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Stablecoins criam economia corporativa e possibilitam a customização de benefícios, comércio interno, programas de fidelidade e pagamentos diretos


As stablecoins, também conhecidas como moedas digitais estáveis, têm ganhado espaço como solução estratégica na formação de ecossistemas econômicos internos em empresas, instituições e até órgãos governamentais. Ligadas a ativos reais e operando em plataformas seguras e descentralizadas, elas estão deixando de ser apenas uma alternativa de pagamento para se tornarem a espinha dorsal de novos modelos financeiros corporativos.


Segundo Thiago Ribeiro, fundador e CEO da C9 Tech startup que simplifica a conexão instantânea entre usuários e empresas por meio das moedas virtuais da Web3 —, as stablecoins oferecem agilidade, transparência e controle direto dos fluxos monetários. “Elas permitem que as empresas criem ecossistemas econômicos próprios, mais eficientes e sem a necessidade de intermediários”, afirma o executivo, especialista em inovação financeira. De acordo com ele, essas novas infraestruturas possibilitam a customização de regras operacionais e a integração de programas de fidelidade, benefícios, comércio interno e pagamentos diretos, envolvendo diferentes públicos estratégicos como funcionários, fornecedores e clientes”, afirma.


A adoção de moedas digitais corporativas tem avançado paralelamente à evolução do ambiente regulatório. Nos Estados Unidos, a Comissão de Valores Mobiliários (SEC) passou a classificar determinadas stablecoins como valores mobiliários, o que trouxe maior segurança jurídica e reforçou a confiança do mercado. A mudança já começa a influenciar o cenário brasileiro.


“As empresas estão percebendo que criar uma stablecoin própria pode ser uma tática inovadora para substituir sistemas tradicionais, como vales, bônus e créditos internos, por ativos digitais auditáveis e interoperáveis”, destaca Ribeiro. Com isso, surgem ecossistemas financeiros internos com mais clareza nas operações e maior capacidade de integração com sistemas de gestão empresarial.


Estudo da consultoria PwC aponta que o volume global de stablecoins transacionado em 2023 ultrapassou US$ 6 trilhões, evidenciando o crescimento do uso dessas moedas em diferentes setores da economia. No Brasil, iniciativas privadas e públicas começam a explorar modelos de moedas digitais próprias, acompanhando a discussão em torno do Drex — a versão digital do real, atualmente em fase de testes pelo Banco Central.


 De acordo com o relatório “State of Stablecoins 2024”, publicado pela CCData, o mercado global de stablecoins ultrapassou US$ 160 bilhões em valor de mercado em abril de 2024 — o maior patamar desde maio de 2022. O volume diário de negociação também teve alta, refletindo a ampliação do uso em transações comerciais e soluções corporativas.


O futuro das finanças corporativas passa por soluções que aliam tecnologia e governança. Não se trata mais de buscar descentralização total, mas de construir sistemas financeiros inteligentes e adaptados às necessidades específicas de cada organização. As stablecoins representam esse elo entre avanço tecnológico e transformação institucional”, conclui Ribeiro.


Com maior rastreabilidade, segurança e flexibilidade, as moedas digitais estáveis estão pavimentando o caminho para uma nova economia corporativa, mais conectada, transparente e autônoma.

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