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Novas possibilidades no Open Finance proporcionam aumento de ROI para Instituições Financeiras


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Uma das estratégias no cenário de Open Finance é a busca de parceiros com soluções complementares, de forma a aumentar o time-to-value para o cliente final. Isso é válido tanto para as Instituições Financeiras (IFs), como também para as empresas que estão por trás da tecnologia utilizada, e que possibilitam que as IFs estejam não só em conformidade com o regulatório, mas que possam, também, aumentar sua oferta de produtos. 


É o caso da parceria entre Sensedia, Pluggy e InvestPlay que, em conjunto, estão ampliando suas soluções Open Finance, com um serviço de agregação de dados e com múltiplos benefícios estratégicos para o cliente. A aposta é no PFMPersonal Financial Management, ou Gerenciador Pessoal de Finanças, potencializado pelo Open Finance com o compartilhamento seguro e padronizado de dados. Agora, com Inteligência Artificial, é possível oferecer um serviço melhor e mais moderno aos clientes finais, tanto B2C como B2B, ao mesmo tempo em que se aumenta o retorno dos investimentos feitos no modelo de negócio aberto, lançando mão do uso inteligente e categorizado dos dados. 





A estratégia de parceria das três empresas é orientada em tecnologia e escalabilidade. "Agregamos as tecnologias da Pluggy e da InvestPlay com a expertise da Sensedia aplicada ao Open Finance, para oferecer uma solução única e com alto valor agregado aos nossos clientes. Isso permite às Instituições Financeiras utilizarem os dados do Open Finance como vantagem competitiva, além de revolucionar a forma e profundidade de relacionamento entre as instituições e seus usuários, por meio dos  dados coletados do Open", diz Natália Cruz, Head de Open Finance da Sensedia. 


Nesse sentido, o uso de APIs (Application Programming Interfaces) é fundamental. “Todo o processo de integração se dá por meio de APIs, o que permite que as instituições financeiras otimizem a implementação por meio de uma entrega end-to-end, desde a categorização de dados, até a entrega da visão final da plataforma para o seu consumidor”, explica Cruz. Graças ao Open Finance, o compartilhamento  ocorre apenas com o consentimento explícito do cliente, respeitando privacidade e segurança. Entre os benefícios às IFs estão fidelização, ofertas de cross-selling/up-selling, redução de inadimplência e colaborações com parceiros.


Vantagens para os dois lados


Ao cliente final é oferecida a solução PFM, que permite uma visão unificada de despesas, agregação de contas e cartões de crédito, extrato unificado com transações categorizadas, dashboard financeiro 360°, termômetro de gastos e insights financeiros. Tudo isso de forma personalizada, oferecendo uma experiência diferenciada e garantindo a chamada ‘principalidade’ para a Instituição Financeira. 


É o que explica Bruno Loiola, cofundador e CGO da Pluggy.  “O objetivo de cada banco é que o cliente escolha tê-lo como canal principal. Isso é a principalidade. A partir daí, toda a movimentação será feita na plataforma daquela instituição, que terá os dados do cliente e poderá oferecer a ele serviços e produtos, de acordo com o perfil de cada um e em conformidade com a LGPD. Através da parceria entre Pluggy, Sensedia e InvestPlay aumentamos ainda mais a interoperabilidade, impulsionando a troca de informações para entrega de produtos finais cada vez mais completos e personalizados”, afirma. . 


Para as Instituições Financeiras são disponibilizados dashboards com relatórios sobre informações da vida financeira do cliente final, hábitos de consumo, relacionamento com outras IFs e demais dados analíticos, possibilitando a criação de novos produtos e ofertas hiper personalizadas.


Iago Oselieri, cofundador e CEO na InvestPlay, comenta que, com o Open Finance e o PFM, é possível estar um passo à frente na gestão financeira do usuário. “Antes era preciso cadastrar os dados manualmente. Agora, a solução é totalmente automatizada, fazendo input dos dados de toda a movimentação das contas. Além disso, ao ter uma visão de 360 graus do cliente, a Instituição Financeira pode se relacionar de forma muito mais condizente com a realidade de cada um, totalmente contextualizada e personalizada", diz.


Oselieri também explica que, neste momento, há um movimento de PFM para B2B, além de B2C, que já era o foco. Além disso, a criação dos PFM dentro dos aplicativos das Instituições Financeiras é um outro ponto forte da solução na era pós-Open Finance. "PFM não é o único caso que exemplifica as vantagens do Open Finance, mas é o mais latente e um dos casos de uso mais fáceis de comentar, quando falamos de Open Finance para o cliente final", fala o executivo.


O futuro do mercado Open 


O Open Finance tem crescido no Brasil, e de acordo com report da Ipsos/Tecban, 52% dos entrevistados se mostram dispostos a compartilhar dados, hoje. Em 2018, no primeiro estudo desse tipo, o número era de 39%. Outra pesquisa, realizada pela Oliver Wyman para a Febraban, registrou 40 milhões de consentimentos ativos de clientes, no início de setembro de 2023. Em comparação ao mês de janeiro do mesmo ano, houve um crescimento de 90% de consentimentos. 


Com a entrada na quarta fase de sua implementação, a tendência para o Open Finance é continuar crescendo, e de forma mais rápida.  “Ainda vemos uma preocupação muito grande com o regulatório, mas é preciso olhar para a estratégia. Open Finance é um caminho inevitável e sem volta. Existem diversas estratégias nesse caminho e cada contexto tem sua aplicação, mas todas envolvem a experiência do cliente. É preciso estudar o melhor caminho para tirar a melhor vantagem do Open Finance”, reforça Natália Cruz.

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