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Bancos devem contar com parceiros de tecnologia para acelerar adequação à resolução ligada ao risco de crédito


risco de crédito

Em fevereiro de 2021, o Banco Central do Brasil estabeleceu um novo modelo de mensuração de provisão para perdas esperadas associadas ao risco de crédito para os bancos por meio da Resolução CMN n° 4.966. Essa regulamentação, baseada na norma internacional IFRS 9, entrará em vigor dentro de alguns meses, em janeiro de 2025. O setor bancário está em processo de adequação a essa nova exigência, mas precisa acelerar o passo para entrar em conformidade, de acordo com o SAS, líder em IA e dados, que terá palestra sobre o tema em seu estande do evento Febraban Tech 2024, que acontece de 25 a 27 de junho, em São Paulo. 


A regulamentação traz um desafio, pois há novas variáveis que não eram incluídas no cálculo anterior. A análise, que antes se baseava puramente no histórico de crédito, agora deve considerar riscos projetados, como a capacidade futura de pagamento do cliente. Mesmo consumidores e empresas com bons ratings podem apresentar riscos de mercado a longo prazo, como é o caso de empresas inseridas em setores vulneráveis a mudanças macroeconômicas, por exemplo.


“Um problema latente no processo de conformidade com a CMN n° 4.966 é a implantação tecnológica para análise de risco. O desenvolvimento interno de ferramentas tem se mostrado custoso e moroso. Nesse cenário, contar com parceiros tecnológicos tem sido a melhor opção”, afirma Pedro Zanela, Customer Advisor do SAS. “Com poucos meses para o prazo final da adequação, é importante a busca por tecnologias que possam se integrar aos sistemas”, aconselha.


Por meio de soluções analíticas abrangentes e robustas, utilizando IA e machine learning (ML), os bancos podem acelerar a adequação à Resolução CMN 4.966. O uso do analytics também facilita a estimativa das perdas de crédito esperadas, algo fundamental no cumprimento da norma


Além dos desafios técnicos, a adequação pode ser enriquecida com a inclusão de variáveis de risco climático ao risco de crédito, avaliando fatores relacionados à emissão de carbono e sustentabilidade, critérios que afetam a longevidade de empresas e, em potencial, o seu grau de risco em crédito. A nova resolução também inclui novos modelos de documentos e ajustes na estrutura de contas. No Cosif, esses modelos e a estrutura revisada garantem que as instituições sigam um padrão unificado, melhorando a consistência e a precisão das informações contábeis. 


“Apesar do desafio, os bancos também podem contar com plataformas que possuem IA Generativa para a geração de dados sintéticos, contribuindo para preencher lacunas ocasionadas pela falta de histórico de dados”, explica Zanela. “Isso permite que os bancos tenham projeções próximas à realidade, e que satisfazem a nova regulamentação. O prazo para a transição à nova resolução está se tornando curto e é uma preocupação do Banco Central a aderência do sistema bancário brasileiro. Tudo isso é agravado pelos inúmeros detalhes de implementação que fazem parte do negócio na totalidade. 

 

SERVIÇO:


FEBRABAN TECH 2024

25 a 27 de junho

Transamérica Expo Center – 

Estande do SAS: D101

 

PALESTRA NO ESTANDE: 

26 de Junho

15h40-16h: Resolução CMN nº 4.966: como transformar o desafio regulatório em oportunidades – Pedro Zanela 


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