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Fintechs estrangeiras aumentam concorrência no mercado brasileiro




O mercado financeiro brasileiro tem se destacado como um relevante ecossistema de fintechs. Segundo o 2022 Latin America Fintech Rankings, realizado pela Findexable e Mambu, o Brasil lidera o setor na América Latina e recebeu, entre 2017 e 2021, dois terços de todo o financiamento direcionados para os seis principais países no setor da América Latina, superando Argentina, Colômbia, Chile, México e Peru. O terreno fértil para startups de tecnologia financeira têm atraído fintechs estrangeiras e aumentado a concorrência para as empresas nacionais do setor.


Nos últimos anos, a britânica Revolut e a australiana Stake, assim como a Clara, do México, e a Addi, da Colômbia, iniciaram operações no país. Em junho, a Addi, focada em buy now, pay later (BNPL), anunciou a saída do país, mas as demais seguem com planos no Brasil. De acordo com a IGNIS Contábil, empresa integrada ao grupo CorpServices e especializada em contabilidade de instituições reguladas pelo BACEN e CVM, essas empresas estão visualizando oportunidades e buscam conquistar uma parcela do mercado brasileiro.


“O mercado financeiro no Brasil é bastante robusto e as fintechs, com sua agilidade e tecnologia, estão elevando o mercado a outro patamar. Mesmo as grandes instituições já estão se adaptando às novidades”, analisa Mario Ivan Santos, sócio-fundador da IGNIS Contábil.


Segundo o especialista, as empresas nacionais possuem mais vantagens do que desvantagens em relação às empresas do exterior que estão expandindo no país. “Dificilmente as fintechs brasileiras possuem volume de capital equivalente a uma estrangeira e a capacidade de testar soluções em outros mercados, porém, por estarem mais familiarizadas com as estruturas regulatórias e imersas na cultura, tem mais facilidade para solucionar dores específicas do nosso mercado”, destaca Mario Ivan.


Outro fato que pode igualar a competição é o uso massivo de inteligência artificial, mais acessível e de baixo custo, que permite alta personalização da experiência do usuário e tem o poder de nivelar os diferentes players desse segmento de mercado. O diretor da IGNIS Contábil explica que isso aumenta a capacidade das empresas nacionais operarem em sub-segmentos que as estrangeiras não chegam.


Desafios do mercado


Apesar da concorrência no mercado brasileiro, há outro desafio que acomete as fintechs de modo geral, sejam elas nacionais ou estrangeiras. Mario Ivan explica que superar o Ponto de Equilíbrio, isto é, passar a ter ganhos maiores que os custos, ainda é um grande desafio para o segmento.


“Muitas operam abaixo dessa linha e demandam investimentos consideráveis por um período prolongado. Nesse cenário, a inovação e o uso da inteligência artificial podem desempenhar um papel crucial para impulsionar essas empresas e torná-las sustentáveis no longo prazo” finaliza.

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