa escolha é especialmente grave em um país onde o superendividamento já alcança índices alarmantes. A modalidade de crédito atrelada ao Pix, justamente por estar presente no momento do pagamento e associada à marca mais confiável do sistema financeiro brasileiro, cria riscos únicos: contratação por impulso, confusão entre pagamento e crédito, pouca ou nenhuma compreensão dos encargos e das consequências do não pagamento. Sem padrões e sem fiscalização, o risco de armadilhas financeiras cresce exponencialmente. O Idec alerta que o Brasil caminha para um cenário no qual o mesmo produto funcionará de maneiras totalmente diferentes em cada banco, com regras próprias, contratos distintos, formas variadas de cobrança e níveis divergentes de proteção. Essa fragmentação compromete a transparência, dificulta a comparação, impede o controle social e torna quase impossível que o consumidor saiba, de fato, o que está contratando. É inaceitável que, diante de um tema que afeta diretamente milhões de pessoas, o órgão regulador abdique de sua responsabilidade. Não basta “acompanhar o desenvolvimento das soluções”; é preciso regulá-las, fiscalizá-las e garantir padrões mínimos de segurança financeira. Abrir mão disso é abandonar o consumidor. O Pix nasceu como uma política pública de democratização dos pagamentos. Transformá-lo em porta de entrada para crédito desregulado, sem enfrentar os riscos e sem proteger quem mais precisa, coloca essa conquista em perigo. O Idec continuará atuando para exigir padronização, segurança e transparência.
- Tecnologia redefine relação entre instituições financeiras e consumidores e impulsiona novos serviços digitais
A transformação digital do setor financeiro brasileiro segue em ritmo acelerado e contínuo. Nos últimos anos, soluções como o PIX, o DDA (Débito Direto Autorizado) e o Open Finance deixaram de ser apenas inovações para se tornarem parte essencial do dia a dia da população e dos negócios. Por trás dessa evolução está o papel fundamental da tecnologia, especialmente a desenvolvida em solo brasileiro. Hoje, além de conveniência, os clientes exigem jornadas fluidas entre canais, processos simples, segurança sem fricção e experiências personalizadas. De acordo com a Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), R$ 47 bilhões serão investidos nessa área em 2025 – 13% a mais do que no ano passado. A AMcom, empresa especializada em soluções digitais personalizadas, tem sido parceira estratégica nesse processo, ajudando grandes players do setor a entregar experiências centradas no usuário, com escalabilidade e confiabilidade. “O Brasil vive um momento único em termos de maturidade tecnológica quando falamos da área bancária. As instituições não estão apenas investindo em inovação: estão construindo ecossistemas digitais capazes de antecipar as necessidades dos consumidores, transformar dados em inteligência e criar jornadas omnichannel cada vez mais intuitivas. Nossa atuação tem sido justamente a de acelerar essa entrega com soluções sob medida para cada desafio de negócio”, afirma José Gasque Jr., Chief Sales Officer (CSO) da AMcom. A atuação da empresa envolve desde a modernização de arquiteturas legadas até o desenvolvimento de novas plataformas, passando por aplicações em nuvem, automação de processos, segurança de dados e implementação de APIs integradas aos sistemas de Open Finance. Para garantir conformidade com as necessidades regulatórias de setores críticos como o de finanças, a AMcom conta com time especialista em governança e compliance, além de políticas de respostas a incidentes e ações de proteção de dados alinhadas às boas práticas globais. Além de impactar diretamente o consumidor final, as soluções otimizam rotinas internas e dão aos profissionais mais inteligência, rapidez e confiança para a tomada de decisão. O uso de data & analytics e inteligência artificial, por exemplo, potencializa a análise de grandes volumes de informações, permitindo desde recomendações personalizadas até a prevenção de fraudes em tempo real. Do processo interno para a entrega ao consumidor Um dos projetos conduzidos pela AMcom foi realizado por uma grande cooperativa de crédito do país. A iniciativa visou melhorar a produtividade e agilidade na gestão do Fundo de Abertura de Ponto de Atendimento (FAP), que tem como objetivo fomentar a abertura e manutenção de Pontos de Atendimento (PA) das cooperativas filiadas. Com a atualização do sistema houve automatização de processos de gestão e agilidade no gerenciamento de liberação de aportes. Na prática, a tecnologia levou 40% mais produtividade para o FAP, garantindo que os colaboradores pudessem agilizar entregas, com segurança e compliance. A otimização de assembleias, com uma solução personalizada para a gestão dos eventos e contato com o cooperado, agilizando a prestação de contas, é outro projeto desenvolvido pela AMcom para um sistema de cooperativas de crédito brasileiro. Além disso, projetos voltados a ampliar a oferta de serviços digitais incorporam inteligência artificial e data & analytics, proporcionando análises estratégicas de comportamento e novas oportunidades de negócios junto aos clientes. “Com a abertura de dados, as empresas conseguem mapear melhor o comportamento do usuário e entregar ofertas mais alinhadas ao seu perfil e momento de vida. Isso só é possível com uma infraestrutura robusta, segura e orientada à experiência. Os bancos precisam de parceiros sólidos, com profundo compromisso com compliance e governança, para sustentar esse movimento de inovação com responsabilidade. É justamente essa credibilidade que temos construído lado a lado com nossos clientes”, complementa Gasque. Presente no mercado há cerca de 30 anos, a AMcom atua como uma parceira estratégica de empresas que desejam evoluir seus serviços com base em tecnologia, inteligência e personalização. No setor financeiro, essa atuação tem se traduzido em jornadas digitais mais intuitivas, redução de atritos e aumento da competitividade das instituições em um cenário onde inovação deixou de ser diferencial e passou a ser premissa.
- Ripple investe US$ 4 bi e anuncia avanço decisivo para dominar a infraestrutura de pagamentos globais
A Ripple já investiu quase US$ 4 bilhões no ecossistema cripto por meio de investimentos estratégicos e aquisições. Mas 2025 marcou seu ano mais ambicioso até agora, com quatro grandes aquisições, todas apontando para uma única missão: ser o provedor de infraestrutura completo para movimentar valor da mesma forma que a informação circula hoje. A estratégia é simples, mas de impacto amplo. A Ripple está entregando um conjunto completo e integrado de soluções de pagamentos, apoiado por serviços de ativos digitais em nível empresarial, que oferecem às instituições tudo o que precisam para operar, se beneficiar e escalar dentro da economia on-chain. Algumas aquisições serão integradas diretamente ao Ripple Payments , oferecendo aos clientes um ambiente operacional unificado e contínuo, com ainda mais recursos e moedas. Outras operarão de forma independente, mas se beneficiando da infraestrutura compartilhada. Juntas, elas aproximam a Ripple de controlar toda a “tubulação financeira” por trás da movimentação global de valor, o que significa que nossos clientes têm acesso a um conjunto completo de capacidades em ativos digitais que tornam seus negócios mais rápidos, eficientes e preparados para o futuro: custódia, liquidez, redes de pagamento, gestão de tesouraria, serviços de corretagem institucional e liquidação em tempo real. À medida que entramos em 2026, as empresas já operam em tempo real, mas sua infraestrutura financeira ainda não. A oferta unificada da Ripple dá às empresas a capacidade de alinhar a gestão e movimentação de dinheiro às expectativas do mundo digital. As novas aquisições da Ripple são fundamentais para impulsionar essa transformação. GTreasury: Inteligência de tesouraria empresarial A aquisição de US$ 1 bilhão da GTreasury representa uma expansão significativa da Ripple no mercado multibilionário de finanças corporativas, um setor que muitos acreditam que liderará a próxima fase de adoção de ativos digitais. Liquidação mais rápida, melhor visibilidade de liquidez e a capacidade de mover pagamentos de alto valor em tempo real ao redor do mundo são oportunidades essenciais para o financeiro corporativo. A GTreasury, agora uma solução da Ripple, permitirá que seus clientes empresariais tenham acesso à infraestrutura de ativos digitais capaz de atender às demandas de velocidade e complexidade das operações modernas de tesouraria. Com acesso ao mercado global de recompra por meio do Ripple Prime e dos trilhos transfronteiriços 24/7/365 do Ripple Payments, equipes de tesouraria corporativa podem destravar capital ocioso, mover dinheiro instantaneamente e abrir novas oportunidades de crescimento. Com mais de 40 anos de experiência atendendo algumas das maiores e mais sofisticadas empresas do mundo, a integração do seu “centro de comando” de tesouraria ao stack tecnológico da Ripple oferece às corporações a capacidade de movimentar, gerenciar e otimizar liquidez em tempo real, entre ativos tradicionais e digitais, tudo dentro de um único ecossistema ampliado. Rail: Contas virtuais e pagamentos com stablecoins A aquisição de US$ 200 milhões da Rail transforma o Ripple Payments na solução de pagamentos com stablecoins mais completa do mercado, conectando de forma compatível o melhor dos ativos digitais e fiduciários para que empresas movimentem dinheiro mais rápido, reduzam custos e escalem com eficiência. Com contas virtuais, automação de back-office e roteamento inteligente de pagamentos, a Rail simplifica desde cobranças corporativas até fluxos globais de tesouraria. Em vez de exigir que clientes mantenham stablecoins ou contas bancárias especializadas para cripto, a Rail permite que empresas façam entradas e saídas de pagamento em corredores-chave inteiramente pela plataforma unificada da Ripple. Ela suporta diversos ativos digitais, precifica transações de alto valor de forma competitiva e opera 24/7/365 via uma única API para onboarding simplificado. Com a Rail, o Ripple Payments oferece às empresas um sistema único e fluido para movimentar valor globalmente, sem sobrecarga operacional ou complexidade adicional. Palisade: Custódia de ativos digitais em alta velocidade A aquisição da Palisade amplia o conjunto de casos de uso para uma das estratégias centrais da Ripple: a custódia. A tecnologia de “wallet-as-a-service” da Palisade estende o apelo do Ripple Custody , tradicionalmente voltado a bancos e instituições financeiras, para fintechs, empresas cripto nativas e corporações que realizam transações de alta frequência. A tecnologia será integrada ao Ripple Payments para permitir cenários de movimentação rápida de dinheiro, como pagamentos recorrentes ou funcionalidades de cobrança, provisionando carteiras em escala com segurança, assinando transações em milissegundos e movimentando fundos para contas operacionais de forma eficiente. Utilizando MPC (Multi-Party Computation) e arquitetura de segurança zero-trust, combinadas com provisionamento rápido de carteiras, suporte multichain e integração com DeFi, o desempenho da Palisade é ideal para casos em que ativos precisam ser mobilizados instantaneamente. Em conjunto com a plataforma institucional que bancos globais já utilizam, a aquisição da Palisade torna o Ripple Custody o provedor de ponta a ponta ideal para qualquer estratégia de ativos digitais. Ripple Prime: Liquidez institucional e execução O Ripple Prime , anteriormente Hidden Road, completa a camada de liquidez e execução da visão de “one-stop shop” da Ripple. O Ripple Prime oferece corretagem institucional, compensação e financiamento, permitindo que clientes institucionais, incluindo nos EUA, executem operações OTC spot em dezenas de ativos digitais, incluindo XRP e RLUSD . Enquanto a Palisade custodia os ativos e a Rail os movimenta, o Ripple Prime garante que eles possam ser negociados de forma eficiente, financiados de maneira responsável e acessados por canais regulados. Ele adiciona o nível de sofisticação institucional esperado por empresas que entram em mercados de ativos digitais mais complexos ou de maior escala. A demanda por suporte a ativos digitais entre clientes institucionais é real, o negócio do Ripple Prime cresceu 3 vezes desde o anúncio da aquisição. O Ripple Prime também utilizará blockchain para otimizar suas próprias operações e reduzir custos. Uma infraestrutura unificada para o futuro Cada uma dessas aquisições, custódia, contas virtuais, inteligência de tesouraria, serviços de corretagem institucional, adiciona uma capacidade fundamental ao conjunto de soluções da Ripple. Mas a verdadeira história está no conjunto dessas peças: a Ripple está construindo a one-stop shop de infraestrutura que impulsionará a próxima era das finanças globais em tempo real.
- Banco XP lança nova Conta Global em parceria com Wise Platform e Visa, reforçando oferta internacional para o cliente investidor
O Banco XP anuncia o lançamento da nova Conta Global, desenvolvida em parceria com a Wise Platform, infraestrutura líder global de pagamentos da Wise para bancos e grandes empresas, e com a Visa, rede líder em tecnologia de pagamento no mundo. A nova Conta Global XP será inicialmente disponibilizada para clientes que já possuem a versão atual, com acesso direto pelo app da XP. A disponibilização para os demais clientes será feita de forma gradual. De maneira simples, será possível solicitar a ativação da conta global e do novo Cartão Global XP, com design exclusivo e suporte nas principais moedas internacionais — dólar, euro e libra esterlina. A iniciativa reforça a estratégia do Banco XP de ampliar sua proposta de valor para o cliente que investe no exterior, ao mesmo tempo em que oferece uma solução mais completa e eficiente para sua experiência durante viagens internacionais. Segundo Ciro Moreira, Head de Cartões do Banco XP, a Conta Global é um passo relevante no compromisso da empresa em construir uma oferta internacional abrangente para o investidor. “A nova Conta Global XP nasce do nosso compromisso em garantir uma experiência verdadeiramente integrada e funcional para o cliente que investe com a gente. A parceria com a Wise Platform e a Visa fortalece nosso ecossistema, entregando uma solução moderna e alinhada aos mais altos padrões de qualidade da marca XP. Nosso foco é tornar mais simples e eficiente a vida financeira do investidor, oferecendo ferramentas conectadas ao seu estilo de vida em qualquer lugar do mundo”, afirma. Parte do movimento institucional do Grupo XP em consolidar a principalidade junto à sua base de clientes, a Conta Global representa um avanço significativo na evolução da plataforma de serviços financeiros da companhia, que inclui uma família própria de cartões, conta digital e aplicativo reformulado. A proposta é entregar uma experiência global, integrada e alinhada aos padrões de qualidade da companhia, unindo praticidade, inovação e conectividade. Para a Wise, a parceria reflete o compromisso com transações financeiras internacionais rápidas, seguras, acessíveis e transparentes. "Nossa parceria com o Banco XP é mais uma prova de como os bancos podem oferecer melhores experiências de pagamentos internacionais aos seus clientes em escala, aproveitando as funcionalidades da Wise Platform", acrescenta Manuel Sandhofer, General Manager da Wise Platform para EMEA e Brazil. "Estamos empolgados em apoiar a visão estratégica do Banco XP de internacionalizar seus serviços, oferecendo aos clientes uma solução que une inovação e praticidade". Eduardo Abreu, vice-presidente de Novos Negócios da Visa do Brasil, também ressalta a importância dessa colaboração: “A presença global da Visa permite oferecer aos clientes da marca XP uma excepcional aceitação e segurança nas transações ao redor do mundo. Unir inovação tecnológica à nossa rede internacional é fundamental para proporcionar praticidade e tranquilidade ao consumidor, seja em viagens ou compras fora do país”. Como parte das ações de lançamento, os clientes contarão com uma condição especial por tempo limitado que inclui isenção na taxa de emissão do cartão e spread reduzido. Nos próximos meses, novas funcionalidades serão adicionadas à Conta Global XP, como transferências entre contas internacionais, pagamentos internacionais e embarque digital para carteiras como Apple Pay e Google Pay. A campanha de comunicação que apoia esse lançamento terá como conceito central: “Quem mais entende de investimentos se junta a quem mais entende de viagens para atualizar a experiência internacional do cliente investidor”. As ativações acontecerão em canais institucionais da XP, marketing direto, ações com a força de vendas, redes sociais e experiências com influenciadores, reforçando a mensagem de que a Conta Global é uma solução pensada para quem tem uma vida financeira conectada ao mundo.
- InfinitePay lança integração do Nitro com Link de Pagamento para acelerar recebimentos em até 6 segundos
A InfinitePay, plataforma de serviços financeiros da CloudWalk, anuncia a ampliação do recurso Nitro , que passa a funcionar também com o Link de Pagamento , permitindo que empreendedores recebam suas vendas online na hora , em até 6 segundos, sempre que precisarem, sem alterar permanentemente o plano de recebimento. A novidade reforça o compromisso da InfinitePay em oferecer soluções flexíveis, rápidas e acessíveis, especialmente para negócios que dependem de agilidade no fluxo de caixa. O Nitro é uma funcionalidade criada para dar autonomia ao empreendedor na gestão financeira. Com ele, o cliente InfinitePay escolhe quando quer receber suas vendas instantaneamente, pagando apenas pela ativação no momento da necessidade, sem período mínimo de permanência e sem compromissos de plano. Principais vantagens do Nitro Recebimento instantâneo : dinheiro disponível na Conta Inteligente em até 6 segundos. Flexibilidade total : ative e desative sempre que quiser. Sem fidelidade ou permanência . Ideal para emergências ou necessidades pontuais de caixa. Com a nova integração, empreendedores que vendem por Link de Pagamento , recurso amplamente utilizado por pequenos negócios e autônomos, podem ativar o Nitro no momento da criação da cobrança.
- Crédito alternativo ganha força, desafia grandes bancos e deve redesenhar o mercado em 2026
O crédito empresarial no Brasil atravessa uma mudança importante. Dados recentes do FMI mostram que, mesmo com juros elevados, a emissão de crédito privado corporativo cresceu mais de 30% em 2024, ao mesmo tempo em que o mercado secundário de crédito privado quintuplicou de tamanho nos últimos cinco anos, segundo relatório da Abrapp. O avanço contrasta com a desaceleração dos empréstimos bancários tradicionais, que cresceram apenas 11,5% no mesmo período, bem abaixo da demanda reprimida das empresas. Diante dessa divergência, companhias de médio e grande porte vêm buscando alternativas fora das instituições financeiras tradicionais, motivadas pela necessidade de agilidade e pela burocracia que não acompanha o ritmo dos negócios. É nesse cenário que estruturas especializadas como o MEOBank, liderada pelo empresário Marcos Koenigkan, tem se destacado. Diferente dos grandes bancos, essas plataformas operam com times reduzidos, análise individualizada e capacidade de estruturar um financiamento em dias, não em semanas. Para empresas que precisam capitalizar expansão, reforçar caixa ou financiar projetos, tempo virou um fator tão determinante quanto taxa. “O empresário brasileiro está cansado de processos tradicionais. Hoje, quem precisa financiar expansão, comprar equipamentos ou reorganizar fluxo de caixa quer previsibilidade e velocidade. E é exatamente isso que conseguimos entregar”, afirma Koenigkan. O movimento não é isolado. Relatórios internacionais apontam que o mercado de “alternative lending” no Brasil deve crescer, em média, 14,3% ao ano até o final de 2025, impulsionado pelo interesse de investidores institucionais por crédito privado. Isso amplia o acesso a funding para boutiques como o MEOBank, que conseguem estruturar operações sob medida, com prazos, garantias e taxas ajustadas ao perfil de cada empresa. “As companhias entenderam que não faz sentido entrar em uma fila única, com critérios padronizados. A personalização deixou de ser um luxo e virou uma necessidade de competitividade”, diz Koenigkan. As projeções para os próximos anos reforçam essa mudança de rota. Consultorias especializadas em crédito privado estimam que o volume de operações fora do sistema bancário tradicional deve crescer entre 18% e 22% em 2026, impulsionado pelo interesse de investidores institucionais e pela maturação de plataformas independentes. A expectativa é que, até lá, ao menos um terço das operações de crédito corporativo de médio porte envolva algum tipo de estrutura alternativa, seja por boutiques de crédito ou fundos especializados. Além disso, análises de mercado apontam que a participação dos grandes bancos no crédito para empresas médias deve recuar cerca de oito pontos percentuais no período, abrindo espaço para modelos mais ágeis e customizados. Esse cenário indica que a descentralização do crédito não é apenas uma tendência, mas um realinhamento estrutural da forma como companhias brasileiras planejam seu crescimento. Esse novo ciclo deve se intensificar até o fim do próximo ano, com uma descentralização progressiva do crédito no país. A combinação de maior digitalização, maior tendência pelo crédito privado e a busca por estruturas flexíveis tende a reduzir a dependência histórica dos grandes bancos. Para Koenigkan, trata-se de uma inflexão estrutural: “Estamos diante de um novo ciclo. O crédito não será mais dominado exclusivamente pelos bancos tradicionais. O futuro é descentralizado e adaptado à realidade de cada negócio”, finaliza. Se confirmado, esse redesenho do mercado pode ampliar o volume de crédito disponível, aumentar a competição e consolidar de vez o papel das boutiques de crédito como protagonistas em operações médias e grandes. Para muitas empresas, isso representa a possibilidade de financiar crescimento com mais inteligência no momento exato em que o país volta a projetar aceleração econômica.














