A Iniciação de Transação de Pagamento, também conhecida como ITP, está ganhando cada vez mais força para revolucionar o mercado financeiro. As ITPs são uma nova modalidade de instituição de pagamento, que foi ao ar com a Fase 3 do Open Finance, e cuja definição é instituição que inicia transação de pagamento ordenada pelo usuário final, porém não gerencia conta de pagamento, nem detém em momento algum os fundos das transações iniciadas.
Recentemente, a Cumbuca, primeira fintech brasileira a oferecer conta compartilhada gratuita via aplicativo, uma espécie de conta conjunta reinventada, implantou o ITP. A funcionalidade permite que os usuários realizem um comando de PIX vindo do seu banco dentro do aplicativo da Cumbuca. O cliente não precisa abrir o app do banco, pois autoriza a realização do PIX diretamente da Cumbuca.
Essa iniciativa teve como parceira estratégica a Quanto, empresa de tecnologia que transforma o potencial do Open Finance em resultados de negócios. Além da parceria tecnológica, as duas empresas integram o grupo fundador da nova Associação dos Iniciadores de Transação de Pagamentos (INIT), que tem como objetivo contribuir com os casos de uso do Open Finance, e veem nessa parceria uma maneira eficiente de pavimentar o futuro da modalidade.
Caso o tema já esteja no escopo de alguma pauta em andamento ou tenha interesse em abordar o assunto, gostaria de sugerir como fonte especialista o CEO e fundador da Cumbuca, Daniel Ruhman. O executivo afirma que com o ITP, os usuários terão como benefício uma experiência ainda mais fluida, proporcionada por aplicativos e soluções criadas pensando na experiência de pagamento em si e não em outras frentes ou com outros interesses, como costuma ser o caso do banco. O cliente não precisa mais abrir mão de cuidar bem do seu dinheiro.
O ITP é o que existe de mais avançado hoje no que se refere à tecnologia financeira. A autonomia do cliente tende a ser um fator transformador no curto e longo prazo, proporcionando possibilidades infinitas para players dos mais variados segmentos, não apenas para as instituições financeiras como costumava ser.
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