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- Uso de Stablecoins cresce 160% no Brasil e ganha força com novo IOF
A adoção das stablecoins, moedas digitais pareadas ao dólar, como USDT e USDC, ganhou tração entre brasileiros em 2025. Dados do Bitybank, criptoBanco brasileiro que integra serviços de conta digital com negociação de criptomoedas, revelam que o volume de negociações desses ativos cresceu mais de 160% no primeiro trimestre deste ano, em comparação com o mesmo período de 2024. O movimento reflete uma busca crescente por moedas fortes e meios mais ágeis de transferir valores internacionalmente. Com a recente alteração na cobrança do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras), o apelo das stablecoins se intensificou. Agora, operações com esses criptoativos oferecem não apenas praticidade, mas também redução de custos já que o novo imposto não incide diretamente sobre elas. Para muitas empresas, isso pode representar uma economia de até dez vezes em relação aos modelos tradicionais. A diferença de agilidade também é expressiva: enquanto remessas feitas por bancos convencionais podem levar até dois dias úteis, transferências com stablecoins são concluídas em minutos. O impacto é direto nos custos operacionais, especialmente em setores que dependem da liberação rápida de capital. “Esse aumento do IOF irá impactar diretamente o pequeno e médio empreendedor, freelancers, turistas e qualquer cidadão que precise pagar ou receber do exterior. Este movimento do governo impulsiona a adoção de outras alternativas, como stablecoins, que acabam se tornando cada vez mais atrativas pela sua eficiência e baixo custo”, afirma Ney Pimenta, CEO do Bitybank . A empresa acelerou o lançamento de soluções para atender essa nova demanda. Entre os produtos, estão um cartão de crédito que permite pagamentos diretamente com dólar digital e um sistema que compara preços de USDT e USDC em diversas plataformas para garantir a melhor oferta. “Estamos preparados para atender desde o usuário individual até corporações com grandes demandas”, completa Ton Marques, líder de produtos do Bitybank. Para Bárbara Rocha, diretora de marketing do Bitybank, os criptoativos superaram o status de aposta especulativa. “Hoje, são ferramentas reais de proteção patrimonial e liberdade financeira. Nossa missão é transformar a criptoeconomia em algo simples, seguro e acessível para o cotidiano do brasileiro.” Enquanto o cenário regulatório avança e a adesão se amplia, o que se desenha é uma nova mentalidade financeira: mais digital, mais internacionalizada e cada vez menos dependente de fronteiras ou de tarifas bancárias.
- Profit pool em meios de pagamento no Brasil pode crescer cerca de 40% e atingir R$ 169 bilhões até 2030
O Brasil lidera globalmente a adoção de pagamentos instantâneos no consumo das famílias, com o pix representando 35,1% das transações, taxa que supera os índices observados na Índia (17%), Reino Unido (9%) e Estados Unidos (2%). Mesmo assim, o mercado brasileiro de pagamentos digitais ainda tem alguns anos de forte crescimento antes de atingir a saturação. A combinação entre o alto percentual de população bancarizada (90%) e a digitalização acelerada impulsionou o avanço dos cartões, cuja penetração cresceu 24 pontos percentuais entre 2018 e 2024. O pix, por sua vez, tornou-se hábito para cerca de 60% dos brasileiros e já é aceito aproximadamente 98% dos estabelecimentos, dos quais quase 50% oferecem descontos para incentivar esse formato de pagamento. No entanto, ao contrário da percepção de saturação do mercado de pagamentos digitais no Brasil, que ganhou força no ano passado com a penetração estimada acima de 95% do consumo das famílias – gerando a expectativa de que acirramento da concorrência e menores perspectivas de crescimento para todos os participantes na indústria –, uma análise mais aprofundada revela um cenário diferente. O estudo da Bain mostra que o mercado endereçável para pagamentos digitais ao fim de 2024 era aproximadamente 20% maior, não restrito ao PCE (Produto de Consumo das Famílias) atual. Essa constatação eleva a taxa de penetração dos pagamentos digitais para cerca de 80%, com projeções de crescimento adicional nos próximos cinco anos. Considerados em conjunto, esses fatores sustentam a estimativa de que o profit pool do setor de pagamentos no Brasil, estimado em R$ 120 bilhões, pode chegar a R$ 170 bilhões em 2030. “Esta análise reforça a importância dos pagamentos digitais e o quanto ainda há valor a ser capturado pelos players atuais; por outro lado, as estratégias dos últimos cinco anos não serão aquelas que serão vencedoras nos próximos cinco”, afirma André Mello, sócio da Bain. Para capitalizar todo esse potencial, os participantes da indústria devem embarcar uma agenda ampla de engajamento com clientes, diversificação de receitas e redução de custo. Nesse sentido, recomenda-se considerar algumas ações estratégicas: combinar diferentes meios de pagamento, explorar usos no B2B e ampliar a oferta de outros serviços financeiros. Antonio Cerqueiro, também sócio da consultoria, avalia que “cada elo do ecossistema de meios de pagamento terá papéis distintos. Os emissores deverão priorizar a principalidade, enquanto as bandeiras precisam buscar novos serviços e maior conexão com diferentes trilhos de pagamento. Por fim, as credenciadoras precisam oferecer serviços de valor agregado”. O estudo da Bain indica que à medida que conseguirem avançar em eficiência, inovação e geração de novos fluxos, ficará evidente que o mercado ainda oferece oportunidades relevantes de expansão e retorno.
- Bling: Gestão Descomplicada para Pequenas e Médias Empresas
Se você tem um e-commerce, loja física ou presta serviços e ainda está controlando tudo em planilhas, anotações e sistemas improvisados, talvez já tenha sentido o caos que isso pode causar. A boa notícia? Existe uma forma mais inteligente de gerenciar seu negócio — e ela se chama Bling . O que é o Bling? O Bling é um sistema de gestão empresarial (ERP) online, feito especialmente para pequenos e médios negócios . Ele centraliza e automatiza tarefas como emissão de notas fiscais, controle de estoque, fluxo de caixa, vendas, integração com marketplaces e lojas virtuais — tudo em um só lugar. O sistema conta com mais de 300.000 usuários! Com o sistema ERP Bling , você automatiza tarefas, como emissão de notas fiscais e controle fiscal, com integração multicanal, gestão financeira, operacional e dashboards inteligentes, cconectando todas as informações ao seu e-commerce, marketplace ou loja física. Por que usar o Bling? Porque tempo e clareza são os ativos mais preciosos de quem empreende. Veja o que o Bling entrega na prática: Emissão de NF-e e NFS-e : com poucos cliques, direto no sistema. Integração com marketplaces : conecta com Mercado Livre, Shopee, Amazon, Magalu e outros. Controle de estoque em tempo real : nada de vender o que você não tem. Gestão financeira : entrada, saída, contas a pagar e a receber. Integração com plataformas de e-commerce : como Loja Integrada, Nuvemshop, WooCommerce, entre outras. Relatórios claros e rápidos : para decisões baseadas em dados, não em achismos. Especificamente na parte de gestão financeira, O Bling é o parceiro ideal para movimentar, gerenciar e impulsionar o seu negócio. Tenha mais controle financeiro para centralizar suas contas, automatizar o fluxo de caixa e acompanhar lucros com transparência, acessando relatórios claros sobre suas finanças. A solução conta com um "braço fintech": a Bling Conta Digital. Com ela, você pode emitir boletos, links de pagamento e solicitar crédito. Ou seja, você automatiza a rotina financeira e ganha mais tempo para o que importa. Para quem o Bling é ideal? O Bling é ideal para donos de e-commerces que precisam automatizar pedidos e estoque; pequenas empresas que querem emitir notas fiscais sem dor de cabeça; empreendedores que vendem em marketplaces e precisam centralizar tudo num só sistema; e negócios em crescimento que precisam escalar com controle. Vale a pena? Sim — especialmente se você sente que está perdendo vendas, errando na gestão de estoque ou gastando tempo com tarefas repetitivas. O Bling tem planos acessíveis e um bom suporte. Além disso, o sistema é intuitivo e tem uma curva de aprendizado rápida. O Bling é o tipo de ferramenta que parece simples, mas faz uma diferença enorme no dia a dia de quem empreende. Não é sobre complicar com tecnologia, é sobre usar a tecnologia para simplificar . Se a sua meta é crescer com organização e profissionalismo, vale muito conhecer melhor o Bling.
- Cuidado com golpes: Como avaliar se a instituição financeira é confiável antes de pedir dinheiro?
Na hora de contratar um empréstimo, muitos consumidores se preocupam apenas com taxas de juros e prazos, mas esquecem de avaliar um fator ainda mais crítico: a confiabilidade de instituições financeiras ou correspondentes bancários. Essa preocupação se torna ainda mais urgente diante dos dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2024, que revelam um aumento de 13,6% nos casos de estelionato digital entre 2022 e 2023. Nesse contexto de crescimento de golpes e operações fraudulentas no setor, verificar a idoneidade de quem está oferecendo crédito é essencial para evitar armadilhas e prejuízos financeiros. Segundo Thaíne Clemente, executiva de dados da Simplic , fintech especializada em crédito pessoal online, o primeiro passo é confirmar se a instituição possui um CNPJ ativo e regular perante a Receita Federal. "Isso pode ser verificado gratuitamente em portais como o da Receita Federal ou serviços como o Sintegra", explica. Além disso, vale a pena pesquisar o histórico de reclamações em órgãos como o Procon ou Reclame aqui – um número elevado de queixas sobre cobranças abusivas ou má-fé é um sinal vermelho. Transparência também é um indicador de segurança. Instituições sérias fornecem todas as informações de forma clara, incluindo taxas, CET (Custo Efetivo Total) e eventuais penalidades. Desconfie de propostas vagas ou que omitem detalhes do contrato; se houver resistência em explicar as condições, é melhor procurar outra opção. Sinais de alerta para golpes Alguns sinais claros de golpe incluem a pressão para fechar o negócio rapidamente, pedidos de pagamentos antecipados para "liberar" o crédito ou contatos não solicitados por WhatsApp e redes sociais. “Nenhuma instituição legítima exige depósitos ou taxas antes da contratação, e ofertas que surgem sem solicitação prévia merecem cautela extrema ”, reforça Thaíne. Boas práticas na hora de contratar Para tomar uma decisão segura, o ideal é sempre ler atentamente todas as cláusulas do contrato, evitando surpresas com multas ou seguros embutidos. Optar por bancos e fintechs já consolidados no mercado também reduz riscos, já que empresas estabelecidas costumam seguir regras mais rígidas de compliance e transparência. “No fim das contas, a segurança deve sempre vir antes da conveniência ou das taxas aparentemente baixas. Uma escolha bem informada não só garante melhores condições, mas também protege o consumidor de fraudes e problemas futuros”, conclui a executiva.
- Fintech Iriom quer ser referência para um mercado de 2,5 milhões de caminhoneiros no Brasil
Com o avanço da tecnologia, muito se fala em customização de produtos e serviços, mas nada no mercado atende de forma plena à categoria dos caminhoneiros, nicho formado por mais de 2,5 milhões de profissionais e essencial para a economia brasileira. Atenta a esta realidade, a fintech Iriom foi criada justamente para oferecer a esse grupo de profissionais soluções pensadas especificamente para quem passa dias ou semanas nas estradas. O objetivo é fazer do aplicativo uma referência no ramo. Segundo o CEO da startup, Paulo Nascimento, o aplicativo Iriom almeja transformar o cotidiano dos caminhoneiros e das transportadoras. Tanto que a empresa não se apresenta como um simples banco digital e sim como um ecossistema completo, reunindo serviços financeiros, produtos de proteção, parcerias para descontos em serviços e produtos etc, em uma única plataforma. Seu objetivo? Atender às necessidades do setor com agilidade, segurança e modernidade. Um exemplo do quão específico é o aplicativo, é que, entre outras funcionalidades, ele foi elaborado para substituir o ultrapassado “carta frete” - modelo analógico para adiantamento de parte do valor do serviço - por um sistema 100% digital. A carta frete necessita de uma cadeia burocrática que inclui custos adicionais, mas com a Iriom, os caminhoneiros recebem diretamente os adiantamentos em suas contas digitais, eliminando papelada, taxas e otimizando os pagamentos. Também merece destaque o “ Iriom Guardião”, um produto multisserviço que agrega, em um único plano, cobertura por morte ou invalidez, consultas médicas online ilimitadas (24h por dia), assistência funeral e crédito emergencial. Segundo Paulo Nascimento, o “Iriom Guardião” foi estruturado a partir das necessidades específicas dos caminhoneiros e de suas famílias, com foco em oferecer suporte em situações de risco associados à atividade profissional. “É uma solução inédita para motoristas de caminhão, um público muitas vezes negligenciado pelos modelos tradicionais de planos de saúde e seguros”, afirma. O plano prevê cobertura por morte ou invalidez com valores expressivos, de até R$100 mil, e o contratante passa a contar com assistência funeral completa, inclusive traslado nacional e internacional do corpo, sem limite de quilometragem. No mercado, é comum que esse tipo de serviço tenha cobertura parcial, com limite de distância ou teto de valores entre R$ 3 mil e R$ 5 mil. “O falecimento de um caminhoneiro pode ser bem difícil para os familiares, pois, devido à profissão, a morte pode ocorrer muito longe de casa, o que faz o custo do transporte do corpo ser alto para a família”. A utilidade do “Iriom Guardião” não se limita a esses acontecimentos extremos. Quem trabalha por conta própria nas estradas, muitas vezes se vê em uma situação que precisa de dinheiro para algum imprevisto e tem que fazer malabarismo para conseguir. Para isso, o plano também oferece crédito emergencial de até R$ 2 mil com cinco dias sem juros caso o motorista consiga pagar antes desse prazo. De repente o valor do frete cai na conta e ele fica totalmente isento de taxas. Além disso, o app oferece descontos exclusivos em parceiros estratégicos, como postos de combustíveis, oficinas mecânicas e lojas de autopeças. “Nos próximos três anos, queremos transformar o Iriom na principal ferramenta dos caminhoneiros. Nosso compromisso é oferecer tudo o que um banco digital disponibiliza e muito mais, com um portfólio em constante expansão. Acreditamos que esta seja a receita para garantirmos a fidelidade do cliente que não verá necessidade de ter várias contas, pois o que ele precisar se encontrará no nosso aplicativo”, vislumbra o CEO.
- Parceria entre Arara Seed e AgroVen mira cheques maiores em rodadas de investimento no agro
A Arara Seed, plataforma de investimentos coletivos em startups do agro, regulamentada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM 88), firmou uma parceria estratégica com a AgroVen — clube de investimento formado por empresários e famílias com forte atuação no agronegócio, dedicado a fomentar inovações com perfil “biodigital”. A colaboração seguirá o modelo de troca de oportunidades e co-investimento, permitindo que a AgroVen lidere rodadas de captação em teses alinhadas à sua estratégia de investimento. A iniciativa busca ampliar o volume dos cheques aportados, diversificar riscos e fortalecer o ecossistema de inovação no setor agropecuário. A colaboração entre as empresas deve ampliar ainda mais o investimento no setor, que vem crescendo no Brasil constantemente. Para se ter ideia do tamanho desse mercado, segundo dados do estudo AgTech Report 2023, o Brasil concentra quase 80% de todos os aportes em agtechs na América Latina. Tal aproximação surgiu a partir da conexão de Rodrigo Barbeti, sócio da Arara Seed, que é membro da AgroVen desde 2020, e apresentou alguns os cofundadores do clube para Henrique Galvani, CEO da Arara Seed . “Desde então, passamos a trocar oportunidades de investimento e, no ano passado, realizamos juntos nosso primeiro deal : a rodada de R$ 15 milhões da Bem Agro, em que assessoramos. Nosso propósito tem total sinergia com o que a AgroVen acredita. Juntos, podemos potencializar os cheques e apoiar de forma mais eficaz as startups nessa jornada de transformação. Quando falamos de venture capital no agro, estamos falando de impacto na veia.”, conta Galvani. Para Silvio Passos, Presidente do Conselho AgroVen, a iniciativa representa um avanço estratégico. “A parceria com a Arara Seed traz complementaridade e sinergia ao nosso modelo de atuação. Com a possibilidade de co-investimento, conseguimos acessar mais oportunidades qualificadas e estruturar aportes mais robustos, alinhados à transformação que o agro exige”, afirma. Sediada em Ribeirão Preto, considerada a capital do agronegócio no interior paulista, a Arara Seed nasceu com a missão de revolucionar a forma como os recursos são aplicados em startups do agro. Com metas ousadas, a plataforma pretende captar R$ 200 milhões até 2030 por meio do mercado de capitais, operando sob a regulamentação da CVM 88. A proposta da Arara é conectar inovação e capital de forma estruturada, democratizando o acesso a investimentos e impulsionando soluções transformadoras para o campo brasileiro.
- Inteligência Artificial além das grandes corporações: soluções práticas para pequenos e médios negócios
A Inteligência Artificial (IA) deixou de ser exclusividade de grandes empresas e está cada vez mais presente no cotidiano de pequenos e médios empreendedores. Ferramentas que antes pareciam distantes agora estão acessíveis, oferecendo soluções práticas para otimizar processos, melhorar o atendimento ao cliente e impulsionar as vendas. Muitos empresários já utilizam IA sem perceber. Plataformas de streaming que recomendam filmes, assistentes virtuais que respondem a comandos de voz e aplicativos que corrigem automaticamente textos são exemplos de IA em ação. No ambiente corporativo, essas tecnologias se traduzem em chatbots para atendimento ao cliente, sistemas que analisam dados de vendas e ferramentas que automatizam tarefas repetitivas. Ainda existem mitos que afastam pequenos empresários da IA, como a ideia de que ela é cara ou complexa. Hoje, há soluções acessíveis e de fácil implementação, muitas vezes integradas a sistemas já utilizados pelas empresas. Outro equívoco comum é imaginar que é necessário ser especialista em tecnologia para adotar essas ferramentas. Muitas delas são intuitivas e não exigem conhecimento técnico avançado. Além disso, a IA não substitui o trabalho humano, mas atua como uma aliada, automatizando tarefas operacionais e liberando os colaboradores para atividades mais estratégicas. A economia de tempo e de recursos é um dos principais ganhos para quem começa a adotar IA no dia a dia dos negócios. Ao reduzir tarefas manuais, os empresários conseguem focar em decisões estratégicas e na experiência dos clientes. Além disso, a automatização contribui para a redução de erros operacionais e melhora o fluxo de trabalho das equipes. A empresa Plathanus , especializada em soluções digitais, desenvolveu projetos que exemplificam o uso da IA em pequenos negócios. Um deles é um aplicativo de investimentos que utiliza um chat inteligente para responder a dúvidas sobre carteiras de investimento, oferecendo análises personalizadas com base em dados reais. Outro exemplo é uma ferramenta que integrou o atendimento via WhatsApp a um sistema de gestão (ERP), permitindo que o cliente fosse identificado automaticamente, recebesse valores atualizados de produtos e aprovasse o pedido diretamente na conversa. A confirmação gerava o pedido no sistema, agilizando o processo e reduzindo a fila de atendimento de vendedores. Isso evitou a perda de vendas por demora na resposta e aumentou a eficiência operacional da empresa. “O que a gente observa é que, quando bem aplicada, a inteligência artificial consegue resolver problemas do dia a dia de forma simples e direta. Os empresários passam a tomar decisões com base em dados, conseguem automatizar processos repetitivos e economizam tempo em tarefas que antes exigiam muito esforço manual”, afirma Pascoal Vernieri, CEO da Plathanus. Para começar a utilizar IA, o ideal é identificar áreas da operação que podem se beneficiar da automação ou da análise de dados, pesquisar ferramentas que atendam a essas demandas e implementar as soluções de forma gradual, avaliando os resultados e ajustando conforme necessário. A democratização da IA permite que pequenos negócios aproveitem seus benefícios, tornando-se mais eficientes e competitivos no mercado. Sobre a Plathanus: A Plathanus, reconhecida pela Clutch como a terceira melhor desenvolvedora de software do Brasil, sempre se destacou pela capacidade de entregar soluções tecnológicas de alto impacto. Empresas renomadas como Sodexo, WEG, Grupo Koch, Feedz by TOTVS, Vialaser, confiaram à Plathanus o desenvolvimento de soluções personalizadas para otimizar processos e impulsionar resultados.
- Concentrando 11% dos investimentos, digitalização é tendência em finanças
Apenas 11% dos gastos financeiros no setor industrial global são destinados a tecnologias e soluções digitais, enquanto 75% das despesas seguem voltadas a funcionários internos e contratados, e 14% a especialistas e suporte externo. O dado, divulgado em um recente estudo da consultoria Gartner com base em informações coletadas no último ano, indica que há muito o que avançar na digitalização do setor e que ele está aberto para um crescimento significativo nos próximos anos. Outro levantamento da Deloitte aponta que, apesar da baixa participação de investimentos em tecnologia, a transformação digital nas finanças corporativas já está em andamento. Ele diz que inovações como automação de relatórios, integração com sistemas ERP e uso de dados para modelagem preditiva estão entre as principais tendências da área. O cenário se reflete também nas prioridades dos líderes financeiros. Segundo estudo da CFO Alliance, 45% dos CFOs colocam integração e visualização de dados como foco de atuação. A expectativa é que rotinas operacionais sejam cada vez mais automatizadas, permitindo que os times financeiros concentrem esforços em planejamento, projeções e atividades ligadas à estratégia do negócio. “Tarefas rotineiras tendem a ser absorvidas por sistemas e plataformas, deixando o time mais dedicado à análise e à tomada de decisões”, avalia Alysson Guimarães, especialista no setor e CEO da LeverPro, empresa que atua desenvolvendo e fornecendo ao mercado soluções tecnológicas para a área de finanças e que obteve, em 2024, o reconhecimento de melhor fintech do país pelo Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (IBEF-SP). Segundo o executivo, a aplicação de tecnologia na área financeira permite que dados sejam mais precisos, centralizados e acessíveis em tempo real. Relatórios passam a ser personalizados, conforme as demandas de cada organização, e cenários podem ser simulados com mais agilidade e consistência. “Quem ainda gasta tempo preenchendo planilhas está desperdiçando o ativo mais valioso que tem: a própria capacidade analítica. O tempo do financeiro como área reativa está ficando para trás. Hoje, os números precisam orientar ações, não apenas registrar resultados”, afirma Guimarães. Para o CEO da LeverPro , embora ressalte que não será, de imediato, uma realidade em todas as empresas, haverá, sim, uma intensificação desse processo. “Poucas funções financeiras terão um back office totalmente touchless até 2025. No entanto, tarefas rotineiras se tornarão cada vez mais fáceis de automatizar por meio de ERPs, sistemas e outras tecnologias, ‘liberando’ a área financeira para se concentrar em planejamento, previsão e outras atividades de maior valor estratégico”, diz. Com integração a mais de 50 ERPs, a solução da LeverPro, por exemplo, automatiza projeções, consolida demonstrações financeiras, gera indicadores personalizados e constrói orçamentos colaborativos com governança de ponta a ponta. “A tecnologia tira do time de planejamento e finanças as tarefas manuais e operacionais, que passa a se concentrar em estratégias, em inteligência”, reforça Guimarães. O impacto disso? Um time financeiro mais estratégico, mais ágil e mais conectado aos resultados do negócio. De acordo com Alysson Guimarães, essa evolução também tem reflexo na formação de profissionais. Iniciativas voltadas ao desenvolvimento de competências estratégicas vêm ganhando espaço no mercado, que buscam preparar suas equipes para lidar com novas ferramentas e desafios. “Prova disso é que criamos o CFX Institute, uma plataforma de cursos para capacitar profissionais com uma visão estratégica em finanças corporativas. Isso porque não basta ter a tecnologia. É preciso preparar quem vai usá-la”, resume o CEO.
- O que o varejo precisa saber sobre as mudanças no Pix anunciadas pelo Banco Central
O Pix já se consolidou como o meio de pagamento mais utilizado no Brasil. Segundo a pesquisa “O Brasileiro e sua Relação com o Dinheiro”, divulgada pelo Banco Central em 2024, 76,4% da população brasileira utiliza o sistema. Lançado há apenas quatro anos, continua sendo aprimorado pelo Banco Central, que divulgou novas mudanças a serem implementadas. Segurança e praticidade são o foco das novidades, que devem impactar tanto os usuários comuns quanto o comércio — que, por sua vez, precisa estar preparado para as alterações. “Enquanto algumas ações como o Pix parcelado beneficiam principalmente Pessoas Físicas, outras como o Pix em garantia são especialmente relevantes para varejistas”, comenta Leonardo Moreira Gomes, cofundador e CEO da Paytime , startup especializada em soluções de pagamento digital. “De qualquer modo, é importante que os lojistas fiquem atentos a todas essas novidades, para saber utilizar o Pix da melhor forma e entender os novos comportamentos do consumidor na hora de pagar”. O Pix parcelado mencionado por Leonardo exemplifica a possível mudança comportamental. Previsto para ir ao ar em setembro deste ano, a funcionalidade permitirá que usuários transfiram um valor imediatamente e contraiam um crédito para parcelar, como funciona no cartão de crédito, mas sem necessidade do mesmo. “Para o comerciante isso pode ser interessante, porque tira de suas mãos a necessidade de cobrar a mais para cobrir juros de maquininhas. O próprio comprador realiza a operação no celular e aceita as condições, sem que a loja sequer precise saber que o Pix foi parcelado”, diz. Já o Pix em garantia é voltado para o comércio em si. Ele permitirá que as empresas usem recebíveis futuros como garantia em operações de crédito; é uma chance de empreendedores conseguirem juros mais baratos. A implementação está prevista para 2026. Outra mudança anunciada é a exclusão de algumas chaves Pix a partir de julho como medida de segurança contra fraudadores. A maioria está ligada a CPFs com inconsistências na Receita Federal, mas há alguns CNPJs na lista: os baixados, os suspensos e os inaptos, ou seja, empresas que não apresentaram demonstração financeira e contábil por dois anos. “Se o seu negócio não estiver em nenhuma dessas categorias, a exclusão não deve te afetar. Mas vale lembrar que quem usa chaves aleatórias não poderá mais alterar as informações, assim como as chaves de e-mail não podem mais mudar de titularidade”, ressalta Leonardo. Ainda no quesito segurança, o CEO destaca outras duas mudanças relevantes: a diferenciação de comprovantes e o autoatendimento no Mecanismo Especial de Devolução (MED). O primeiro já vale desde o início de maio e consiste na obrigatoriedade de comprovantes de agendamentos de Pix terem o termo "Agendamento Pix" e ícone de relógio e calendário visíveis. Já os comprovantes de Pix realizados precisam conter o ícone de check. “Isso é muito importante para que lojistas tenham uma informação visual fácil quando compradores mostram seus comprovantes. Nos últimos anos, tornou-se comum o golpe no qual o Pix é agendado ao invés de concluído e, na pressa, os vendedores não percebem a diferença do comprovante. Depois o agendamento é cancelado e a loja fica sem o valor”, explica o especialista. Já o autoatendimento no MED é um meio de agilizar a contestação em caso de fraudes ou erros operacionais comprovados com Pix. Com o processo acelerado, aumentam as chances de bloquear os recursos transferidos erroneamente e sua devolução às vítimas. “É muito positivo que existam meios tanto para prevenir golpes quanto para agir caso eles aconteçam. O varejo sempre corre riscos durante pagamentos, então é essencial que os comerciantes saibam utilizar essas funcionalidades ao seu favor”, conclui Leonardo.
- Bitcoin atinge nova máxima histórica impulsionado por avanço regulatório e alívio na guerra de tarifas
Criptomoeda ultrapassa US$ 109.000 e renova recorde após meses de consolidação. Investidores reagem com otimismo ao avanço regulatório nos EUA e ao fim das tensões comerciais globais O Bitcoin (BTC) renovou nesta quarta-feira seu recorde histórico, atingindo US$ 109.499,76, superando o pico anterior de janeiro. A disparada ocorre após semanas de forte recuperação no mercado cripto, motivada por fatores regulatórios e geopolíticos. Entre os principais catalisadores está o alívio na guerra de tarifas iniciada pela nova gestão americana. Desde que o presidente Donald Trump anunciou uma política agressiva de tarifas sobre produtos chineses e europeus no início do ano, os mercados globais vinham operando sob forte volatilidade. A recente sinalização de trégua nas negociações comerciais trouxe fôlego renovado a ativos de risco e o Bitcoin respondeu com força. Além disso, o avanço de um projeto de lei bipartidário nos EUA voltado à regulamentação de stablecoins aumentou a percepção de segurança jurídica no setor cripto. Embora o foco da proposta seja outro tipo de ativo, o movimento reforça o reconhecimento institucional e aproxima o setor de um ambiente regulatório mais estável. A valorização acumulada ultrapassa 35% no último mês, com um ganho de quase 17% só em 2025. Especialistas apontam que, mantido o atual cenário, o Bitcoin pode seguir sua trajetória de alta, mirando as faixas de US$ 120.000 a US$ 150.000 até o fim do ano. “Diferentemente das altas anteriores, que foram impulsionadas principalmente por fatores internos do mercado cripto, como o halving e a adoção institucional, esta nova máxima histórica do Bitcoin reflete uma mudança no cenário macroeconômico global. O alívio nas tensões comerciais e o avanço na construção de um ambiente regulatório mais sólido estão trazendo uma nova camada de legitimidade ao mercado de criptomoedas. Estamos vendo o Bitcoin sair do universo da inovação para ocupar espaço real na política econômica global.” destaca Ney Pimenta do Bitybank .
- Neurotech, da B3, lança primeira solução com IA voltada para Resolução 4.966
Com a maioria das instituições financeiras já em fase avançada de homologação da conformidade com a Resolução 4.966 do Banco Central, inicia-se agora a etapa de gestão dos processos. A nova norma transformou completamente a forma como os bancos brasileiros calculam a Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) , e a Neurotech, uma marca B3 especializada em soluções de inteligência artificial e Big Data, lança a primeira plataforma desenvolvida com base em IA generativa que oferece ao mercado um conjunto completo de ferramentas que auxilia em todo processo desse cálculo. A Solução 4.966 permite aos bancos uma aceleração no objetivo de otimizar os resultados financeiros, aproveitando os benefícios da nova norma, que, segundo especialistas, marca o início de uma nova era na gestão de risco de crédito no país. O diretor de Dados e Analytics da B3 , Mauricio Teramoto , explica que, entre as mais importantes transformações trazidas para o setor de crédito e cobrança pela nova regulação, destaca-se o fato de que, antes, as instituições financeiras trabalhavam com o conceito de "Perda Incorrida" , ou seja, elas precisavam calcular o provisionamento com base no volume de pagamentos não realizados em um determinado período. Agora, os bancos são obrigados a se prevenir com base no conceito de "Perda Esperada" , o que significa que precisam ter a capacidade de prever o volume de pagamentos não efetivados. “Essa nova concepção cria as condições ideais para um ambiente financeiro muito mais sustentável e seguro, mas também obriga os bancos a intensificarem a adoção de ferramentas que permitam fazer essas previsões com um nível de assertividade cada vez mais eficaz”, afirma. Neste sentido, ele comenta que a IA generativa e todo um arsenal de tecnologias emergentes contidas na Solução 4.966 da Neurotech viabilizam a utilização de uma modelagem de cálculo completa que permite aos gestores projetarem impactos e analisarem as perdas projetadas nas mais variadas condições econômicas. “A simulação destes cenários normalmente consome uma semana de trabalho, mas com a Solução 4.966 é possível realizar essa tarefa em uma hora. Além da agilidade, e do ganho de eficiência operacional, a plataforma viabiliza a hiper personalização dos perfis tanto de produtos quanto de consumidores”, afirma. Isto significa que se o banco usa uma perda igual de cartão para empréstimo pessoal, com a nova tecnologia ele vai conseguir calibrar cada vez mais uma política e uma modelagem específica para cada segmento e com isso diminuir o provisionamento por ser mais assertivo. “Essa ferramenta vai permitir identificar melhor os perfis que estão se degradando no crédito e fazer ações de recuperação antecipada. Da mesma forma, os perfis que demonstrarem estabilidade ou melhora de crédito terão melhores condições no mercado. Ou seja, se a pessoa está indo para o rotativo, a instituição que usar a Solução 4.966 vai perceber antes que isso aconteça e terá a oportunidade de desenvolver uma estratégia junto a este consumidor, justamente por conseguir identificar antes que suas condições estão piorando”, argumenta. Teramoto comenta que o desenvolvimento da Solução 4.966 revelou uma oportunidade significativa de não só auxiliar as instituições financeiras a cumprirem com as normas da nova diretriz, mas principalmente de incorporar a essas organizações um ganho expressivo de melhoria e rentabilidade nos processos. “Como a Resolução 4.966 estabelece altos padrões regulatórios para o mercado financeiro, a Neurotech tem a oportunidade de aplicar seu propósito, ajudando as empresas a processar dados com mais eficiência, extrair inteligência de negócios com rapidez e avançar com segurança em seus objetivos estratégicos”, conclui.
- Aplicativo de abastecimento adota sistema IA para combater fraudes financeiras
O uso de inteligências artificiais (IA) tem sido cada vez mais decisivo na prevenção de fraudes em sistemas de pagamento. As tecnologias mais avançadas permitem identificar padrões anômalos em tempo real, analisar grandes volumes de transações e responder automaticamente a atividades suspeitas, reduzindo drasticamente os riscos de adulteração de informações. De acordo com o estudo "Pulso 2024 – Experiência Digital: a Evolução dos Serviços Financeiros na América Latina", 52% dos líderes do setor financeiro brasileiro planejam implementar mecanismos de IA voltados à detecção de fraudes nos próximos dois anos. Seguindo esta tendência, o Gasola , especialista em gestão de abastecimento de frotas com pagamentos negociados à vista, acaba de anunciar o lançamento da sua IA, que está em fase inicial. Como explica Ricardo Lerner, CEO, atualmente, ao abastecer um caminhão pelo aplicativo da empresa, o motorista precisa preencher algumas informações sobre o veículo e tirar fotos de alguns elementos-chaves desse processo, como por exemplo da bomba de combustível. Todavia, esta validação para conferir as informações inseridas são realizadas por pessoas, o que torna o processo de aferição um pouco mais lento. Com a implementação da Inteligência Artificial, o Gasola quer automatizar o processo para otimizar a ferramenta, fornecendo mais segurança e atendendo às necessidades dos seus clientes. “Com a IA, conseguimos validar se a placa registrada na foto corresponde ao veículo autorizado, gerando assim ainda mais segurança para as transportadoras. O instrumento entra em ação comparando o que foi digitado com o que é identificado visualmente, sinalizando se há correspondência ou divergência, ajudando tanto o motorista quanto a empresa a evitar falhas. Isso garante mais segurança e agilidade, especialmente nos casos em que ocorrem erros de digitação” O especialista pontua que, em breve, não será mais necessário digitar dados atualmente necessários, já que o aplicativo será capaz de identificar se o conteúdo confere apenas pela foto. Desta forma, a empresa busca evitar problemas como erros de digitação e tentativas de abastecimento em veículos não autorizados. Ao comparar os registros com os dados cadastrados, a IA consegue sinalizar divergências. Esta medida promete reduzir as possibilidades de fraude e melhorar a integridade das informações que alimentam os relatórios de performance do Gasola. Com a automação em expansão, Ricardo diz que já observa impactos concretos na rotina das empresas. “Temos obtido relatórios mais consistentes que têm melhorado a experiência do motorista e resultado em menos falhas humanas. Também ganhamos uma evidente produtividade dos gestores”, observa. A redução nas inconsistências e o cruzamento preciso de dados tornam a tomada de decisão mais ágil e embasada, reforçando o papel da tecnologia como aliada estratégica em um setor cada vez mais pressionado por eficiência e controle operacional. Lerner conclui explicando que o sistema será capaz de reconhecer automaticamente a placa, o volume abastecido e a quilometragem, garantindo mais agilidade e confiabilidade. O mecanismo acompanha a demanda do setor logístico por eficiência operacional e redução de custos, entregando dados estruturados que facilitam decisões estratégicas e fortalecem a governança das empresas. “A ideia é deixar o processo 100% automatizado, eliminando a necessidade de digitação por parte do condutor e otimizando a gestão dos administradores, que passam a contar com dados mais precisos e seguros.”














