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- BC acelera regulação de ativos digitais e redefine o mapa de infraestrutura financeira no Brasil
A agenda de modernização do sistema financeiro nacional avançou nos últimos meses com a Consulta Pública nº 124, conduzida pelo Banco Central (BC), que integra o processo de regulamentação do mercado de ativos virtuais no Brasil. Mais do que regras de monitoramento, as diretrizes em discussão começam a desenhar quem estará apto a operar estruturas complexas, como modelos de liquidação baseados em blockchain e operações de margem, um dos pontos de maior expectativa para exchanges e provedores de liquidez. O movimento do regulador brasileiro ocorre em um contexto de convergência global. Enquanto economias centrais ainda debatem a natureza jurídica dos tokens, o Brasil consolida um arcabouço que separa claramente as atividades de prestação de serviços de ativos virtuais (VASPs) das instituições financeiras tradicionais, ao mesmo tempo em que cria pontes para a integração entre esses dois universos em fluxos de pagamentos internacionais mais ágeis e eficientes via stablecoins. Segurança jurídica e o fim da “zona cinzenta” Para especialistas, o foco do Banco Central em definir limites claros para operações de margem e para o uso de stablecoins em processos de liquidação é o passo que faltava para a entrada definitiva de grandes fundos e corporações no ecossistema de ativos digitais. Ao estabelecer exigências de capital, governança e segregação patrimonial, o regulador mitiga riscos sistêmicos e eleva o grau de profissionalização do mercado. Segundo Nildson Alves, CEO da Onda Finance, empresa que atua na interface entre o câmbio tradicional e a infraestrutura de ativos digitais, o Brasil está construindo um dos ambientes regulatórios mais sólidos para a inovação financeira. “As novas resoluções do Banco Central mostram que o Brasil não está apenas reagindo ao mercado, mas liderando a construção de um arcabouço regulatório que traz a clareza necessária para o uso de criptoativos e stablecoins em operações de larga escala. Para o mercado, isso representa o fim de uma incerteza jurídica, agora temos definições nítidas sobre quem pode operar estruturas de margem e modelos de liquidação baseados em blockchain”, afirma Alves. “Ao mesmo tempo, esse desenho regulatório tende a favorecer instituições que já operam sob forte supervisão, como os bancos, que possuem estrutura de capital, governança e controles de risco compatíveis com esse tipo de operação. Isso não exclui novos players, mas eleva o nível do mercado e cria as condições necessárias para a entrada do capital institucional”, completa. Impacto nos pagamentos internacionais Um dos pilares dessa nova fase regulatória é a otimização dos fluxos transfronteiriços. O uso de stablecoins pareadas ao dólar vem se consolidando como uma alternativa eficiente para empresas que buscam reduzir custos de intermediação e o tempo de compensação em operações internacionais. Nesse contexto, a conformidade regulatória deixa de ser um diferencial competitivo e passa a ser um pré-requisito de atuação. “Na Onda Finance, acompanhamos esse processo desde o início e estruturamos nossa operação para antecipar essas exigências. Entendemos que a regulação não é um entrave, mas o elemento que viabiliza a integração efetiva do Brasil ao sistema financeiro global. A adoção institucional só ocorre onde há segurança jurídica para o capital”, conclui o executivo. Com o cronograma do Banco Central apontando para a implementação completa do licenciamento de prestadores de serviços de ativos virtuais ao longo de 2026, o mercado brasileiro entra em uma fase de consolidação, na qual a robustez tecnológica passa a caminhar, de forma indissociável, ao lado do rigor jurídico.
- Tokenização de recebíveis deve dobrar em 2026 e atrair fintechs que buscam reduzir custos operacionais e ampliar crédito
O mercado brasileiro de ativos financeiros tokenizados segue em aceleração. Dados da B3 e do Banco Central mostram que o volume de ativos representados digitalmente incluindo recebíveis superou R$20 bilhões em 2025, impulsionado por pilotos regulatórios e por emissões privadas de debêntures, cotas de FIDCs e direitos creditórios. A expectativa de analistas do setor é que o segmento deva dobrar em 2026, alcançando mais de R$40 bilhões em emissões tokenizadas, com destaque para operações de antecipação e crédito estruturado lastreadas em blockchain permissionado. Para Rafael Franco , CEO da Alphacode , empresa especializada em soluções digitais para fintechs, a tokenização de recebíveis representa uma virada estrutural na infraestrutura financeira. “A representação digital de direitos creditórios reduz custos operacionais, aumenta a transparência e melhora a liquidez para quem precisa do capital na ponta. Para as fintechs, isso abre espaço para produtos de crédito mais seguros, rentáveis e escaláveis”, afirma. O avanço ocorre em um momento de restrição no crédito tradicional. Levantamento da Associação Brasileira de Fintechs (ABFintechs) mostra que mais de 60% das fintechs pretendem ampliar operações com lastro alternativo em 2026, enquanto dados do Banco Central indicam que o custo médio das linhas de capital de giro subiu ao longo de 2025, estimulando a busca por fontes menos onerosas de financiamento. Como funciona a tokenização de recebíveis no mercado financeiro Em modelos permissionados usados por instituições financeiras e empresas reguladas os recebíveis são registrados em blockchain, gerando um token representativo daquele direito. Essa estrutura permite: registrar operações com maior rastreabilidade; reduzir etapas intermediárias; automatizar liquidações; diminuir custos de custódia e auditoria; ampliar o acesso de investidores qualificados a carteiras diversificadas. Processos que antes dependiam de múltiplos agentes passam a ocorrer de forma coordenada em redes autorizadas, com auditoria contínua e contratos inteligentes para automatizar pagamentos, cesões e liquidações. Segundo Franco, esse modelo reduz fricções típicas das operações de crédito. “Um fluxo digitalizado, com lastro em blockchain, elimina redundâncias e dá previsibilidade de liquidação. Isso interessa tanto a quem concede crédito quanto ao empreendedor que precisa manter fluxo de caixa saudável. A tokenização é, na prática, uma evolução da infraestrutura dos recebíveis”, avalia. O uso de tokens para lastrear direitos creditórios ganha força entre plataformas de Banking as a Service, contas digitais e marketplaces financeiros. A estrutura permite criar: linhas de crédito com risco reduzido, antecipação de recebíveis com menor custo, produtos fracionados para investidores, financiamentos atrelados a contratos automatizados. Com a popularização do Pix e o fortalecimento do Open Finance que já registrou mais de 45 milhões de consentimentos ativos em 2025, segundo o Banco Central as fintechs passaram a operar com maior volume de dados transacionais, facilitando análise de risco e precificação de carteiras tokenizadas. Para Rafael Franco, o movimento é inevitável. “Nos próximos anos, veremos fintechs usando tokenização não só como tecnologia, mas como estratégia de produto. Ela permite criar crédito mais competitivo, dar liquidez a operações pequenas e integrar modelos de antecipação diretamente ao aplicativo, com governança e rastreabilidade”, diz. Apesar do avanço, especialistas apontam que a expansão depende de padronização regulatória e adoção mais ampla de redes permissionadas alinhadas às normas da CVM e do Banco Central. Questões como custódia de tokens, compliance, interoperabilidade e prevenção a fraudes continuam sendo pontos críticos. “O ambiente é promissor, mas exige maturidade. Para tokenizar recebíveis em escala, a fintech precisa ter conexão com instituições reguladas, regras claras de governança e automação segura. Não é uma porta de entrada simples, é uma evolução da infraestrutura financeira”, afirma Franco. Com o encerramento do piloto do Drex e o avanço dos testes de ativos tokenizados em bancos e plataformas independentes, o mercado projeta um ambiente mais competitivo para operações estruturadas. A combinação entre custo menor, liquidez mais rápida e maior rastreabilidade deve acelerar a entrada de novas fintechs no segmento. Para Franco, o próximo ciclo será marcado por plataformas que consigam integrar tokenização, análise de risco e crédito dentro de uma mesma arquitetura. “A disputa será pela capacidade de transformar infraestrutura tecnológica em produto financeiro acessível. Quem conseguir unir segurança, automação e lastro confiável vai liderar o mercado”, conclui.
- P2P Lending e renda fixa tradicional para investidores: onde o rendimento pode ser mais atrativo
Investidores que buscam retornos acima do que produtos clássicos de renda fixa oferecem frequentemente encontram no peer-to-peer lending (P2P) potencial de rendimento mais elevado, desde que aceitem uma relação risco-retorno distinta das aplicações bancárias convencionais. Enquanto títulos como CDBs, Tesouro Direto e outros instrumentos de renda fixa costumam girar em torno de taxas que acompanham a Selic ou o CDI, refletindo um perfil de risco baixo com retornos mais moderados, os empréstimos P2P apresentam remunerações que podem exceder com folga esses patamares. Em mercados onde essa modalidade já está mais madura, investidores conseguem retornos acima de 20% ao ano, contrastando com muitos títulos de renda fixa que historicamente entregam taxas próximas ou pouco superiores ao CDI. A principal razão dessa diferença está na estrutura de intermediação: no P2P, a tecnologia conecta diretamente quem empresta e quem toma crédito sem a margem típica dos bancos, o que significa que uma parcela maior dos juros pagos pelos tomadores vai de fato para o investidor. No entanto, essa diferença de rendimentos não acontece sem contraprestação de risco. Produtos de renda fixa cobertos pelo Fundo Garantidor de Créditos (FGC) oferecem uma segurança adicional – até certo limite por CPF e instituição – que reduz a probabilidade de perda de principal. Já o P2P não conta com tal garantia, e os investidores são expostos diretamente ao risco de inadimplência dos tomadores de crédito. Nas plataformas, operações com diferentes perfis de risco podem apresentar taxas proporcionais à expectativa de inadimplência, ou ainda, disponibilizar outros tipos de garantias, como contratos de antecipação de vendas e imóveis. Diego Camacho, CEO da plataforma de P2P WMoney, observa que “o P2P tem se consolidado como uma alternativa eficiente de diversificação de portfólio para investidores que desejam ampliar o potencial de retorno sem depender exclusivamente de juros do mercado tradicional, desde que entendam e gerenciem os riscos associados a cada operação”. Outra dimensão relevante na comparação entre P2P e renda fixa tradicional é a liquidez. Instrumentos com liquidez diária permitem resgates rápidos, enquanto muitos empréstimos P2P exigem que o capital fique investido até o término da operação, limitando a flexibilidade. Ainda assim, os pagamentos periódicos de juros do P2P podem funcionar como fluxo de renda recorrente, algo que não ocorre em muitos títulos de renda fixa. Assim, quando a pergunta principal é onde o rendimento pode ser mais atrativo, a resposta direta é que o P2P costuma oferecer taxas superiores à renda fixa tradicional precisamente porque incorpora um prêmio de risco que reflete a necessidade de avaliação ativa de crédito. Para investidores com perfil moderado a arrojado, dispostos a diversificar entre diferentes operações e prazos, o desempenho histórico sugere que o P2P pode superar muitos produtos tradicionais. Para decisões informadas, é crucial que cada investidor avalie o conjunto completo de características de risco, liquidez e horizonte de investimento antes de comparar diretamente taxas de retorno entre essas duas categorias tão distintas de aplicações. Para conhecer mais sobre o P2P da WMoney, clique aqui
- Bônus de fim de ano pode ser reduzido em até 37,5% por impostos e alternativa ainda é pouco conhecida
Período tradicional de confraternizações corporativas, pagamentos adicionais, bônus e premiações, o fim de ano vem acompanhado de despesas fora do orçamento e também de ganhos extras. É nesse momento que as empresas buscam reconhecer os funcionários que se dedicaram ao longo do ano, enquanto os colaboradores veem no dinheiro a mais uma oportunidade de equilibrar as contas em um dos períodos de maiores gastos. Na prática, porém, nem todo bônus entregue chega ao bolso do colaborador. Quando o valor é pago junto com o salário ou como Participação nos Lucros e Resultados (PLR), ele acaba sendo tratado como renda e sofre descontos de INSS e Imposto de Renda. Dependendo da faixa salarial, esses descontos podem chegar a até 37,5% do valor recebido . Segundo um levantamento da Ecx Pay , fintech especializada em benefícios corporativos, as empresas costumam bonificar seus colaboradores com valores de em média R$500 em dezembro. Embora premiar os funcionários por meio de cartões mutibenefícios seja mais vantajoso tanto para a empresa quanto para os profissionais por eliminar a incidência de impostos, os dados apontam que menos de 3,6% das companhias adotam esse modelo atualmente. Para se ter ideia, um desconto de 37,5% sobre R$500 representa R$187,50. De acordo com João Innecco, cofundador da Ecx Pay, “A solução ainda é pouco explorada, mas tem ganhado força à medida que as empresas buscam formas mais práticas, flexíveis e com menor impacto tributário para reconhecer seus times”, finaliza Innecco. O executivo também explica que concentrar presentes para os colaboradores dentro de um cartão de multibenefícios é uma alternativa mais simples e eficiente não apenas para as empresas, mas para os colaboradores, por eliminar a necessidade de compras, logística e distribuição de presentes físicos, trazendo previsibilidade de custos e menos esforço para as áreas de RH e financeiro. “Além disso, a empresa oferece ao colaborador mais liberdade de escolha, aumentando o aproveitamento do valor recebido.”, finaliza o cofundador da EcxPay.
- Conheça os principais avanços do Pix para 2026
O Pix, que já é o meio de pagamento mais utilizado no Brasil — adotado por mais de 75% da população, segundo dados do Banco Central — entra em 2026 em uma nova fase de maturidade. Desenvolvido pela autoridade monetária, o sistema de pagamento instantâneo passa a concentrar esforços na ampliação de uso em compras do dia a dia, no fortalecimento da segurança e na consolidação de funcionalidades lançadas nos anos anteriores, tornando-se cada vez mais estratégico para consumidores e empresas. Segundo a pesquisa do Banco Central, intitulada “O Brasileiro e sua relação com o dinheiro”, o Pix já ultrapassa três quartos da população brasileira em nível de uso, mantendo-se à frente do cartão de débito e do dinheiro em espécie. “Em 2026, o Pix deixa de ser apenas uma alternativa e se consolida como infraestrutura central de pagamentos no país, com impactos diretos no varejo, nos serviços e no setor financeiro”, afirma Ticiana Amorim, CEO e fundadora da Aarin Tech-fin. O Pix Automático, lançado para pagamentos recorrentes, entra em 2026 em fase de expansão e padronização operacional. A expectativa do Banco Central é ampliar a adesão do recurso por empresas de serviços contínuos — como educação, utilities, academias e plataformas digitais — além de melhorar a interoperabilidade entre instituições financeiras e a experiência de gestão das autorizações pelos usuários. “Em 2026, o Pix Automático passa a ser uma alternativa concreta ao débito automático tradicional, com maior controle para o consumidor e custos operacionais mais eficientes para as empresas”, explica Ticiana. Já o Pix por Aproximação, que começou a ser disponibilizado gradualmente em 2024 e 2025, entra em 2026 em fase de massificação no varejo físico. A funcionalidade passa a ser mais amplamente aceita em maquininhas, aplicativos de carteira digital e dispositivos móveis, aproximando a experiência do Pix à dos pagamentos contactless com cartão, especialmente em ambientes de alta rotatividade. “O avanço do Pix por Aproximação em 2026 contribui para que o Pix dispute espaço direto com os cartões em pagamentos presenciais, reforçando sua presença no varejo e em serviços de conveniência”, avalia a CEO. No campo da segurança, 2026 marca o aprofundamento das regras do Banco Central para prevenção a fraudes. Medidas como o aprimoramento do Mecanismo Especial de Devolução (MED), o monitoramento mais rigoroso de chaves Pix e exigências mais duras para participantes do sistema fortalecem a rastreabilidade das transações e reduzem o risco de golpes, aumentando a confiança no uso do Pix.
- 5 dicas práticas de como economizar e evitar dores de cabeça usando Pix em viagens internacionais
Viajar para o exterior exige planejamento financeiro e, cada vez mais, esse planejamento passa pelo uso de meios de pagamento digitais. O Pix se mostra como uma alternativa válida para os brasileiros em países como Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile, Costa Rica, Estados Unidos, Portugal, França e Espanha, demonstrando que este modelo brasileiro começa a se consolidar como alternativa prática, econômica e segura. A seguir, confira cinco dicas essenciais para aproveitar essa conveniência durante sua viagem internacional. “O Pix é uma ferramenta que já é aceito de Norte a Sul do Brasil e ter a opção desse meio de pagamento fora do país é uma facilidade ímpar, sendo que taxas de cartão e conversão em câmbio não entram na equação”, explica Carlos Henrique, CEO da Sttart Pay e o responsável pelas dicas abaixo: 1) Compare tarifas e taxas antes de decidir entre Pix ou cartão de crédito Embora o cartão seja amplamente aceito, ele envolve custos como IOF mais alto e variações cambiais. O Pix, quando operado por plataformas habilitadas, pode reduzir significativamente essas despesas. “Ao utilizar o Pix em pagamentos internacionais, o turista diminui incertezas cambiais e reduz custos que muitas vezes passam despercebidos no cartão tradicional. Além disso, utilizando o cartão, o viajante nem sempre percebe tarifas e taxas que podem encarecer a viagem. Fora que em alguns casos, o turista só percebe o impacto quando recebe a fatura com alterações cambiais aplicadas, o que pode gerar surpresas desagradáveis”, afirma o CEO da Sttart Pay. 2) Priorize pagamentos digitais para aumentar a segurança Quem viaja sempre já sabe que levar grandes quantias em espécie aumenta riscos. Já o Pix permite transações instantâneas e rastreáveis, com menos exposição a fraudes ou perdas. “No quesito segurança, o Pix oferece um nível superior ao do dinheiro físico. Outro ponto importante é que elimina a necessidade de realizar câmbio imediato ao chegar ao destino. É comum vermos turistas estrangeiros em casas de câmbio nos aeroportos, mas com o Pix esse problema deixa de existir. O viajante não fica exposto e ganha uma camada adicional de segurança que a modalidade proporciona”, destaca Carlos. 3) Utilize o Pix para pequenas compras e gastos do dia a dia Compras rápidas como refeições, transporte e entradas em atrações podem ser pagas via Pix, evitando a necessidade de trocar moeda repetidamente. “O Pix realmente veio para facilitar a vida de todos, ele simplifica esses gastos do dia a dia. Aliás, é justamente nessas microtransações diárias que o turista mais perde dinheiro com câmbio desfavorável. Quem nunca pensou ‘não é tão caro, vamos comprar’, mas no fim da viagem se deparou com um valor muito maior por conta dessas variações?”, comenta Carlos Henrique. 4) Use o Pix para evitar variações cambiais inesperadas Flutuações repentinas no câmbio podem encarecer a viagem, especialmente quando o cartão de crédito faz a conversão apenas no fechamento da fatura. O Pix, quando habilitado para uso internacional, oferece maior previsibilidade. “Com o Pix, o viajante sabe exatamente quanto está pagando no momento da transação. Essa transparência reduz riscos e facilita o controle do orçamento, sobretudo em períodos de alta volatilidade”, explica Carlos Henrique. 5) Organize seus comprovantes digitais para facilitar o controle financeiro Como o Pix registra todas as operações instantaneamente, os comprovantes ajudam no gerenciamento do orçamento da viagem. “Mais uma facilidade que o Pix traz, ter uma visibilidade imediata de cada pagamento durante a viagem torna o planejamento mais preciso e evita surpresas no retorno ao Brasil”, conta o executivo. “O uso do Pix no exterior ainda é uma novidade em expansão, mas já representa uma alternativa competitiva e vantajosa. Com a modalidade, o turista ganha previsibilidade, reduz custos e aproveita o melhor benefício da tecnologia financeira brasileira: a simplicidade”, completa e finaliza Carlos.
- Fraudes modernas exigem resposta integrada de serviços financeiros, fintechs e marcas
Os golpes envolvendo Pix chegaram a 28 milhões de casos em 2025 , de acordo com levantamento da Associação de Defesa de Dados Pessoais e do Consumidor (ADDP). Diante deste cenário, os serviços financeiros, as fintechs e as marcas enfrentam uma ameaça crescente que vai além de um único meio de pagamento que envolve a evolução das táticas de fraude, cada vez mais sofisticadas e apoiadas em engenharia social, além de deep fakes, contas laranja e automação criminosa. Somente neste ano, foram identificados também 2,7 milhões de golpes em compras online, 1,6 milhão de fraudes via WhatsApp e 1,5 milhão de casos de phishing (e-mails/mensagens falsas para roubo de dados). O mesmo estudo mostra que as fraudes financeiras representam cerca de 47% de todos os crimes digitais registrados no país. A faixa etária mais atingida são pessoas com mais de 50 anos, concentrando cerca de 53% das vítimas. Em 2024, estimativas de perdas financeiras associadas a esses golpes variaram de R$ 10 bilhões a R$ 112 bilhões, valor que pode ser ainda maior até o encerramento de 2025 devido à subnotificação. Segundo Abdul Assal, diretor de desenvolvimento de negócios da Galileo no Brasil, deve ser adotada uma abordagem ampla e coordenada. “O foco não deve ser apenas proteger um método de pagamento, mas construir um ecossistema digital capaz de antecipar, detectar e neutralizar ameaças em tempo real. A fraude se reinventa todos os dias, e nossa estratégia precisa evoluir na mesma velocidade.” A solução passa por investimentos em autenticação avançada baseada em risco, análise comportamental contínua, monitoramento de transações e estruturas robustas de dados integrados entre instituições. A educação do consumidor também é decisiva, já que grande parte dos golpes explora vulnerabilidades humanas, não falhas tecnológicas. “Nenhuma empresa combate o crime sozinha. A integração entre instituições financeiras, fintechs, autoridades e provedores de tecnologia é essencial para reduzir brechas e aumentar a eficácia das respostas”, comenta Abdul. Nos próximos meses, a expectativa é que organizações intensifiquem o uso de inteligência artificial defensiva, capaz de detectar anomalias em milissegundos e cruzar dados de múltiplas fontes para identificar perfis de risco antes que a fraude aconteça. Esse movimento deve acelerar a migração para arquiteturas mais flexíveis e escaláveis, essenciais para acompanhar o volume crescente de transações digitais no país. Outro ponto fundamental é o fortalecimento de programas de educação digital voltados a públicos vulneráveis como idosos, novos usuários de serviços financeiros e pequenos empreendedores. Iniciativas de comunicação mais claras, campanhas contínuas e cooperação com entidades públicas podem reduzir significativamente a taxa de sucesso dos golpes baseados em engenharia social. A Galileu mostrou, por meio do seu estudo Technical Inclusion Index, uma lacuna significativa entre as metas de transformação digital e a realidade de implementá-la. Embora 95% dos líderes de tecnologia brasileiros considerem relevante atualizar sistemas para acomodar um conjunto mais diverso de clientes, menos de um em cada cinco (19,6%) acredita ter capacidade de lançar um novo recurso inclusivo “com muita facilidade”. “A modernização de infraestruturas legadas deve se tornar prioridade absoluta em 2026”, comenta Abdul. Para ele, os sistemas antigos, fragmentados e com baixa interoperabilidade ampliam brechas de segurança e dificultam respostas rápidas, tornando as instituições mais suscetíveis a ataques sofisticados. Além disso, ao tratar segurança como parte central da experiência do cliente, empresas conseguem reduzir perdas, fortalecer a confiança do público e criar uma base mais resiliente para inovação. “Vencer a fraude moderna depende de cultura preventiva, infraestrutura sólida e inovação constante”, conclui Abdul.
- C6 Bank é o primeiro banco a lançar o cartão World Legend Mastercard no Brasil
O C6 Bank é o primeiro banco brasileiro a oferecer aos clientes o World Legend Mastercard, cartão de crédito mais exclusivo para o segmento de altíssima renda, recém-lançado no Brasil. O novo cartão, que no banco recebe o nome de C6 Graphene World Legend Mastercard, chega ao país com uma seleção inédita de experiências e benefícios globais e locais em gastronomia, entretenimento e viagem. No C6 Bank, o cartão está sendo oferecido apenas a clientes do C6 Graphene, segmento que atende o público de mais alta renda do banco, com investimentos a partir de R$ 5 milhões. O C6 Graphene, private banking do C6 Bank, foi lançado em 2024 com a proposta de oferecer um atendimento eficiente, com a resolução de problemas em tempo real, 24 horas por dia. O segmento também conta com condições especiais para que os clientes possam investir em ativos no Brasil e no exterior, com taxas melhores e produtos exclusivos. “Agora, com o lançamento do C6 Graphene World Legend Mastercard, estamos reconfigurando o topo da pirâmide dos produtos de pagamento premium no país, com uma oferta para o público de altíssima renda ainda mais completa e sofisticada”, diz Igor Rongel, head de investimentos e private banking do C6 Bank. “Ser o primeiro banco brasileiro a ter o novo cartão no portfólio demonstra o cuidado e a atenção que dedicamos a esse cliente, que tem demandas específicas e que busca uma experiência extraordinária, que vai muito além de crédito e serviços básicos”. “O lançamento do World Legend Mastercard no Brasil marca um novo patamar na nossa estratégia de relacionamento com o público de altíssima renda, indo além do cartão para oferecer curadoria e experiências memoráveis. A chegada do primeiro emissor ao mercado ainda neste ano reforça a proposta de levar aos consumidores mais exigentes uma combinação de benefícios que conecta o que há de melhor no Brasil e no mundo”, afirma Marcelo Tangioni, presidente da Mastercard Brasil. Além das vantagens anunciadas pela Mastercard, clientes C6 Bank que receberem o C6 Graphene World Legend Mastercard têm os benefícios adicionais do segmento de private banking do C6 Bank: acúmulo de 4,5 pontos por dólar gasto no crédito (em compras nacionais ou internacionais) e limite livre de crédito (com ajuste dinâmico conforme a necessidade de cada cliente). Um dos principais benefícios do cartão está no acesso a experiências exclusivas, especialmente nas áreas de gastronomia, entretenimento e viagem. Titulares do cartão passam a contar com uma série de vantagens, como facilidades para fazer reservas prioritárias e valet gratuito em restaurantes estrelados que integram o Programa Michelin , como D.O.M., Maní, Fame Osteria, e Tangará Jean-Georges, e anytime check-in e checkout em hotéis de luxo. Além disso, o cartão oferece acesso a mais de 1.300 salas VIP em aeroportos via LoungeKey, e ao mais novo espaço no Aeroporto Internacional de Guarulhos chamado “Taste of Priceless” , que inaugura um novo conceito de experiência pré-embarque, tornando-se exclusivo para os portadores do World Legend Mastercard, com menu assinado pelo chef Michelin Alex Atala e pensado para oferecer tranquilidade e sofisticação antes do embarque.
- Finanças descentralizadas ganham tração e ampliam espaço na nova economia digital
O crescimento da Renda Fixa Digital e a expansão global das Finanças Descentralizadas (DeFi) começam a alterar a dinâmica do mercado de capitais. Relatórios de consultorias internacionais indicam que o segmento de ativos fracionados digitalmente (tokenizados) pode superar US$ 10 trilhões até 2030, impulsionado pela migração de produtos tradicionais para estruturas digitais, que oferecem fracionamento, rastreabilidade e eficiência operacional. No Brasil, o avanço regulatório e o amadurecimento das plataformas que sustentam emissões digitais têm acelerado esse movimento. A avaliação é de Beny Fard , consultor de valores mobiliários, cofundador da B8 Partners e da fintech DeFin, que afirma que a tecnologia deixou de ser um experimento para se tornar vetor da nova economia. “A digitalização da dívida e do crédito é um fenômeno estrutural. Quando combinamos governança institucional com infraestrutura blockchain, conseguimos aproximar emissores e investidores de forma mais eficiente”, diz. O avanço da Renda Fixa Digital ocorre em paralelo ao crescimento das finanças descentralizadas no cenário global. Estudos recentes mostram que o volume total bloqueado (TVL) em protocolos DeFi superou os US$ 60 bilhões em 2024, e dobrou esse volume em meados de 2025, após um período de retração, acompanhado pelo aumento do interesse institucional em operações lastreadas em ativos reais. Esse movimento tem atraído investidores em busca de produtos mais transparentes e de maior previsibilidade de fluxo, conectando o ecossistema cripto à economia tradicional. No Brasil, a combinação entre regulação específica,como as Resoluções CVM 88 e 231/232 e a evolução das plataformas de emissão criou condições para o surgimento de estruturas híbridas. A tokenização viabiliza operações fracionadas, permite auditoria contínua e reduz etapas de conciliação, aspectos que beneficiam especialmente empresas de médio porte, historicamente pouco atendidas por grandes bancos. Segundo Fard, a eficiência técnica tem papel direto na ampliação do crédito. “A tokenização reduz assimetria de informação e simplifica o caminho até o investidor qualificado. Isso abre espaço para que empresas médias acessem soluções que antes eram restritas a corporações bilionárias”, afirma. A crescente demanda por operações digitais também reflete mudanças no comportamento dos distribuidores. Escritórios de investimento e consultorias têm buscado produtos de crédito estruturados que conciliam velocidade de execução e rigor analítico, o que estimulou o desenvolvimento de modelos baseados em Investment Banking as a Service (IBaaS), modelo de negócio da DeFin. A proposta de descentralizar a mesa de estruturação permite que agentes autônomos e plataformas ampliem sua atuação sem a necessidade de infraestrutura própria, fortalecendo o Middle Market. A tendência aponta para a consolidação de um mercado de capitais híbrido, no qual fundamentos econômicos tradicionais coexistem com tecnologias de registro distribuído. A leitura de Fard é que a nova economia se forma justamente nessa interseção. “O futuro possivelmente não será 100% descentralizado, nem totalmente tradicional. É a combinação dos dois que permite criar produtos mais acessíveis, seguros e escaláveis. A Renda Fixa Digital está cada vez mais se tornando uma das portas de entrada para investidores institucionais na infraestrutura da Web3”, conclui. A perspectiva de expansão envolve a possibilidade de maior padronização, interoperabilidade entre plataformas e adoção mais ampla de sistemas de auditoria contínua. Se confirmada a trajetória atual, as finanças descentralizadas devem se consolidar como alicerce da nova economia, conectando tecnologia, governança e capital em arranjos mais eficientes para emissores e investidores.
- 2025 se consolida como ano do amadurecimento do mercado de Fintechs no Brasil
Nas últimas semanas, o Banco Central (Bacen) divulgou um conjunto de novas regras para aumentar a segurança do Sistema Financeiro Nacional (SFN) e evitar a lavagem de dinheiro, que afetou diretamente as Fintechs. Essas novas regras fazem parte de uma série de desafios, enfrentados ao longo de todo o ano de 2025, que está sendo visto pelo mercado como um período de transição de expansão para maturidade para essas empresas. Segundo Fred Amaral, CEO da Lerian, startup brasileira que desenvolve soluções open-source para infraestrutura financeira, o mercado nacional de fintechs alcançou cerca de US$ 4,73 bilhões em 2024 e projeções apontam crescimento para US$ 17,58 bilhões até 2033, com CAGR estimado de ~15,7% entre 2025-33. “Esses dados, divulgados pelo IMARC Group , mostram que a competição se intensifica, o investimento externo está mais seletivo e o ambiente regulatório está exigindo cada vez mais profissionalização dessas empresas”, afirma. Amaral destaca ainda que esse ambiente regulatório, mais robusto e exigente, redefiniu a forma como as instituições financeiras e de tecnologia operam, exigindo das empresas uma postura cada vez mais madura em governança, segurança e transparência. “As fintechs foram o motor que impulsionou a digitalização do sistema financeiro brasileiro, mas hoje seu papel vai além da inovação na ponta. Elas estão reconstruindo o núcleo do sistema, modernizando a forma como o dinheiro circula, como os dados se conectam e como a confiança é estabelecida entre instituições e usuários”. Porém, essa rigorosidade, observada nos últimos anos, gerou impactos diretos sobre o modelo de negócios dessas empresas, que passaram a enfrentar um cenário de maior exigência com processos de autorização mais severos e prazos reduzidos, tornando o licenciamento mais desafiador. A governança e o compliance passaram a ser incorporados desde a concepção dos produtos, com foco em rastreabilidade, auditoria e controle antifraude. Os investimentos em tecnologia, segurança e conformidade se tornaram parte estrutural dos negócios, elevando os custos operacionais. “Diante da complexidade das novas regras, muitas empresas optaram por modelos de parceria e Banking as a Service (BaaS), aproveitando a infraestrutura de instituições licenciadas. Ao mesmo tempo, cresceu o desenvolvimento de produtos compliance-first , voltados à interoperabilidade e à transparência no sistema financeiro”, analisa Amaral. Contudo, apesar desses grandes desafios, 2025 também abriu espaço para novas oportunidades. Em um cenário em que a cautela e transparência se tornaram diferenciais de mercado, fintechs que nasceram com uma mentalidade de compliance nativo passaram a se destacar, conquistando a confiança de clientes e parceiros, ao investirem na criação de produtos voltados à segurança, interoperabilidade e personalização de dados. “A Lerian, por exemplo, integrou inteligência regulatória à própria infraestrutura e desenvolveu o Reporter, um motor de geração de documentos financeiros que garante rastreabilidade, consistência e evidência auditável em cada relatório. O produto nasceu da demanda crescente por transparência operacional e conformidade embutida na arquitetura, não tratada como camada externa”, explica Fred Amaral. Para o ano de 2026, Amaral observa que as fintechs precisarão voltar seus esforços para algo que vai além da experiência do usuário: a resiliência da infraestrutura. Segundo o executivo, o crescimento do ecossistema e o aumento das exigências regulatórias exigem que as empresas operem com bases tecnológicas mais maduras, capazes de garantir disponibilidade, rastreabilidade e governança contínua sem comprometer a agilidade. “A prioridade será transformar compliance em inteligência operacional. Ou seja, deixar de enxergar o cumprimento regulatório como um custo e começar a tratá-lo como uma fonte de eficiência e previsibilidade”, conclui.
- Desenvolvimento de tecnologia, fintechs e IA atrai co-investidores para veículo de Co-investimento em startups
O mundo vive um momento chamado como a quarta revolução, ou a revolução digital. Processos antes longos e morosos hoje se resolvem com um clique e com o advento da Inteligência Artificial, a evolução nos negócios, nas empresas e nas profissões vai se acelerar, demandando visão estratégica imediata daqueles que querem se manter na vanguarda do mercado. Essa é a visão do empresário Joe Ruas, um dos integrantes do Veículo de Co-investimento da Soares Venture, empresa do Grupo Soares. O veículo destinado à investimentos de venture capital conta com a parceria da Bossa Invest, que tem expertise de atuação na área de investimento em startups que promovem o desenvolvimento do mercado por meio da tecnologia. A Bossa Invest é considerada o Venture Capital mais ativo da América Latina e irá apoiar todo o processo sistemático de seleção das startups que receberão os co-investimentos do veículo, que já está movimentando o mercado nacionalmente e conta com co-investidores privados. O empresário dos setores de tecnologia e de consultoria financeira, Joe Ruas, destaca que se sentiu motivado a participar desta iniciativa pois entende a necessidade de o empresário estar sempre atento às novidades de mercado e das tecnologias - e o rumo para onde as diretrizes estão caminhando. Para ele, as startups são o futuro e, por isso, participar dessas empresas e entender em que área elas estão atuando e como isso agrega aos negócios é importante. “Estamos vivendo uma evolução impulsionada pela inteligência artificial. Os próximos cinco anos serão equivalentes aos últimos 20 anos após o advento da internet. A IA é uma ferramenta que vai beneficiar o desenvolvimento de novos produtos e eficiência nas empresas”, destaca ele, que vê potencial para a inteligência artificial revolucionar o mercado financeiro, integrando outras áreas como varejo e imobiliário. Este é o objetivo do próprio Grupo Soares com esse veículo privado, que visa subsidiar o crescimento de startups, que estão em fase de expansão de suas operações. O presidente do Conselho de Administração e de Família do Grupo Soares, Marcelo Camorim, explica que os co-investidores destinarão seus esforços para selecionar empresas e startups que tenham sinergia com os negócios da sexagenária holding, que tem atuação em diversas áreas como tecnologia, incorporação imobiliária e agronegócio, boutique de acabamentos de alto padrão, além do segmento de materiais de construção.
- B8 Partners lança fintech DeFin para acelerar o mercado de Renda Fixa Digital com modelo de "Investment Banking as a Service"
A B8 Partners , boutique financeira fundada por Marcelo Liberman, Beny Fard e Rubens Neistein, anuncia a criação da DeFin, unidade tecnológica de negócios dedicada à inteligência e estruturação de Renda Fixa Digital. A iniciativa chega ao mercado operando sob o inovador modelo de Investment Banking as a Service (IBaaS), com a missão de resolver a desconexão entre a inovação tecnológica do fracionamento digital de ativos (tokenização) e as exigências regulatórias, técnicas e de governança dos investidores institucionais. A tese da DeFin ataca um gargalo estrutural do mercado financeiro brasileiro: a escassez de crédito eficiente para pequenas e médias empresas. Enquanto grandes bancos concentram esforços em operações dezenas de milhões de dólares e o mercado de capitais tradicional impõe custos proibitivos para emissões menores, milhares de empresas sólidas ficam desassistidas. Embora soluções regulatórias modernas (como as Resoluções CVM 88 e 231/232) e tecnológicas (tokenização) existam para preencher essa lacuna, a complexidade técnica ainda afasta emissores e investidores. A DeFin surge para traduzir essa complexidade em produtos investíveis. Atuação de Ponta a Ponta: Auditar, Estruturar e Liquidar Diferentemente de consultorias tradicionais, que entregam apenas o desenho teórico, ou de plataformas fornecedoras de tecnologia pura, a DeFin atua em toda a cadeia de valor da operação: Auditoria e Validação: Aplicação de metodologias proprietárias de análise e testes de estresse (qualitativo e quantitativo) para assegurar a integridade e governança das operações, seus lastros e performance. Estruturação: Desenho da engenharia financeira, técnica e jurídica, adequando a operação às normas aplicáveis e às melhores práticas de mercado (estruturas, garantias, governança etc.). Suporte à Liquidação: Conexão do ativo estruturado (pronto para comitês de investimento) com a ampla rede de distribuição da DeFin, aumentando a aderência com investidores certos e facilitando o acesso ao capital. A união da experiência financeira “Tradicional” e “Digital” A nova unidade consolida a união de duas forças. De um lado, a B8 Partners, com a experiência e a extensa rede de relacionamento dos sócios em M&A, Dívida & Crédito Estruturado e Investimentos Alternativos. De outro, Christian Gazzetta e André Carvalho são os novos sócios trazendo +8 anos de experiência nativa em ativos digitais. “O mercado já possui diversas plataformas de tokenização e regulação amigável, mas para uma adoção institucional em escala é fundamental um maior rigor na curadoria dos ativos e uma comunicação ainda mais clara para os investidores”, afirma Christian Gazzetta, Economista e sócio da DeFin. “Nossa missão é garantir que a agilidade da tokenização não comprometa sua segurança. Entregamos ao investidor institucional a transparência, a governança e o rigor da análise fundamentalista que ele já exige no mercado tradicional, mas em formatos mais eficientes.” O modelo inovador de "Investment Banking as a Service" O conceito de Investment Banking as a Service (IBaaS) da DeFin associada à sua plataforma tecnológica proprietária, permite que Escritórios de Investimento (AAIs), Consultorias de Valores Mobiliários (Multi Family Offices) e Tokenizadoras utilizem a empresa como um "motor de estruturação" terceirizado. “Muitos escritórios deixam de atender demandas de captação de recursos dos seus clientes empresariais por não terem uma mesa de estruturação interna. A DeFin preenche essa lacuna”, complementa Beny Fard , Engenheiro, CEO e Cofundador da DeFin. “Nós habilitamos nossos parceiros a atuarem como mini-bancos de investimento, entregando a solução completa, da originação do crédito à distribuição do produto financeiro ao mercado.” A robustez da metodologia proprietária da DeFin é reforçada por André Carvalho, Mestre em Economia, Finanças & Ciência de Dados e sócio da DeFin responsável pela modelagem qualitativa e quantitativa: “A aplicação de Ciência de Dados na estruturação financeira é o que nos permite escalar o rigor bancário. Não estamos apenas digitalizando contratos; estamos inserindo inteligência de dados na avaliação de risco para garantir que a celeridade da operação não comprometa a profundidade da análise.” Para os fundadores da B8 Partners, a nova unidade é a peça que faltava para destravar o potencial do Middle Market . “Temos um fluxo constante de oportunidades em nossa rede de parceiros, e a DeFin atua como um catalisador tecnológico, permitindo que a B8 entregue soluções de liquidez muito mais rápidas, aderentes e customizadas do que os grandes bancos conseguem oferecer”, pontua Beny Fard, que também destaca o impacto na ponta do cliente, “Estamos democratizando o acesso à engenharia financeira de alto nível. O que antes era restrito a corporações bilionárias, agora está acessível a empresas médias e em crescimento através da nossa tecnologia proprietária, gerando valor real para a economia real.” Com este movimento, a DeFin consolida sua visão de um mercado de capitais híbrido, onde a solidez da análise e dos fundamentos econômicos se unem à eficiência da infraestrutura blockchain em finanças descentralizadas.














