Conheça a dAIsy, a "Vovó IA" que combate fraudes por telefone
- Fincatch
- 19 de fev.
- 3 min de leitura
Atualizado: 20 de fev.

Cada vez mais, na hora de acessar uma fintech, nos deparamos com mensagens alertando sobre tentantivas de golpes e fraudes com o uso indevido do nome destes. E muitas vezes os criminosos fazem estar abordagens por meio de contato telefônico. De acordo com uma pesquisa feita pela Datafolha em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), o Brasil registra mais de 4.600 tentativas de golpes financeiros por hora por meio de aplicativos de mensagens e ligações telefônicas.
Já de acordo com a Febraban, 36% dos brasileiros sofreram golpes ou fraudes de cartões bancários ao longo de 2024. Pessoas com 60 anos ou mais, que têm pouco contato com os meios digitais, se tornaram as principais vítimas. Os crimes mais frequentes incluem a clonagem ou troca de cartões bancários (44%), o golpe da falsa central de cartões (32%) e pedidos de dinheiro por supostos conhecidos no WhatsApp (31%).
Infelizmente, há toda uma estratégia dos criminosos na aplicação dos golpes telefônicos, que costumam acessar as vítimas pelos nomes e já munidos de informações pessoais.
Golpes telefônicos mais comuns
Um dos casos mais comuns é o golpe visando o roubo dos dados pessoais. O falso atendente "conquista" a vítima, que a partir de ofertas, se sente privilegiada, e acaba passando dados como endereço, número de documentos, nome dos pais. Estes dados acabam gerando problemas futuros para a vítima, pois são utilizados, por exemplo, para abertura de contas bancárias, solicitações de empréstimos ou financiamentos.
Já no chamado 'vishing' (ou phishing por voz), o golpe utiliza táticas de engenharia social para ganhar a confiança do interlocutor, com a simulação de um falso atendimento. Após conquistar a confiança, o falso atendente passa a oferecer novos serviços, com condições super especiais, ou pedir para que a vítima complete um cadastro para maiores benefícios. Nesta etapa os criminosos conseguem dados como número do cartão de crédito ou dados bancários, além de possível sequestro da conta do WhatsApp. O atendente, então, pede para a vítima confirmar um código via SMS, que nada mais é do que a senha necessária para ativar o WhatsApp em outro aparelho.
dAIsy: A Vovó Bot que Combate Fraudes Telefônicas
As fraudes telefônicas são um problema crescente e preocupam consumidores não só no Brasil, mas em todo o mundo. Para enfrentar essa ameaça, a O2 Telecom, operadora do Reino Unido, desenvolveu uma solução inovadora: a dAIsy, uma IA "vovó" humanizada projetada para atender chamadas fraudulentas e manter os golpistas ocupados pelo maior tempo possível.
Como Funciona a dAIsy?
A dAIsy é uma inteligência artificial que simula uma idosa atendendo ao telefone, conversando com fraudadores e os mantendo na linha sem que eles percebam que estão lidando com um bot. Enquanto isso, a O2 coleta informações sobre os contatos suspeitos para bloqueio e investigação.
O Impacto da IA no Combate a Golpes
A estratégia da O2 é simples e eficaz: ao manter os golpistas ocupados com a dAIsy, eles têm menos tempo para enganar vítimas reais. A O2 também incentiva seus clientes a denunciarem números suspeitos gratuitamente para o número 7726, permitindo um bloqueio mais eficiente das chamadas fraudulentas.
A dAIsy representa um novo passo no combate às fraudes, usando tecnologia para proteger consumidores de forma criativa e eficaz. Com iniciativas como essa, a segurança digital ganha reforço e ajuda a minimizar os impactos negativos dos golpes telefônicos.
Para assistir à campanha da O2 e conhecer mais sobre a dAIsy, confira o vídeo oficial: Assista aqui.
Como Se Proteger de Golpes Telefônicos?
Desconfie de Ofertas Muito Boas: Se algo parece bom demais para ser verdade, provavelmente é um golpe.
Nunca Forneça Informações Pessoais: Bancos e empresas legítimas nunca pedem senhas ou dados sensíveis por telefone.
Evite Redes Wi-Fi Públicas para Compras Online: Golpistas podem interceptar transações feitas em redes desprotegidas.
Utilize ferramentas de proteção: No Brasil, ferramentas como o Não Me Perturbe ou o Não Me Ligue (Procon) ajuda a evitar ligações de telemarketing. E aplicativos como o Whoscall ajudam a identificar a procedência das ligações, que são informadas pela própria comunidade.
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