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  • Prêmio Top C-Level's Fintechs 2025: Conheça os vencedores!

    Em Agosto demos início à 2ª edição do Prêmio Top C-Level's Fintechs.  Foram duas etapas: na primeira, houve a livre indicação para os C-Level's de destaque atuantes no mercado das fintechs brasileiras. Já na segunda etapa, os indicados passaram a fazer parte de uma votação popular, que perdurou até o dia 30 de Setembro. Na segunda etapa, recebemos mais de 3,400 votos! Confira abaixo como ficou a votação final de cada cargo! CEO Para o cargo de Chief Executive Officer tivemos 10 indicados. Confira como ficou o ranking: 1º Lugar: Mauro Levi D'Ancona - 180 Seguros (48,6%) 🥇 2º Lugar: Carlos Eduardo Benítez - BMP (20%) 🥈 3º Lugar: Túlio Matos - iCred (7%) 🥉 4º Lugar: Izidoro Polari Neto - ValeJá (6,5%) 5º Lugar: Jorge Freire - BomConsórcio (4,5%) 6º Lugar: Fernando Nery - Portão 3 (P3) (4,2%) 7º Lugar: Marian Canteiro - Banco Útil (4%) 8º Lugar: Jaime Taboada - Divibank (3,6%) 9º Lugar: Andre Purri - Alymente (1,3%) 10º Lugar: Bruno Nunes - Base39 (0,1%) CMO/CGO/CSO Para o cargo de Chief Marketing Officer tivemos 5 indicados. Confira como ficou o ranking: 1º Lugar: José Manuel Catarino Barbosa - J17 Bank (30,6%) 🥇 2º Lugar: Rebecca Fischer - Divibank (30,5%) 🥈 3º Lugar: Eduarda Carmago - Portão 3 (P3) (22,2%) 🥉 4º Lugar: Débora Fortes - Pismo (10,3%) 5º Lugar: Daniel Ferretti - Franq (6,4%) CTO Para o cargo de Chief Technology Officer tivemos 5 indicados. Confira como ficou o ranking: 1º Lugar:  Daniela Binatti - Pismo (40,2%) 🥇 2º Lugar: Franco Lamping - 180 Seguros (26,7%) 🥈 3º Lugar: Ricardo Rames - Portão 3 (P3) (23,7%) 🥉 4º Lugar: Luan Stocco - vhsys (6,3%) 5º Lugar: Emmanuel Coelho - Quick Digital (3,1%) Especial: C-Level's + Influenciadores Estes foram os C-Level's que receberam a maior quantidade de votos: 1º Lugar: Mauro Levi D'Ancona - 180 Seguros (1.078 votos) 🥇 2º Lugar: Carlos Eduardo Benítez - BMP (443 votos) 🥈 3º Lugar Daniela Binatti - Pismo (217 votos) 🥉 Gostaríamos de parabenizar cada um dos indicados, afinal de contas, num ecossistema com mais de 2.000 fintechs e milhares de executivos, compor esta lista, via indicação, sem dúvidas é para poucos! E o parabéns em dobro para os primeiros colocados de cada cargo. Em breve enviaremos a premiação :)

  • Dicas para planejar a quitação de um empréstimo

    Quitar um empréstimo não é apenas pagar o que falta. É uma decisão financeira importante, que pode trazer benefícios reais se for bem planejada — e prejuízos se for feita de forma precipitada. Muita gente pensa que basta ter o dinheiro em mãos e pronto. Só que a verdade é que, para quitar com inteligência, é preciso avaliar o momento certo, entender os números envolvidos e garantir que a quitação não prejudique o orçamento. 1. Entenda o que significa quitar um empréstimo Quando você antecipa o pagamento total do saldo devedor, não está pagando todos os juros previstos no contrato. Por lei, os juros das parcelas futuras devem ser retirados do cálculo. Isso significa que você paga apenas o valor principal restante e os juros proporcionais até a data da quitação, o que gera um desconto considerável. Em outras palavras, antecipar o pagamento pode representar uma economia real, principalmente em contratos com prazos longos e juros altos. 2. Avalie se vale a pena quitar Antes de qualquer coisa, é preciso avaliar se quitar é realmente vantajoso. Tudo depende da taxa de juros do empréstimo, do número de parcelas restantes, da rentabilidade que o seu dinheiro teria caso fosse investido e do impacto que essa quitação causaria nas suas finanças. Em empréstimos com juros altos e longos prazos restantes, a economia com a quitação costuma ser significativa. Já em dívidas com juros baixos e poucos meses para o fim, talvez seja mais vantajoso manter o contrato até o final. Também é necessário considerar o que você deixaria de fazer com esse dinheiro. Se o valor estiver aplicado e rendendo mais que os juros do empréstimo, pode não compensar antecipar o pagamento. Por outro lado, se a dívida estiver pesando no seu orçamento ou causando estresse, quitar pode ser a melhor escolha. 3. Peça o cálculo de quitação à instituição Depois de analisar se compensa, o próximo passo é pedir formalmente ao banco ou à financeira o cálculo de quitação. Esse documento mostra o valor exato a ser pago com os devidos descontos, além da data de validade da proposta. Esse cálculo inclui o saldo devedor atualizado, os juros proporcionais até a data de quitação e o valor final a ser pago. É importante saber que a instituição não pode cobrar por esse documento. Ter esses números em mãos evita surpresas e garante que você esteja tomando a decisão com base em dados reais. 4. Organize o dinheiro com inteligência Com o valor definido, é hora de organizar o pagamento com cautela. A quitação precisa ser feita sem comprometer outras áreas da sua vida financeira. Usar toda a reserva de emergência, por exemplo, pode deixar você vulnerável a imprevistos. O ideal é usar um valor que não vá desestabilizar seu orçamento nos meses seguintes. Se você recebeu um dinheiro extra — como um 13º salário, restituição do Imposto de Renda ou uma bonificação — pode ser uma boa oportunidade. Outra possibilidade é programar a quitação para uma data futura e poupar mensalmente até atingir o valor necessário. Isso evita um impacto imediato nas suas finanças e torna o processo mais seguro. 5. Planeje com antecedência Em vez de esperar "sobrar dinheiro" para quitar, o ideal é definir uma meta clara e criar um plano para chegar lá. Por exemplo, você pode decidir que vai quitar o empréstimo em seis ou doze meses. A partir daí, simule o valor aproximado da quitação com base nas informações do banco e divida esse valor em parcelas mensais para poupar. Ter esse objetivo bem definido ajuda a manter o foco e evita que o dinheiro seja usado em outras coisas. Quanto mais disciplinado você for nesse período, maior a chance de conseguir quitar sem aperto. 6. Cuidado com armadilhas Quitar pode ser vantajoso, mas também existem armadilhas no caminho. Primeiramente, vale lembrar que não existe multa por quitação antecipada em empréstimos feitos por pessoas físicas. Se aparecer alguma cobrança desse tipo no contrato, é importante questionar. Além disso, desconfie de empresas ou pessoas que prometem grandes descontos em troca de taxas antecipadas — isso geralmente é golpe. Outra armadilha comum é a renegociação disfarçada: o banco pode sugerir um novo empréstimo para facilitar a quitação do atual, o que, na prática, apenas estende a dívida e aumenta os juros. Também é arriscado usar toda a sua reserva financeira para quitar. O objetivo é melhorar sua saúde financeira, não se expor a novos riscos. 7. Avalie o impacto no seu score de crédito Quitar um empréstimo tende a impactar positivamente o seu score de crédito, pois demonstra responsabilidade e melhora seu histórico como pagador. No entanto, esse efeito não é imediato. As instituições que calculam o score levam algum tempo para atualizar os dados, e o que realmente conta é o comportamento de forma contínua. De qualquer forma, eliminar dívidas tende a abrir espaço para condições melhores em futuras negociações de crédito. 8. Use a quitação como virada de chave Mais do que encerrar uma dívida, quitar um empréstimo pode representar uma mudança de mentalidade. É a chance de reorganizar o orçamento, reforçar a reserva de emergência e começar a investir com mais consistência. O alívio de não ter uma parcela mensal comprometida também traz um efeito psicológico importante, com mais sensação de liberdade e controle. Aproveite esse momento para evitar novas dívidas e construir uma base financeira mais sólida. Ter passado por esse processo com planejamento mostra que é possível tomar decisões financeiras com consciência — e esse é um aprendizado que vale para a vida inteira. Quitar é decisão, não impulso Quitar um empréstimo exige mais do que dinheiro: exige estratégia. Quando bem feita, a quitação pode gerar economia, tranquilidade e liberdade financeira. Mas se for feita de forma impulsiva, pode criar novos problemas. Por isso, antes de tomar qualquer decisão, avalie os prós e contras com base no seu momento atual, consulte os números reais com a instituição, planeje com antecedência e não comprometa sua segurança financeira. A decisão certa, tomada com os pés no chão, pode mudar completamente sua relação com o dinheiro — e com o futuro. Aproveite para usar o Meu Dinheiro e ter total controle sobre suas finanças!

  • Eventos menores, lucros maiores: por que o mercado está apostando em nichos?

    Durante décadas, grandes eventos dominaram o cenário do entretenimento, da cultura e dos negócios. Festivais com dezenas de milhares de pessoas, feiras internacionais, megashows e conferências globais sempre foram sinônimo de prestígio, alcance e faturamento. Mas isso está mudando. Cada vez mais, marcas, produtores e organizadores estão voltando os olhos para eventos  de nicho  — menores, mais segmentados e extremamente bem direcionados. E não é por acaso: a lógica de “quanto maior, melhor” está perdendo espaço para o “quanto mais específico, mais lucrativo” . O que está acontecendo? Estamos assistindo a uma mudança estrutural na forma como as pessoas consomem experiências. A hiperconectividade, os algoritmos, os dados e a cultura da personalização criaram um novo tipo de consumidor: mais exigente, mais seletivo e mais interessado em conexões reais do que em multidões . Nesse cenário, eventos menores oferecem algo que os gigantes não conseguem entregar com a mesma intensidade: relevância, profundidade e comunidade . Para quem participa, é uma experiência mais rica. Para quem organiza, uma oportunidade de gerar valor com mais eficiência — e lucro. Menos pessoas, mais valor Um evento para 200 pessoas pode parecer insignificante comparado a uma feira com 20 mil. Mas se essas 200 pessoas fazem parte de um segmento premium, são altamente engajadas e têm real interesse na proposta, o potencial de retorno pode ser maior. É o caso de eventos como encontros de investidores-anjo voltados para fintechs específicas, feiras gastronômicas só com produtores de fermentados naturais, workshops de imersão para UX designers seniores, eventos de moda focados exclusivamente em slow fashion ou tecidos sustentáveis. Cada um desses exemplos representa um recorte ultra específico de mercado, com um público que paga mais, se envolve mais e compartilha mais. A matemática dos nichos Do ponto de vista financeiro, eventos de nicho costumam ter custos operacionais menores, logística mais simples e maior previsibilidade. Isso permite margens mais saudáveis — principalmente quando o ticket médio é alto. Além disso, marcas que buscam se posicionar junto a esses públicos específicos estão dispostas a investir mais em parcerias e patrocínios. O ROI é mais fácil de medir quando o público está bem definido e a ativação da marca é direta, quase artesanal. Em outras palavras: você não precisa de 10 mil pessoas passando por um estande se puder conversar com 100 decisores certos, no lugar certo, na hora certa . Segmentação é o novo alcance Enquanto o marketing tradicional mirava no maior número de olhos possível, o marketing atual quer atingir as pessoas certas, com a mensagem certa, no contexto certo . E eventos  de nicho são perfeitos para isso. Em vez de fazer barulho, eles criam impacto. Em vez de massa, entregam qualidade. Em vez de viralizar, cultivam lealdade. Um exemplo claro é o boom dos eventos para criadores de conteúdo independentes . São pequenos encontros, muitas vezes regionais, voltados para pessoas que produzem newsletters, podcasts ou canais de nicho. Esses criadores podem ter 5 mil seguidores, não 5 milhões — mas são 5 mil seguidores leais, que compram, compartilham e confiam. Marcas que entendem isso estão capitalizando esse microinfluenciamento de forma muito mais eficiente. A era da microcultura Os nichos não são mais “segmentos de mercado”. Eles são microculturas  com seus próprios códigos, linguagens, influências e valores. E eventos são uma forma de reforçar esses laços. Veja o exemplo dos encontros da comunidade maker , ou das feiras de board games artesanais , ou ainda dos festivais de música instrumental experimental . Tudo isso parece pequeno, mas tem uma comunidade vibrante, fiel e disposta a investir. Quando um evento entende essas microculturas e fala a linguagem certa, a experiência se torna memorável. Isso gera recorrência, fidelização e — sim — lucro. Mais controle, menos desperdício Outra vantagem de eventos menores: controle . É mais fácil testar formatos, personalizar experiências, adaptar dinâmicas. O organizador tem espaço para experimentar sem arriscar milhões. O patrocinador consegue acompanhar de perto o comportamento do público. E o participante sente que não é só mais um na multidão. Com menos desperdício de recursos e mais inteligência de dados, a rentabilidade melhora. E no futuro? Tudo indica que a tendência vai se intensificar. Com tecnologias como inteligência artificial, automação e CRM avançado, a personalização de experiências vai se tornar ainda mais precisa. Isso significa que será possível desenhar eventos sob medida para perfis cada vez mais específicos. Além disso, a saturação dos grandes eventos — com filas, aglomeração, alto custo e baixa personalização — está empurrando os consumidores para experiências mais íntimas, autênticas e humanas. Empresas que souberem captar essa mudança e construir comunidades verdadeiras ao redor de causas, produtos ou ideias específicas estarão muito à frente. Eventos menores, quando bem pensados, são máquinas de gerar valor real . Eles entregam engajamento genuíno, conexões duradouras e retorno financeiro sólido. Não é modismo, é estratégia. O mercado está aprendendo que nicho não é limitação — é vantagem competitiva . Quem entende isso, já largou na frente.

  • klavi é aprovada pelo Banco Central para iniciar pagamentos via Pix no Open Finance Brasil

    A klavi , plataforma líder em soluções de Open Finance, foi oficialmente aprovada pelo Banco Central do Brasil (BACEN) como iniciadora de pagamentos no âmbito do Open Finance brasileiro. A empresa concluiu todas as etapas de onboarding da Associação Open Finance e agora integra o grupo de 55 instituições atualmente aptas a iniciar transações de pagamento via Pix dentro do ecossistema regulado. A autorização representa um avanço estratégico para a klavi, que passa a oferecer a seus parceiros a iniciação de pagamentos de forma integrada, permitindo experiências de transações instantâneas via Pix dentro de jornadas digitais e sem a necessidade de redirecionamento para outros ambientes. A iniciativa tende a aumentar as taxas de conversão e reduzir fricções para empresas e usuários finais, além de contribuir para a expansão da infraestrutura aberta do sistema financeiro nacional. “A aprovação como iniciadora de pagamentos é um marco para a klavi e para o Open Finance. Com ela, nossos parceiros terão mais liberdade para criar modelos de negócio, reduzindo custos e ganhando dinamismo. O Pix promoveu um aumento drástico na bancarização e inclusão financeira, a combinação dele com o Open Finance é mais um passo em direção a inovação, por ser um meio muito mais ágil e barato se comparado às outras opções do setor”, afirma Bruno Chan, CEO e cofundador da klavi. Com a aprovação, a klavi se posiciona ao lado de grandes players do mercado financeiro e de tecnologia, aptos a atuar como iniciadores de pagamento no Open Finance — como Banco do Brasil, Itaú Unibanco, Bradesco, BTG, Santander, Nubank, PicPay, Mercado Pago e Google Pay —. Para Chan, a presença da klavi nesse grupo reforça sua credibilidade e capacidade tecnológica para oferecer infraestrutura robusta, segura e escalável a empresas que desejam construir soluções financeiras inovadoras. “Nosso objetivo sempre foi democratizar o acesso a dados e infraestrutura financeira no Brasil. Com essa autorização, damos mais um passo nessa direção, ampliando as possibilidades de inovação dos nossos clientes e fortalecendo a competitividade de todo o ecossistema”, completa Chan. A habilitação faz com que a klavi consolide sua posição como uma das empresas que mais avançam na oferta de serviços baseados em dados e infraestrutura do Open Finance.

  • Do real ao dólar digital: o guia prático para sua empresa substituir o SWIFT por stablecoins

    Em 2024, as empresas brasileiras movimentaram mais de US$ 270 bilhões em importações e exportações, segundo o Banco Central. Apesar do volume, transferências internacionais ainda representam um desafio para empresas brasileiras. Processos lentos, burocráticos e caros podem comprometer a competitividade de organizações que precisam de agilidade para crescer no exterior. Para aquelas que buscam modernizar seus pagamentos internacionais, a transição para o dólar digital se torna uma alternativa cada vez mais relevante. Pensando nisso, Sofia Düesberg, General Manager da Conduit no Brasil, compartilha quatro dicas para avaliar e implementar a moeda digital de forma eficiente e segura. Confira! Vantagem estratégica O sistema SWIFT, criado nos anos 1970, é hoje sinônimo de burocracia, lentidão e custos relativamente altos. Uma operação de câmbio via SWIFT pode levar, em média, até cinco dias úteis para ser concluída e consumir entre 1% e 5% do valor transferido. Em um mercado global que exige velocidade e margens enxutas, essas limitações se tornam um obstáculo estratégico. Nesse cenário, cresce o interesse por stablecoins. Essas moedas digitais, lastreadas em dólar, oferecem liquidação quase instantânea e rastreabilidade total na blockchain, por uma pequena fração do custo. Pagamentos cross-border realizados com stablecoins podem ser concluídos em minutos, 24 horas por dia, sem depender de intermediários bancários. Como afirma a especialista, a chave é ver a tecnologia como um complemento: “Hoje, a empresa que depende apenas do SWIFT está presa a um modelo arcaico. As stablecoins permitem que pagamentos ocorram em minutos, com mais transparência e menor custo, sem eliminar o câmbio, mas integrando-o a um fluxo mais moderno e competitivo”. Plataforma e custódia O processo de adoção, ao contrário do que muitos imaginam, é seguro e estruturado. O primeiro passo é a seleção de uma plataforma ou exchange que funcione como ponte entre o sistema financeiro tradicional e o digital, garantindo a conversão de reais para stablecoins como USDC ou USDT, as mais aceitas em operações B2B. Com o parceiro definido, a empresa deve escolher o modelo de custódia, que define o nível de controle sobre os ativos: carteira própria com total controle sobre os fundos ou infraestrutura da plataforma, segurança terceirizada e suporte da exchange. Integração com ERP O passo seguinte é a integração tecnológica, conectando sistemas de gestão, como o ERP, à nova estrutura por meio de APIs. É isso que otimiza e automatiza a rotina do setor financeiro.  “O time responsável passa a agendar um pagamento internacional a partir do sistema que já utiliza, automatizando a conversão dos fundos e o envio para o destinatário final. Assim, o fluxo de tesouraria é otimizado: o pagamento que começa em reais é convertido para o dólar digital, transferido em minutos e liquidado na moeda local do fornecedor de forma transparente e centralizada”, explica Düesberg.  Segurança e conformidade Além da eficiência, o uso de ativos digitais estáveis carrega um ponto adicional de valor: a conformidade. Stablecoins de maior porte publicam relatórios de auditoria periódicos e cumprem normas de KYC e AML. No Brasil, o Banco Central já conduz iniciativas como o sandbox regulatório e o Drex, ao mesmo tempo em que a Lei de Criptoativos estabelece diretrizes para prestadores de serviços, criando um ambiente mais seguro para as empresas. “Se no passado parecia improvável que moedas digitais ganhassem espaço no ambiente corporativo, hoje elas se consolidam como ferramenta prática de eficiência. Para empresas brasileiras, migrar ‘do real ao dólar digital’ pode representar economia e velocidade nas transações, além de um passo estratégico rumo à integração definitiva em um mercado global cada vez mais digitalizado”, conclui.

  • Orquestração Antifraude e Pagamento com a Palma da Mão revolucionam segurança das Instituições

    A DINAMO Networks, especialista em segurança digital, responsável pela infraestrutura de criptografia das transações PIX e participante do projeto-piloto do Drex, entre outros projetos de segurança Nacionais, lança a solução disruptiva de orquestração antifraude, que já está sendo aplicada em cenários de alta criticidade, como bancos, hospitais, transportes, pronto-atendimentos e serviços públicos, elevando o nível de segurança digital no Brasil. A digitalização acelerada pós pandemia e o aumento das fraudes trouxeram a necessidade do aperfeiçoamento da autenticação remota. Quanto mais digitalizado é o sistema financeiro, de saúde, dos serviços públicos em geral, mais eficazes eles são. E nesse processo, a soluções da DINAMO Networks de orquestração antifraude vem promover essa jornada contínua de inovação para o mercado. A solução de orquestração antifraude da DINAMO possibilita o gerenciamento de autenticação composta por diversas tecnologias. Ela coordena de forma integrada e harmoniosa múltiplas funções e serviços, como: Biometria : Para ambientes digitais (reconhecimento facial, digitais, identificação de dispositivos e biometria comportamental etc.) e presenciais (reconhecimento da palma da mão, impressoras digitais etc.). Geração de senhas : Criação de senhas de uso único (OTP - One Time Password) para autenticação segura. As sementes são geradas dentro do Hardware Security Module (HSM), para garantir maior nível de segurança. Custódia de Minúcias Biométricas : Armazenamento seguro de minúcias biométrica de clientes/cidadãos, além de chaves criptográficas, que protege todo o processo de orquestração, em cofre digital (HSM), meio mais seguro. Ao integrar esses serviços em um fluxo de trabalho unificado, a solução da DINAMO reduz a chance de erros humanos e melhora a consistência e a confiabilidade das operações, garantindo a segurança e a eficiência em processos complexos. Nesse contexto, a solução ganha relevância e reuni diferentes etapas, como a coleta de dados e verificação de documentos; validação de identidade e prevenção a fraudes por meio de recursos como face match (comparação entre a selfie e a foto do documento), prova de vida ( liveness detection ) que confirma se a captura é feita em tempo real, fingerprint que transforma as características únicas da impressão digital em modelo seguro. Para Marco Zanini, CEO da DINAMO Networks , a orquestração antifraude é um recurso que traz ganhos expressivos de eficiência e confiabilidade. “ A integração de múltiplas tecnologias cria um fluxo de trabalho mais seguro, robusto e eficiente. Em vez de utilizar apenas um método, o sistema coordena diferentes formas de validação, adicionando camadas extras de proteção ”, afirma. Uma das recentes inovações da DINAMO nesse cenário para o mercado financeiro é o “Onboarding Digital”, processo totalmente online que permite a abertura de contas ou contratação de serviços bancários sem a necessidade de ir a uma agência física. O objetivo é oferecer uma experiência ágil, segura e transparente. O crescimento desse mercado é evidente: segundo pesquisa da consultoria Oliver Wyman, o número de contas bancárias no Brasil passou de 2,1 por indivíduo em 2015 para um total de 1,086 bilhão de contas ativas no país. Segundo Zanini, todo o processo conta com criptografia de ponta a ponta e com o apoio de um painel de gateway que apresenta estatísticas das transações, falhas de processo e tentativas de ataque. O sistema ainda possibilita a comparação de biometrias já fornecidas pelos usuários, reforçando ainda mais a segurança das instituições financeiras. A solução já está em operação em uma grande instituição financeira brasileira, por meio do serviço em nuvem que deve alcançar mais de 160 milhões de usuários. Autenticação pela Palma da Mão “Palma ID” é outro lançamento inédito da DINAMO para autenticação pela leitura da palma da mão no Brasil. Muito mais eficiente do que qualquer biometria facial ou digital. Diferente do reconhecimento das linhas da pele, o sistema mapeia o padrão de veias internas, invisível a olho nu e exclusivo de cada pessoa. A tecnologia combina sensores avançados, criptografia robusta e permite liveness detection , alcançando 99,9% de segurança antifraude. “ A solução está sendo muito procurada pelas empresas de arranjo fechado do mercado financeiro, pois elimina a necessidade de dispositivos, conectando diretamente o acesso às contas e carteiras digitais com garantia de não repúdio ”, destaca Zanini. Para o pagamento pela palma da mão a DINAMO está em processo de homologação com as diversas bandeiras do mercado. O pagamento pela palma da mão já é realidade em países como China, Índia e Japão e, para o executivo, representa um divisor de águas para o Brasil, pois inaugura uma nova cultura nos meios de pagamento e um grande avanço na proteção contra fraudes.A DINAMO Palma ID também pode ser aplicada em diferentes atividades, como serviços públicos de saúde, para o aumento da velocidade do check-in de pacientes e redução de contágio viral; emissão de documentos; transportes urbanos, para evitar fraudes de acessibilidade; transportes rodoviários e aeroportuários; educação, no controle de acesso de alunos e registro de presença; entre outros diversos segmentos de mercado. Embora o Brasil seja referência mundial em tecnologia, também figura entre os países mais expostos a fraudes digitais. Nesse cenário, os métodos modernos de orquestração antifraude e a solução PalmaID se mostram essenciais para mitigar riscos bastante presentes nos mais diversos setores da economia.

  • O Impacto da Biometria em Prevenção de Fraudes nas Fintechs

    As tecnologias biométricas vêm sendo adotadas com sucesso no Brasil, estima-se que 82% dos brasileiros já utilizam algum tipo de tecnologia biométrica. Os fraudadores, também vem sofisticando suas ações, mais recentemente com o uso de Inteligência Artificial na geração de Deepfakes a partir de imagens das redes sociais das pessoas. Neste semestre, houve 21,7% nas tentativas de fraude, em relação ao mesmo período de 2024, tendo 53,4% atingido o setor financeiro.  Isso gera aumento de controle, gerando maiores custos com Cybsegurança nas Fintechs, o que afeta o equilíbrio entre prevenção e experiência do cliente. Impactos nas Fintechs 1. Prejuízo Financeiro Direto Perdas com transações fraudulentas, empréstimos indevidos e contas falsas. Alto custo com reembolsos, investigações e ações judiciais. Necessidade de investimento acelerado em tecnologia antifraude. 2. Reputação e Confiança Abalada Casos de fraude expostos na mídia geram desconfiança. Fintechs perdem competitividade frente a bancos tradicionais. Dificuldade em atrair novos usuários. 3. Pressão Regulatória Aumento da fiscalização por Banco Central, CVM e Senacon. Exigência de compliance rigoroso e validação biométrica com liveness ativo/outras tecnologias. Risco de multas por falhas na proteção de dados. 4. Experiência do Usuário Comprometida Segurança mais rígida torna o onboarding mais lento. Falsos positivos geram frustração nos clientes e abandono da plataforma. 5. Redesenho de Produtos e Processos Necessidade de revisar jornadas de autenticação, criar camadas adaptativas de segurança e investir em educação digital. A biometria passa a ser parte estratégica da defesa cibernética. Principais Fraudes Biométricas Fraudes no Onboarding “Rostos virgens ou Contas-Laranja”: uso de pessoas sem histórico biométrico para criar perfis falsos. Deepfakes e vídeos manipulados (fraudes por IA): simulam movimentos humanos para enganar sistemas. Liveness passivo: sistemas sem interação ativa são mais vulneráveis. Captura clandestina: golpistas coletam selfies e digitais de vítimas. Engenharia social: indução para entrega voluntária de biometria. Fraudes Biométricas Associadas Deepfakes usados na autenticação. Captura indevida de selfies por falsos funcionários. Exploração de plataformas com liveness passivo. Medidas de Prevenção 1. Liveness Detection (Prova de Vida) Ativo Exige ações ou características humanas (piscar, sorrir, falar, batimento do coração, respiração). Detecção de tridimensionalidade,  calor corporal. 2. Biometria Multimodal Combina rosto, digitais, voz e íris. Aumenta robustez da autenticação, mas pode gerar maior fricção. 3. OCR Inteligente Verifica documentos com reconhecimento óptico. Detecta adulterações e valida com bases oficiais. 4. Validação Biométrica Cruzada com Bases Públicas Confirma dados com registros governamentais. Evita identidades falsas ou sintéticas. 5. Detecção de Deepfakes Algoritmos que identifiquem distorções e padrões artificiais. 6. Monitoramento Contínuo Revalida biometria periodicamente. Detecta mudanças suspeitas no comportamento. 7. Outras tecnologias Biométricas Uso de tecnologias biométricas que usem dados que não estão expostos nas redes sociais e que sejam difíceis de fraudar. As tecnologias de prevenção à fraude precisam evoluir constantemente, exigindo dos gestores agilidade na adoção de novas soluções para manter-se sempre um passo à frente dos fraudadores. Ao mesmo tempo, é fundamental equilibrar o investimento nessas ferramentas com o impacto financeiro por transação, preservando a competitividade e a sustentabilidade do negócio. Saiba mais sobre o LIVEID, nossa solução de biometria com impressões digitais e prova de vida com batimentos cardíacos neste link . Consulte também as nossas redes sociais:  Site : https://hatecno.com.br Instagram: @hatecno LinkedIn: https://www.linkedin.com/company/ha-tecno

  • Equity Crowdfunding: Nova Resolução 88 impacta middle market e aproxima Brasil de práticas internacionais

    A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu, nesta quarta-feira (24), consulta pública sobre a reforma da Resolução CVM 88, que trata do crowdfunding de investimentos no Brasil. Para o advogado Luiz Rafael Maluf, sócio e head da área de Mercado de Capitais do CGM Advogados , escritório de advocacia full service que atende grandes empresas do Brasil e do exterior em mais de 20 áreas do Direito Empresarial, a proposta traz pontos podem mudar de forma relevante o mercado. “A CVM propõe eliminar a exigência de investidor ativo para negociações no secundário de crowdfunding, mantendo apenas a necessidade de cadastro atualizado. Esse ajuste reduz atritos de entrada e tende a destravar liquidez nas plataformas , sem abrir mão dos controles de elegibilidade e de prevenção à lavagem de dinheiro”, diz o especialista no assunto. Segundo o advogado, ao propor essa mudança, a CVM aproxima o regime brasileiro de práticas internacionais. Nos Estados Unidos, por exemplo, o regime de crowdfunding ( Reg CF ) não adota a figura do “investidor ativo”, mas utiliza outros mecanismos de proteção ao investidor. “Os novos tetos, de R$ 25 milhões para sociedades empresárias e cooperativas, R$ 50 milhões para securitizadoras e R$ 2,5 milhões por safra para produtores rurais, abrem uma via regulada de funding para projetos do middle market , que hoje ficam entre o crédito bancário e o mercado de capitais tradicional.” Ainda de acordo com o advogado, aA consulta de crowdfunding conversa com o Regime FÁCIL, lançado recentemente pela CVM, por serem complementares para perfis distintos de emissores. “ A combinação tende a preencher lacunas de acesso a capital, do pequeno emissor ao médio porte, com proporcionalidade e salvaguardas. ”

  • Top Fintechs Mundiais 2025: 7 fintechs brasileiras aparecem no ranking global da CNBC

    Em 2025, o ecossistema financeiro global permanece em rápida transformação, impulsionado por tecnologia, regulação, expectativas dos consumidores e competição acirrada. A CNBC, em parceria com a Statista, divulgou seu ranking The World’s Top Fintech Companies 2025 , lista com as 300 principais fintechs do mundo. A lista inclui fintechs de todos os tamanhos em sete diferentes segmentos de mercado. Para formação do ranking, a CNBC abriu uma chamada em fevereiro, para as fintechs interessadas em participar da lista. Além disso, a Statista fez a avaliação de mais de 2.000 fintechs ao redor do mundo, com o uso de indicadores-chave de performance (KPIs) gerais e específicos por segmento. As categorias avaliadas foram: Financiamento alternativo: empresas que oferecem a negócios e consumidores uma forma de tomar empréstimos ou captar recursos pela internet Ativos digitais: o segmento de ativos digitais abrange plataformas e ferramentas que possibilitam o uso, o desenvolvimento e a governança de aplicações e ativos digitais baseados em blockchain, incluindo criptomoedas e tokens não fungíveis (NFTs) Fintechs Corporativas: empresas que oferecem produtos digitais para instituições financeiras e outros negócios. Isso inclui fornecedores de banking-as-a-service , plataformas de open banking  e empresas que auxiliam os negócios em suas necessidades de conformidade regulatória Pagamentos: O segmento inclui provedores de serviços de pagamento, gateways e soluções que facilitam compras online ou transações em pontos de venda (POS) por meio de dispositivos móveis, além de transferências digitais de dinheiro entre indivíduos ou empresas Neobanking: instituições financeiras totalmente digitais, conhecidas como neobancos, que normalmente operam com presença física mínima ou inexistente, oferecendo serviços bancários — ou similares aos bancários — acessíveis por dispositivos móveis e desktop Tecnologia para gestão de patrimônio: abrange empresas que oferecem soluções digitais para todo o ecossistema de gestão de patrimônio. Isso inclui plataformas e ferramentas para negociação online, gestão de investimentos e otimização de portfólios, além de softwares de gestão de finanças pessoais e serviços de comparação financeira Insurtechs: foco no desenvolvemento ou oferecimento de soluções inovadoras baseadas em tecnologia e modelos de negócio que viabilizam, aprimoram e transformam a indústria de seguros. Na distribuição das fintechs, o destaque ficou com a categori a Pagamentos, representando 25% das empresas. Tecnologia para gestão de patrimônio e tecnologia corporativa apareceram em segundo lugar, com 17% das empresas, seguidas pelo financiamento alternativo, com 13% das empresas. Em relação à distribuição geográficas das fintechs, os EUA contam com o maior número de fintechs da lista, com 126 empresas, seguido pelo Reino Unido, com 39 fintechs, e Singapura em terceiro, com 16 empresas. Fintechs brasileiras O Brasil conta com 7 fintechs presentes no ranking, sendo 5 neobanks, 1 insurtech e 1 fintech de pagamentos. Os neobanks presentes na lista foram: Nubank , Neon , C6 Bank , Agibank e Inter . A fintech de pagamentos selecionada foi a Stone . E a insurtech foi a 180 Seguros . Confira o ranking completo neste link .

  • Avenue e Mastercard aterrissam com novo cartão internacional nos aeroportos de Guarulhos e Confins

    A Avenue , uma empresa Itaú e pioneira em investimentos nos EUA para brasileiros, anuncia campanha de marketing em parceria com a Mastercard para marcar o lançamento de seu novo cartão de débito internacional com funcionalidades aprimoradas para os clientes que viajam ou realizam compras no exterior. A ação estará presente de 25 de agosto a 25 de setembro nos aeroportos internacionais de Guarulhos (SP) e Confins (MG), e no aplicativo da Uber. A campanha tem como objetivo alcançar o público em momentos-chave de sua jornada internacional – embarque e desembarque. Os meses de agosto e setembro fazem parte do período de férias para brasileiros, e o fluxo de passageiros registra picos relevantes nesses momentos, ampliando o alcance da comunicação. O novo cartão de débito internacional da Avenue com bandeira Mastercard, chega para oferecer ainda mais praticidade e segurança nas compras internacionais. Disponível nas moedas Dólar (USD) e Euro (EUR), permite que o cliente converta automaticamente seu saldo de reais para a moeda estrangeira desejada diretamente no app, ou realize conversões entre dólar e euro de forma simples e instantânea, sem a necessidade de câmbio adicional no momento da compra. Segundo Fernando Cesário, Diretor de Banking da Avenue, a parceria com a Mastercard reforça o posicionamento da empresa de oferecer soluções financeiras globais de forma ampla e simplificada. “O lançamento do novo cartão marca uma evolução importante no nosso portfólio. Queremos que nossos clientes tenham a liberdade de transitar pelo mundo com a mesma praticidade que têm no Brasil, seja para viajar, estudar ou consumir serviços internacionais. A campanha em conjunto com a Mastercard potencializa essa mensagem, associando nosso produto a momentos de mobilidade, viagem e conveniência”, afirma Cesário. "Na Avenue, temos o compromisso contínuo em simplificar a jornada financeira dos nossos clientes. Essa novidade reforça nosso posicionamento como a escolha ideal para quem busca uma solução global, segura e descomplicada”, conclui Cesário. Para adquirir o novo cartão da Avenue, o cliente precisa abrir uma conta na plataforma de investimentos da empresa, de forma 100% online e gratuita. Após a aprovação, basta solicitar o cartão pelo aplicativo. A análise é feita de forma rápida e o cartão físico é enviado para o endereço cadastrado, enquanto a versão virtual já pode ser utilizada imediatamente para compras e saques no exterior ou no Brasil.

  • Nova normativa fortalece a confiança e a governança no mercado de fintechs e FIDCs

    A recente publicação da Instrução Normativa RFB nº 2.278/2025, voltada para fintechs e instituições de pagamento, trouxe ao centro do debate a importância do combate à lavagem de dinheiro e à evasão fiscal. Embora o setor reconheça o desafio do aumento nas exigências de compliance, a medida representa um avanço para a transparência, a governança e a proteção do mercado. Israel Malheiros, COO da Vertrau , explique que Ao equiparar as fintechs aos bancos em termos de reporte e obrigações acessórias, via e-Financeira, a Receita Federal fecha brechas que permitiam a utilização dessas estruturas para práticas ilícitas. Isso amplia a confiança dos investidores e reduz riscos reputacionais, especialmente para FIDCs (Fundos de Investimento em Direitos Creditórios) que dependem da qualidade e da rastreabilidade dos recebíveis. "Entre as principais mudanças, estão a exigência de informações mais detalhadas dos clientes, como identificação completa do sacado/pagador e do beneficiário final, documentação comprobatória, trilhas de auditoria e processos de due diligence mais rigorosos. Essas medidas, somadas a SLAs de integração mais robustos, elevam o padrão de governança e reduzem fragilidades de origem", afirma Malheiros. O COO da Vertrau, infratech B2B que simplifica o acesso ao mercado de FIDCs com soluções para automação, gestão e estruturação de operações de crédito, afirma que, na prática, administradores e gestores passam a atuar como filtros estratégicos, garantindo maior controle da origem dos recebíveis, monitoramento contínuo e automação de processos de compliance. Isso exige investimentos em tecnologia para centralizar dados, criar trilhas auditáveis e integrar soluções de KYC/AML, mas também traz como contrapartida maior segurança jurídica e fiscal. O movimento tende a gerar uma triagem natural: players menos estruturados ou com governança frágil terão dificuldades para se adequar, enquanto fintechs mais maduras, com processos automatizados e compliance integrado, ganharão vantagem competitiva. Em um primeiro momento, o custo de capital pode ser pressionado, mas no médio prazo o mercado tende a se consolidar com menos riscos, mais confiança e players mais resilientes. "No balanço geral, a normativa representa um divisor de águas: em vez de ser apenas um custo adicional, trata-se de uma barreira de proteção ao mercado, que valoriza a boa prática, fortalece a credibilidade do setor e cria um ambiente mais sólido para inovação sustentável", finaliza Malheiros.

  • Crédito digital entre brasileiros de 18 a 35 anos cresce e desafia hábitos financeiros tradicionais

    A análise mais recente sobre o comportamento do consumidor brasileiro evidencia um cenário de transformação entre aqueles que possuem entre 18 e 35 anos, grupo que cresceu em um ambiente conectado por internet, smartphones e redes sociais, o que moldou suas escolhas de consumo e a forma como se relacionam com o sistema financeiro. De acordo com dados do setor de birôs de crédito, em julho de 2025, a inadimplência entre os consumidores de 18 a 24 anos atingiu 6,48 milhões de pessoas, equivalente a 29,8% da população dessa faixa etária. Entre 25 e 29 anos, o percentual chegou a 52,2%, evidenciando maior exposição ao crédito à medida que avançam na vida adulta. Já na faixa de 30 a 39 anos, a taxa foi de 51,9%. Esse padrão de comportamento está vinculado ao significativo avanço da bancarização e à adoção maciça de tecnologias digitais. Segundo o Global Findex Database 2025, do Banco Mundial, entre consumidores de 15 a 24 anos, a inclusão financeira cresceu de 36,3% em 2011 para 79,9% em 2021. No mesmo intervalo, a posse de cartão de crédito nessa faixa aumentou de 32,5% para 70,1%. Embora o levantamento internacional utilize um recorte etário específico, os dados de inadimplência do Brasil confirmam que a transformação digital impacta fortemente também os consumidores de até 35 anos. “Para os mais jovens, o PIX se consolida como o meio natural de transferência de valores, enquanto o relacionamento com instituições financeiras ocorre predominantemente por canais digitais. O contato físico com agências bancárias e o uso de dinheiro em papel são realidades cada vez mais distantes”, comenta Elias Sfeir, presidente da Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC). O executivo lembra ainda que a realidade do crédito no país desafia todas as faixas etárias. “No início de 2025, cerca de quatro em cada dez brasileiros adultos estavam com restrições em seus cadastros. Essa proporção se concentra principalmente entre 25 e 50 anos, período em que as pressões familiares e profissionais se tornam mais intensas. O arco da vida mostra que a inadimplência é resultado de uma combinação entre renda e comportamento, o que reforça a importância de hábitos financeiros saudáveis”, completa. O quadro atual reforça que os consumidores mais jovens representam um segmento em expansão no consumo e no crédito. Além do letramento digital, a educação financeira é fundamental para o crédito saudável. A familiaridade desse público com o ambiente digital, somada ao aumento do acesso a produtos bancários, cria um cenário em que oportunidades e riscos caminham lado a lado, demandando atenção tanto de consumidores quanto credores para um crédito sustentável.

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