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  • Go.Bank e AmFi estreiam parceria com token de crédito para PMEs e esgotam captação em poucas horas

    O avanço da tokenização como alternativa de funding para pequenas e médias empresas (PMEs) ganhou mais um capítulo em novembro. O Go.Bank , fintech fundada em 2011 com foco em crédito empresarial, estreou no mercado de ativos digitais em parceria com a AmFi, primeira plataforma de ativos tokenizados autorizada pela CVM. A iniciativa resultou no lançamento do GoPag Unitoken #1, token de crédito estruturado para financiar capital de giro de PMEs. Com rentabilidade esperada de 20% ao ano, a oferta foi totalmente subscrita em poucas horas, sinalizando o crescente interesse de investidores por produtos digitais lastreados em operações reais. De acordo com Renato Coelho, CEO do Go.Bank , a operação é parte de um movimento de ampliação de acesso ao crédito fora dos grandes centros financeiros. “Somos uma instituição que nasceu fora do eixo Faria Lima e que busca oferecer soluções financeiras qualificadas para empresas de diferentes regiões do país. Essa operação mostra que é possível democratizar o acesso tanto ao crédito quanto ao investimento”, afirma.   Estrutura da operação O GoPag Unitoken #1 foi estruturado com base em Notas Comerciais (NCs) emitidas por PMEs clientes do Go.Bank . Esses títulos, que representam dívidas privadas com promessa de pagamento futuro, foram agrupados em Certificados de Recebíveis (CRs). Na sequência, a AmFi converteu esses CRs em tokens digitais, permitindo que cada unidade representasse uma fração de um título real. A distribuição foi feita diretamente pela plataforma da AmFi, conectando investidores a uma operação de crédito estruturado e lastreado em ativos da economia real. Para as PMEs, o modelo oferece acesso mais rápido e menos custoso a capital de giro. Já para os investidores, abre espaço para diversificação de portfólio com exposição a crédito privado em ambiente digital, com transparência e rastreabilidade proporcionadas pela tecnologia blockchain.   Tendência de mercado O caso reforça o papel das plataformas de tokenização como nova infraestrutura para o mercado de capitais. Segundo a AmFi, o uso de tecnologia blockchain pode reduzir em até 38% os custos de emissão e distribuição de ativos em comparação a estruturas tradicionais — fator que amplia a viabilidade econômica para operações de menor porte, típicas do segmento PME. Para Paulo David, CEO da AmFi, o avanço de iniciativas como essa indica um novo ciclo de inclusão financeira. “A tokenização já é uma realidade no Brasil e deve se consolidar como uma das principais frentes de inovação financeira global. Ela torna o mercado mais acessível, descentralizado e eficiente, conectando diretamente empresas e investidores”, diz. Com a demanda crescente por alternativas de investimento em ativos reais e o amadurecimento regulatório da CVM, operações como o GoPag Unitoken #1 tendem a se tornar mais frequentes, abrindo caminho para uma nova geração de instrumentos de crédito digital no país.

  • Pix Internacional deve impulsionar integração financeira entre países e facilitar pagamentos em tempo real

    O Banco Central do Brasil avança em 2025 com os testes para a implementação do Pix Internacional, iniciativa que deve permitir pagamentos instantâneos entre fronteiras e integração direta com sistemas de países da América Latina. A proposta busca eliminar intermediários em transferências internacionais, reduzindo custos e prazos de liquidação, um gargalo que, segundo dados do Banco Mundial, ainda consome até 6% do valor enviado em remessas internacionais. A novidade é vista como um passo estratégico na consolidação do Brasil como referência em inovação financeira global. Para Luis Molla Veloso , especialista em Embedded Finance e integração de serviços financeiros em plataformas digitais, a interoperabilidade internacional do Pix representa “um divisor de águas para o comércio exterior e para o consumidor”. “Com o Pix Internacional, empresas poderão realizar pagamentos a fornecedores estrangeiros em segundos, com conversão automática de câmbio e rastreabilidade completa da operação. Isso reduz drasticamente o custo das remessas e democratiza o acesso a transações internacionais, antes restritas a grandes instituições”, explica o especialista. O projeto é desenvolvido pelo Banco Central em conjunto com autoridades financeiras do Mercosul e do BIS (Bank for International Settlements). A expectativa é que, na primeira fase, o sistema permita operações entre Brasil, Argentina e Colômbia, ampliando depois para outros países latino-americanos. A interoperabilidade segue tendência global. Segundo a consultoria McKinsey, mais de 60 países já adotam sistemas instantâneos de pagamento, mas apenas 10% têm integração internacional efetiva. O Brasil pretende ocupar esse espaço com um modelo baseado em APIs abertas e identidade digital verificada. Veloso aponta que o avanço do Pix Internacional também pode acelerar a adoção de modelos de Embedded Finance entre fronteiras, conectando marketplaces e plataformas de serviços a meios de pagamento integrados. “A partir do momento em que o pagamento internacional se torna instantâneo e transparente, abre-se espaço para que empresas de e-commerce e plataformas de mobilidade incluam transações globais em suas jornadas digitais sem depender de bancos tradicionais”, avalia. De acordo com o Banco Central, a estimativa é que o novo sistema entre em fase piloto até o final de 2025. A médio prazo, o Pix Internacional poderá beneficiar cerca de 10 milhões de brasileiros que realizam remessas de e para o exterior todos os anos, além de pequenas e médias empresas que buscam expandir operações no comércio internacional. “O Brasil tem a chance de liderar uma nova etapa de integração financeira regional. A tecnologia já está madura, o desafio agora é alinhar regulação, câmbio e segurança de dados entre os países”, conclui Veloso.

  • Bankme atinge R$56 milhões de faturamento em 2025 e lança IA Strategic Finance Tool

    A fintech paranaense Bankme, premiada no ranking Negócios em Expansão 2025 e eleita uma das Top Startups 2025 pelo LinkedIn, segue mostrando por que é referência em inovação no mercado financeiro. Recentemente, reforçou seu time de liderança com a contratação de Rafael Peretti, ex-vice-presidente comercial da B3 Neoway, como CRO, trazendo experiência estratégica para acelerar o crescimento e fortalecer a entrega de soluções de crédito e gestão financeira para médias empresas. É nesse contexto de expansão e inovação que a Bankme lança o IA Strategic Finance Tool, uma ferramenta interna projetada para atender donos de indústrias com faturamento anual acima de R$ 40 milhões. Mais do que automatizar processos, a solução funciona como um copiloto para os consultores da fintech, transformando dados complexos em diagnósticos estratégicos claros e personalizados. A inteligência artificial já é parte do cotidiano de empresas brasileiras. Segundo levantamento da Deloitte, 58% das grandes companhias usam IA regularmente, sobretudo em rotinas administrativas (44%), apoio à tomada de decisão (43%) e atendimento ao cliente (39%). No setor financeiro, o movimento é ainda mais intenso: 74% das áreas planejam adotar IA generativa, e 15% já utilizam a tecnologia para análises estratégicas. Globalmente, a consultoria McKinsey estima que a automação com IA possa gerar até US$ 1 trilhão em valor adicional para o setor bancário nos próximos anos, com impactos em segurança, prevenção de fraudes e personalização de serviços. No Brasil, bancos digitais e operadoras de cartões já exploram algoritmos para monitorar transações em tempo real, reduzir perdas e sugerir investimentos personalizados. Dentro desse cenário, o IA Strategic Finance Tool coleta cerca de 20 indicadores financeiros e operacionais, gerando diagnósticos que indicam oportunidades de eficiência tributária, economia comparada a linhas de crédito, projeções de receita, rentabilidade sobre capital próprio e de investidores terceiros, além de cenários estratégicos de curto, médio e longo prazo. O resultado é entregue de forma prática, com estimativas quantificadas para cada recomendação. A proposta não é substituir o trabalho humano, mas potencializá-lo. “Nosso diagnóstico usa IA para transformar um volume grande de dados em um plano claro, mostrando exatamente onde estão as oportunidades. Muitos empresários não têm visibilidade completa de como decisões na empresa impactam seu patrimônio pessoal. Com essa visão integrada, conseguimos levar a mesma qualidade de análise que existe nos grandes centros de forma mais prática e rápida”, explica Thiago Eik, CEO da Bankme. O fortalecimento do time e o reconhecimento como Top Startup reforçam a aposta da Bankme na expansão tecnológica e estratégica. Segundo o Panorama de Gestão Fiscal e Financeira 2025, realizado pela Endeavor, 77% das empresas que usam IA aplicam a tecnologia para análise de dados e geração de relatórios, com ganhos significativos de tempo e precisão. “A corrida pela IA no mundo financeiro está cada vez mais acelerada. Estamos vivendo a era do embedded finance, em que soluções financeiras se integram de forma quase invisível às operações principais. Quem não se mover agora corre o risco de ficar obsoleto”, complementa Eik. Com mais de R$ 1 bilhão movimentados e 160 Mini Bancos em operação, a Bankme reforça que cada indicador analisado pela IA se traduz em caminhos claros para aumentar resultados e proteger margens, consolidando sua posição de liderança no mercado de crédito privado. Para mais informações: https://conteudo.bankme.tech/receba-um-diagnostico-personalizado

  • Fin lança nova etapa do Selo de Prevenção a Fraudes e amplia iniciativa para novos segmentos

    Na última terça-feira, 18, 22 instituições financeiras receberam da Fin (Confederação Nacional das Instituições Financeiras) a certificação do Selo de Prevenção a Fraudes 2025, iniciativa que reúne bancos, fintechs e instituições de pagamento para reforçar a integridade e a segurança das operações financeiras no país. Participam desta nova etapa representantes de associadas da Fin: Associação Brasileira de Bancos (ABBC), Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) e Zetta, associação que representa instituições financeiras e de pagamento brasileiras. Diante do aumento e da sofisticação dos golpes digitais, o selo consolida a ação coordenada do setor financeiro para fortalecer a segurança do sistema e reconhecer instituições que adotam padrões avançados de prevenção, controle e conscientização contra crimes dessa natureza. “Não esperem dos bancos brasileiros e do sistema financeiro que fiquemos de braços cruzados. Usaremos todos os meios para enfrentar essa realidade. Não nos faltarão criatividade, resiliência, investimentos vultosos e ações concretas para coibir golpes financeiros e fraudes. Não iremos sucumbir às investidas dos criminosos cibernéticos. Haverá recursos e firme disposição para esse enfrentamento”, afirma Isaac Sidney, presidente da Febraban. A edição de 2025 amplia o alcance da iniciativa — lançada em 2024 — ao incluir fintechs e instituições de pagamento entre as certificadas, reforçando o papel transversal da Fin na coordenação da governança do selo. “É fundamental garantir que os usuários realizem suas transações de forma conveniente, mas também segura. Nosso objetivo é eliminar vulnerabilidades que possam servir de porta de entrada a práticas criminosas. As fraudes e golpes não afetam apenas o setor, mas constituem um problema social que exige atuação conjunta”, destaca Eduardo Lopes, presidente da Zetta. “O Selo de Prevenção a Fraudes consolida um padrão de referência para o setor e contribui de forma decisiva para elevar o nível de confiança em todo o sistema financeiro. Essa iniciativa é especialmente relevante para as instituições de médio porte, que desempenham um papel fundamental na expansão da inclusão financeira e no processo de bancarização de novos públicos. Ao aderirem ao selo, essas instituições demonstram maturidade, compromisso e alinhamento às melhores práticas de segurança e integridade”, complementa o presidente da Associação Brasileira de Bancos (ABBC), Leandro Vilain. Para Cássia Botelho, diretora-superintendente da Fin e responsável pela coordenação do selo, a expansão da iniciativa reforça o esforço conjunto do setor no combate a golpes e fraudes digitais. “Expandir o selo para outros segmentos mostra que o setor financeiro está atuando de forma coordenada. A colaboração entre bancos, fintechs e instituições de pagamento é essencial para elevar o nível de segurança e proteger o cliente. Uma falha isolada pode comprometer a confiança de todo o sistema”, afirma. O presidente da Acrefi, Tadeu Silva, ressalta a importância de antecipar riscos e fortalecer controles: “O selo reforça que o setor está agindo de forma integrada, técnica e responsável para antecipar riscos, fortalecer controles e promover educação contínua. Ao reconhecer as instituições que adotam padrões avançados de prevenção e governança, reafirmamos nosso compromisso com um ambiente financeiro mais seguro, transparente e preparado para o futuro. Somente com integridade e segurança podemos sustentar a inovação e garantir um mercado cada vez mais forte e confiável para o país”, afirma. Histórico O primeiro ciclo do selo foi realizado em 2024, sob coordenação da Febraban, resultando na certificação de instituições bancárias que cumpriram requisitos de segurança e conformidade. A governança passou à Fin com o objetivo de ampliar o alcance da iniciativa para outros segmentos, incluindo instituições de pagamento e fintechs. Benefícios do Selo de Prevenção a Fraudes O selo atesta que a instituição financeira possui processos eficientes de prevenção, detecção e conscientização sobre fraudes. Ele demonstra alinhamento com as melhores práticas de mercado, atendendo às exigências legais e aos padrões de autorregulação em áreas como: • Prevenção e mitigação de fraudes e golpes; • Cooperação e parcerias externas no combate a fraudes; • Gestão de risco transacional e governança de segurança; • Conscientização e educação sobre prevenção de fraudes; • Procedimentos rigorosos para abertura de contas. Para obter o selo, as instituições interessadas devem formalizar o pedido junto à Fin. A certificação tem validade de 12 meses, com possibilidade de renovação após nova avaliação. As instituições que receberam o selo nesta edição foram: Banco do Brasil, Banestes, Bradesco, BRB, Banco BS2, Banco BV, Inter, Banco Pan, C6 Bank, Caixa, Cloudwalk, Efí Bank, Itaú, Nubank, ParanáBanco, PicPay, PortoBank, Sicoob, Sicredi, Unicred e XP.

  • Pagou o boleto 2 vezes? Conheça 3 apps para organizar suas finanças

    Segundo um estudo da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), cerca de 20% dos brasileiros já pagaram um boleto em duplicidade, enquanto a dificuldade para estabelecer um planejamento financeiro atinge a maior parte da população. No entanto, com a democratização da tecnologia, aprender a cuidar das finanças não precisa ser chato, nem difícil, e alguns apps e plataformas podem ajudar nessa missão - evitando erros de pagamento e criando uma rotina financeira mais saudável. Segundo o executivo João Figueira, Head de Operações da fintech Simplic ( www.simplic.com.br ), a educação financeira tem como objetivo auxiliar as pessoas na administração dos seus rendimentos, orientando também sobre o consumo consciente. “É notória a relevância da educação financeira para o bem-estar de cada um. Saber lidar com o dinheiro, seja para gastar com inteligência ou programar suas despesas, é fundamental para evitar possíveis dívidas no futuro”, comenta. Para auxiliar quem tem dúvidas, a Simplic separou alguns aplicativos com linguagem simples e dicas práticas para quem quer começar a cuidar das finanças. Confira: 1- Organizze - organize suas finanças na nuvem No Organizze, é possível se ter o controle de tudo que entra e sai da conta, sem precisar de uso constante da internet, pois o aplicativo salva todos os dados inseridos e os transfere para a nuvem. Além disso, todos os dados são criptografados para evitar invasões de pessoas não autorizadas. Usado por mais de 2 milhões de pessoas, o app possibilita organizar contas e cartões num único lugar. Além disso, reúne informações educacionais sobre o universo do dinheiro. Como poupar, investir, economizar no dia a dia entre outros temas. O aplicativo possui planos para os usuários, mas é possível baixá-lo gratuitamente, sendo disponível para Android e IOS. 2- Bills Reminder - Não atrase as contas nunca mais! O app tem lembretes para ajudar os usuários a não se perderem com as datas de vencimentos das contas - ajudando a evitar o pagamento de juros por atraso. Ele possui um calendário específico para faturas e boletos bancários, onde também é possível programar tarifas de despesas mensais fixas. Como ele trabalha com alertas, não é necessário acessar o aplicativo toda vez que quiser consultar o vencimento de uma conta, pois as notificações de lembretes são sempre enviadas ao usuário. O aplicativo é gratuito, sendo disponível para Android e IOS. 3– Mobills - Automatize o controle das suas faturas de cartão O Mobills é um aplicativo feito para simplificar a gestão de cartões de crédito, conectando-se automaticamente às suas faturas para organizar e categorizar todos os gastos. A plataforma oferece uma visão clara e unificada das suas movimentações financeiras, permitindo que você acompanhe seus limites de gastos, receba lembretes de vencimento e analise suas despesas por meio de gráficos. A ferramenta é focada em eliminar a complexidade do dia a dia financeiro e oferecer praticidade. O aplicativo está disponível para download gratuito nos sistemas Android e iOS.

  • O câmbio do futuro é programável: como as stablecoins permitem automação nas operações internacionais

    As stablecoins marcam uma nova etapa na digitalização dos pagamentos internacionais. Em 2025, o mercado brasileiro movimentou R$ 74 bilhões em moedas digitais lastreadas em dólar, um aumento de R$ 21 bilhões em relação a 2024, segundo dados da Biscoint. Além de permitir transferências instantâneas, essa infraestrutura financeira viabiliza a programação de transações automáticas com base em regras de negócio específicas de cada operação. Na prática, uma empresa pode definir que um pagamento seja executado automaticamente quando o dólar atingir determinada cotação, quando uma carga for recebida ou no vencimento de uma fatura. Esse modelo oferece controle total sobre a movimentação financeira, ao mesmo tempo em que elimina etapas manuais e intermediários — algo inviável nos modelos bancários tradicionais.  “Estamos entrando em um novo patamar de automação, no qual as regras de negócio passam a determinar quando e como o dinheiro se movimenta”, afirma Sofia Düesberg, General Manager da Conduit no Brasil. “Companhias que operam globalmente enfrentam processos de câmbio complexos e onerosos. Com as stablecoins, é possível criar fluxos automatizados que acompanham o ritmo das operações e reduzem custos de forma significativa”. Soluções como o PIX transformaram a velocidade dos pagamentos no Brasil, mas ainda não permitem vincular a execução de uma transação a um evento específico. Já os bancos convencionais continuam dependentes de processos manuais e horários comerciais, limitando a criação de fluxos financeiros automatizados. Essa possibilidade de programar transações com moedas digitais também abre espaço para integrações inteligentes com sistemas corporativos, como ERPs e plataformas logísticas, permitindo que o dinheiro reaja em tempo real a eventos do mundo físico e digital. Isso viabiliza um ecossistema financeiro mais dinâmico, em que pagamentos, recebimentos e liquidações se tornam parte natural da operação de negócios, e não apenas uma etapa posterior. Segundo Düesberg, essa programabilidade traz previsibilidade e transparência, oferecendo às empresas visibilidade completa de cada etapa, com liquidação instantânea e rastreabilidade total. “Esse novo paradigma reduz riscos operacionais, melhora a eficiência de ponta a ponta e permite que empresas brasileiras se integrem ao fluxo global com mais autonomia e agilidade”, finaliza.

  • Novas regras de cripto são um avanço para a segurança das operações no Brasil, afirma Anbima

    As normas do Banco Central para o funcionamento das PSAVs (Prestadoras de Serviços de Ativos Virtuais) estão alinhadas às expectativas do mercado e representam um avanço para a segurança e a transparência das operações com ativos virtuais no Brasil, na visão da Anbima (Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais). As normas contemplaram diversos pedidos feitos pela associação ao BC. As regras, divulgadas 10 de novembro por meio das resoluções 519, 520 e 521, são a etapa final da implementação da Lei 14.478/22, que estabelece a estrutura legal deste mercado. “O Brasil tem hoje um marco legal para criptoativos e uma regulamentação robusta. Isso nos coloca entre os países com maior nível de proteção e supervisão do setor”, afirma Eric Altafim, diretor da Anbima. A norma define três modalidades de PSAVs (intermediárias, custodiantes e corretoras) e exige que todas as prestadoras obtenham autorização do Banco Central para operar. As instituições deverão adotar estrutura de governança, controles internos, políticas de segurança e mecanismos de prevenção à lavagem de dinheiro. Além disso, deverão reforçar práticas de segurança cibernética, proteção de dados e transparência aos investidores sobre riscos e tarifas. Entre as principais contribuições da Anbima durante as consultas públicas atendidas no texto está a a obrigatoriedade de segregação dos recursos das instituições e de seus clientes. A medida protege os investidores contra os riscos operacionais das instituições, como situações de falência. Segundo o executivo, esse é um passo decisivo para fortalecer a confiança dos participantes nesse mercado. Apesar do avanço, a Anbima ressalta a importância de ter segregação patrimonial também prevista na legislação. “A convergência entre o trabalho do Congresso e a regulamentação do BC é essencial para dar ainda mais estabilidade ao setor. São dois pilares que se fortalecem mutuamente para criar um ambiente mais previsível para todos”, complementa Altafim. O Projeto de Lei 4932/23 propõe a inclusão da segregação patrimonial na Lei 14.478/22. Com apoio de diversas entidades do mercado, incluindo a Anbima, o PL já foi aprovado pela Câmara de Deputados e agora aguarda votação do Senado. A expectativa é que ele avance antes da regulamentação do Banco Central entrar em vigor, em 2 de fevereiro de 2026. Próximos passos A associação está se preparando para auxiliar o desenvolvimento do mercado e a adaptação às novas regras. Entre as iniciativas previstas está a elaboração da autorregulação de ativos virtuais.

  • Binance e DIO lançam segunda edição de bootcamp gratuito sobre criptomoedas, blockchain e smart contracts

    A Binance, maior plataforma global de criptomoedas, em parceria com a DIO, plataforma de educação em tecnologia, anuncia a segunda edição do Bootcamp Binance – Blockchain Developer with Solidity, programa gratuito que capacita profissionais a desenvolver soluções blockchain, criptomoedas e smart contracts utilizando as redes Solidity e Ethereum. As inscrições já estão abertas e vão até 14 de dezembro de 2025, com o programa iniciando em 3 de novembro de 2025. Totalmente gratuito, o bootcamp oferece 40 horas de conteúdo prático e 4 projetos para portfólio. Os interessados podem se inscrever no site da DIO . Voltado para profissionais de tecnologia com noções básicas de lógica de programação e interesse em criptoativos, blockchain e Web3, o bootcamp é especialmente indicado para desenvolvedores back-end que atuam ou desejam atuar no setor financeiro ou em soluções descentralizadas. A formação é 100% prática, com trilhas de aprendizagem que vão dos fundamentos ao desenvolvimento de aplicações reais. Entre os destaques do programa estão: Desenvolvimento de criptomoedas na rede Ethereum: os participantes criarão uma criptomoeda funcional, dominando os fundamentos da criação de ativos digitais, habilidade altamente valorizada no mercado Web3. Criação de tokens únicos (NFTs): passo a passo para criar tokens não fungíveis, entender seu funcionamento técnico e comercialização em marketplaces; aplicações em arte digital, games, metaverso e contratos inteligentes. Construção de uma Organização Autônoma Descentralizada (DAO): os participantes irão construir uma DAO completa e aprender como funcionam a governança descentralizada e os modelos colaborativos que estão moldando o futuro da gestão digital. Ao final, os participantes estarão aptos a compreender e aplicar conceitos de blockchain e Web3, criar e gerenciar carteiras digitais, desenvolver smart contracts com Solidity, lançar criptomoedas e NFTs na rede Ethereum e implementar modelos descentralizados como DAO e DeFi, se tornando profissionais prontos para atuar de forma estratégica no ecossistema blockchain. “O ecossistema de blockchain e criptomoedas vem crescendo de forma acelerada no Brasil e no mundo, com diversas aplicações voltadas à eficiência, segurança e redução de custos em sistemas de pagamento. Na Binance, a educação é uma prioridade — e iniciativas como o bootcamp são essenciais para preparar os profissionais que vão impulsionar esse setor”, afirma Guilherme Nazar, vice-presidente regional da Binance para a América Latina. “A demanda por especialistas em blockchain e Web3 cresce exponencialmente. Este bootcamp é uma oportunidade única para desenvolvedores brasileiros dominarem as tecnologias que estão redefinindo o futuro do mercado financeiro e da internet descentralizada”, complementa Iglá Generoso, CEO da DIO. Com foco em capacitação prática e aplicação imediata no mercado, o programa reforça o compromisso da Binance e da DIO em impulsionar o desenvolvimento de talentos e consolidar o ecossistema Web3 no Brasil.

  • Inovação em educação financeira: TD Impacta anuncia seleção de cinco soluções de impacto

    O Tesouro Direto e a B3 anunciam as 5 empresas finalistas da segunda edição do programa TD Impacta – plataforma de apoio e investimento para negócios e soluções de impacto. Conduzida em parceria com a Artemisia, a iniciativa está investindo mais de R$ 4,5 milhões em soluções focadas em educação financeira e na ampliação do acesso a serviços financeiros inclusivos. Nesta etapa do programa, os negócios finalistas iniciam a execução de projetos-piloto, com o desenvolvimento de provas de conceito em escolas públicas, comunidades e plataformas digitais. A apresentação dos selecionados aconteceu em São Paulo, em 19 de novembro, em evento exclusivo para convidados na B3. Em linha com a missão do Programa Tesouro Direto e da B3 de promover a educação financeira dos brasileiros e estimular a formação de poupança no país, as duas edições do TD Impacta têm contribuído para fomentar uma rede de negócios e soluções de impacto inovadores no país. Nesta edição, o programa avançou em direção ao apoio de negócios maduros capazes de contribuir com soluções inovadoras diante dos desafios lançados pelo programa. O programa anunciou os 5 negócios finalistas, alinhados aos eixos temáticos do programa: Me Poupe! e Teachy integram o desafio voltado a jornadas engajadoras de educação financeira para professores; Emy Education e Matific, participam do desafio de assistentes educacionais baseados em inteligência artificial para matemática e educação financeira com foco nos alunos; enquanto Emana Pay é o selecionado para o desenvolvimento de aplicações inovadoras do TD Garantia . Segundo Rogério Ceron, Secretário do Tesouro Nacional, a promoção da educação financeira é um dos pilares do Programa Tesouro Direto – e esse propósito foi amplamente explorado nas duas edições do TD Impacta. “Focamos a seleção da segunda edição em soluções que contribuem para o letramento financeiro de professores e alunos em todo o país, alinhando-se e potencializando o impacto da Olimpíada do Tesouro Direto de Educação Financeira (OLITEF), além de explorarem os novos produtos desenvolvidos pelo Tesouro Direto, como o TD Garantia ”, afirma, acrescentando que os selecionados ilustram esse objetivo. Na análise de Felipe Alves, codiretor-executivo da Artemisia, os selecionados estão em estágios de maturidade avançados (em tração e escala) e apresentam capacidade operacional para atender aos desafios propostos pelo programa. “Diferentemente da primeira edição – em que trabalhamos com macrotemas mais abertos –, desta vez, lançamos desafios específicos e os empreendedores trouxeram propostas de pilotos alinhadas, que foram refinadas durante a primeira etapa do programa. O executivo complementa que esse modelo representa a oportunidade de conectar as soluções de impacto a parceiros estratégicos. “Ambientes como este que criamos no TD Impacta permitem que as soluções sejam desenvolvidas e tenham maior potencial de gerar parcerias duradouras. Nesta dinâmica, essencialmente colaborativa, o TD Impacta se consolida como um laboratório de soluções concretas para um Brasil com maior inclusão e educação financeira”, aponta. Christianne Bariquelli, superintendente de Negócios para Pessoa Física na B3, reforça a relevância e o impacto da iniciativa. “Na B3, acreditamos que a educação financeira é essencial para o desenvolvimento da sociedade e de investidores mais conscientes. Nossa parceria com a Secretaria do Tesouro Nacional no TD Impacta reforça esse compromisso ao buscar e potencializar soluções que dialogam diretamente com os desafios do Programa Tesouro Direto. Os selecionados para a segunda edição contribuem para aumentar o alcance e a efetividade das soluções para alavancar o Programa Tesouro Direto, ampliando a inclusão e a jornada da educação financeira para milhões de brasileiros", salienta. Desafio 1 | Jornadas engajadoras de educação financeira Neste desafio, a busca recai em soluções digitais inovadoras que empoderem professores da rede pública no desenvolvimento de competências práticas em educação financeira, tanto para uso pessoal quanto para o ensino em sala de aula. As propostas devem engajar os docentes a partir de seus próprios objetivos de vida, conectando teoria e prática por meio de simuladores, exercícios e trilhas personalizadas. Espera-se, também, que as soluções ofereçam apoio contínuo por meio de comunidades, mentorias e espaços de troca, ampliando o alcance de iniciativas como a Olimpíada do Tesouro Direto de Educação Financeira (OLITEF), com potencial de escala para canais do Tesouro Direto. Os dois negócios finalistas deste desafio irão desenvolver uma Prova de Conceito (POC) e receber aporte não reembolsável de até R$ 250 mil cada, aplicados no desenvolvimento da solução ao longo de até cinco meses. Ao final, o negócio de maior destaque poderá avançar em uma colaboração com a B3, com potencial de parceria de até R$ 1,5 milhão. Selecionados Me Poupe! | Plataforma multicanal de educação financeira com linguagem acessível e conteúdo gamificado. O projeto propõe o desenvolvimento de um reality show que engaja professores do Ensino Fundamental e Médio como multiplicadores da educação financeira, promovendo autonomia em suas gestões financeiras pessoais e redução de vulnerabilidades socioeconômicas. Teachy | Plataforma de inteligência artificial pedagógica com mais de 60 ferramentas para criação e adaptação de conteúdos. Para o piloto do TD Impacta , a proposta da Teachy é capacitar docentes a ensinar educação financeira de forma inovadora, reduzindo o tempo de preparação e ampliando a qualidade das aulas.   Desafio 2 | Assistentes educacionais baseados em IA para Matemática e Educação Financeira   Neste desafio, o programa direcionou a busca para soluções que apoiam alunos da rede pública no aprendizado de Matemática, Educação Financeira, raciocínio lógico e demais competências utilizadas na OLITEF. A meta é enfrentar o baixo desempenho nessas áreas por meio de soluções que ofereçam trilhas personalizadas de aprendizagem, f eedbacks imediatos, gamificação, linguagem acessível e conexão com a realidade dos estudantes. As ferramentas devem funcionar on-line e off-line , ser aplicáveis em sala de aula – ou remotamente – e incluir funcionalidades que apoiem os professores com painéis de acompanhamento e recomendações pedagógicas. O público-alvo são estudantes do 6º ano do Ensino Fundamental ao 3º ano do Ensino Médio. Os dois negócios finalistas deste desafio irão desenvolver uma Prova de Conceito (POC), com aporte não reembolsável de até R$ 250 mil cada, para o desenvolvimento da solução em um período estimado de até cinco meses. Ao final, o negócio de maior destaque poderá avançar em uma colaboração com a B3, com potencial de parceria de até R$ 1 milhão.   Selecionados Emy Education | Plataforma de IA educacional que personaliza a jornada de aprendizagem, com tutoria 24 horas e ensino adaptativo. No piloto proposto, a startup vai atuar com estudantes, visando sua preparação e desempenho na Olimpíada do Tesouro Direto de Educação Financeira (OLITEF). Matific | Plataforma digital gamificada de matemática que combina tecnologia adaptativa e metodologia alinhada à Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O piloto tem como proposta a promoção da equidade na aprendizagem matemática e financeira, preparando alunos para a OLITEF.   Desafio 3 | Aplicações inovadoras do TD Garantia O terceiro desafio buscou usos inovadores para o TD Garantia – produto lançado em 2024 pela B3 em parceria com o Tesouro Nacional e o Banco Central, que permite aos investidores utilizarem seus títulos públicos do Tesouro Direto como garantia em operações financeiras, como contratos de aluguel e empréstimos. Neste desafio, a busca recaiu em negócios que apresentam oportunidades de uso do TD Garantia para ampliação de acesso, com foco nas populações que enfrentam dificuldades de obter serviços financeiros por falta de garantias. Diferente dos desafios 1 e 2, este não prevê uma Prova de Conceito. O negócio finalista deste desafio receberá até R$ 750 mil como incentivo para implementação real da proposta.   Selecionado Emana Pay | Conta digital voltada a consultoras de beleza da Natura e da Avon, que oferece diversos serviços financeiros. No piloto, a proposta é utilizar o TD Garantia para ampliar o acesso dessas profissionais a crédito em condições mais vantajosas, fortalecendo a geração de renda na base.

  • Receita Federal cria a DeCripto, substitui IN 1888 e endurece regras para exchanges estrangeiras em alinhamento com OCDE

    A Receita Federal publicou a  Instrução Normativa 2291/2025 , que revoga a IN 1888 e cria a  DeCripto , um novo modelo de reporte mensal obrigatório para operações com criptoativos. A mudança marca o movimento mais robusto já feito pelo fisco brasileiro desde o início da regulação do setor, aproximando o país das diretrizes internacionais do  CARF  e da  OCDE  para transparência fiscal e prevenção à lavagem de dinheiro. Segundo dados da Receita, as operações com criptoativos declaradas no país ultrapassaram  R$ 160 bilhões em 2024 , com crescimento médio anual acima de  34%  desde 2020. A ampliação do mercado pressionou os órgãos reguladores a criarem mecanismos mais rígidos de monitoramento — especialmente diante do aumento de operações realizadas em exchanges internacionais. A nova norma eleva o limite mínimo de reporte para investidores de R$ 30 mil para  R$ 35 mil mensais , mas a principal mudança está no âmbito das corretoras estrangeiras. Pela primeira vez, empresas sediadas no exterior que atendem clientes brasileiros ficam obrigadas a  reportar as operações realizadas por esses investidores , fortalecendo o intercâmbio de dados fiscais entre países. A medida segue um movimento global: mais de  120 jurisdições  já aderiram a mecanismos automáticos de troca de informações financeiras, incluindo Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia. Segundo Cláudia Kistenmacker, CEO da DOC7 Contabilidade , a mudança tende a elevar o padrão de governança fiscal no mercado: “O investidor brasileiro muitas vezes acreditava que operar em corretoras estrangeiras oferecia certo grau de anonimato. Isso deixa de existir. O Brasil se alinha aos padrões da OCDE, e o nível de rastreabilidade nas operações cripto nunca foi tão alto. É um divisor de águas para o setor.” Cláudia destaca ainda que a nova obrigação mensal deve exigir organização mais rigorosa dos investidores, além de atualizações nos sistemas das corretoras: “A DeCripto cria um novo fluxo de informação. Quem opera com frequência vai precisar ter controle documental muito mais sólido. E, para as exchanges, o desafio será ajustar tecnologia e compliance para atender às novas exigências brasileiras.” A norma entra em vigor com aplicação imediata para movimentações realizadas a partir da publicação.

  • Stablecoins ultrapassam US$ 300 bilhões e aceleram pagamentos B2B no Brasil

    O mercado das stablecoins, moedas digitais lastreadas em dólar, atingiu novos patamares históricos em setembro, com a capitalização total superando US$ 300 bilhões pela primeira vez, segundo o Crypto Industry Report. O avanço indica uma tendência crescente, com empresas adotando a tecnologia como instrumento financeiro e infraestrutura para transações internacionais mais rápidas, seguras e econômicas. No Brasil, o impacto é crescente entre companhias que realizam pagamentos B2B (business-to-business) com parceiros no exterior. A combinação entre estabilidade cambial e agilidade das redes blockchain está substituindo processos lentos e caros do sistema tradicional, como o uso do SWIFT, que pode levar dias para compensar e cobrar taxas entre US$ 15 e US$ 45 por transação, além da incidência de IOF e oscilações cambiais. “As stablecoins estão redefinindo a forma como as empresas brasileiras participam do comércio global”, afirma Sofia Düesberg, General Manager da Conduit no Brasil. “Elas oferecem a confiança do lastro em moeda forte, como o dólar, com a eficiência das redes blockchain, que liquidam pagamentos em minutos e sem intermediários bancários. Isso muda completamente a dinâmica de fluxo de caixa e previsibilidade financeira das empresas”.   Eficiência, transparência e redução de custos   A principal vantagem para o mercado B2B está na eficiência operacional. Enquanto transferências internacionais tradicionais dependem de múltiplos intermediários e fusos horários bancários, as stablecoins permitem pagamentos 24/7, com liquidação instantânea e rastreabilidade total.   Além disso, a tecnologia reduz barreiras cambiais e simplifica o compliance regulatório. Cada transação fica registrada de forma transparente no blockchain, facilitando auditorias e controles internos.   Empresas que importam insumos, contratam serviços no exterior ou operam com fornecedores globais têm encontrado nessas moedas digitais uma forma de ganhar competitividade, ao eliminar custos ocultos e reduzir o tempo de capital parado em trânsito.   “Hoje, um pagamento internacional via stablecoin pode ser concluído em minutos, com custos menores do que o processo bancário tradicional”, destaca Düesberg. “Essa eficiência abre espaço para que negócios de todos os portes, inclusive as PMEs, possam atuar globalmente com o mesmo nível de agilidade das grandes corporações”.   O papel do Brasil e a tendência global   O Brasil desponta como um dos mercados mais promissores para a adoção corporativa das stablecoins. A familiaridade do setor corporativo com o Pix e o avanço da digitalização financeira criam terreno propício para a integração de soluções blockchain no ambiente de negócios.   “O mercado está amadurecendo rapidamente. As empresas já não veem o blockchain como um experimento, mas como uma infraestrutura real de pagamentos globais”, conclui.

  • IA da Barte recuperará 43% das vendas perdidas na Black Friday

    Transações negadas pelo emissor do cartão, problemas técnicos na comunicação com a adquirente e timeouts na autorização são alguns exemplos de obstáculos que boa parte dos negócios online vivenciará em escala na próxima Black Friday. No setor de pagamentos, esse tipo de perda ainda é tratado como inevitável, e representa bilhões em receita desperdiçada todos os anos. Com uma nova inteligência artificial proprietária integrada à sua infraestrutura de pagamentos, a Barte, fintech que oferece um sistema modular de soluções de pagamento para médias e grandes empresas, pretende recuperar 43% das vendas perdidas por lojistas.  Lançada oficialmente em  setembro deste ano, a ferramenta automatiza um processo do pós-venda que ainda ocorre manualmente no mercado de pagamentos. Segundo dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), o uso de cartões na internet, em aplicativos e outros tipos de compras não presenciais atingiu R$ 979,4 bilhões em pagamentos não presenciais em 2024. Outro dado do ano passado, do relatório da PYMNTS/Spreedly, mostra que mais de  10% das transações online falharam para os ecommerces. Segundo a Barte, a solução é pioneira no Brasil, atua em tempo real e apresenta eficácia 45,5% superior a sistemas próprios usados por alguns clientes, realizando recuperações em até duas horas.  Quando uma transação é recusada, a IA aciona automaticamente o comprador via WhatsApp, explica o motivo da recusa e orienta sobre como aprovar a compra. A tecnologia também realiza uma ligação automática complementar, quando necessário, aumentando significativamente a taxa de recuperação, tudo de forma natural, rápida e integrada à infraestrutura de pagamento da Barte. “Produtos baseados em inteligência artificial já respondem por cerca de 10% das nossas receitas. Mesmo tendo uma das maiores taxas de aprovação do mercado (98%), aqui, nosso foco é transformar o pós-checkout em um ativo de negócio. Ao automatizar esse processo, eliminamos fricções que antes pareciam naturais, mas que custam milhões em receita”, afirma Raphael Dyxklay, presidente e cofundador da Barte.  Após seu lançamento, a solução começou a ser ativada por diferentes empresas e já mostrou eficiência na recuperação de vendas recusadas. Durante novembro, a ferramenta estará disponível sem custo adicional para ativação. A empresa ainda avalia estender a tecnologia para além de sua base atual de clientes.

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