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- Adiante Recebíveis e Webmania lançam crédito automático para PMEs
Em um cenário econômico ainda restritivo, quase metade das pequenas e médias empresas afirma ter enfrentado dificuldade para acessar crédito, segundo pesquisa da Serasa Experian divulgada em julho deste ano. Para reduzir essas barreiras e facilitar o capital de giro de PMEs, a Adiante Recebíveis, fintech especializada em antecipação de recebíveis e pertencente ao Grupo GCB, firmou uma parceria com a Webmania, plataforma de emissão e gestão de documentos fiscais. A integração permite que empresas antecipem seus recebíveis de vendas à vista ou parceladas, diretamente no ambiente da Webmania, com resposta de aprovação automática. O recurso nasce da conexão direta entre o sistema de emissão de notas fiscais da Webmania e a inteligência de crédito da Adiante Recebíveis, via API, utilizando dados que a empresa já insere na plataforma, como notas fiscais e histórico de vendas. Na prática, o processo elimina uploads manuais, cadastros duplicados e análises demoradas, e tudo ocorre de forma 100% automatizada, rápida e transparente. “Trata-se de uma inovação em linha com o conceito de embedded finance (finanças embutidas), que consiste em incluir serviços financeiros em plataformas que originalmente não são financeiras, em que o crédito vai até o cliente, e não o contrário. Agora, donos de PMEs podem acessar capital de giro dentro do ambiente que ele já usa diariamente, sem fricções e com total segurança”, afirma Marcos Barros, CEO da Adiante Recebíveis. Além da praticidade, a solução tem um impacto direto no fluxo de caixa dos empreendedores. Ao transformar informações fiscais em dados financeiros prontos para análise, a integração amplia o acesso ao crédito e democratiza o financiamento para as PMEs, setor responsável por 84,5% das contratações registradas em agosto de 2025, segundo levantamento do Sebrae, realizado com base no Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Desde o início de suas operações, a Adiante Recebíveis já antecipou R$ 2 bilhões em valores e realizou mais de 130 mil transações para pequenas e médias empresas em todo o país. Com a parceria, as companhias esperam alcançar R$ 7 milhões em volume de crédito concedido até dezembro de 2025, impulsionadas pela integração entre crédito e tecnologia.
- Proposta do Banco Central busca disciplinar risco dos tokens e ativos virtuais
O Banco Central do Brasil (BCB) abriu a Consulta Pública nº 126/2025, que propõe o enquadramento prudencial de tokens e ativos virtuais nas regras de capital, liquidez e gestão de riscos já aplicáveis ao sistema financeiro tradicional. A proposta segue diretrizes de órgãos internacionais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Comitê de Estabilidade Financeira (FSB) e o Comitê de Basileia para Supervisão Bancária (BCBS), estabelecendo um marco de integração do mercado tokenizado ao arcabouço prudencial existente e alinhando o Brasil às práticas internacionais de estabilidade financeira. O modelo é baseado em risco (risk-based): as exposições passam a compor o cálculo dos ativos ponderados pelo risco (RWA) e impactam diretamente os requerimentos de capital e liquidez das instituições. A proposta também cria uma classificação prudencial em quatro subgrupos (1A, 1B, 2A e 2B) e estabelece limite de 1% do capital Nível I para ativos de maior risco. instituições enquadradas no Segmento S5 (Regime Prudencial Simplificado) e instituições de pagamento Tipo 2 ou fora de conglomerado prudencial ficam vedadas ficam vedadas de manter exposições a esses instrumentos, em razão do perfil de risco simplificado. A entrada em vigor está prevista para 1º de janeiro de 2027, com fase de transição em julho de 2026. “A CP 126/2025 é um passo relevante para trazer tokens e ativos virtuais ao perímetro prudencial, alinhando o Brasil aos padrões de regulação propostos por organismos internacionais. Ao incorporar esses ativos à estrutura de capital e de riscos, o Banco Central reforça a busca por um sistema financeiro preparado para a inovação”, explica Christian Squassoni, sócio da área de Direito Bancário do Barcellos Tucunduva Advogados (BTLAW) . “O tema traz segurança jurídica e alinhamento internacional, mas também aumenta o custo de capital e a complexidade operacional para quem atua com ativos digitais. Será um desafio equilibrar prudência regulatória e viabilidade de modelos inovadores”, completa Thiago do Amaral Santos, Sócio da área de Contratos Barcellos Tucunduva Advogados (BTLAW) . As contribuições à consulta podem ser enviadas até 30 de janeiro de 2026 por meio da plataforma Participa + Brasil. O período de transição servirá para que as instituições ajustem estruturas de capital, governança e métricas de risco ao novo enquadramento prudencial.
- Como a IA vai auxiliar a gestão fiscal das empresas no período da Black Friday?
A Black Friday se consolidou no Brasil como o maior evento de vendas já há alguns anos. Em 2025, a expectativa é de que o volume de transações ultrapasse todos os recordes, impulsionados pela digitalização dos negócios e pelo consumo orientado por dados. No entanto, junto com as oportunidades, surgem também os desafios — especialmente os fiscais e operacionais, que se intensificam nesse curto e intenso período. Para Mauricio Frizzarin, fundador e CEO da QYON Tecnologia, empresa norte-americana especializada no desenvolvimento de softwares para gestão empresarial com inteligência artificial, é nesse cenário que a Inteligência Artificial (IA) se torna uma aliada estratégica, capaz de transformar a forma como as empresas gerenciam suas operações, tomam decisões e mantêm a conformidade fiscal em tempo real. "Durante a Black Friday, com o volume de vendas crescendo exponencialmente, os varejistas devem ter uma enxurrada de notas fiscais, tributações variáveis por produto e jurisdição, além da necessidade de reconciliação contábil rápida e precisa. Tradicionalmente, essas tarefas sobrecarregam equipes e aumentam o risco de erros e autuações", afirma Frizzarin. A IA muda completamente esse panorama. Sistemas inteligentes de gestão fiscal, baseados em machine learning e Big Data, conseguem validar e emitir notas fiscais em tempo real, evitando inconsistências e multas; detectam padrões de erro ou risco fiscal automaticamente; ajustam cálculos tributários conforme a localidade e o tipo de operação, considerando milhares de regras fiscais simultaneamente; e ainda geram relatórios preditivos, antecipando gargalos ou inconsistências antes que causem impacto financeiro. Na prática, isso significa que a área fiscal passa de uma função reativa para um papel estratégico, capaz de apoiar decisões de negócios com base em dados confiáveis e atualizados. O fundador da QYON Tecnologia mostra que, com o uso de Big Data e IA, é possível cruzar informações fiscais, financeiras e operacionais em tempo real. Assim, gestores podem acompanhar margens, tributos incidentes e custos logísticos de cada produto, ajustando preços e promoções de forma dinâmica e segura. Imagine, por exemplo, um sistema que identifica automaticamente um aumento repentino nas vendas de um item específico e, ao mesmo tempo, alerta para o impacto tributário dessa variação. Com a IA, essa análise é feita instantaneamente, permitindo decisões rápidas e assertivas, algo essencial durante a Black Friday, em que cada minuto conta. Ou seja, aplicação da IA na gestão fiscal e contábil traz ganhos que vão muito além da automação, tais como redução de erros e de passivos fiscais; otimização do tempo das equipes, que passam a atuar de forma mais estratégica; maior transparência e segurança das informações; melhor previsibilidade financeira, permitindo planejar investimentos e promoções com mais precisão. Além disso, o uso intensivo de tecnologia contribui para a formalização e a competitividade do mercado. Empresas que adotam sistemas inteligentes tendem a operar com mais conformidade, reduzindo assimetrias e fortalecendo o ecossistema como um todo. Assim, a Black Friday de 2025 marca um ponto de virada. As empresas que enxergam a Inteligência Artificial como parte central da sua operação estarão mais preparadas para enfrentar não apenas picos sazonais, mas um mercado cada vez mais dinâmico e fiscalmente exigente. "Acredito que a combinação entre tecnologia, automação e inteligência de dados é o caminho para uma gestão mais ágil, eficiente e segura. A IA não veio para substituir o julgamento humano, mas para potencializá-lo fornecendo as informações certas, no momento certo, para decisões mais inteligentes", finaliza Frizzarin.
- Money 20/20 Las Vegas revela que o futuro das finanças digitais será invisível, integrado e centrado no usuário
O Money 20/20 , principal evento global do setor financeiro e de fintechs, realizado entre 26 e 29 de outubro em Las Vegas, revelou uma mudança de paradigma no mercado: a melhor tecnologia financeira é aquela que o usuário não percebe estar usando. Enquanto inteligência artificial, stablecoins e tokenização dominaram os painéis, uma tese unificadora emergiu dos quatro dias de discussões: o futuro das finanças digitais será construído sobre a intersecção entre dados estruturados, experiência sem fricção e compliance contínuo. "A infraestrutura financeira está desaparecendo por design, não por ineficiência. Os trilhos operam nos bastidores enquanto a experiência do usuário assume o protagonismo, com liquidação em tempo real, taxas menores e confiança ampliada", analisa o especialista em tecnologias financeiras e CRO da Azify, que acompanhou o evento presencialmente, Gustavo Siuves. Open Banking e dados estruturados saem da teoria Um dos destaques do evento foi a demonstração prática de como o open banking deixou de ser promessa e virou habilitador essencial. A plataforma norte-americana Betterment , com mais de US$ 65 bilhões em ativos sob gestão, mostrou como onboarding e funding em minutos via OAuth, combinados com visão holística do patrimônio do cliente, reduziram drasticamente tempo e custo operacional. O case canadense da Interac e Paramount Commerce exemplificou como dados bem utilizados constroem confiança em escala. O "Moving Day" – quando milhões de canadenses mudam de endereço simultaneamente – inspirou campanhas hiper-segmentadas que se tornaram referência nacional. No combate à fraude, a evolução inclui bloqueio preventivo por emissor, categorização inteligente de transações P2P e intervenção "antes do clique". "A fricção, quando existe, é intencional e projetada para reforçar a segurança sem comprometer a sensação de controle do usuário. A Retail Payments Act canadense demonstra como abertura regulatória pode reduzir custos e ampliar concorrência sem sacrificar segurança", destaca Siuves. IA pragmática e prevenção a fraudes são destaques A FIS, gigante global de tecnologia financeira, trouxe uma das mensagens mais categóricas do evento: o futuro do core bancário será orquestrado por IA, não apenas automatizado. Mas não se trata de chatbots ou assistentes virtuais superficiais, e sim de agentes complexos operando em processos críticos: análise de crédito em tempo real, detecção comportamental de fraudes, precificação dinâmica de risco e personalização profunda de jornadas. "O consumidor já vive experiências altamente customizadas no varejo digital. Ele espera e exige o mesmo das instituições financeiras. Só com dados estruturados e acessíveis haverá personalização real", afirma o especialista. As sessões sobre prevenção a fraudes estiveram entre as mais disputadas, com a mensagem de que golpes digitais mais sofisticados exigem respostas algorítmicas instantâneas. “Machine learning para análise comportamental, sistemas de KYC adaptativos e compartilhamento inteligente de indicadores de risco entre instituições tornaram-se requisitos mínimos de operação”, analisa Gustavo. Tokenização: transações com stablecoins crescem 300% O debate sobre convergência entre finanças descentralizadas e tradicionais ultrapassou a fase do "se" e migrou para o "quando" e "como". O setor financeiro caminha para um modelo híbrido onde ativos tradicionais e digitais coexistem em fluxos de liquidação 24/7. De acordo com dados da Artemis apresentados no evento, o volume de pagamentos com stablecoins (criptomoedas projetadas para manter valor estável) cresceu mais de 300% ao ano no segmento B2B. Plataformas como Binance já detêm ativos equivalentes aos dez maiores bancos dos Estados Unidos. As criptomoedas, que já representam cerca de 4% do mercado, despontam como trilho natural para payouts cross-border e liquidações instantâneas. "A tokenização é para os mercados financeiros o que a digitalização foi para a informação. Até 2030, liquidação instantânea e interoperabilidade entre cadeias serão o padrão, não a exceção", projeta Siuves. O painel conjunto entre a plataforma global de serviços financeiros digitais Uphold e do software de carteira de criptomoedas, Exodus , revelou que o caminho para levar cripto ao mainstream (termo em inglês que significa "corrente principal" ou "convencional") passa por compliance first e UX first: construir infraestrutura com controles e licenças integrados desde o design, simplificando a experiência até que o uso seja tão intuitivo quanto qualquer aplicativo bancário. Compliance como recurso de produto Uma das principais conclusões do Money 20/20 é que compliance deixou de ser obstáculo e virou recurso de produto, embutido na infraestrutura desde o design. Nancy McDonnell, do Texas Capital Bank , foi direta: "A demanda dos clientes impulsiona a inovação bancária. Stablecoins são simplesmente o próximo passo na evolução dos pagamentos." "Os dados são os novos pilares competitivos, do antifraude ao marketing, da personalização à análise de risco. A IA pragmática já acelera operações de crédito, fraude e atendimento, e prepara o terreno para uma segunda fase: multiagentes coordenando fluxos de risco, onboarding e aconselhamento financeiro com governança explicável", complementa Gustavo. Cinco movimentos definitivos no setor financeiro até 2030 Com base nas discussões do Money 20/20, Siuves aponta cinco tendências que devem definir o setor financeiro nos próximos anos: Convergência DeFi-TradFi, com fluxos híbridos de negociação, liquidação e custódia operando 24/7; Stablecoins multimoeda como novo mercado de câmbio global, substituindo infraestruturas legadas; Institucionalização on-chain, com bancos e reguladores integrando dados e ativos diretamente em blockchains públicas ou permissionadas; Educação e clareza jurídica como principais motores de adoção em massa; Tokenização de ativos reais (RWA) como base do novo mercado financeiro global. "O Money 20/20 confirmou que a inovação que vence é a que se torna invisível. Quando os trilhos financeiros desaparecem da percepção do usuário, a experiência se torna intuitiva, segura e acessível. No futuro das finanças – que é, na verdade, o presente – confiança, interoperabilidade e propósito são as palavras-chave", finaliza Gustavo Siuves.
- IA e a reinvenção da Contabilidade: ex-diretor da CVM e Bacen e referência acadêmica lideram o debate sobre o futuro da informação financeira
A Contabilidade Societária, historicamente reconhecida como o alicerce da governança corporativa e da transparência empresarial, atravessa um período de intensa reavaliação. Em um cenário econômico onde a maior parte da riqueza é gerada por ativos intangíveis e a velocidade da Inteligência Artificial (IA) redefine o fluxo de dados, a utilidade e a capacidade das demonstrações financeiras (DFs) tradicionais de refletir o valor real das companhias são questionadas. A disciplina, que no Brasil segue os princípios da Lei das Sociedades por Ações (nº 6.404/76) e os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), se vê pressionada a provar sua relevância. A validade do balanço patrimonial, essencial por detalhar ativos, passivos e patrimônio líquido, está sob análise rigorosa no mercado: os balanços continuam relevantes? Quem está lendo os balanços? A resposta, para muitas empresas de alta tecnologia, tem sido a crescente utilização de relatórios da administração e indicadores operacionais para fins de precificação, o que reforça o dilema entre a confiabilidade da informação auditada versus sua utilidade no cenário atual. Refletindo a urgência desse tema no mercado, a Capital Aberto promove, nos dias 10 e 11 de novembro, das 8h30 às 11h, um ciclo de discussões que mobiliza autoridades com experiência direta na formulação de regras e na fiscalização do mercado de capitais. Diante da intensa reavaliação da utilidade dos balanços, a necessidade de um debate de alto calibre técnico é urgente. " A contabilidade não pode mais ser vista como mera exigência burocrática, mas sim como um elemento essencial para o crescimento e a credibilidade empresarial ", destaca Maika Ishigaki , Diretora Executiva da Capital Aberto. " Reunir a experiência regulatória do Professor Eliseu Martins e a profundidade de consultoria e aplicação de mercado do Professor Eric Martins é crucial para que o setor consiga se antecipar a essa transformação sistêmica, dominando a Inteligência Artificial e os dilemas da nova economia ", completa. O professor Eliseu Martins confere ao debate um peso institucional que poucas discussões sobre o tema alcançam, dada a sua experiência crucial em órgãos reguladores. Sua trajetória é marcada pela atuação como Ex-Diretor de Fiscalização do Banco Central do Brasil e Ex-Diretor da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) em dois períodos (1985 a 1988 e, novamente, de Outubro de 2008 a Dezembro de 2009). Além desse histórico regulatório, Martins é Professor Emérito das Faculdades de Economia, Administração e Contabilidade da USP. Essa experiência garante que a discussão sobre os dilemas contábeis – como o confronto entre custo histórico versus valor justo e a tensão entre confiabilidade versus utilidade – seja conduzida com a profundidade de quem moldou a fiscalização financeira brasileira. O professor Eric Martins complementa a análise, oferecendo a perspectiva do consultor e parecerista contábil atuante na área de contabilidade societária, avaliação de empresas e finanças. Doutor e Bacharel em Contabilidade pela FEA-USP, com Pós-Doutorado pela UFES, Eric Martins possui mais de 20 anos de experiência de docência em instituições de primeira linha. Sua experiência é ampliada pela atuação em conselhos fiscais e comitês de auditoria de capital aberto, o que conecta a teoria contábil avançada à aplicação prática exigida de controllers e auditores. A vanguarda tecnológica e os gargalos estruturais O conteúdo do debate articula a necessidade de a contabilidade evoluir diante de startups, tecnologia e ativos intangíveis. É central a análise de como a Inteligência Artificial (IA) e o big data impactam a análise das demonstrações financeiras, permitindo a captura e a análise de informações em lote, bem como a compilação de dados provenientes de diferentes fontes. O avanço da economia digital expôs a limitação dos modelos contábeis tradicionais em refletir o valor econômico das empresas. É um movimento que, segundo o professor Eric Martins , pressiona a agenda técnica do setor. “ A Contabilidade Societária não tem acompanhado as mudanças ocorridas nos negócios nas últimas décadas. Nesse encontro, veremos como e quando isso é verdade ”, diz, em referência ao ciclo promovido pela Capital Aberto nos dias 10 e 11 de novembro. Os especialistas buscam respostas para questões cruciais: a Contabilidade está, de fato, acompanhando essa evolução tecnológica e a mudança na forma de utilização da informação contábil?. Para o setor de alta tecnologia, o debate questiona se há caminhos para a contabilidade auxiliar na precificação dessas empresas e se a alocação de capital está adequada. Os participantes também abordam os desafios de infraestrutura no país. Critica-se, por exemplo, o "acesso à informação no Brasil sofrível" e a ausência de XBRL – linguagem de marcação que facilitaria o intercâmbio de dados. Tais entraves dificultam o pleno aproveitamento das novas tecnologias. Implicações sistêmicas: o pilar contábil e a transição fiscal A excelência na gestão contábil societária, que garante credibilidade empresarial e maior confiança de investidores, torna-se um imperativo estratégico em face do ambiente regulatório dinâmico. Embora a pauta central do encontro seja a reinvenção da contabilidade, os especialistas garantem que a profundidade do conhecimento na disciplina é crucial no cenário fiscal. A proposta de substituição de tributos pelo Imposto sobre Valor Adicionado (IVA) representa uma mudança estrutural na apuração de impostos. Essa transição exigirá ajustes profundos na escrituração contábil e no controle de créditos tributários. Empresas que utilizam o planejamento contábil como instrumento de gestão para otimizar impostos e melhorar sua liquidez precisarão da profundidade desse conhecimento para garantir uma transição segura e eficiente para o novo modelo tributário. A boa gestão contábil é o diferencial que define o sucesso ou o fracasso de uma empresa em um mercado competitivo.
- Especialistas do setor financeiro debatem a revolução do crédito com a duplicata escritural
A digitalização do crédito empresarial no Brasil entra em uma nova etapa com a chegada da duplicata escritural. O tema, que marca uma transformação estrutural na infraestrutura financeira nacional, será debatido no evento “Do Código à Confiança”, promovido pela Vertrau Tecnologia, no dia 13 de novembro, às 16h30, no Cubo Itaú, em São Paulo. O encontro reunirá especialistas do mercado financeiro e de tecnologia para discutir como a regulação, a interoperabilidade e os novos sistemas digitais estão moldando o futuro do crédito estruturado no país. Entre os palestrantes confirmados estão Carlos Eduardo Benitez, especialista em infraestrutura financeira e CEO da BMP; Felipe Pretz, head de Structured Finance do banco BV; e Audrey Almeida, executiva com trajetória na integração de tecnologia e governança no mercado financeiro. O evento ocorre em um momento de inflexão para o sistema de crédito. A regulamentação da duplicata escritural pelo Banco Central e pelo Conselho Monetário Nacional inaugura um ambiente digital e rastreável, com impacto direto sobre a eficiência e a segurança jurídica das operações. A partir de janeiro de 2026, instituições financeiras e fundos deverão estar aptos a operar com títulos totalmente digitais, desde a emissão até a liquidação. “O modelo amplia a liquidez, reduz custos operacionais e aumenta a transparência na cadeia de crédito. Cada título passa a ter um registro eletrônico único, com validade jurídica e identificação rastreável. A medida substitui rotinas cartoriais e reduz riscos de fraudes e duplicidades”, explica Israel Malheiros, COO da Vertrau. A transição ocorre em meio à expansão dos FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios), que, segundo ele, já respondem por mais de quatro vezes o volume das operações bancárias tradicionais de desconto de duplicatas. Dados de agosto de 2025 indicam que o saldo bancário dessas operações soma R$ 176,5 bilhões, enquanto a carteira total dos FIDCs alcança R$ 765,4 bilhões, segundo a Comissão de Valores Mobiliários (CVM). “Esse movimento reforça o papel dos fundos como principal canal de intermediação de crédito empresarial no país e evidencia a necessidade de aprimorar a interoperabilidade entre registradoras, administradores e gestores”, avalia Malheiros. Ele acrescenta que, no modelo atual, a ausência de integração plena entre agentes regulados ainda gera barreiras práticas à governança e à transparência das operações. Para a Vertrau, a duplicata escritural consolida um novo ciclo de crédito estruturado baseado em dados confiáveis, padronização e governança digital. Para agilizar todo o processo, a empresa desenvolveu o VeHub, plataforma em nuvem que conecta fundos, administradoras, consultorias e registradoras em um mesmo ambiente. O sistema automatiza etapas de análise de risco, escrituração e conciliação, atendendo às normas da CVM 175, BCB 339 e Lei 13.775/2018. “O avanço da duplicata escritural representa a maturidade institucional do crédito brasileiro. É a base de um ecossistema digital em que segurança jurídica, eficiência e transparência caminham juntas”, afirma Israel Malheiros. O debate no Cubo pretende reunir gestores, reguladores e empresas para discutir os próximos passos da infraestrutura de crédito no país e o papel da tecnologia na construção de um mercado mais integrado e confiável. ServiçoEvento: Do Código à Confiança Data: 13 de novembro de 2025 Horário: 16h30 Local: Cubo Itaú – São Paulo Evento exclusivo – vagas limitadas
- Pix parcelado chega em 2026 prometendo mudar o jogo do crédito para PMEs
Com o avanço do Pix parcelado, previsto para ser oficializado ainda em outubro, o mercado financeiro brasileiro se prepara para uma nova virada. A modalidade, que permitirá parcelar compras diretamente no Pix, sem intermediação tradicional de crédito, representa um marco na evolução dos meios de pagamento. Segundo relatório da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o Pix foi o meio de pagamento mais utilizado no país em 2024, somando 63,8 bilhões de transações e movimentando R$ 26,9 trilhões, um aumento de 52% em relação ao ano anterior. De acordo com Ticiana Amorim, fundadora e CEO da Aarin, o Pix parcelado pode redefinir como pequenas e médias empresas (PMEs) lidam com crédito e fluxo de caixa. “Essa modalidade é uma ponte entre o consumo e o crédito acessível. Para as PMEs, o impacto vai muito além das vendas: estamos falando de previsibilidade financeira, acesso mais simples ao crédito e maior controle sobre margens e recebíveis”, afirma. De acordo com o estudo Geografia do Pix, do Centro de Estudos em Microfinanças e Inclusão Financeira da FGV, mais de 60% da população brasileira já utiliza o Pix mensalmente, o que reforça o potencial de alcance da nova modalidade. O Pix parcelado cria uma camada adicional de complexidade e oportunidade para o ecossistema financeiro. Ao permitir que instituições ofereçam crédito integrado ao sistema, com liquidação imediata para o lojista e pagamento em parcelas para o cliente, a ferramenta pode ampliar a inclusão financeira; ao mesmo tempo, exige uma gestão de risco mais estratégica por parte das empresas. Para as PMEs, esse movimento representa tanto oportunidades de crescimento quanto desafios operacionais. A concorrência tende a se intensificar, especialmente entre fintechs, bancos digitais e varejistas que buscam fidelizar clientes com crédito facilitado. Por outro lado, margens comprimidas e inadimplência são riscos reais: taxas muito baixas reduzem a rentabilidade e a falta de controle de crédito aumenta a probabilidade de atrasos nos pagamentos. Por isso, é fundamental ter estratégias sólidas de precificação e automação financeira, como uma inteligência de dados robusta, para crescer com segurança. Outro ponto de atenção é o tempo de resposta. Antes, modalidades como cartão ou boleto davam alguns dias até a liquidação. Com o Pix parcelado, tudo acontece praticamente em tempo real — o que aumenta a necessidade de soluções tecnológicas para acompanhar recebíveis e evitar desequilíbrios. “ O Pix parcelado é um convite à maturidade financeira, e vai cobrar que as empresas enxerguem seus números e riscos com clareza para sair na frente ”, finaliza Ticiana.
- Meelion revela ranking das corretoras com os melhores rendimentos em renda fixa
A Meelion, market place líder em comparação de investimentos de renda fixa no Brasil , divulga o ranking das instituições financeiras que ofereceram os melhores retornos para investidores no mês de outubro. O levantamento considera todas as principais categorias de renda fixa e apresenta, de forma inédita, o desempenho médio de cada corretora para um retrato fiel do potencial de ganho no mercado brasileiro. Metodologia O estudo analisou, dentre as mais de 2500 ofertas diárias disponíveis na plataforma, cada categoria de investimento (CDB, LCI, LCA, CRI, CRA, Debênture, Debênture Incentivada e CCB) e projetou a média do valor final líquido que um investidor teria ao aplicar R$ 10.000 em cada um dos investimentos disponíveis em cada instituição levando o título até o vencimento, dando transparência ao investidor e ao mercado sobre qual instituição financeira tem, na média, os melhores retornos ao investidor. O estudo permitiu capturar tanto as oportunidades tradicionais quanto aquelas fora da curva – essenciais para quem busca maximizar resultados. Destaques por categoria – Melhores médias de rendimento (valor final de R$ 10.000 investidos): ● CDB ○ Rico Investimentos – R$ 12.490,01 ○ Pine Online – R$ 12.205,37 ○ Banco BTG Pactual – R$ 11.660,53 ● LCI ○ Ágora Investimentos – R$ 13.482,95 ○ Itaú Corretora – R$ 12.577,91 ○ Banco Inter – R$ 11.083,59 ● LCA ○ Itaú Corretora – R$ 13.612,78 ○ necton – R$ 12.682,45 ○ EQI Investimentos – R$ 12.682,45 ● CRI ○ Ágora Investimentos – R$ 17.237,22 ○ XP Investimentos – R$ 16.975,61 ○ Rico Investimentos – R$ 15.928,12 ● CRA ○ XP Investimentos – R$ 17.524,09 ○ Genial Investimentos – R$ 17.384,59 ○ Rico Investimentos – R$ 16.964,99 ● Debênture Incentivada ○ XP Investimentos – R$ 20.555,00 ○ Rico Investimentos – R$ 20.307,66 ○ Ágora Investimentos – R$ 18.266,56 ● Debênture ○ XP Investimentos – R$ 18.605,59 ○ Rico Investimentos – R$ 18.573,53 ○ Genial Investimentos – R$ 17.236,48 ● CCB ○ Allu Invest – R$ 16.461,47 As corretoras com melhores rentabilidades pra investir Para determinar o pódio do mês, atribuímos pontos para cada posição no top 3 de cada categoria e calculamos a média das posições: XP Investimentos – Campeã do mês, com presença constante entre os 5 primeiros e liderança em 3 delas. Rico Investimentos – Forte desempenho, figurando no top 3 em 6 categorias, com destaque para CDB e Debênture Incentivada. Ágora Investimentos – Surpresa do mês, se destaca em LCI, LCA e CRI, mostrando força na nova fase que vive no mercado. Nos alternativos, a Allu Invest se destaca, com as CCBs pré-fixadas e seus investimentos com garantias em ativos reais. Análise comparativa dos investimentos O estudo possibilitou, ainda, dados interessantes sobre os tipos de investimentos: apesar dos CDBs serem os campeões de popularidade entre os investidores brasileiros, os dados mostram que, na média, eles vêm pagando menos do que outros tipos de investimentos de renda fixa – inclusive opções que também contam com a proteção do FGC, como LCIs e LCAs. Enquanto o melhor CDB do mês alcançou R$ 12.490,01, as melhores LCIs e LCAs superaram R$ 13.000,00, mostrando que é possível buscar maior rentabilidade sem abrir mão da garantia do FGC. Outro destaque do ranking são as debêntures incentivadas, que aparecem como os produtos mais rentáveis do momento, com médias acima de R$ 20.000,00 para o mesmo valor aplicado. No entanto, é importante ressaltar que debêntures (incentivadas ou não) não possuem a proteção do FGC e, por isso, trazem um risco de crédito maior ao investidor. A busca por maior retorno precisa ser acompanhada de uma análise criteriosa do emissor e do prazo do investimento. Conclusão O ranking Meelion revela que XP Investimentos foi a corretora mais consistente em outubro, seguida de perto por Rico Investimentos e Ágora Investimentos. Os dados também mostram que, apesar da popularidade dos CDBs, produtos como LCIs e LCAs — que contam com a proteção do FGC — entregaram rentabilidades médias superiores, enquanto as debêntures incentivadas se destacaram como as opções mais rentáveis do mês, embora tragam mais risco de crédito e não contem com garantia do FGC. Segundo Dan Mark Printes, cofundador da Meelion, “ Mais do que olhar apenas para o produto mais conhecido, é fundamental que o investidor avalie o equilíbrio entre rentabilidade, risco e garantia, além de ter contas nas corretoras mais rentáveis. Nossa missão é trazer transparência e clareza para que cada pessoa possa tomar decisões mais inteligentes e seguras, aproveitando as melhores oportunidades do mercado. ” Para tomar decisões mais seguras, é fundamental analisar não só o retorno, mas também o perfil de risco e a proteção de cada investimento. A Meelion segue comprometida em ajudar o investidor brasileiro a comparar, entender e conquistar melhores resultados.
- Prêmio Melhores Fintechs 2025: Avalie as soluções financeiras digitais que você utiliza (ou já utilizou)!
A Fincatch, plataforma que faz a conexão entre as fintechs e os usuários, está realizando o Prêmio Melhores Fintechs 2025. Trata-se da quinta edição do Prêmio, que destaca as soluções financeiras digitais que foram referência no oferecimento de suas soluções. Um novo formato em três etapas Neste ano, o prêmio chega com um formato renovado , mais democrático e transparente. A seguir, confira como funcionará cada etapa: Etapa 1: Indicações A primeira fase já está aberta! A partir do formulário oficial , qualquer pessoa pode indicar suas fintechs favoritas em diferentes categorias (como Pagamentos, Crédito, Investimentos, Seguros, Gestão Financeira e outras). As 20 fintechs com mais indicações em cada categoria seguirão para a próxima etapa. A organização das categorias e o agrupamento das fintechs serão feitos pela equipe da Fincatch , com base em dados do ecossistema e classificações do Fincatch Data . 📅 As indicações poderão ser feitas até o dia 30/11/2025. Etapa 2: Avaliações Na segunda fase, o público poderá avaliar, através de um novo formulário, as fintechs mais indicadas .Os usuários atribuirão notas de 0 a 5 para os seguintes critérios: Facilidade de uso Atendimento e suporte Segurança e confiança Custo-benefício Recomendação (NPS) Essa é a etapa em que a voz do usuário ganha destaque: cada voto conta para revelar quais fintechs realmente entregam as melhores experiências. 📅 As avaliações estarão abertas até o dia 31/12/2025. Etapa 3: Divulgação dos resultados Encerradas as votações, as notas serão calculadas com base em um modelo estatístico de Score Bayesiano , metodologia que torna o ranking mais justo e equilibrado . Esse cálculo evita distorções entre fintechs com diferentes volumes de votos, ajustando as médias de forma a refletir maior confiança nos resultados . 📢 Os resultados finais serão divulgados no dia 06/01/2026. Reconhecendo quem transforma o mercado financeiro O Prêmio Top Fintechs da Fincatch é mais do que um ranking: é uma celebração do ecossistema que impulsiona o futuro das finanças no Brasil.Cada voto ajuda a destacar empresas que, com inovação, segurança e foco no usuário, estão tornando o sistema financeiro mais acessível, transparente e inclusivo . Participe, indique e vote! Sua opinião ajuda a construir o mapa das fintechs que estão redefinindo o mercado. Confira as fintechs vencedoras das edições anteriores: 2021 , 2022 , 2023 e 2024 . Ao participar do Prêmio Top Fintechs, o usuário autoriza a Fincatch a coletar e armazenar seu endereço de e-mail .Essa informação será utilizada exclusivamente para: validar a participação nas etapas do prêmio; e cadastrar o usuário na newsletter da Fincatch , por meio da qual são enviadas informações sobre o ecossistema de fintechs, novos rankings e análises de mercado. A Fincatch respeita integralmente a Lei Geral de Proteção de Dados (Lei nº 13.709/2018) . Os dados não serão compartilhados com terceiros e o usuário poderá solicitar a exclusão ou cancelamento da assinatura a qualquer momento, conforme nossa Política de Privacidade .
- Fricção Digital: Quando a Segurança Custa Clientes
A biometria vem sendo largamente usada no mundo como uma forma segura e prática de autenticação, durante a pandemia se tornou uma valiosa aliada para aumentar a segurança das transações digitais. Mas uma realidade que temos que admitir é que algumas categorias de usuários tem uma dificuldade maior que as outras em usar as tecnologias biométricas. Há inúmeras reclamações em sites como o ReclameAqui . Biometria como redutora de fricção digital Uma das principais intenções de quem adota a biometria é melhorar a experiência do usuário, eliminando tarefas chatas como digitar uma senha ou um código numérico impossível de lembrar (quem lembra dos tokens ?). Simplifica-se desta forma tarefas como o acesso ao aplicativo, a validação de transações digitais e mesmo a recuperação de acesso ao APP/aparelho. Porém, essa maior facilidade só se torna universal quando leva em conta o perfil do usuário, o contexto de uso e as condições do ambiente em que a solução é usada. Algumas dificuldades encontradas pelo usuário Rejeição pela etnia A literatura tem publicado testes sobre o impacto da etnia em sistemas de reconhecimento facial, que apresentam taxa de erro aumentada para pessoas de determinadas etnias (notadamente afrodescendentes e algumas etnias asiáticas). Pessoas com deficiência física Muitas vezes a ausência ou deficiências nos membros podem dificultar a coleta da face, da impressão digital (leitores de contato). A Mobilidade reduzida pode impedir o acesso aos leitores biométricos. Deficiências faciais podem afetar o reconhecimento facial e em alguns casos gerar rejeição usuário Impacto nos Idosos Alteração da face (rugas, perda muscular) pode afetar o reconhecimento facial. Desgaste da pele e alteração de sua densidade da pele também podem afetar o desempenho de leitores que demandam o contato com o sensor. Uso de Óculos: parece tão simples que passa despercebido, mas quem usa óculos tem dificuldade para cadastrar a sua face porque os aplicativos sempre pedem para você tirar os óculos. Só que tirando os óculos, você não consegue ler aquelas instruções na parte debaixo da tela. Pessoas que realizam procedimentos estéticos A pessoa faz o procedimento e tem o constrangimento de ter sua autenticação negada quando tenta acessar seu aplicativo. Smartphones mais baratos As pessoas usam o smartphone que quiserem, mesmo que câmera não seja tão boa ou que não tenha sensor biométrico. Fatores Ambientais Fatores como a iluminação (ambiente claro ou escuro, noite ou dia) podem afetar a qualidade das imagens biométricas gerando irritação nos usuários. O local de uso também é importante, imagine ter que fazer reconhecimento facial no ônibus ou no avião. Fricção emocional e confiança do cliente A biometria trabalha com dados privados e sensíveis dos clientes, como imagens da face, dedos ou íris e isso gera uma insegurança nos usuários, que temem que seus dados pessoais possam ser capturados por fraudadores. O excesso de riscos recentes, veiculados pela mídia aumentaram o temor da população. O que pode ser feito Alternativas possíveis para a reduzir a fricção digital e tornar e biometria mais universal: Multibiometria ou dar ao usuário a opção de biometria Por que não deixar o usuário escolher o tipo de biometria que mais se adequa a seu caso (digital, facial, íris, voz) ? É bom para todo mundo e relativamente fácil de implementar. Talvez uma biometria digital (impressões) seja mais adequada no momento que a pessoa está no ônibus. Prova de Vida Remota Dar a opção à pessoa de se autenticar e fazer a prova de vida remotamente. Há opções pelo smartphone como facial e impressões digitais sem contato. Treinamento de soluções que usam IA Usar bases representativas da população brasileira, reduzindo o viés étnico Interfaces que ajudem a aumentar a confiança Interfaces bem desenhadas que ajudem a aumentar a percepção de segurança pelos usuários Mais é Menos Uma ação que ajuda a aumentar a confiança do usuário é só pedir a informação necessária para cada jornada. Quantas vezes somos solicitados a fornecer um CPF em situações em que isso é absolutamente dispensável. Para saber mais sobre nossas soluções que reduzem a fricção, acesse: https://biometriadigital.com/ #biometria #fricção #fraudes
- KPI’s: O Que São, Por Que Importam e Como Usá-los no Seu Negócio
Se você administra um negócio ou faz parte da gestão de uma empresa, já deve ter ouvido falar dos famosos KPI’s. Talvez até use alguns. Mas você sabe exatamente o que eles medem, por que são tão importantes e como aplicar esses indicadores de forma estratégica? Neste artigo, vamos direto ao ponto: o que são os KPI’s, como usá-los com inteligência e o que muda agora que o Meu Dinheiro passou a oferecer essa funcionalidade na sua versão empresarial. O que é um KPI? KPI é a sigla para Key Performance Indicator , ou Indicador-Chave de Desempenho. Em termos simples, trata-se de uma métrica que mostra se um objetivo está sendo alcançado — e com que eficiência. Por exemplo: se sua meta é aumentar as vendas, apenas saber que "houve crescimento" não basta. É preciso entender quanto foi vendido, em quanto tempo, qual canal performou melhor e o que impactou o resultado. Os KPI’s transformam metas soltas em números concretos que permitem análise e ação. Por que KPI’s são fundamentais Sem métricas, você está apenas adivinhando. Os KPI’s funcionam como um painel de controle: mostram onde a empresa está, para onde vai e o que precisa ser ajustado no caminho. Eles ajudam na tomada de decisões estratégicas, reduzem o achismo e trazem clareza sobre o que realmente importa. Além disso, eles aumentam o alinhamento entre equipes, facilitam o acompanhamento de desempenho e promovem melhoria contínua. Afinal, só é possível melhorar aquilo que se mede com precisão. Como identificar bons KPI’s Não basta sair medindo tudo. Um bom KPI é aquele que tem relação direta com os objetivos do negócio. Ele deve ser claro, mensurável e acionável — ou seja, deve gerar algum tipo de resposta quando muda. Se um indicador varia e ninguém faz nada a respeito, ou se ele não aponta para uma meta estratégica, então provavelmente ele está ali só ocupando espaço. KPI bom é aquele que direciona o foco e provoca decisões. Exemplos práticos de KPI’s Em uma área de vendas, é comum acompanhar a taxa de conversão, o ticket médio por cliente e o tempo que um lead leva até fechar uma compra. Já no marketing, o foco pode estar no custo de aquisição de clientes (CAC), no retorno sobre campanhas (ROI) e no engajamento gerado nas redes sociais. No financeiro, indicadores como margem de lucro, fluxo de caixa e lucratividade operacional (EBITDA) são os mais relevantes. E no atendimento ao cliente, vale acompanhar o NPS (Net Promoter Score), o tempo médio de resposta e a taxa de resolução no primeiro contato. Cada área tem seus próprios indicadores essenciais. A escolha correta depende do momento e das metas da empresa. Como escolher os KPI’s certos para seu negócio Evite a armadilha de querer acompanhar dezenas de números ao mesmo tempo. Quanto mais indicadores, maior a confusão — e mais difícil é separar o que importa do que é apenas ruído. O ideal é ter poucos KPI’s realmente relevantes para cada área da empresa. Três a cinco já são suficientes para oferecer uma visão clara e objetiva. Antes de definir seus indicadores, faça uma pergunta simples: “Se esse número mudar, eu vou tomar alguma decisão diferente?” Se a resposta for não, descarte. Por exemplo: se sua empresa quer aumentar o faturamento em 20% nos próximos seis meses, os KPI’s mais úteis serão o volume de vendas, o ticket médio e a taxa de conversão. Já se o foco for reduzir custos, talvez valha mais acompanhar o CAC, os gastos fixos e o índice de cancelamento de clientes. Medir é só o começo — acompanhar é o que conta Ter KPI’s definidos é importante, mas acompanhá-los com frequência é o que realmente faz diferença. De nada adianta montar um painel bonito e deixá-lo esquecido. O ideal é revisar os dados com regularidade (semanal, quinzenal ou mensal, dependendo da área) e garantir que as informações estejam sempre atualizadas e acessíveis. Outro ponto crucial é responsabilizar pessoas pelos resultados. Cada KPI deve ter um dono — alguém que entenda os números e saiba o que fazer com eles. Quando o indicador sai da zona de conforto, essa pessoa precisa agir, investigar causas e propor soluções. Por fim, é importante lembrar: KPI’s também evoluem. O que fazia sentido no ano passado pode não ser mais relevante agora. Ajustar seus indicadores ao longo do tempo é sinal de maturidade e adaptação. KPI não é só para grandes empresas Há quem ache que só empresas grandes, com departamentos cheios e orçamentos robustos, devem se preocupar com KPI’s. Isso não é verdade. Negócios menores — especialmente startups, MEIs e pequenas empresas — também se beneficiam, e muito, de uma gestão baseada em dados. Na verdade, quanto mais enxuta é a estrutura, menor a margem de erro. Por isso, medir os dados certos desde cedo pode ser um diferencial competitivo importante. Um pequeno negócio que acompanha os próprios números com rigor toma decisões mais rápidas e cresce com mais segurança. Novidade: KPI’s agora no Meu Dinheiro (versão empresarial) Se você já usa o Meu Dinheiro como ferramenta de gestão, temos uma boa notícia: a nova versão empresarial agora oferece suporte completo para KPI’s personalizados e automatizados . Com base nos relatórios de Balanço Patrimonial, DRE e DFC, o MD calcula os KPIs (Indicadores de Performance) mais importantes e fundamentais para a gestão de qualquer negócio. Vale destacar também que é possível editar e até mesmo criar um painel com indicadores de forma totalmente personalizada. Essa nova funcionalidade permite que você crie indicadores sob medida para sua operação e acompanhe resultados em tempo real, com painéis dinâmicos e relatórios visuais. É possível cruzar dados financeiros, operacionais e até de produtividade — tudo num só lugar. Além disso, os relatórios são atualizados automaticamente, prontos para reuniões e decisões rápidas. Você não precisa mais perder tempo com planilhas manuais ou sistemas paralelos. Se sua empresa busca mais controle, mais clareza e decisões mais estratégicas, essa novidade chegou na hora certa.
- Eventos B2B, Crescimento e Turismo de Negócios: A Engrenagem que Move Economias
O mundo dos negócios mudou. As conexões que antes exigiam anos para se consolidar agora nascem em poucos minutos — e muitas delas surgem em eventos B2B (Business to Business). Muito além de simples encontros corporativos, essas experiências são motores de crescimento , plataformas de inovação e impulsionadores diretos do turismo de negócios , um segmento cada vez mais estratégico para cidades e países. O que são eventos B2B? Eventos B2B são encontros focados na geração de negócios entre empresas. Diferente de eventos B2C, que miram no consumidor final, o B2B reúne fornecedores, compradores, distribuidores, prestadores de serviço, startups e grandes corporações. O objetivo é claro: criar conexões comerciais, fechar parcerias e acelerar processos de venda. Feiras, congressos, rodadas de negócios, conferências setoriais, missões empresariais e fóruns corporativos são alguns dos formatos mais comuns. O impacto direto no crescimento das empresas 1. Networking de alto nível Em um evento B2B, cada pessoa presente tem um objetivo claro: gerar negócios. Isso transforma o networking em algo mais direto, produtivo e eficiente. Em vez de trocas informais, o que se vê são conversas focadas, decisões rápidas e follow-ups agendados na hora . 2. Acesso a novos mercados Empresas que participam de eventos setoriais ganham visibilidade imediata diante de tomadores de decisão e têm acesso facilitado a mercados onde talvez nunca teriam entrada por canais tradicionais. Um stand bem posicionado em uma feira pode significar dezenas de leads qualificados por dia. 3. Inovação e benchmarking Grandes eventos são vitrines de tendências. Participar deles é uma forma rápida de acompanhar o que há de mais novo em produtos, tecnologias e modelos de negócio. Também é uma oportunidade de observar a concorrência, identificar lacunas e ajustar o posicionamento. 4. Reforço de marca e autoridade Marcar presença em eventos B2B — como palestrante, expositor ou patrocinador — reforça a autoridade da empresa no setor. Estar nos lugares certos, com o discurso certo, ajuda a construir uma imagem sólida e confiável . O elo com o turismo de negócios Eventos B2B não aquecem só as empresas — eles movimentam cidades inteiras. O turismo de negócios (ou turismo corporativo) é um segmento que cresce de forma paralela, impulsionado pela agenda intensa de feiras, congressos e convenções. Como o turismo de negócios se beneficia Hotéis lotados mesmo fora da alta temporada : muitos eventos ocorrem em períodos tradicionalmente mais fracos para o turismo de lazer. Restaurantes, bares e transporte local ganham movimento : executivos jantam fora, se locomovem, contratam serviços. Geração de empregos temporários e especializados : guias, intérpretes, técnicos de eventos, logística e recepção. Eventos como âncoras econômicas Uma cidade que se torna sede recorrente de grandes eventos B2B passa a ter um posicionamento estratégico no mapa global . Pense em Hannover (Alemanha), sede da maior feira industrial do mundo, ou em Las Vegas, ícone de eventos corporativos nos EUA. O impacto vai muito além dos dias do evento — há ganhos em infraestrutura, imagem internacional e capacidade instalada. O Brasil como palco de eventos B2B O Brasil tem potencial de sobra para ser protagonista nesse cenário. Com diversidade setorial, força agrícola, base industrial sólida e centros urbanos com infraestrutura crescente, o país já abriga eventos de peso como: Agrishow (Ribeirão Preto) – uma das maiores feiras de tecnologia agrícola do mundo. ABAV Expo (São Paulo) – feira referência em turismo. Futurecom (São Paulo) – principal evento de tecnologia e telecomunicações da América Latina. Feicon – voltada ao setor de construção civil. Além disso, centros de convenções como o São Paulo Expo , o Riocentro e o Centro de Convenções de Salvador estão entre os mais modernos da América Latina. Eventos são estratégia, não agenda Eventos B2B e turismo de negócios não são atividades paralelas: são estratégias integradas de desenvolvimento econômico, geração de conhecimento e expansão comercial. Países e cidades que entenderem isso sairão na frente. Para empresas, marcar presença nesses eventos é mais que estar visível: é se manter competitivo, atento e conectado. Para destinos, é uma chance de atrair recursos, diversificar a economia e construir uma imagem global. Em um mundo cada vez mais digital, o encontro presencial com propósito segue sendo um diferencial poderoso . Quem souber aproveitá-lo, vai crescer mais rápido — e de forma mais inteligente.














