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  • Topaz lança Topaz Open e leva robustez do core bancário para modelo SaaS

    A Topaz , uma das maiores empresas de tecnologia especializada em soluções financeiras digitais do mundo e parte do grupo Stefanini, anuncia o lançamento do Topaz Open , evolução estratégica de seu core bancário para o modelo SaaS (Software as a Service). A novidade marca um movimento decisivo da companhia para democratizar o acesso à tecnologia bancária de alta performance no Brasil, oferecendo uma alternativa mais acessível, ágil e operada pela própria Topaz às instituições financeiras, como cooperativas, fintechs e bancos digitais de pequeno e médio porte. A nova oferta, baseada em uma instância single tenant - ou seja, separada para cada cliente, com gestão compartilhada -, traz como base a mesma robustez utilizada por grandes instituições que operam milhões de contas. Com isso, o Topaz Open garante escalabilidade, segurança e disponibilidade contínua, agora com implantação em poucos meses e menor custo. “O Topaz Open surge como resposta a uma demanda crescente do mercado por soluções completas, mas mais enxutas em termos de operação e personalização. Muitos bancos e fintechs não querem apenas trocar de sistema, mas querem uma plataforma pronta para operar, com implantação rápida e gestão de infraestrutura integrada”, afirma Jorge Iglesias, CEO da Topaz. Acesso à tecnologia bancária de ponta Historicamente, o core bancário da Topaz foi adotado por instituições com grande complexidade e times robustos de tecnologia. Com o Topaz Open , a empresa passa a atender instituições com estruturas menores, que buscam eficiência operacional sem abrir mão da confiabilidade. A proposta é clara: entregar a mesma base tecnológica de alta performance, mas em uma oferta estandardizada, escalável, com gestão da própria Topaz. Isso reduz a carga operacional do cliente e viabiliza a entrada de novos players no ecossistema financeiro com uma plataforma testada, segura e pronta para escalar. “É a mesma engenharia de ponta do core bancário, com um modelo de entrada mais acessível, ideal para quem está começando ou quer crescer com solidez. E se esse cliente evoluir e quiser personalizar mais à frente, a migração é simples, pois ele já está na mesma plataforma”, complementa o executivo. Diferenciais e nova etapa para o core bancário no Brasil O Topaz Open reúne uma série de diferenciais estratégicos que o posicionam como uma solução ideal para instituições financeiras que buscam agilidade, eficiência e segurança. A solução permite implantação acelerada, com projetos que podem ser concluídos em até três meses, graças a uma estrutura pré-configurada. Toda a gestão da infraestrutura é feita pela própria Topaz, em um modelo de subscrição com SLA por disponibilidade técnica, o que reduz a necessidade de grandes times internos de tecnologia. Mesmo com um custo de entrada mais acessível, o Topaz Open mantém a mesma capacidade de escalabilidade, oferecendo também flexibilidade para o futuro, com a possibilidade de migração para um modelo mais customizado sem a necessidade de trocar de plataforma ou tecnologia. Embora a Topaz já ofereça modelos SaaS em outros países da América Latina, o lançamento do Topaz Open representa a primeira oferta nesse formato com o core banking da Topaz no mercado brasileiro. A experiência com infraestrutura, gestão e escalabilidade agora é materializada em um produto que deve acelerar a transformação digital de diversas instituições. “O futuro da tecnologia bancária está em permitir que cada instituição escolha como quer consumir inovação. A Topaz segue comprometida em entregar flexibilidade, robustez e tranquilidade operacional. O Topaz Open amplia esse leque e fortalece nosso papel como parceiro estratégico para todos os perfis de cliente”, conclui Jorge Iglesias.

  • TMB lança operação de tokenização de recebíveis para ampliar crédito e reduzir custo de captação

    A TMB , fintech brasileira especializada em soluções financeiras para infoprodutores, iniciou em agosto de 2025 sua primeira operação de tokenização de recebíveis. O projeto, regulado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), transforma boletos e Pix parcelados em tokens digitais negociáveis, oferecendo aos investidores pessoa física a oportunidade de aplicar em um produto de renda fixa com lastro real. Segundo o CEO e cofundador da empresa, Reinaldo Boesso , o movimento inaugura uma etapa estratégica na diversificação das fontes de funding da companhia. “ A tokenização é um passo natural para reduzir custo de captação e ampliar o crédito aos nossos clientes. Ao invés de recorrer a empréstimos bancários mais caros, conseguimos oferecer ao investidor de varejo um produto seguro, com retorno acima da média do mercado, lastreado em recebíveis regulados pela CVM ” , afirma. Para Boesso, o Brasil vive um momento de consolidação como referência global em inovação de pagamentos. “ Estamos entrando em uma nova etapa, a da tokenização de ativos. Não se trata de criptomoedas especulativas, mas da representação digital de ativos reais,  títulos, recebíveis, contratos em uma infraestrutura segura, transparente e regulamentada. Esse movimento ganha ainda mais robustez com a Resolução CVM 88 e com a agenda do Banco Central voltada ao Drex, o real digital ” , explica. Na primeira emissão, a fintech estruturou R$ 10 milhões em operações tokenizadas em apenas um mês, todas em conformidade regulatória. A meta é consolidar um fundo de mais de R$ 100 milhões a partir das próximas rodadas. Como funciona a tokenização Na prática, a fintech reuniu uma carteira de R$ 10 milhões em boletos e Pix  e emite tokens digitais correspondentes. Cada unidade representa uma fração desse lastro e garante remuneração fixa ao investidor no prazo contratado. Boesso explica que a segurança da operação vem do vínculo direto com ativos reais. “ Diferentemente das criptomoedas tradicionais, que não têm lastro, nossos tokens estão atrelados a recebíveis performados e fiscalizados por um órgão regulador. Isso garante previsibilidade e elimina a volatilidade que afasta muitos investidores ” , destaca. De acordo com Boesso, a tokenização fortalece dois eixos estratégicos. Para as empresas, representa uma nova forma de financiamento, com custo mais eficiente e acesso ampliado à capital. Já para os investidores, surge como alternativa de diversificação de portfólio em um ambiente digital e regulado, com ativos lastreados na economia real. “É melhor pagar uma taxa competitiva para a pessoa física que aposta na TMB do que arcar com juros e encargos bancários. Esse diferencial nos dá fôlego para oferecer mais crédito e antecipação aos infoprodutores. Em resumo, o investidor ganha retorno atrativo, as empresas acessam capital com mais eficiência e a TMB fortalece seu ecossistema ” , afirma Boesso. Em paralelo, a empresa negocia um FIDC tradicional de R$50 milhões, previsto para setembro, estruturado sobre os mesmos recebíveis de boletos e Pix. O objetivo é equilibrar a inovação da captação pulverizada com instrumentos já conhecidos do mercado institucional. “ Já rodamos a primeira emissão e estamos estruturando as próximas. A meta é chegar a R$100 milhões e consolidar esse modelo de captação inovador, que conversa tanto com a agenda da CVM quanto com o Drex, o real digital do Banco Central. Essa estruturação não inviabiliza o projeto da TMB que é captar mais de 100 milhões em fundos tradicionais ” , afirma Boesso. Impacto no cliente final Com maior volume de recursos, a fintech pretende ampliar a concessão de crédito e antecipação de recebíveis para infoprodutores com tíquete médio elevado. “O impacto direto é no cliente. Com mais funding, conseguimos liberar capital de giro, apoiar lançamentos e oferecer prazos mais competitivos. Isso significa mais vendas fechadas e mais previsibilidade para quem depende da TMB”, explica o CEO. Boesso reforça que o movimento também posiciona a empresa como pioneira. “Estamos nos preparando para um cenário em que o Banco Central vai popularizar o real digital. Quem estiver pronto para operar nesse ambiente regulado sairá na frente. A tokenização nos coloca nesse grupo de vanguarda”, conclui.

  • Dia do Cliente: PIX se consolida como protagonista e transforma relação entre empresas e consumidores

    No Dia do Cliente, celebrado em 15 de setembro, o Brasil enfrenta um cenário econômico desafiador que impacta diretamente o comportamento de consumo. Segundo dados do Mapa da Inadimplência da Serasa de 2025, o país conta com 74,6 milhões de pessoas endividadas, representando um aumento de 1,48% em relação ao mês anterior. Paralelamente, a pesquisa "Escolhas sob Pressão", realizada pela MindMiners revela que 57% dos brasileiros possuem algum tipo de dívida ativa, com destaque para o cartão de crédito (36%), empréstimos pessoais (19%) e contas atrasadas (15%). Em meio a esse contexto de fragilidade financeira, onde 46% dos brasileiros não possuem nenhum tipo de planejamento financeiro e apenas 29% conseguem se organizar adequadamente, segundo a MindMiners, o PIX destaca-se como uma ferramenta que tem revolucionado a forma como os consumidores realizam suas compras. Dados do Banco Central mostram que em maio de 2025, o PIX manteve liderança nos meios de pagamento no Brasil, registrando mais de 6,6 bilhões de transações e movimentando valores na casa de R$ 2,8 bilhões.   O PIX tem se consolidado como um dos maiores símbolos da transformação digital no Brasil, mudando a forma como consumidores e empresas se relacionam no dia a dia. Mais do que uma resposta ao cenário econômico desafiador, a ferramenta tornou-se protagonista na jornada de consumo digital, ao lado de algoritmos de recomendação personalizada e programas de fidelidade.  De acordo com outro estudo da MindMiners, 73% dos brasileiros consideram o PIX como a forma de pagamento mais utilizada. Na sequência, vem o cartão de débito (60%), cartão de crédito (53%), dinheiro (42%) e carteira digital (11%).  O avanço é ainda mais evidente no e-commerce: cada vez mais varejistas têm adotado não apenas como forma de pagamento à vista, mas também em modelos inovadores, como o PIX por aproximação, PIX automático e o mais recente, o PIX parcelado, o que amplia o acesso e facilita a jornada do consumidor online. "Esse protagonismo do Pix reflete uma mudança de comportamento importante, especialmente entre os mais jovens e microempreendedores. A simplicidade da ferramenta — que dispensa maquininhas e taxas — tem sido determinante para impulsionar pequenos negócios, ampliar o acesso ao sistema bancário e estimular a digitalização da economia", destaca o diretor de Negócios da Lina Open X, Murilo Rabusky.  Para o executivo, esse movimento representa um divisor de águas no relacionamento entre empresas e clientes: "Essas inovações tornam o sistema mais eficiente, seguro e acessível, tanto para consumidores quanto para empresas, e consolidam o Brasil como um dos líderes globais em inovação bancária. Ao evoluir continuamente de acordo com o comportamento do consumidor, o Pix reafirma seu papel como motor da inclusão, da inovação e da competitividade no sistema financeiro nacional", diz Murilo Rabusky. Além do impacto direto no varejo, novas empresas de tecnologia têm desenvolvido soluções que expandem o potencial do PIX em diferentes setores. "As novas tecnologias financeiras são mais do que apenas meio de pagamento, configurando-se como uma infraestrutura que abre caminho para inovação. Quando combinadas a tecnologias como a IA e análise de dados, permitem criar experiências de compra totalmente personalizadas, desde o checkout até programas de fidelidade. Isso dá ao Brasil uma vantagem competitiva enorme, mostrando como a regulação e a tecnologia podem caminhar juntas para gerar inclusão financeira e acelerar negócios", observa o especialista em tecnologia CRO da Azify, empresa integrante do Grupo Azimut que oferece infraestrutura financeira completa para empresas no Brasil , Gustavo Siuves. Com essa consolidação e a chegada de novas camadas de serviços baseados nessa tecnologia, o consumidor brasileiro ganha poder de escolha e praticidade, enquanto o mercado se fortalece com soluções mais eficientes e alinhadas às necessidades reais do público. A democratização dos meios de pagamento e a revolução no consumo A evolução do PIX representa mais do que uma simples inovação tecnológica; simboliza a democratização do acesso aos serviços financeiros em um país historicamente marcado pela exclusão bancária. Em um cenário onde milhões de brasileiros buscam alternativas para equilibrar suas finanças pessoais, a ferramenta emerge como um catalisador de mudanças estruturais, permitindo que pequenos comerciantes, empreendedores individuais e consumidores de diferentes classes sociais participem ativamente da economia digital. O impacto dessa democratização é especialmente relevante quando consideramos que 42% dos brasileiros conseguem pagar suas contas mas ficam sem sobras, enquanto 17% estão inadimplentes e 12% precisam escolher o que pagar no mês, de acordo com o estudo  "Escolhas sob Pressão", da MindMiners. Neste contexto, o PIX oferece não apenas praticidade, mas também controle financeiro, permitindo transações instantâneas sem taxas adicionais e facilitando o planejamento orçamentário. Para o futuro, os especialistas apontam que a tendência é de expansão ainda maior das funcionalidades do sistema, com a implementação de novos recursos como PIX parcelado, previsto para ainda em 2025, e PIX garantia, no qual parcelas a serem recebidas poderão ser utilizadas como garantia para operações de crédito. Essas inovações não apenas consolidam a posição do país como referência em pagamentos instantâneos, mas também oferecem ao consumidor brasileiro ferramentas cada vez mais sofisticadas para navegar em um ambiente econômico desafiador com maior autonomia e eficiência financeira.

  • Termos importantes para você criar sua Fintech ou Produto de Embedded Finance

    Se você é empreendedor e está pensando em criar uma fintech  ou adicionar uma linha de embedded finance  ao seu negócio, entender como funcionam os pagamentos digitais e as estruturas bancárias é fundamental. Muitas vezes, o que diferencia uma solução bem-sucedida de uma complicada está justamente no conhecimento dos termos e processos que envolvem o dinheiro digital. Este guia oferece uma introdução prática, explicando conceitos essenciais e como eles impactam seu negócio. Por que isso importa para empreendedores Ao oferecer serviços financeiros, você precisa saber: Como o dinheiro chega e sai da sua empresa ou dos seus clientes. Quais sistemas são usados para liquidação de pagamentos  (cartão, PIX, etc.) e como cada etapa impacta prazos e taxas. Como reduzir erros, fraudes e reclamações , garantindo experiência confiável para o cliente final. Para isso, vamos detalhar os principais conceitos e termos que você encontrará ao estruturar sua fintech ou serviço de embedded finance. Glossário Essencial para Criadores de Fintechs Instituição Financeira (IF) : Empresas reguladas que podem captar depósitos, conceder crédito e oferecer serviços financeiros. Ex.: bancos tradicionais. Instituição de Pagamento (IP) : Empresas que podem processar pagamentos e transferências, mas não podem captar depósitos para fins de crédito. Ex.: carteiras digitais. SCD (Sociedade de Crédito Direto) : IFs que concedem crédito direto ao consumidor. Toda SCD é uma IF, mas nem toda IF é uma SCD. SLC (Sistema de Liquidação de Cartões) : Sistema que garante que os valores de transações de cartões cheguem corretamente ao lojista ou fintech. SILOC (Sistema de Liquidação de Obrigações de Cartões) : Faz a compensação entre adquirentes, bandeiras e emissores de cartões. Essencial para fintechs que processam pagamentos. Conta Domicílio : Conta bancária de destino final onde os recursos de vendas ou transferências ficam disponíveis. Conta Alias : Uma “apelido” de conta que permite receber pagamentos sem expor dados bancários completos. Muito útil em produtos de embedded finance, simplificando o processo para clientes. Exemplo Prático para Empreendedores Imagine que você está criando uma loja digital com embedded finance : Seu cliente paga via cartão ou PIX. A transação passa pelo adquirente  e pelos sistemas de liquidação ( SLC/SILOC ) até chegar à conta domiciliar  da sua empresa. Você pode criar uma Conta Alias  para simplificar pagamentos, evitando que o cliente precise digitar números complexos de conta. Se houver erro ou fraude, entender o fluxo permite contestar a transação rapidamente. Conclusão Para empreendedores, conhecer essas estruturas não é apenas acadêmico: é estratégico. Compreender como o dinheiro se move , quais sistemas intervêm  e quais contas são usadas  ajuda a reduzir custos, acelerar recebimentos e criar experiências financeiras mais seguras e intuitivas para os clientes.

  • Inclusão e educação financeira redefinem a experiência bancária no Brasil

    O ano de 2025 marca um momento de ruptura no setor bancário brasileiro. Os clientes passaram a enxergar os bancos principalmente como aplicativos digitais, semelhantes aos que utilizam diariamente, e não mais como instituições físicas. Essa mudança exige que os bancos redefinam seu papel, deixando de ser apenas provedores de produtos financeiros para se tornarem parceiros digitais que entregam valor de maneira contínua. Agora, as leis tradicionais de oferta e demanda, margem e retorno sobre o investimento ficam em segundo plano em relação a um novo conjunto de variáveis. Essas novas variáveis são impulsionadas pela experiência do cliente em um mundo onde os aplicativos vêm primeiro, uma mudança que varejistas e marcas de consumo já dominaram. Para prosperar, os bancos precisam seguir esse exemplo. De acordo com a Mastercard, 55% dos latino-americanos usam aplicativos móveis para abrir novas contas bancárias, o que demonstra a necessidade de uma experiência móvel totalmente ágil, responsiva e simples. No Brasil, 66% dos brasileiros usam aplicativos para fazer pagamentos e verificar saldos, de acordo com pesquisa da Ipsos. A educação financeira também está em processo de mudança, uma vez que 79% dos brasileiros não dependem mais de gerentes de agência para orientação financeira . Cerca de quatro em cada dez preferem aprender por meio de sites e aplicativos e 66% esperam receber recomendações de investimentos diretamente de seus bancos. Esses números indicam que a busca por conhecimento financeiro se tornou mais digital, exigindo novos modelos de engajamento. Abdul Assal, Head de Desenvolvimento de Negócios da Galileo Financial Technologies no Brasil e na Colômbia, explica: “Não se trata apenas de digitalizar produtos e serviços. Os clientes esperam orientação proativa e um parceiro que compreenda suas necessidades individuais. Eles querem que essa relação seja construída principalmente por meio de ferramentas digitais, sem perder a conexão humana.” A penetração dos smartphones reforça a importância dessa abordagem. Dados da DataReportal mostram que, no início de 2025, havia um total de 217 milhões de conexões móveis celulares ativas no Brasil , o que equivale a 102% da população total. Além disso, o país ocupa a segunda posição mundial em engajamento diário, com média de 9 horas e 32 minutos de uso . “Se o celular já está sempre presente, os bancos precisam buscar se tornar o aplicativo favorito dos clientes”, afirma Abdul. “Oferecer ferramentas digitais, por si só, não é suficiente para gerar lealdade duradoura. A tecnologia deve ser utilizada para tornar cada interação mais significativa e conectada”, complementa. Diante deste cenário, o conceito de Gostanomics surge como um referencial para essa nova era. Ele se baseia em quatro pilares: necessidade, incentivo, status e engajamento. Esses princípios orientam os bancos a oferecer informações relevantes no momento certo, recompensar comportamentos financeiros saudáveis, criar experiências exclusivas e compartilháveis e manter o interesse dos clientes por meio de interações digitais significativas. “Os ‘likes’ geram negócios, e não apenas para marcas de consumo nas redes sociais, mas também para todas as empresas de serviços financeiros”, diz Abdul. “Uma maioria massiva de brasileiros ( 94% ) usa redes sociais diariamente, e todos os likes, compartilhamentos e recomendações nessas plataformas podem ter um impacto significativo na reputação de um banco e em sua capacidade de atrair e reter clientes”, afirma. A Galileo conclui que o futuro pertence às instituições que integrarem o conceito de Gostanomics em suas estratégias. “O objetivo é usar a tecnologia para fortalecer conexões humanas por meio de experiências personalizadas e eficazes, capazes de construir lealdade de longo prazo”, afirma Assal.

  • Grupo Superlógica lança Conta Rendimento e transforma a gestão financeira de condomínios

    O Grupo Superlógica, líder em soluções tecnológicas e financeiras para os mercados condominial e imobiliário no Brasil, lança a Conta Rendimento, uma solução inovadora que transforma a gestão financeira de administradoras e condomínios. Com essa nova funcionalidade, os valores mantidos na Conta Digital Superlógica, como fundos de reserva, verba para obras e outras finalidades, passam a render automaticamente todos os dias. Não há necessidade de operações manuais, aplicações em terceiros ou transferência para bancos externos. “Com a Conta Rendimento, resolvemos as principais dores do setor: dinheiro parado, burocracia nas movimentações e falta de rentabilidade. Além disso, reafirmamos nossa posição de pioneira em soluções financeiras para condomínios, entregando uma conta digital completa, segura e que ajuda o setor a ser mais eficiente e lucrativo”, afirma André Hirata, Diretor de Banking do Grupo Superlógica. Os aportes e resgates podem ser realizados diretamente via ERP da Superlógica, com liquidez diária, e os rendimentos são creditados automaticamente, já com o desconto do Imposto de Renda. O processo elimina burocracias e tarefas manuais com automação total dos rendimentos e conciliação financeira transparente, tanto no aplicativo quanto no sistema. A funcionalidade permite criar até 10 contas rendimento dentro da mesma Conta Digital, o que ajuda a organizar os recursos conforme cada necessidade. Desenvolvida em parceria com a Matera, a operação possui uma infraestrutura robusta, segura e consolidada no mercado bancário. Seguindo todas as normas do Banco Central (Resolução BCB nº 96/2021) e os padrões PCI-DSS (Padrão de Segurança de Dados do Setor de Cartões de Pagamento), a Conta Digital Superlógica possui um modelo de custódia, com segregação de recursos por condomínio e natureza fiduciária, para garantir a proteção dos dados e recursos dos clientes. “Dessa forma, os recursos permanecem sempre em nome do condomínio, visíveis no ERP – não são emprestados ou misturados com patrimônios de outras instituições – garantindo transparência, conformidade e segurança real”, explica Hirata. O investimento nesta inovação não só marca o compromisso do Grupo Superlógica com a revolução do mercado do morar, como também é resultado da escuta atenta às necessidades das administradoras de condomínio do país. “A nova funcionalidade Conta Rendimento não só aumenta a rentabilidade dos condomínios, mas também fortalece o posicionamento das administradoras no mercado, que passam a oferecer um diferencial estratégico real no que diz respeito à busca pela fidelização dos seus clientes. É a Superlógica como principal parceira tecnológica desse mercado", ressalta Eliana Cassandre, Head de Marketing de Produto e Canais.

  • Dotz movimenta mais de R$ 1,6 bilhão em empréstimos pessoais e se firma como alternativa digital de crédito acessível

    Em um país onde o acesso ao crédito ainda é limitado e muitas vezes restrito aos que têm maior renda ou histórico bancário robusto, a Dotz tem se consolidado como uma plataforma de soluções financeiras inclusivas e descomplicadas. Desde o lançamento de sua vertical de crédito pessoal, junto com a NoVerde, a empresa já movimentou mais de R$ 1,8  bilhão em empréstimos, conectando milhares de brasileiros a uma alternativa prática para lidar com dívidas, emergências ou necessidades do dia a dia. Somente em 2024, mais de 300 mil pessoas recorreram à linha de crédito da Dotz — muitas delas em busca de reorganização financeira ou de um alívio em momentos de aperto. A contratação é simples e 100% digital: com apenas alguns dados cadastrais e um documento de identificação, clientes da Dotz com idade entre 18 e 70 anos — e que não estejam negativados — podem solicitar valores entre R$300 e R$8.000. O dinheiro é liberado diretamente na conta do cliente no mesmo dia. “Em um contexto de juros elevados e burocracias que afastam o consumidor comum das linhas tradicionais de crédito, a proposta da Dotz surge como um caminho viável. Nosso objetivo é facilitar o acesso ao crédito para quem mais precisa, com uma experiência segura e sem burocracia. A jornada de contratação do empréstimo pessoal é uma extensão do nosso propósito de aumentar o poder de compra da população”, afirma Otávio Araujo, CEO da Dotz. A frente de crédito pessoal complementa outras iniciativas da empresa voltadas à inclusão financeira. Até Agosto de 2025, 750 mil consumidores realizaram mais de 1 milhão de transações de trocas, totalizando um volume de R$ 70 milhões com o uso de pontos Dotz, sendo as categorias mais populares farmácias, supermercados, mobilidade urbana e pagamento de contas. Desde 2019, já foram convertidos mais de R$ 750 milhões diretamente em dinheiro. Com atuação em setores essenciais e uma proposta que conecta tecnologia, fidelidade e acesso financeiro, a Dotz se consolida como uma plataforma de apoio concreto à vida financeira dos brasileiros. E ao simplificar o crédito pessoal — produto ainda inacessível para grande parte da população — a empresa dá mais um passo em direção à sua missão: empoderar o consumidor e ampliar sua capacidade de escolha e consumo.

  • Zetta lança estudo inédito sobre os impactos da inovação promovida pelo Banco Central no sistema financeiro no Finance of Tomorrow

    A Zetta, associação que reúne empresas de tecnologia atuantes no mercado financeiro e de meios de pagamento, lança, durante o Finance of Tomorrow (RJ), o estudo “Inovação e Inclusão Financeira: A Revolução Silenciosa do Banco Central do Brasil” . Desenvolvido pela Tendências Consultoria, o material reúne evidências claras de como a agenda de inovação do Banco Central, implementada nos últimos anos, vem transformando o setor financeiro brasileiro ampliando a inclusão, reduzindo juros e fortalecendo a concorrência. O estudo reforça a importância da continuidade da agenda nos próximos anos e aponta os caminhos para o setor financeiro brasileiro seguir avançando. A análise comprova que as medidas implementadas – da regulação das fintechs à portabilidade de crédito, passando pelo Cadastro Positivo, Registro de Recebíveis, Pix e Open Finance – têm promovido um ambiente mais competitivo, acessível e eficiente. O Pix, por exemplo, custou apenas US$ 4 milhões e gerou ganhos de bem-estar para a população brasileira equivalentes a 15% do PIB per capita; o Cadastro Positivo reduziu as taxas de crédito pessoal em cerca de 3,7 pontos percentuais; e o Registro de Recebíveis gerou economia às pequenas e médias empresas de R$ 27 bilhões em juros, além de spreads até 11% menores. Além disso, entre 2018 e 2025, o número de brasileiros com acesso ao sistema financeiro saltou 114%, de 76 para 163 milhões. E as fintechs desempenharam papel crucial nesse movimento: elas permitiram o acesso de 58% dos clientes a serviços antes indisponíveis, o maior índice da América Latina. “Como demonstrado ao longo deste trabalho, essas iniciativas têm gerado resultados concretos tanto para os cidadãos quanto para as empresas, ampliando o acesso a serviços e produtos, reduzindo a taxa de juros e aumentando o bem-estar social.  Inovação e regulação caminham juntas: quando o Banco Central cria condições, o setor responde com soluções que beneficiam toda a sociedade,” diz Eduardo Lopes, presidente da Zetta. Mas o estudo indica que o caminho ainda é longo em direção a um setor financeiro mais inclusivo, competitivo e eficiente: a agenda precisa continuar e a expansão da portabilidade de crédito e do Open Finance são destacados como fatores decisivos para a próxima fase desse processo de transformação. Embora ainda subutilizada e muito concentrada em consignado (94%), a portabilidade de crédito já reduziu os spreads das modalidades mais afetadas entre 21% e 49% e gerou ganhos de bem-estar equivalentes a 0,2% do consumo anual (cerca de R$ 14,9 bilhões a mais por ano no consumo das famílias). O Open Finance, por sua vez, representa uma transformação profunda na forma como os cidadãos acessam e gerenciam seus dados financeiros e fazem pagamentos. Até jun/2025, 60 milhões de brasileiros já autorizaram o compartilhamento de dados, abrindo caminho para mais transparência, inovação e crédito em melhores condições. Maílson da Nóbrega, sócio da Tendências, reforça a dimensão estrutural das transformações. “O Banco Central é, entre as organizações públicas brasileiras, a que mais evoluiu institucionalmente ao longo de sua história, trazendo impactos sociais e econômicos. Essa trajetória, marcada por reformas, internacionalização, conquistas regulatórias e um ciclo recente de inovações, consolidou o regulador como protagonista na promoção da competitividade e da inclusão financeira no país.” Para Otávio Damaso, ex-diretor do Banco Central e autor do prefácio do estudo, a trajetória em direção a um sistema financeiro mais plural e menos concentrado está apenas no começo. “O caminho percorrido até aqui mostra que não se trata apenas de medidas pontuais, mas de uma estratégia articulada e de longo prazo para reposicionar o sistema financeiro como motor do desenvolvimento econômico e social,” acrescenta. O lançamento oficial do estudo acontece no primeiro dia do Finance of Tomorrow, 8 de setembro, às 17h30, no auditório do Museu do Amanhã, no Rio de Janeiro, com um painel com Maílson da Nóbrega, ex-ministro da Fazenda; Otávio Damaso, ex-diretor do Banco Central; Ana Carla Abrão, CEO do Open Finance Brasil; e Patrícia Leal, conselheira do Open Finance Brasil. Logo após, haverá uma sessão de autógrafos na Sala Zetta. A Zetta é uma das patrocinadoras do Finance of Tomorrow, o maior evento financeiro da América Latina.

  • Bitcoin ou Stablecoin: entenda as diferenças dos principais ativos virtuais

    Com o avanço da digitalização financeira no Brasil, cresce também o interesse por criptoativos. Entre os mais conhecidos estão o Bitcoin e as stablecoins (como o USDT e o USDC). Embora ambos sejam ativos digitais, suas naturezas e usos são bastante distintos. Entender essas diferenças pode fazer toda a diferença na hora de investir ou realizar transações. Segundo Cleverson Pereira, head educacional da OnilX, empresa brasileira que proporciona liquidez na conversão entre ativos digitais e moeda brasileira, a principal distinção está na volatilidade. “O Bitcoin é um ativo de alta flutuação, ou seja, om variações de preço significativas em curtos período. Já as stablecoins têm como proposta justamente a estabilidade”, afirma. Criado em 2009, o Bitcoin foi a primeira criptomoeda a ganhar notoriedade global. Seu preço é definido exclusivamente pela oferta e demanda no mercado, sem vínculo com moedas tradicionais, como o real ou o dólar. Essa característica o torna interessante para quem busca valorização no longo prazo, mas menos indicado para transações cotidianas. “Para quem tem perfil mais arrojado e pensa no longo prazo, o Bitcoin pode ser um bom ativo de investimento, assim como ações ou ouro. Mas para quem quer previsibilidade, especialmente em pagamentos do dia a dia ou em momentos de crise cambial, deve olhar para as stablecoins”, orienta Cleverson. As stablecoins começaram a ganhar espaço a partir de 2014. Elas são atreladas a ativos reais, geralmente o dólar, e mantêm paridade com essas moedas por meio de reservas equivalentes. “A lógica é simples: 1 USDT equivale, com poucas variações, a 1 dólar. Isso faz dessas moedas uma alternativa prática para remessas internacionais, proteção contra inflação e movimentações financeiras mais previsíveis”, explica o head educacional da OnilX. Dados da Anbima mostram que os brasileiros estão diversificando o uso das criptomoedas. Os principais motivos apontados são: compra de imóveis (28%), aplicações financeiras (19%), aquisição de veículos (15%), aposentadoria (14,3%) e investimento em negócios próprios (10,8%). “Para quem quer segurança e estabilidade em um mercado ainda dinâmico e em evolução, as stablecoins têm se mostrado as alternativas mais indicadas”, complementa Cleverson Pereira.

  • PayPal impulsiona inovação no turismo brasileiro com solução 'Buy Now, Pay Later'

    O Brasil tem registrado um crescimento expressivo no turismo internacional, ao longo de 2025. Entre janeiro e julho, o país recebeu quase 6 milhões de turistas estrangeiros – um recorde histórico, que representa um aumento de 47,5% em relação ao mesmo período de 2024, segundo dados da Agência Brasileira de Promoção Internacional do Turismo (Embratur) . Esse movimento reforça a posição do país entre os destinos mais procurados globalmente e, ao mesmo tempo, cria oportunidades para que soluções digitais fortaleçam as empresas do setor de viagens e hospitalidade. Nesse cenário, o modelo de pagamento ‘Buy Now, Pay Later’ (BNPL), oferecido pelo PayPal, surge como alternativa estratégica para operadoras, hotéis e agências. A ferramenta permite que viajantes adquiram hospedagens, passeios ou serviços parcelando os valores com aprovação imediata, sem a necessidade de que o comerciante conte com infraestrutura própria de crédito. A modalidade já é amplamente utilizada em mercados como Estados Unidos e Europa, mas ainda pouco explorada no Brasil, e representa uma oportunidade competitiva para empresas de pequeno e médio porte. Além de oferecer mais flexibilidade ao turista, o recurso melhora taxas de conversão, aumenta o ticket médio das compras e reduz barreiras no momento do pagamento, em um mercado cada vez mais competitivo e digitalizado. De acordo com dados globais do PayPal, usuários que recorrem ao BNPL gastam, em média, 70% a mais em viagens [2] , e 74%das transações são realizadas por clientes recorrentes . Ainda segundo a empresa, o ticket médio das compras feitas com BNPL é 61% maior em comparação ao registrado com outros métodos de pagamento [4] – dado que reforça como a modalidade pode não só impulsionar resultados, mas também atender às expectativas dos viajantes internacionais. “Flexibilizar a forma como o consumidor paga sua viagem é um diferencial que pode se transformar em necessidade para quem atua no setor”, afirma Fernanda Silvério Ricci, Head de Vendas para Pequenas e Médias Empresas do PayPal Brasil . “Ao oferecer soluções familiares e acessíveis, damos ao turista estrangeiro mais liberdade para aproveitar sua estadia e, ao mesmo tempo, fortalecemos os negócios locais”, completa a executiva. Com a funcionalidade BNPL integrada ao PayPal Checkout, os consumidores elegíveis visualizam automaticamente a opção de parcelamento. Isso elimina a necessidade de investimentos técnicos ou de crédito próprios por parte dos comerciantes. “A simplicidade de implementação do BNPL, aliada ao alcance global do PayPal, permite que hotéis, operadoras e agências ampliem seu potencial de mercado sem complexidade técnica. Essa é uma oportunidade que se soma ao crescimento histórico do turismo brasileiro e posiciona o setor para um novo ciclo de competitividade”, finaliza Fernanda.

  • PIX: contestação via aplicativo e os impactos para o ecossistema de fintechs

    O Banco Central anunciou que, a partir de 1º de outubro de 2025, entrará em vigor uma nova etapa do Mecanismo Especial de Devolução (MED): a possibilidade de o usuário contestar uma transação suspeita diretamente no aplicativo da instituição financeira, sem necessidade de contato via call center ou agências. Para as fintechs, essa mudança não é apenas uma questão de compliance regulatório, mas também uma oportunidade estratégica. O que muda para as instituições? Integração obrigatória de UX e backoffice: será necessário oferecer no app um fluxo intuitivo de contestação, ao mesmo tempo em que os times de risco e atendimento ajustam processos internos para tratar essas solicitações com maior velocidade. Automação do MED: a padronização do processo tende a exigir maior uso de APIs, sistemas antifraude integrados e dashboards de monitoramento em tempo real. Aumento das expectativas do cliente: com a contestação acessível em poucos cliques, o usuário passa a esperar respostas mais rápidas, transparência no acompanhamento do caso e comunicação clara sobre prazos. Perspectivas para fintechs Essa novidade reforça a importância de infraestrutura ágil de prevenção e resposta a fraudes. Fintechs que conseguirem oferecer uma experiência fluida de contestação terão diferencial competitivo, especialmente no relacionamento com clientes que priorizam segurança digital. Além disso, os próximos marcos regulatórios ampliam as possibilidades de atuação: a partir de novembro de 2025, entra em produção o rastreamento facultativo de recursos desviados para contas intermediárias, e em fevereiro de 2026 esse rastreamento se torna obrigatório. Essa evolução abre espaço para fintechs criarem soluções de inteligência cibernética aplicada a transações, com serviços que vão desde análise preditiva até parcerias em investigações financeiras. Em um cenário de aumento constante de golpes digitais, a capacidade de integrar inovação tecnológica com conformidade regulatória será um dos grandes diferenciais no mercado. Volume de Reclamações e Prejuízos Em 2024, o Pix registrou mais de 11 milhões de queixas de fraudes, das quais cerca de 4,7 milhões foram confirmadas, gerando um impacto financeiro estimado em R$ 6,5 bilhões nas contas dos usuários. Essas estatísticas revelam um cenário preocupante de vulnerabilidade, que exige respostas rápidas e eficazes por parte das instituições que operam com o sistema. O mecanismo criado para tentar mitigar esses prejuízos, o Mecanismo Especial de Devolução (MED), teve quase 5 milhões de pedidos em 2024 — um aumento de 98 % em relação a 2023   Entretanto, apenas 31 % desses pedidos foram aceitos total ou parcialmente, resultando em devolução de menos de 7 % do valor desviado (cerca de R$ 459 milhões sobre R$ 6,98 bilhões). Essa baixa taxa de sucesso ilustra os desafios técnicos e estruturais que ainda persistem na recuperação de valores, especialmente diante da velocidade com que golpes se espalham.

  • LCI e LCA: o que são e por que investir nesses títulos isentos de imposto de renda

    Se você está buscando investimentos seguros, com boa rentabilidade e isenção de imposto de renda, é hora de conhecer a LCI e a LCA. Essas duas siglas representam oportunidades atrativas para quem quer ver o dinheiro render mais do que na poupança, sem abrir mão da segurança. Neste post, você vai entender o que são esses títulos, como funcionam, quais as vantagens, os cuidados e se eles combinam com o seu perfil de investidor. O que é LCI e LCA? LCI é a Letra de Crédito Imobiliário .LCA é a Letra de Crédito do Agronegócio . Ambos são títulos de renda fixa emitidos por bancos. Quando você compra uma LCI ou LCA, está emprestando dinheiro para o banco. Em troca, ele te devolve esse valor corrigido com juros após um determinado prazo. O banco usa esse dinheiro para financiar atividades nos setores imobiliário (no caso da LCI) ou do agronegócio (no caso da LCA). Ou seja, indiretamente, você está financiando a compra de imóveis, construções, plantações ou criações no campo — e sendo remunerado por isso. Qual a diferença entre LCI e LCA? A diferença principal está no setor que o investimento ajuda a financiar: LCI : seu dinheiro vai para o setor imobiliário . Pode ajudar a financiar construções, reformas, compra de imóveis etc. LCA : seu dinheiro é destinado ao agronegócio , ajudando produtores rurais e empresas do setor. Na prática, ambas funcionam de forma muito parecida para o investidor. O que muda é o lastro — ou seja, a origem do crédito que o banco oferece com o dinheiro captado. Como funciona a rentabilidade? A rentabilidade das LCIs e LCAs pode ser de três tipos: Pós-fixada : atrelada a um índice, geralmente o CDI . Exemplo: 90% do CDI. Prefixada : você sabe exatamente quanto vai receber no vencimento. Exemplo: 10% ao ano. Híbrida : combinação de uma taxa fixa com um índice, como o IPCA. Exemplo: IPCA + 5% ao ano. A forma mais comum é a pós-fixada. Nesse caso, a rentabilidade costuma ser expressa como um percentual do CDI. Quanto maior esse percentual, melhor. Uma LCI que paga 95% do CDI, por exemplo, tende a render mais que o Tesouro Selic ou o CDB com 100% do CDI, por causa da isenção de imposto de renda  (vamos falar disso a seguir). Isenção de imposto de renda: um diferencial importante LCI e LCA são isentas de imposto de renda para pessoas físicas . Isso significa que tudo o que você ganha com esse investimento vai direto para o seu bolso. Não há desconto de IR no resgate nem na declaração anual. Isso dá uma vantagem competitiva frente a outros investimentos de renda fixa que pagam IR, como: CDBs, Tesouro Direto e Fundos de renda fixa. Por exemplo: se um CDB e uma LCI tiverem a mesma rentabilidade bruta, a LCI vai te dar um retorno líquido maior, pois o CDB terá o desconto do IR, enquanto a LCI não terá. Segurança: proteção do FGC Outro ponto positivo é a segurança . LCI e LCA são protegidas pelo FGC — Fundo Garantidor de Créditos . Esse fundo garante até R$ 250 mil por CPF, por instituição financeira , em caso de quebra do banco. Ou seja, se você tiver até R$ 250 mil investidos em LCI ou LCA de um banco e ele quebrar, o FGC te devolve esse valor (considerando principal + juros). Essa proteção dá tranquilidade até mesmo para quem investe em bancos menores, que costumam oferecer taxas mais atrativas. Carência e liquidez A principal desvantagem de LCIs e LCAs é a baixa liquidez . Esses títulos têm um prazo mínimo de carência  — geralmente entre 60 e 90 dias — e não permitem resgate antecipado . Isso significa que, ao investir, você deve estar disposto a deixar o dinheiro parado até a data de vencimento. Por isso, é fundamental planejar. Use esse tipo de investimento apenas para metas de médio a longo prazo , e nunca com o dinheiro da sua reserva de emergência. Hoje, alguns bancos e corretoras oferecem LCIs e LCAs com vencimentos mais curtos, como 3 ou 6 meses. Outros podem chegar a 2 ou 3 anos. Sempre confira antes de aplicar. Vale a pena investir em LCI ou LCA? Sim, desde que você tenha o perfil adequado e o dinheiro possa ficar aplicado pelo tempo exigido. A isenção de IR  e a proteção do FGC  tornam LCI e LCA alternativas muito interessantes para quem busca segurança com retorno acima da média. Por exemplo, uma LCI que paga 92% do CDI pode render mais, na prática, do que um CDB que paga 100% do CDI — já que o CDB sofre desconto de IR na hora do resgate. Além disso, esses títulos ajudam setores importantes da economia, como habitação e agronegócio. Você contribui para o desenvolvimento do país e ainda ganha com isso. LCI e LCA são investimentos que unem segurança, rentabilidade e vantagem fiscal. São ideais para quem quer fugir da poupança e investir com inteligência. Mas, como todo investimento, exigem planejamento. Se o dinheiro pode ficar parado por alguns meses ou anos, e você quer mais retorno sem pagar imposto, considere colocar uma parte da sua carteira em LCI ou LCA. Seu bolso vai agradecer.

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